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Em disputa com quase mil queijos, 60 do Paraná são premiados em concurso nacional

Queijos paranaenses contemplados no VI Prêmio Queijo Brasil foram produzidos por 21 pessoas ou empresas familiares e disputaram com 975 queijos artesanais de 199 cidades de 18 estados brasileiros. Entre os dez considerados Super Ouro ou Seleção Queijista, três são do Paraná.

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Sessenta queijos artesanais do Paraná foram contemplados no VI Prêmio Queijo Brasil, realizado entre os dias 07 e 09 de julho em Blumenau (SC). Eles foram produzidos por 21 pessoas ou empresas familiares e disputaram com 975 queijos artesanais de 199 cidades de 18 estados brasileiros. Entre os dez considerados Super Ouro ou Seleção Queijista, três são do Paraná.

Foto: Divulgação/IDR-Paraná

“O Paraná tem a segunda maior bacia leiteira do País e estamos caminhando para sermos também um dos maiores produtores de queijo e derivados tanto em ambiente industrial quanto artesanal”, salientou o secretário de Estado da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara. “Os produtos que estão saindo das pequenas e médias queijarias do Estado não são apenas apreciados internamente, mas já conquistam o mundo”.

Além dos três queijos consagrados como Seleção Queijeira, 17 paranaenses receberam medalha de ouro, 21 foram condecorados com prata e 19, com bronze.

Um dos grandes incentivos para elevação da qualidade foi a criação, em 2021, da Rota do Queijo, que passou a integrar o turismo rural, tendo a produção e a divulgação da produção artesanal como principais atrativos. São 33 queijarias que compõem a rota estadual. Dessas empresas foram premiados 47 queijos em Blumenau.

Também ajudou na profissionalização destes produtores a instituição do Prêmio Queijos do Paraná, que realizou este ano sua segunda edição, conferindo medalhas aos melhores produtos do Estado, que podem ostentá-las nas embalagens. Para se chegar à qualidade necessária à premiação, o Estado e parceiros da iniciativa privada oferecem dezenas de ações de capacitação.

No final de 2022 a região Sudoeste do Paraná iniciou o Inova Queijo, evento anual que tem o apoio do Governo do Estado e visa levar informações técnicas para melhorias desde a produção até a entrega ao consumidor final. A edição do Inova Queijo 2024 foi lançada em Francisco Beltrão no final de junho.

Também no Sudoeste nasceu a Associação dos Produtores de Queijo Artesanal do Sudoeste do Paraná (Aprosud), que tem 19 queijarias associadas. Quinze queijos

Fotos: Albari Rosa/AEN

da associação foram premiados, um deles, o Colonial 4.2.7, como Super Ouro – os outros dois foram da Associação de Ensino, Pesquisa e Desenvolvimento Biopark, de Toledo.

“Esse é um evento importante para avaliarmos como estão os nossos queijos em âmbito nacional, visto que estamos em busca constante de melhoria, de novos conhecimentos”, disse Claudemir Roos, presidente da Aprosud e produtor do queijo Super Ouro. “As premiações mostram que estamos no caminho certo, que o Paraná tem um potencial nato que agora está aparecendo com mais ênfase e notoriedade”.

Algumas queijarias foram premiadas pela primeira vez. “Serve de motivação tanto para quem recebe quanto para os demais, pois mostra que todos têm capacidade e potencial para isso”, reforçou Roos. “O Estado é parceiro da Aprosud desde o início ajudando com cursos, capacitação e dando segurança para continuar investindo”.

Susaf

Também tem somado para melhor divulgação e aumento de renda aos produtores de queijo artesanal no Estado a adesão de municípios ao Susaf – Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agroindustrial Familiar, Artesanal e de Pequeno Porte.

Foto: Divulgação/IDR-Paraná

Atualmente, 32 municípios já aderiram de forma individual, outros 31 por meio do Consórcio Intermunicipal para Desenvolvimento Rural e Urbano Sustentável da Região Central do Estado do Paraná (Cid Centro) e 11 pelo Consórcio Público Intermunicipal do Centro Noroeste do Paraná (Cicenop).

A adesão municipal ao sistema possibilita que estabelecimentos interessados em vender produtos agroindustrializados de origem animal possam comercializar fora dos limites municipais, com a anuência do Sistema de Inspeção Municipal. Para isso, as agroindústrias seguem protocolos de autocontrole higiênico-sanitários.

O Governo do Estado oferece, ainda, apoio aos pecuaristas de leite, agroindustriais e pequenas cooperativas por meio do Banco do Agricultor Paranaense. Ele possibilita fazer investimentos com vistas à produção de queijos e outros derivados do leite, e o Estado ajuda no pagamento de parte dos juros.

Fonte: AEN-PR

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Faesc celebra publicação da lei que reduz burocracia para Declaração do Imposto Territorial Rural 

Medida retira a obrigatoriedade de utilização do ADA para redução do valor devido do ITR e autoriza o uso do CAR para o cálculo de área.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

A Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc) celebra a conquista da Lei 14.932/2024 que reduz a burocracia da Declaração do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (DITR) para os produtores. A legislação foi publicada, na última quarta-feira (24), no Diário Oficial da União pelo Governo Federal.

A medida retira a obrigatoriedade de utilização do Ato Declaratório Ambiental (ADA) para redução do valor devido do ITR e autoriza o uso do Cadastro Ambiental Rural (CAR) para o cálculo de área tributável do imóvel.

O presidente do Sistema Faesc/Senar e vice-presidente de finanças da CNA, José Zeferino Pedrozo, ressalta que a publicação da Lei representa um avanço para o agronegócio. “Nós, da Faesc, e demais federações, trabalhamos em conjunto com a CNA, pela desburocratização e simplificação da declaração do ITR para o produtor rural. Essa conquista significa menos burocracia, mais agilidade e redução de custos para o campo, o que é fundamental para impulsionar a competitividade e o desenvolvimento do setor produtivo”.

De acordo com o assessor técnico da CNA, José Henrique Pereira, com a publicação da Lei 14.932/2024, o setor espera a adequação da Instrução Normativa 2.206/2024 que ainda obriga o produtor rural a apresentar o ADA neste ano, para fins de exclusão das áreas não tributáveis do imóvel rural. “A nova Lei já está em vigor e desobriga a declaração do Ato Declaratório Ambiental, então esperamos que a Receita Federal altere a Instrução Normativa e que a lei sancionada comece a valer a partir da DITR 2024”, explicou.

A norma é originária do Projeto de Lei 7611/17, do ex-senador Donizeti Nogueira (TO) e de relatoria do deputado federal Sérgio Souza (MDB/PR). O texto tramitou em caráter conclusivo e foi aprovado pela Câmara dos Deputados em dezembro do ano passado.

De acordo com a IN 2.206/2024, o prazo para apresentação da DITR 2024 começa a partir do dia 12 de agosto e vai até 30 de setembro de 2024.

Fonte: Assessoria Faesc
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Sancionada lei que permite o uso do CAR para cálculo do ITR

Nova legislação permite que os produtores utilizem o Cadastro Ambiental Rural para calcular a área tributável, substituindo o atual Ato Declaratório Ambiental.

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Foto: Roberto Dziura Jr

A nova legislação permite que os produtores utilizem o Cadastro Ambiental Rural (CAR) para calcular a área tributável, substituindo o atual Ato Declaratório Ambiental (ADA). O governo federal sancionou na última terça-feira (23) a Lei 14932/2024, uma medida que visa modernizar o sistema de apuração do Imposto Territorial Rural (ITR) e reduzir a burocracia para os produtores rurais.

Ex-presidente da FPA, deputado Sérgio Souza, destaca que medida visa a modernização do sistema tributário rural – Foto: Divulgação/FPA

Aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJC) da Câmara dos Deputados em dezembro de 2023, o projeto de lei (PL 7611/2017) foi relatado pelo ex-presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), deputado Sérgio Souza (MDB-PR). O parlamentar destacou a importância da nova lei, afirmando que o CAR é um dos instrumentos mais avançados hoje para compatibilizar a produção com a preservação ambiental.

“O Cadastro Ambiental Rural é uma das ferramentas mais importantes do mundo em termos de compatibilização da produção agropecuária com os ditames da preservação ecológica. É, certamente, um instrumento que cada vez mais deve ser valorizado”, afirmou Sérgio Souza.

Atualmente, para apurar o valor do ITR, os produtores devem subtrair da área total do imóvel as áreas de preservação ambiental, apresentando essas informações anualmente ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), por meio do ADA. Esses mesmos dados também são incluídos no CAR, conforme exigência do Código Florestal.

Com a nova lei, essa duplicidade de informações será eliminada, facilitando o processo para os produtores. “Não faz sentido que o produtor rural seja obrigado a continuar realizando anualmente o ADA, uma vez que todas as informações necessárias à apuração do valor tributável do ITR estão à disposição do Ibama e da Receita Federal por meio do CAR”, ressaltou Sérgio Souza.

Fonte: Assessoria FPA
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Governo gaúcho anuncia medidas para atenuar perdas causadas pelas enchentes na cadeia leiteira

No Programa da Agrofamília, os R$ 30 milhões em bônus financeiros para custeio e investimentos no Plano Safra 2023/2024, estarão disponíveis a partir da segunda quinzena de agosto nas agências do Banrisul. Outros R$ 112,9 milhões serão destinados para a compra, pelo Estado, de leite em pó.

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Foto: Gisele Rosso

O pacote de medidas do Governo do Rio Grande do Sul para reerguer a agricultura gaúcha após a tragédia climática que assolou a produção primária inclui ações específicas destinadas ao setor do leite: bônus de 25% em financiamentos e compra de leite em pó. “Chegam em boa hora e são importantes porque beneficiam o pequeno produtor com subvenção, que é fundamental. Além da compra do leite em pó num volume considerável”, destaca Darlan Palharini, secretário-executivo do Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat).

No Programa da Agrofamília, os R$ 30 milhões em bônus financeiros para custeio e investimentos no Plano Safra 2023/2024, estarão disponíveis a partir da segunda quinzena de agosto nas agências do Banrisul. Outros R$ 112,9 milhões serão destinados para a compra, pelo Estado, de leite em pó. A aquisição será feita junto às cooperativas gaúchas que não tenham importado leite, ao longo do ano vigente do programa, para atender mais de 100 mil crianças em municípios com Decreto de Calamidade.

O dirigente, que acompanhou o anúncio feito pelo governador Eduardo Leite e pelo secretário de Desenvolvimento Rural, Ronaldo Santini, na manhã desta quinta-feira (25/07), lembra que o setor ainda aguarda uma posição sobre a liberação do Fundoleite. “Recentemente, foi solicitado junto à Secretaria Estadual da Fazenda a atualização de saldos. A estimativa é dos valores se aproximem de R$ 40 milhões”, indica Palharini.

Fonte: Assessoria Sindilat-RS
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