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Em Cascavel, ministro Blairo Maggi lança novas cultivares

Produtores de soja e feijão ganharam tecnologias que garantem mais resistência a doenças e maior produtividade; aplicativo para ajudar no gerenciamento das lavouras também foi lançado

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O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Blairo Maggi,  participou nesta quinta-feira (09) em Cascavel do lançamento de três novos produtos  da Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária): duas novas  variedades de sementes de soja e feijão e um aplicativo para o  produtor rural acompanhar em tempo real a situação de suas lavouras. O  lançamento fez parte do programa que a Embrapa desenvolve no Show  Rural Coopavel, um dos maiores eventos do agronegócio da América  Latina. A ação faz arte da estratégia do governo federal de melhorar a  genética de suas cultivares para alcançar maiores índices de  produtividade, além de oferecer ferramentas modernas e práticas para o  gerenciamento da propriedade rural.

A nova cultivar de feijão possui como destaque a resistência à  antracnose e à murcha de fusário, dois dos principais fungos que  atacam a cultura. A cultivar de soja, desenvolvida em parceria com a  Fundação Meridional de Apoio à Pesquisa, reúne algumas das principais  características que o produtor almeja, como alto potencial produtivo,  boa sanidade e precocidade. Ela é resistente às principais doenças que  atacam a soja, como cancro de haste, mancha olho de rã, oídio e  podridão parda da haste. Sua precocidade, que varia entre 101 e 139  dias para o ciclo completo, dependendo da região e época de semeadura,  permite ao produtor o plantio da segunda safra de milho em regiões  onde é viável, como no Paraná, Santa Catarina, São Paulo e Mato Grosso  do Sul.

Para o ministro Blairo Maggi, a pesquisa que tem sido realizada pela  Embrapa foi fundamental para tornar o Brasil o segundo maior produtor  de grãos do planeta, atrás apenas dos Estados Unidos, sem aumentar a  área plantada. “Na década de 1970, a gente produzia, em média, no  Brasil, 1,4 mil quilos de grãos por hectare. Com a pesquisa e o  desenvolvimento de novas cultivares, estamos hoje com uma média de 4,5  mil quilos de grãos por hectare”, pontuou.

Ainda conforme Maggi, se o país mantivesse a produtividade daquela  época, para alcançar a produção de 219 milhões de toneladas prevista  para este ano, seria necessário desmatar 150 milhões de hectares. “São  cinco vezes o tamanho da Alemanha”, mencionou. “Produzimos mais grãos,  usando apenas 8% do território nacional, sem precisar desmatar e abrir  novas áreas”, ampliou o ministro.

O presidente da Embrapa, Maurício Antônio Lopes, destacou a  importância dos lançamentos para explorar cada vez mais o potencial  produtivo das lavouras brasileiras de soja e feijão. “Novas cultivares  chegam para suplantar as necessidades do produtor”, argumentou.

Doutor Milho

O aplicativo para smartphone Doutor Milho, disponível para os sistemas  operacionais Android e IOS, se propõe a apoiar extensionistas,  consultores e técnicos em geral, bem como estudantes e produtores  rurais em suas visitas rotineiras às lavouras de milho, oferecendo  simples, porém valiosas informações técnicas e recomendações de  manejo, de acordo com o estágio de desenvolvimento de cada  talhão/gleba da lavoura. O Doutor Milho funciona offline e é bastante  simples e prático: basta cadastrar o nome do talhão/gleba e inserir a  data de emergência das plantas. Em seguida, confirmar o estágio de  desenvolvimento das plantas e ter acesso às recomendações específicas  para cada talhão.

Fonte: O Presente Rural

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Notícias Após oito anos

UFSM retoma tradicional Simpósio de Sanidade Avícola

Evento será realizado de forma on-line, entre os dias 05 e 07 de junho, permitindo a participação de estudantes e profissionais de diversas regiões do país.

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Foto: Julio Bittencourt

A Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) está em clima de celebração com o retorno do Simpósio de Sanidade Avícola, que volta a acontecer após um hiato de oito anos. Este evento, anteriormente coordenado pela professora doutora Maristela Lovato Flores, teve sua última edição em 2016 e agora ressurge graças aos esforços do Grupo de Estudos em Avicultura e Sanidade Avícola da UFSM (Geasa/UFSM). O Jornal O Presente Rural será parceiro de mídia da edição 2024 do evento.

Sob a nova liderança dos professores doutores Helton Fernandes dos Santos e Paulo Dilkin, o evento chega a 11ª edição e promete manter o alto padrão técnico-científico que sempre marcou suas edições anteriores. “Estamos imensamente satisfeitos e felizes em anunciar o retorno deste evento tão importante para a comunidade avícola”, declararam os coordenadores.

O Simpósio está marcado para os dias 05, 06 e 07 de junho e será realizado de forma on-line, permitindo a participação de estudantes e profissionais de diversas regiões do país. “Com um programa cuidadosamente planejado ao longo dos últimos meses, o evento pretende aprofundar os conhecimentos sobre sanidade avícola, abrangendo temas atuais e pertinentes à Medicina Veterinária, Agronomia e Zootecnia”, evidenciou o presidente do Geasa/UFSM, Matheus Pupp de Araujo Rosa.

Entre as novidades deste ano, destaca-se o caráter beneficente do evento. Em solidariedade às vítimas das recentes enchentes que atingiram o estado do Rio Grande do Sul, 50% do valor arrecadado com as inscrições será doado para ajudar aqueles que foram afetados por essa adversidade.

Os organizadores também garantem a presença de palestrantes de renome, que irão abordar as principais pautas relacionadas à sanidade nos diversos setores da avicultura. “Estamos empenhados em proporcionar um evento de alta qualidade, que contribua significativamente para o desenvolvimento profissional dos participantes”, afirmaram.

Em breve, mais detalhes sobre os palestrantes, temas específicos e informações sobre inscrições serão divulgados. Para acompanhar todas as atualizações, você pode também seguir  o perfil oficial do Geasa/UFSM pelo Instagram. “O Simpósio de Sanidade Avícola é uma excelente oportunidade para a comunidade acadêmica e profissional se reunir, trocar conhecimentos e contribuir para o avanço da avicultura, enquanto também apoia uma causa social de grande relevância”, ressalta Matheus.

Fonte: O Presente Rural
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Carne de frango ganha competitividade frente a concorrentes

No caso da carne suína, as cotações iniciaram maio em alta, impulsionadas pela oferta mais “enxuta” e pelo típico aquecimento da procura em começo de mês. Quanto ao mercado de boi, apesar dos valores da arroba seguirem pressionados, as exportações intensas de carne podem ajudar a limitar a disponibilidade interna e, consequentemente, a sustentar os valores da proteína no atacado.

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Foto: Shutterstock

Enquanto a carne de frango registra pequena desvalorização em maio, frente ao mês anterior, as concorrentes apresentam altas nos preços – todas negociadas no atacado da Grande São Paulo.

Como resultado, pesquisas do Cepea mostram que a competitividade da proteína avícola tem crescido frente às concorrentes.

Para o frango, pesquisadores do Cepea explicam que a pressão sobre os valores vem da baixa demanda em grande parte da primeira quinzena de maio (com exceção da semana do Dia das Mães), o que levou agentes atacadistas a baixarem os preços no intuito de evitar aumento de estoques.

No caso da carne suína, levantamento do Cepea aponta que as cotações iniciaram maio alta, impulsionadas pela oferta mais “enxuta” e pelo típico aquecimento da procura em começo de mês.

Quanto ao mercado de boi, apesar dos valores da arroba seguirem pressionados na maioria das regiões acompanhadas pelo Cepea, as exportações intensas de carne podem ajudar a limitar a disponibilidade interna e, consequentemente, a sustentar os valores da proteína no atacado.

 

Fonte: Assessoria Cepea
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Notícias Em apoio ao Rio Grande do Sul

Adapar aceita que agroindústrias gaúchas comercializem no Paraná

Medida é válida para agroindústrias do Rio Grande do Sul com selo de inspeção municipal ou estadual e tem validade de 90 dias. A Adapar enviou uma declaração expressa ao Ministério alinhada a essa autorização, e vai disponibilizar no site oficial uma lista dos estabelecimentos aptos a vender esses produtos.

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Foto: Mauricio Tonetto/Secom RS

A Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) vai aceitar que agroindústrias gaúchas com selo de inspeção municipal ou estadual vendam seus produtos em território paranaense.

A Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA) do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) publicou na última quarta-feira (15) a Portaria Nº 1.114, permitindo temporariamente a comercialização interestadual de produtos de origem animal do Rio Grande do Sul, em caráter excepcional.

A Adapar enviou uma declaração expressa ao Ministério alinhada a essa autorização, e vai disponibilizar no site oficial uma lista dos estabelecimentos aptos a vender esses produtos, garantindo a segurança e a qualidade alimentar para os consumidores.

A decisão atende a uma solicitação da Associação Gaúcha de Laticinistas e Laticínios (AGL) pela flexibilização das regulamentações vigentes, com o objetivo de garantir a continuidade da venda dos produtos de origem animal produzidos em território gaúcho, tendo em vista o impacto das enchentes para os produtores rurais.

O assunto foi debatido em uma reunião online realizada na terça-feira (14) entre os órgãos e entidades de defesa agropecuária do Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Minas Gerais e o Mapa.

“Essa medida representará um alívio significativo para as pequenas empresas, com o escoamento de produtos que poderão ser revendidos nos estabelecimentos distribuídos por diversos estados brasileiros”, explica o diretor-presidente da Adapar, Otamir Cesar Martins. As autorizações dispostas na Portaria do Ministério são válidas pelo prazo de 90 dias.

Para a gerente de Inspeção de Produtos de Origem Animal da Adapar, Mariza Koloda, a iniciativa representa um importante passo na busca por soluções ágeis e eficazes para enfrentar os desafios impostos pelo cenário de crise no Rio Grande do Sul.

“A cooperação entre os órgãos de defesa agropecuária e o Ministério demonstra o compromisso em atender às necessidades dos produtores e consumidores, ao mesmo tempo em que se mantém a integridade e segurança dos alimentos comercializados em todo o País”, diz.

Segundo a AGL, a grande maioria das agroindústrias familiares depende de feiras, restaurantes, empórios, hotéis, vendas digitais para consumidor direto ou de compras institucionais pelo Poder Público. O impacto das chuvas prejudicou a comercialização das agroindústrias em todas as regiões, com produtores que perderam animais, lavouras e instalações.

Fonte: AEN-PR
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