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Em ano difícil, C.Vale amplia sobras e faturamento

Receitas superaram R$ 24 bilhões e sobras chegaram a R$ 120 milhões.

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Foto: Divulgação/Assessoria C.Vale

A C.Vale conseguiu ampliar seu faturamento em 7,62% e vai distribuir sobras aos associados, apesar das dificuldades causadas por quebras de safra e pela queda dos preços dos grãos e carnes em 2023. A cooperativa faturou R$ 24,42 bilhões e vai repassar R$ 120 milhões aos associados, entre sobras, devolução de capital social e, pela primeira vez, retorno de ICMS relacionado à esmagadora de soja no valor de R$ 8,36 milhões. O valor dos repasses é 7% maior que o de 2022. “Esperávamos um desempenho melhor, mas o agronegócio lida com componentes sobre os quais não temos controle, sendo o clima o mais importante deles”, avaliou o presidente da cooperativa, Alfredo Lang. O pagamento das sobras começa no dia 5 de fevereiro.

Em relatório apresentado aos associados durante assembleia, no dia 2 de fevereiro, na Asfuca de Palotina, ele classificou 2023 como um ano cheio de contrastes. Lang lembrou o acidente na unidade de grãos de Palotina, que deixou dez mortos e dez feridos, e a inauguração da esmagadora de soja, empreendimento que exigiu mais de R$ 1 bilhão em investimentos.

Indústrias

Vinte e três anos depois do início da fase de industrialização, as unidades de negócio que processam frangos, peixes e mandioca representam 27% do faturamento da C.Vale, com uma receita de R$ 6,7 bilhões. A C.Vale exportou 67% da carne de frango e 26% da carne de tilápia produzidas por seus associados. Com 8.412 funcionários, as indústrias respondem por 60% do quadro de trabalhadores da cooperativa, composto por 13.886 pessoas.

No segmento grãos, a C.Vale recebeu mais de 50 milhões de sacas de soja e quase 46 milhões de sacas de milho no ano passado. Agora em 2024 a cooperativa vai colocar em operação a esmagadora de soja e vai ampliar a fábrica de rações localizada em seu complexo agroindustrial.

Na assembleia do dia 2 de fevereiro, os associados fizeram um minuto de silêncio pela morte do conselheiro de Administração da C.Vale, Edmir Soares, de Terra Roxa.

Eleição

Os associados da C.Vale aprovaram, na assembleia do dia 2 de fevereiro, a chapa única para a direção da cooperativa para o período 2024/2027. A chapa é composta por Alfredo Lang (presidente), Ademar Pedron (vice) e Walter Dal’Boit (diretor-secretário). O Conselho de Administração é formado por Antônio de Freitas, Claudinei Hafemann, Eurico de Freitas Miranda, Eneci Rizzo, João Telles Morilha e Orival Roque Betinelli. O Conselho Fiscal para 2024 é composto por Gilson Lussani, José Tondo, Volmar Hendges, Milton Cividini, Nelson Lauersdorf e Wilson Costa.

Raio X 2023

Faturamento: R$ 24,42 bilhões

Impostos: R$ 642 milhões

Soja: 50,69 milhões sacas

Milho: 45,93 milhões sacas

Frangos: 397 mil toneladas

Peixes: 40,19 mil toneladas

Mandioca: 126,3 mil toneladas

Leite: 14,2 milhões litros

Suínos: 59,3 milhões quilos

Associados: 27.333

Funcionários: 13.886

Fonte: Assessoria C.Vale

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Faesc celebra publicação da lei que reduz burocracia para Declaração do Imposto Territorial Rural 

Medida retira a obrigatoriedade de utilização do ADA para redução do valor devido do ITR e autoriza o uso do CAR para o cálculo de área.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

A Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc) celebra a conquista da Lei 14.932/2024 que reduz a burocracia da Declaração do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (DITR) para os produtores. A legislação foi publicada, na última quarta-feira (24), no Diário Oficial da União pelo Governo Federal.

A medida retira a obrigatoriedade de utilização do Ato Declaratório Ambiental (ADA) para redução do valor devido do ITR e autoriza o uso do Cadastro Ambiental Rural (CAR) para o cálculo de área tributável do imóvel.

O presidente do Sistema Faesc/Senar e vice-presidente de finanças da CNA, José Zeferino Pedrozo, ressalta que a publicação da Lei representa um avanço para o agronegócio. “Nós, da Faesc, e demais federações, trabalhamos em conjunto com a CNA, pela desburocratização e simplificação da declaração do ITR para o produtor rural. Essa conquista significa menos burocracia, mais agilidade e redução de custos para o campo, o que é fundamental para impulsionar a competitividade e o desenvolvimento do setor produtivo”.

De acordo com o assessor técnico da CNA, José Henrique Pereira, com a publicação da Lei 14.932/2024, o setor espera a adequação da Instrução Normativa 2.206/2024 que ainda obriga o produtor rural a apresentar o ADA neste ano, para fins de exclusão das áreas não tributáveis do imóvel rural. “A nova Lei já está em vigor e desobriga a declaração do Ato Declaratório Ambiental, então esperamos que a Receita Federal altere a Instrução Normativa e que a lei sancionada comece a valer a partir da DITR 2024”, explicou.

A norma é originária do Projeto de Lei 7611/17, do ex-senador Donizeti Nogueira (TO) e de relatoria do deputado federal Sérgio Souza (MDB/PR). O texto tramitou em caráter conclusivo e foi aprovado pela Câmara dos Deputados em dezembro do ano passado.

De acordo com a IN 2.206/2024, o prazo para apresentação da DITR 2024 começa a partir do dia 12 de agosto e vai até 30 de setembro de 2024.

Fonte: Assessoria Faesc
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Sancionada lei que permite o uso do CAR para cálculo do ITR

Nova legislação permite que os produtores utilizem o Cadastro Ambiental Rural para calcular a área tributável, substituindo o atual Ato Declaratório Ambiental.

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Foto: Roberto Dziura Jr

A nova legislação permite que os produtores utilizem o Cadastro Ambiental Rural (CAR) para calcular a área tributável, substituindo o atual Ato Declaratório Ambiental (ADA). O governo federal sancionou na última terça-feira (23) a Lei 14932/2024, uma medida que visa modernizar o sistema de apuração do Imposto Territorial Rural (ITR) e reduzir a burocracia para os produtores rurais.

Ex-presidente da FPA, deputado Sérgio Souza, destaca que medida visa a modernização do sistema tributário rural – Foto: Divulgação/FPA

Aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJC) da Câmara dos Deputados em dezembro de 2023, o projeto de lei (PL 7611/2017) foi relatado pelo ex-presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), deputado Sérgio Souza (MDB-PR). O parlamentar destacou a importância da nova lei, afirmando que o CAR é um dos instrumentos mais avançados hoje para compatibilizar a produção com a preservação ambiental.

“O Cadastro Ambiental Rural é uma das ferramentas mais importantes do mundo em termos de compatibilização da produção agropecuária com os ditames da preservação ecológica. É, certamente, um instrumento que cada vez mais deve ser valorizado”, afirmou Sérgio Souza.

Atualmente, para apurar o valor do ITR, os produtores devem subtrair da área total do imóvel as áreas de preservação ambiental, apresentando essas informações anualmente ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), por meio do ADA. Esses mesmos dados também são incluídos no CAR, conforme exigência do Código Florestal.

Com a nova lei, essa duplicidade de informações será eliminada, facilitando o processo para os produtores. “Não faz sentido que o produtor rural seja obrigado a continuar realizando anualmente o ADA, uma vez que todas as informações necessárias à apuração do valor tributável do ITR estão à disposição do Ibama e da Receita Federal por meio do CAR”, ressaltou Sérgio Souza.

Fonte: Assessoria FPA
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Governo gaúcho anuncia medidas para atenuar perdas causadas pelas enchentes na cadeia leiteira

No Programa da Agrofamília, os R$ 30 milhões em bônus financeiros para custeio e investimentos no Plano Safra 2023/2024, estarão disponíveis a partir da segunda quinzena de agosto nas agências do Banrisul. Outros R$ 112,9 milhões serão destinados para a compra, pelo Estado, de leite em pó.

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Foto: Gisele Rosso

O pacote de medidas do Governo do Rio Grande do Sul para reerguer a agricultura gaúcha após a tragédia climática que assolou a produção primária inclui ações específicas destinadas ao setor do leite: bônus de 25% em financiamentos e compra de leite em pó. “Chegam em boa hora e são importantes porque beneficiam o pequeno produtor com subvenção, que é fundamental. Além da compra do leite em pó num volume considerável”, destaca Darlan Palharini, secretário-executivo do Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat).

No Programa da Agrofamília, os R$ 30 milhões em bônus financeiros para custeio e investimentos no Plano Safra 2023/2024, estarão disponíveis a partir da segunda quinzena de agosto nas agências do Banrisul. Outros R$ 112,9 milhões serão destinados para a compra, pelo Estado, de leite em pó. A aquisição será feita junto às cooperativas gaúchas que não tenham importado leite, ao longo do ano vigente do programa, para atender mais de 100 mil crianças em municípios com Decreto de Calamidade.

O dirigente, que acompanhou o anúncio feito pelo governador Eduardo Leite e pelo secretário de Desenvolvimento Rural, Ronaldo Santini, na manhã desta quinta-feira (25/07), lembra que o setor ainda aguarda uma posição sobre a liberação do Fundoleite. “Recentemente, foi solicitado junto à Secretaria Estadual da Fazenda a atualização de saldos. A estimativa é dos valores se aproximem de R$ 40 milhões”, indica Palharini.

Fonte: Assessoria Sindilat-RS
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