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Notícias Mercado promissor

Em 2021, empresas paranaenses certificadas para exportar aos países árabes aumentam em 82%

Setor de processamento de produtos perecíveis de origem animal, químicos e alimentos industrializados foram os que mais buscaram a certificação da Cdial Halal no Estado.

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Arquivo/OP Rural

Não é de hoje que os países do eixo árabe-muçulmano têm se mostrado um mercado promissor às empresas brasileiras, o que tem fortalecido e ampliado a relação comercial entre o Brasil e esses países.  Porém, para que esses negócios possam se concretizar, empresas de qualquer setor precisam obter o selo halal, que comprova a qualidade, procedência e que seus produtos atendem a todos os quesitos exigidos pela religião islâmica.

O potencial desse mercado é indiscutível – representa quase 1/3 da população mundial e, o halal, deve movimentar em torno de US$ 5,74 trilhões até 2024, de acordo com dados do Estado da Economia Islâmica Global. Mesmo sendo um dos principais exportadores de produtos halal do mundo, cada vez mais empresas brasileiras buscam se adequar para comercializar com esses países.  Prova disso, foi o crescimento expressivo das empresas certificadas pela Cdial Halal no último ano no Paraná: um aumento de 82% entre 2020 e 2021, sendo que os setores de processamento de produtos de origem animal perecíveis continuam na liderança; na sequência, empresas de químicos e bioquímicos, além de alimentos industrializados, que estão entre os principais segmentos das empresas certificadas.

Dados de mercado

De forma geral, a Cdial Halal apresentou um aumento de 53% nas empresas certificadas em todo o país para exportar seus produtos aos países árabes.

As empresas no setor de proteína animal são as principais entre as empresas certificadas, com crescimento de 75% em 2021. Este setor inclui todas as atividades após a criação de animais de abate, aves domésticas, ovos, laticínios e peixes.

Os demais segmentos que lideram as certificações são as empresas de processamento, alimentos industrializados, açúcar e outros, que tiveram 80% de crescimento entre as certificações entre 2020 e 2021.

Outro segmento de destaque foi de fabricação de químico e bioquímico, como aditivos alimentares, agentes de limpeza, dentre outros, os quais, no mesmo período, tiveram crescimento de 61% na Cdial Halal.

Mas é importante ressaltar os setores que mais recentemente começaram a certificação para exportar produtos halal, como alimentos para animais e fabricação de outros materiais, como cosméticos, têxteis, produtos de couro, dentre outros.

Dados da Câmara de Comércio Árabe-Brasileira apontam que as exportações brasileiras para os países árabes somaram em 2021 US$ 14,42 bilhões, alta de 26,15% em relação a 2020, o que representa o melhor resultado dos últimos oito anos.

Entre os principais produtos brasileiros exportados para os países árabes em 2021, destaque para minério de ferro, com vendas de US$ 3,83 bilhões, um acréscimo de 172% em relação a 2020. Já o frango e sua miudezas as vendas somaram US$ 2,42 bilhões, com aumento de 21,59% em relação ao ano anterior. E a soja, cujas exportações somaram US$ 638,13 milhões, uma alta de 97,49%.

O diretor de operações da Cdial Halal, Ahmad Mohamad Saifi, explica que o Brasil conquistou a confiança desse mercado, tendo em vista a qualidade e o rigor na legislação e produção brasileiras, o que tem fortalecido a relação do Brasil com esses países, além de abrir oportunidades. “Temos destaque na exportação de proteína animal, por exemplo, a liderança na exportação de carne de frango halal. Porém, as indústrias brasileiras de diversos setores têm enorme potencial para explorar esse mercado em ascensão, como fármacos, cosméticos, dentre outras”, explica.

E completa: “Importante ressaltar que o processo de certificação analisa toda a cadeia, como a matéria-prima, insumos, transporte e armazenamento, para garantir, dentre outras coisas, que não haja contaminação cruzada com produtos ilícitos, como a carne suína”.

Cdial Halal

É a certificadora da América Latina acreditada pelos principais órgãos oficiais dos Emirados Árabes (EIAC) e do Golfo (GAC), o que confere seriedade e competência nos segmentos que atua. Também é a primeira da América Latina a conquistar a categoria “N” para cosméticos e fármacos. Esta certificação é aceita em todo o mundo, inclusive nos países de maior população muçulmana como Malásia, Indonésia, Singapura e Golfo Pérsico (ou Golfo Árabe).

Fonte: Assessoria

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Instituto Ovos Brasil apresenta nova diretoria e estabelece metas ambiciosas para o futuro

Edival Veras segue como presidente e Ricardo Santin continua como presidente do Conselho Deliberativo.

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Edival Veras foi reconduzido ao cargo de presidente do IOB: "Com esta nova equipe, estamos mais preparados do que nunca para promover o desenvolvimento sustentável da avicultura e informar sobre os benefícios do ovo" - Foto: Divulgação/IOB

Foi realizada no dia 10 de abril, a Assembleia Geral Ordinária do Instituto Ovos Brasil (IOB) na qual foram realizadas eleições para gestão do próximo triênio. Para composição da nova diretoria, Airton Junior cedeu seu posto de diretor comercial a Anderson Herbert, enquanto Gustavo Crosara foi nomeado novo diretor técnico, sucedendo Daniela Duarte.

Anderson Herbert, que também desempenha o papel de diretor de exportação na Naturovos, traz ao instituto uma experiência de mais de vinte anos no setor alimentício. “Estou honrado em contribuir para esta nova fase do IOB. Com minha experiência, espero fortalecer a atuação do Instituto no mercado”, afirmou Herbert.

Gustavo Crosara, médico veterinário com vasta experiência no setor de ovos, tendo contribuído incessamente como os temas regulatórios e de articulação do setor, liderando hoje a Somai Nordeste, expressou entusiasmo com sua nova posição. “A oportunidade de contribuir com o IOB é estimulante. Tenho grande confiança no potencial do setor e estou comprometido com o crescimento e a inovação contínua da instituição”, destacou Crosara.

Edival Veras segue na presidência e também foram eleitos os Conselhos Deliberativo e Fiscal. Ricardo Santin segue como presidente do Conselho Deliberativo e seguem na diretoria da entidade Tabatha Lacerda como diretora administrativa, e Nélio Hand como diretor financeiro. Veras compartilhou suas expectativas para este novo ciclo: “Com esta nova equipe, estamos mais preparados do que nunca para promover o desenvolvimento sustentável da avicultura e informar sobre os benefícios do ovo. Estamos ansiosos para trabalhar juntos e atingir nossos objetivos ambiciosos que beneficiarão a indústria e a sociedade como um todo. Quero também expressar nossa gratidão a Airton Junior e Daniela Duarte por sua dedicação e contribuições durante suas gestões, que foram fundamentais para o nosso progresso”, ressalta.

Sobre O Instituto Ovos Brasil
O Instituto Ovos Brasil é uma entidade sem fins lucrativos, que foi criada em 2007 com objetivo de educar e esclarecer a população sobre as propriedades nutricionais do ovo e os benefícios que o alimento proporciona à saúde. Entre seus propósitos, também destaca-se a missão de desfazer mitos sobre seu consumo. O IOB tem atuação em todo o território nacional e hoje é referência em informação sobre ovos no Brasil.

Fonte: Assessoria Instituto Ovos Brasil
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Asbia: 50 anos de ações para o avanço da inseminação artificial em bovinos

Por meio de importantes iniciativas para democratizar cada vez mais o acesso à genética de qualidade a todos os pecuaristas, associação teve papel crucial no crescimento da adoção pela tecnologia no Brasil.

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Foto: Divulgação/Asbia

A Associação Brasileira de Inseminação Artificial (Asbia) completa 50 anos de sua fundação em 26 de novembro de 2024. Foi nesse dia, em 1974, que a criação da entidade foi oficializada no Parque Estadual da Água Branca, na Barra Funda, em São Paulo (SP). “De lá para cá, a Asbia colaborou com a evolução da pecuária, tomando iniciativas importantes de compartilhamento de conhecimento com o Index Sêmen, Index Embriões e com o Manual de Inseminação Artificial em Bovinos, entre outros”, detalha Nelson Eduardo Ziehlsdorff, presidente da Asbia.

Há 50 anos, entre diferentes gestões, a entidade segue sendo a representação do produtor em importantes frentes, garantindo que as esferas federais, estaduais e municipais ouçam a voz dos pecuaristas por melhores condições. Além disso, a Asbia compartilha conhecimento e dados estatísticos importantes sobre a evolução da adoção da biotécnica reprodutiva. “O Index Sêmen é uma das nossas iniciativas mais antigas, com 40 anos de história. Temos o orgulho de ter ao nosso lado o Centro de Estudos em Economia Aplicada, da Universidade de São Paulo (Cepea/USP), nessa missão de compilar dados estatísticos sobre o mercado de genética bovina brasileira para disseminarmos de tempos em tempos um panorama completo do uso da genética bovina com toda a cadeia de produção”, destaca Nelson.

A Asbia nasceu com alguns papéis bem definidos, que são executados em sua totalidade desde o início, como busca por consecução de linhas de crédito para pecuaristas, participação ativa em congressos, exposições, feiras, leilões, torneios e eventos de abrangência nacional, buscando a promoção do desenvolvimento das biotecnologias reprodutivas para fomentar o uso da inseminação artificial em todo o país. “A produção de carne e leite brasileira já é uma das mais importantes do mundo, mas sabemos que há oportunidade para ampliarmos bem essa produtividade. Isso porque, de acordo com dados do Index Sêmen de 2023, apenas 23% das fêmeas de corte e 12% das fêmeas leiteiras foram inseminadas no Brasil. O ganho genético na adoção da inseminação é imensurável e beneficia toda a cadeia a longo prazo, e é inegável o mar de oportunidades que temos para crescer”, ressalta o presidente.

Por meio de importantes iniciativas para democratizar cada vez mais o acesso à genética de qualidade a todos os pecuaristas, a Asbia teve papel crucial no crescimento da adoção pela tecnologia. Desde 1996, o número de doses adquiridas por pecuaristas para melhoria do rebanho cresceu de forma exponencial, saindo de cinco milhões de doses para as 25 milhões comercializadas em 2021 – um recorde histórico.

Com um número de associados sólido – composto por empresas de genética, saúde e nutrição animal, agropecuárias e outras entidades importantes do agro, a Asbia tem buscado potencializar a sinergia entre seus 40 membros para esclarecer a importância da inseminação como um fator de vantagem competitiva sustentável para toda a cadeia produtiva da pecuária – buscando otimizar a produção de forma sustentável.

Fonte: Assessoria Asbia
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Notícias No Brasil

Após crescer 70% nas últimas quatro safras, área dedicada ao trigo pode diminuir

Menores patamares de preços do cereal somados a incertezas climáticas e aos altos custos explicam a possível redução no cultivo.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

Após aumentar nas últimas quatro safras, com salto de mais de 70% entre 2019 e 2023, a área dedicada ao trigo sinaliza queda neste ano.

Segundo pesquisadores do Cepea, os menores patamares de preços do cereal somados a incertezas climáticas e aos altos custos explicam a possível redução no cultivo.

A Conab projeta recuo médio de 4,7% na área semeada com a cultura em relação à temporada anterior, pressionada pelo Sul, com queda estimada em 7%.

No Paraná, o Deral aponta forte redução de 19% na área destinada ao trigo, para 1,14 milhão de hectares.

Apesar disso, a produção deverá crescer 4% no mesmo comparativo, atingindo 3,8 milhões de hectares no estado, em decorrência da maior produtividade.

 

Fonte: Assessoria Cepea
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