Pet Março Amarelo:
Elanco lidera campanha de conscientização sobre doença renal crônica em cães e gatos
Sétima edição da campanha terá ações voltadas a médicos-veterinários e tutores e tem como objetivo explicar essa doença silenciosa que está entre as principais causas de redução de expectativa de vida em pets
Trabalhar mais em casa — uma das consequências da pandemia — aproximou ainda mais tutores de seus pets. Com o tempo maior de convivência, foi possível notar algumas de suas manias, bem como sinais em seus pelos ou outras características particulares. Tutores também começaram a perceber mais rapidamente sinais de desconforto ou mesmo enfermidades. Mas algumas doenças são difíceis de detectar e, por isso, requerem ainda mais atenção, como é o caso da Doença Renal Crônica (DRC).
Esse é o conceito da sétima edição da campanha Março Amarelo, liderada pela Elanco Saúde Animal. Sempre compromissada com a saúde dos pets e, consequentemente, dos seus tutores, a Elanco preparou uma campanha informativa que visa ajudar na detecção precoce da Doença Renal Crônica, uma enfermidade que está entre as principais causas da redução da qualidade e expectativa de vida dos pets e cujos primeiros sinais são quase imperceptíveis. A campanha terá como porta-voz oficial o Dr. Luciano Giovaninni, médico-veterinário, especialista em clínica médica de cães e gatos e especializado em nefrologia e urologia de cães e gatos, além de presidente do Colégio Brasileiro de Nefrologia e Urologia Veterinárias (CBNUV). “A DRC, no início do seu curso, costuma passar despercebida. Por isso, a campanha da Elanco é fundamental para alertar sobre os sintomas e auxiliar no diagnóstico precoce para que o pet receba o tratamento adequado o quanto antes”, afirmou.
As peças da campanha ‘brincam’ com sinais dos pets, como um gato que parece que tem bigodes humanos, ou um cão com uma mancha no olho, assemelhando-se a um pirata. “A ideia é mostrar que tais sinais são fáceis de serem notados, mas os sinais da DRC não. Por isso, com materiais informativos e bastante didáticos, os tutores estarão mais aptos a identificar os primeiros sinais da doença ou, ainda que não identifiquem, lembrarão que o check-up é fundamental”, explica a coordenadora de marketing de Pet Health da Elanco, Karina Toledo.
O diagnóstico da DRC é mais frequentemente realizado quando já há perda de pelo menos 45% da função renal e os sintomas ficam evidentes apenas quando essa perda atinge 75%. Os principais sintomas são perda de apetite, emagrecimento, sede demasiada, urinar em excesso, diarreia e vômitos. “Quanto mais cedo a doença é descoberta, mais eficaz é o tratamento. Assim, é importante que os médicos-veterinários informem aos tutores sobre as características da enfermidade durante as consultas de rotina, antes de o animal apresentar sintomas, e solicitem os exames necessários para um diagnóstico precoce e indicação do tratamento adequado”, afirma a médica-veterinária e consultora técnica da Elanco, Mariana Cappellanes Flocke.
A Elanco, que já tem posição consolidada na linha de medicamentos cardiorrenais com a família Fortekor™, agora obteve também a aprovação do Fortekor Flavour™ para a indicação do produto para o tratamento de cães com esta enfermidade. “Sempre obtivemos excelentes resultados com o medicamento no tratamento de gatos com DRC. Agora ficamos muito felizes em obter a comprovação de que seus benefícios se estendem também aos cães”, afirma Mariana, que destaca ainda que o medicamento também é indicado para tratamento da Insuficiência Cardíaca Congestiva em cães.
Ações — a sétima edição do “Março Amarelo” inclui visitas técnicas a hospitais e clínicas veterinárias, com distribuição de folders, brindes e realização de treinamentos, assim como dias de check-ups e momentos de conscientização de tutores quanto aos sinais da DRC. Além disso, a Elanco irá patrocinar a plataforma Vetsmart, um dos principais canais de comunicação com médicos-veterinários no Brasil. O tema também será abordado no podcast Movimento Elanco em um episódio especial que vai ao ar na última semana de março, com a médica-veterinária Dra. Maria Alessandra Del Barrio — a Malê, do canal @malevet.
Um webinar voltado a médicos-veterinários será realizado no dia 24 de março, com o tema “Diferenças na abordagem clínica da DRC em cães e gatos”, contando com a participação do Dr. Luciano Giovaninni e do especialista em Medicina Felina, Dr. Alexandre G. T. Daniel.
Influenciadores – para falar diretamente aos tutores, a campanha compreende ainda ações com influenciadores digitais voltados ao universo pet, além dos médicos-veterinários. “Nosso objetivo é que o maior número possível de tutores seja impactado com informações sobre a DRC e que levem seus pets para realizar o check-up necessário”, reforça Karina.
O perfil da Elanco Pets no Instagram também será um canal para repassar informações sobre a doença, além de trazer a agenda completa de eventos. Por lá serão disponibilizados vídeos e outros materiais compartilháveis.
Segundo Karina, a Elanco compreende o quanto os animais de estimação são fundamentais para o bem-estar das pessoas e, como forma de promover o seu cuidado e lhes permitir uma vida mais saudável, busca levar cada vez mais informação e produtos inovadores a tutores e médicos-veterinários. “Oferecer conhecimento e informação sobre a Doença Renal Crônica, uma doença que está entre as principais causas da redução de expectativa de vida dos pets, pode fazer toda a diferença na vida dos animais e dos tutores. Assim, a campanha tem total sinergia com o que a Elanco acredita”, finaliza.
Pet No CFMV
CRMV-RJ protocola pedido de isenção total à anuidade do ano em que ocorra parto, adoção ou gestação não levada a termo
Medida representa um importante passo em direção à valorização das profissionais médicas-veterinárias e zootecnistas, reconhecendo e apoiando momentos significativos de suas vidas pessoais.
Como parte do compromisso do Conselho Regional de Medicina Veterinária do Rio de Janeiro (CRMV-RJ) em promover uma prática profissional cada vez mais humanizada e inclusiva, o presidente Diogo Alves protocolou no dia 07 de março, junto ao Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV), um pedido para a concessão de isenção total correspondente à anuidade de mulheres inscritas no sistema CFMV/CRMVs no ano em que ocorra o parto, adoção ou gestação não levada a termo.
Essa medida, prometida durante a campanha da chapa eleita para o período de 2023-2026, representa um importante passo em direção à valorização das profissionais médicas-veterinárias e zootecnistas, reconhecendo e apoiando momentos significativos de suas vidas pessoais.
Ao promover essa isenção, o CRMV-RJ demonstra sua sensibilidade às necessidades individuais dos profissionais, bem como seu compromisso em criar um ambiente de trabalho mais acolhedor e justo para todos.
Esta iniciativa também é apresentada durante o Mês Internacional da Mulher, reafirmando o compromisso desta autarquia com a igualdade de gênero e com a promoção de condições mais favoráveis para a atuação das mulheres na Medicina Veterinária e na Zootecnia.
Pet
Pets também podem desenvolver transtornos mentais e emocionais
É preciso entender as particularidades dos animais, as causas e os sinais comportamentais de que algo não está bem
Inúmeras pesquisas apontam para o quadro de saúde mental da população humana, conscientizando sobre a necessidade de cuidados para garantir o bem-estar emocional dos indivíduos e da sociedade. A Organização Mundial da Saúde (OMS) inclusive publicou o Informe Mundial de Saúde Mental (2022) e alertou que, em 2019, quase um bilhão de pessoas viviam com algum transtorno mental, a principal causa de incapacidades.
Porém, transtornos mentais e emocionais não são exclusividade dos humanos. Os pets também podem desenvolvê-los, principalmente ansiedade, reatividade, agressividade, medo/fobia, comportamento compulsivo e dermatites. “Os animais de estimação têm emoções e elas devem ser compreendidas e respeitadas. É preciso atender às necessidades emocionais do pet e ficar atento caso haja mudança de comportamento do animal, procurando assistência especializada quando algo fora do comum acontecer”, comenta a médica-veterinária comportamental, Dani Graziani.
As situações que mais geram desconforto para eles estão relacionadas a mudanças, como de casa ou de rotina, à perda de um ente da família ou até mesmo à senilidade, processo de envelhecimento que vem acompanhado de desafios físicos e emocionais, como diminuição da visão, da audição e do olfato, dificuldade de locomoção, irritabilidade, desorientação, perda de memória, entre outros fatores que os deixam mais vulneráveis. “São muitos os sinais que podem identificar que o animal de estimação não está bem, como um cão tranquilo apresentar agressividade ou um pet que fazia seu xixi no lugar certo começar a fazê-lo em outro lugar. É importante acolher em vez de ficar bravo, pois ele está demonstrando que precisa de ajuda e o apoio é essencial para o processo de cura”, aconselha a veterinária.
De olho na prevenção
A atividade física impacta diretamente na saúde física e mental dos animais. “Os cães precisam correr, caminhar e explorar ambientes. Um passeio diário de vinte minutos já acalma e ajuda no gasto de energia, na socialização, na perda de peso e na manutenção da massa muscular”, indica a médica-veterinária Farah de Andrade.
A falta de brinquedos e de interação também pode trazer prejuízos, assim como um ambiente muito agitado ou monótono demais. “O ideal é manter uma rotina equilibrada entre atividades, brincadeiras e descanso, para se evitar o estresse e a ansiedade. Dar mais atenção ao pet é fundamental para o bem-estar dele”, conta Farah.
Colocar em prática o enriquecimento ambiental, ou seja, adaptar o lar para proporcionar uma rotina mais saudável e prazerosa ao pet, com estímulos mentais, físicos e sensoriais, auxilia a prevenir o tédio, reduzir o estresse e promover um comportamento equilibrado.
Para dar certo, é preciso conhecer o animal de estimação, seus gostos e preferências. Para os gatos, é possível instalar prateleiras nas paredes, nichos, redes, arranhadores e deixar brinquedos em locais estratégicos. Já para os cachorros, além dos brinquedos, incluir atividades que estimulam o olfato, treinamento cognitivo e socialização são algumas formas de deixar o ambiente mais interativo.
Tratamento em forma de petisco
Medicar um animal nem sempre é uma tarefa fácil, sendo, muitas vezes, um fator de grande estresse, especialmente para os felinos. Para isso existem soluções como os medicamentos manipulados em formas farmacêuticas que facilitam a administração, como biscoitos, caldas ou molhos, pastas orais e géis transdérmicos. As apresentações orais podem ainda ser flavorizadas com sabores como bacon, caramelo, leite condensado, frango entre diversos outros que atraem os pets. “O gel transdérmico é aplicado na pele do animal e sua aplicação mais parece um carinho. Já um biscoito com sabor é como um petisco, um mimo. Muitos pacientes chegam a ‘pedir’ mais”, comenta Farah.
Os medicamentos manipulados também costumam ser a principal alternativa para a prevenção ou o tratamento de transtornos mentais devido à possibilidade de combinação de ativos num mesmo medicamento, manipulado na dose exata para o peso do animal, além dos diferenciais de flavorização e apresentação.
“Florais de Bach e fitoterápicos como valeriana, kawa-kawa, passiflora, L-triptofano e melatonina são algumas opções que podem ser prescritas em casos como insônia, estresse ou ansiedade. Medicamentos controlados, geralmente indicados para casos mais complexos, também podem ser manipulados, como fluoxetina, sertralina e clomipramina”, comenta Farah, ressaltando que somente um médico-veterinário está apto a prescrever o tratamento mais adequado para cada caso.
Notícias
Instituto da UEL completa um ano com 84 cientistas em busca de vacina contra toxoplasmose
No Brasil, 14 estados de todas as regiões estão representados no INCT com pesquisadores desenvolvendo projetos científicos que buscam um kit de diagnóstico rápido para a doença, além de uma vacina para suínos e gatos, animais considerados os principais transmissores da doença.
O Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia Toxoplasmose (INCT), do Centro de Ciências Agrárias (CCA) da Universidade Estadual de Londrina (UEL), comemora um ano de atividades com 70 pesquisadores brasileiros e 14 estrangeiros provenientes de 32 instituições conectados. As atividades do grupo começaram em março de 2023, logo após a UEL ser contemplada na Chamada 58/2022 do Programa Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia (INCT), do CNPq, que financia pesquisas de alto impacto, com investimento de R$ 5 milhões.
No Brasil, 14 estados de todas as regiões estão representados no INCT com pesquisadores desenvolvendo projetos científicos que buscam um kit de diagnóstico rápido para a doença, além de uma vacina para suínos e gatos, animais considerados os principais transmissores da doença.
A toxoplasmose é uma zoonose que afeta a saúde pública brasileira. Recentemente, em 2018, houve um surto da doença em Santa Maria (RS), com um óbito. Outra manifestação intensa do parasita ocorreu em Santa Isabel do Ivaí, no Noroeste do Paraná. O protozoário pode ser encontrado em fezes de gato e alimentos contaminados e pode causar graves complicações em gestantes e pessoas com o sistema imunológico debilitado.
As pesquisas do INCT têm foco na prevenção, daí a importância da criação de um kit rápido. Além desse esforço, os pesquisadores têm projeto para o desenvolvimento da primeira vacina brasileira contra toxoplasmose. O imunizante é utilizado em ovinos e caprinos apenas no Reino Unido, Irlanda, França e Nova Zelândia. A vacina nacional se encontra em estágio de ensaio pré-clínico. O imunizante deverá ser aplicado em gatos (que contaminam o meio ambiente por meio das fezes) e em suínos (que podem transmitir a doença pelo consumo da carne mal passada).
O coordenador do Instituto, João Luis Garcia, do Departamento de Medicina Veterinária e Preventiva (DMVP), afirma que o projeto foca na chamada Saúde Única, focando em ferramentas que possam fortalecer medidas preventivas, de forma conciliada com a sustentabilidade. O público-alvo das medidas preventivas envolve crianças e gestantes. “Outra preocupação é quanto aos animais de produção, já que a doença não pode ser constatada na inspeção sanitária”, afirma.
Por meio do INCT Toxoplasmose, a estudante Ana Clésia da Silva viajou em agosto do ano passado para os Estados Unidos, onde aprofunda pesquisas sobre a doença na Universidade Estadual da Carolina do Norte (NCSU), considerado um importante centro de pesquisa da doença.
Pesquisadores interessados ainda podem submeter seus projetos para avaliação. As propostas podem ser enviadas para o portal do Instituto.