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Efluente tratado de fossa biodigestora serve de adubo para pequenos produtores
Adubo orgânico pode ser uma excelente alternativa para produtores que não têm acesso a nenhum tipo de fertilizante químico
Uma pesquisa que está sendo desenvolvida em São Carlos, interior de São Paulo, comprova que o efluente de esgoto tratado gerado na fossa séptica biodigestoraé um biofertilizante que pode substituir a aplicação do nitrogênio sintético na adubação de pequenas lavouras. O adubo orgânico pode ser uma excelente alternativa para produtores que não têm acesso a nenhum tipo de fertilizante químico.
Embora já seja recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS), o efluente de esgoto tratado ainda não tem norma de uso no Brasil. Além de alternativa ao fertilizante sintético, a aplicação do adubo orgânico gerado pelo sistema de saneamento básico rural visa a preservação ambiental com a destinação adequada e a reciclagem do uso dos macronutrientes: nitrogênio, fósforo e potássio (NPK).
Os pesquisadores da Embrapa Instrumentação (SP) conduziram uma lavoura de milho para silagem de maneira convencional, aplicando NPK. Em outra, empregaram apenas fósforo e potássio e acrescentaram o efluente de esgoto tratado no lugar do nitrogênio. Os resultados foram produções semelhantes de grãos nas duas áreas. O milho foi escolhido por ser uma cultura de ciclo curto e sensível à carência do nitrogênio.
“Os resultados sugerem que o biofertilizante pode ser utilizado substituindo o uso de nitrogênio sintético, além de melhorar a qualidade do solo e a sustentabilidade dos sistemas agrícolas”, avalia o pesquisador da Embrapa Wilson Tadeu, que coordena o experimento com o efluente. Segundo ele, a eficiência do adubo orgânico faz dele uma boa alternativa para o produtor rural que adota o sistema de saneamento básico na propriedade, em substituição ao uso das chamadas “fossas negras”.
Produção local
O biofertilizante é produzido na própria fazenda, após a instalação da fossa séptica biodigestora, tecnologia desenvolvida pela Embrapa em 2001 que beneficia mais de 50 mil brasileiros que moram no campo. A montagem de um conjunto básico, projetado para uma residência com cinco moradores, é feita com três caixas d’água de mil litros, tubos, conexões, válvulas e registros. A tubulação do vaso sanitário é desviada para essa fossa, onde o esgoto doméstico, com o auxílio de um pouco de esterco bovino fresco, é tratado e transformado em adubo orgânico pelo processo de biodigestão anaeróbia. O adubo deve ser aplicado diretamente no solo e não deve ser usado em alimentos que estejam em contato direto com ele e que são consumidos crus, como hortaliças, por exemplo.
A tecnologia traz soluções importantes para o pequeno produtor: gera adubo para a lavoura e proporciona saneamento rural adequado, que ainda é inexistente na maioria das propriedades brasileiras.
Mais biomassa por hectare
O pesquisador Wilson Tadeu explicou que o estudo avaliou cinco arranjos diferentes. O primeiro, nomeado “NPK”, recebeu esses três elementos químicos. A investigação observou que a adubação das plantas com esses nutrientes produziu 8.205 kg por hectare de biomassa (matéria seca).
No segundo arranjo, 100% do nitrogênio aplicado foi obtido do biofertilizante gerado pela fossa séptica biodigestora, que também contém quantidades menores de potássio e fósforo, os quais foram complementados com fertilizantes comerciais desses dois nutrientes. Nomeado de “EPK” (efluente, fósforo e potássio), ele produziu 8.504 kg/ha, superior ao primeiro arranjo.
No arranjo “E”, com aplicação apenas de efluente, a pesquisa constatou que a produção de matéria seca atingiu 5.682 kg/ha. Já no chamado “PK”, área que recebeu somente potássio e fósforo, o cultivo foi de 5.350 kg/ha. No último arranjo, denominado de “00”, que não recebeu nenhum tipo de fertilizante, a produção de biomassa foi bem inferior aos demais arranjos, totalizando apenas 3.277 kg/ha.
“Se compararmos a produção do arranjo ’E‘ com o arranjo ’00‘, observamos que o produtor rural pode ter um ganho significativo, porque, ao usar o efluente, ele poderá obter quase o dobro na produção, mesmo com carência de alguns nutrientes”, observa o pesquisador.
Ele esclareceu ainda que a escolha do milho considerou vários aspectos: a cultura permite dois ciclos anuais, é bastante produzida em pequena escala e é uma planta multifuncional – pode ser destinada à obtenção de biomassa ou produção de grãos.
Segundo Tadeu, o projeto prevê a avaliação do biofertilizante em médio e longo prazo, pelo menos por cinco anos, em várias safras de milho, analisando outros parâmetros físico-químicos e biológicos no solo e na cultura, a fim de proporcionar melhor conhecimento dos benefícios do efluente como fertilizante.
Falta de saneamento impacta a saúde e mananciais
Dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (PNAD) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelam que a população rural brasileira é de cerca de 30,5 milhões de pessoas, sendo que mais de 50% lançam seus resíduos inadequadamente. Cerca de 14% não possuem banheiros ou quaisquer instalações sanitárias adequadas, situação que traz prejuízos à qualidade de vida no campo e se reflete na saúde e bem-estar da população rural.
“As tecnologias sociais de saneamento básico rural são alternativas para o problema, porque são soluções individualizadas e que têm como premissa a simplicidade, baixo custo de implantação, facilidade de manutenção, operação e possibilidade de reuso do efluente como fertilizante agrícola”, avalia Wilson Tadeu.
A iniciativa desenvolvida pela Embrapa Instrumentação foi certificada pelo Prêmio Fundação Banco do Brasil de Tecnologia Social em 2003 e, desde então, tem sido reaplicada pela Fundação em localidades que não possuem saneamento básico. “As fossas sépticas biodigestoras são eficazes no tratamento dos dejetos humanos, ajudam a evitar a contaminação dos lençóis freáticos, previnem a propagação de doenças e ainda fornecem biofertilizantes para o solo”, afirma o presidente da FBB, Asclepius Soares.
Produtividade e segurança alimentar
Desenvolvidos com recursos da Embrapa Instrumentação, os estudos vêm sendo realizados há três anos no campo experimental do Laboratório de Referência Nacional de Agricultura de Precisão (Lanapre), em São Carlos (SP). A aplicação do efluente em experimentos com a cultura de milho, que tem ciclo de 100 a 120 dias, demonstrou ser viável para aumento da produtividade, segurança alimentar e para obtenção de biomassa, objetos de investigação da pesquisa.
Os ensaios foram conduzidos em uma área de mais de 1.800 metros quadrados, com quase 5 mil plantas, distribuídas em 15 parcelas com seis linhas de nove metros de comprimento, com cinco plantas por metro linear e espaçamento de 0,80 centímetro entre as linhas, totalizando 270 em cada parcela.
“Aplicamos cerca de 1.500 litros de biofertizante em cada parcela de 43,2 metros quadrados considerando os teores de concentração do efluente e as fases fisiológicas da cultura do milho entre os estágios V2 (planta com duas folhas) e V8 (com oito folhas definidas), explica o técnico da Embrapa e futuro engenheiro agrônomo Pedro Fernandes Bomfim, que acompanhou os experimentos em campo.
De acordo com ele, esse volume foi necessário para atingir a demanda equivalente da cultura de milho, de 100 kg de nitrogênio/ha, conforme recomendação do Boletim Técnico 100 do Instituto Agronômico de Campinas (IAC). Mas Bomfim observa que a dosagem do biofertizante aplicado vai depender sempre de estudos sobre as condições de concentração de nutrientes dos solos.
Fonte: Embrapa Instrumentação
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Sindirações apresenta dois novos associados
Sul Óxidos e Purefert do Brasil passam a integrar o quadro de associados da entidade, reforçando a cadeia produtiva na promoção de parceiras estratégicas.
O Sindicato Nacional da Indústria de Alimentação Animal – Sindirações anuncia a chegada de duas novas empresas no seu quadro de associados: Sul Óxidos e Purefert do Brasil. No total, a entidade representa cerca de 90% da indústria de alimentação animal. Para Ariovaldo Zani, CEO do Sindirações, essa movimentação vai de encontro com um dos principais objetivos da entidade, que é dar voz para as empresas e defender os principais interesses do setor.
Com mais de 20 anos de experiência, a Sul Óxidos é referência na produção de óxido de zinco e sulfato de zinco, além da comercialização de ânodos, zinco metálico e outros metais não ferrosos. Comprometida com a excelência, a empresa foca na melhoria contínua de seus processos e na garantia da qualidade de seus produtos, atuando com responsabilidade ambiental e priorizando a redução de resíduos sólidos e efluentes, a fim de minimizar os impactos ambientais.
De acordo com Jorge Luiz Cordioli Nandi Junior, Engenheiro Agrônomo da Sul Óxidos, “a filiação ao Sindirações é vital para reforçar sua presença no setor de alimentação animal e fomentar parcerias estratégicas. A associação garante acesso a informações essenciais sobre tendências do mercado, regulamentações e práticas de excelência. Além disso, a Sul Óxidos se posiciona para defender os interesses da indústria, moldando políticas que beneficiam o segmento. A colaboração com outros líderes do setor facilita a troca de inovações e conhecimentos, fortalecendo a competitividade e a sustentabilidade da empresa nesse nicho crucial”, comenta.
Já o grupo Purefert atua como fornecedor de fertilizantes premium para clientes em todo o mundo. Com contratos estratégicos de fornecimento de longo prazo com fornecedores líderes, a Purefert está na vanguarda das mais recentes inovações em qualidade de produto e agregação de valor à cadeia de fornecimento para seus clientes. A empresa é líder de mercado em produtos à base de Fosfato.
“A associação da Purefert ao Sindirações é estratégica por proporcionar acesso a informações técnicas e regulatórias, participação em grupos de trabalho que definem tendências do mercado, suporte em questões jurídicas e tributárias, além de oportunidades de networking para parcerias e inovações. Essa conexão fortalece a competitividade e a conformidade da empresa no mercado”, afirma Thiago Janeri, trader da Purefert.
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Epagri divulga Boletim Agropecuário de Santa Catarina referente a outubro
Para a 1ª safra de milho 2024/25, a redução na área plantada deverá chegar a 10,4%. “A produtividade média esperada, entretanto, deverá crescer em torno de 24%, chegando a 8.463kg/ha.
A Epagri divulgou a última edição do Boletim Agropecuário, publicado mensalmente pelo Centro de Socioeconomia e Planejamento Agrícola da Epagri (Epagri/Cepa).
Milho
Em outubro, o preço médio mensal pago ao produtor de milho em Santa Catarina apresentou uma alta de 5,3% em relação ao mês anterior. Segundo o documento, os preços refletem a maior demanda interna pelo cereal, a entressafra no Brasil e a concorrência com as exportações.
De acordo com o analista de socioeconomia e desenvolvimento rural da Epagri/Cepa, Haroldo Tavares Elias, para a 1ª safra de milho 2024/25, a redução na área plantada deverá chegar a 10,4%. “A produtividade média esperada, entretanto, deverá crescer em torno de 24%, chegando a 8.463kg/ha. Assim, espera-se um aumento de 11% na produção, com um volume colhido de aproximadamente 2,24 milhões de toneladas de milho”, diz ele.
O Boletim Agropecuário traz os dados atualizados do acompanhamento das safras e do mercado dos principais produtos agropecuários catarinenses. Confira mais detalhes de outras cadeias produtivas:
Trigo
Em outubro, os preços médios recebidos pelos produtores catarinenses de trigo ficaram praticamente estabilizados, mas com uma pequena variação negativa de 0,34%. Na variação anual, em termos reais, registrou-se uma alta expressiva de 22,07%. Em todo o estado, até a última semana de outubro, cerca de 39% da área destinada ao plantio de trigo nesta safra já havia sido colhida. Para as lavouras que ainda estão a campo, 20% da área estava em fase de floração e 80% em fase de maturação.
Com relação à condição de lavoura, em 94% das áreas avaliadas a condição é boa; 5% a condição é média e, 1% a condição é ruim. A área plantada estimada é de pouco mais de 121 mil hectares, redução de 11,8% em relação à safra passada. A produtividade média estadual está estimada em 3.582kg/ha, um aumento de 60,1%. Até o momento, a expectativa é que a produção estadual deverá crescer 41,3%, chegando a aproximadamente 435 mil toneladas.
Soja
No mês de outubro, as cotações da soja no mercado catarinense apresentaram reação de 2,7% em relação ao mês anterior. No início de novembro, nos 10 primeiros dias do mês, na comparação com o preço médio de setembro, é possível perceber movimento altista de 2,6%. A menor oferta interna do produto no mercado interno tem favorecido as cotações, no entanto, fatores de baixa estão se projetando no mercado futuro.
Para essa safra, deveremos ter um aumento de 2,09% da área plantada, alcançando 768,6 mil hectares na primeira safra. A produtividade média esperada deverá crescer significativamente: a expectativa é um incremento de 8,56%, chegando a 3.743kg/ha. Com isso, espera-se um aumento de 10,8% na produção, com um volume colhido de aproximadamente 2,87 milhões de toneladas de soja 1ª safra.
Bovinos
Nas primeiras semanas de novembro registrou-se de alta nos preços do boi gordo em relação ao mês anterior em praticamente todos os estados brasileiros. Em Santa Catarina, o preço médio estadual do boi gordo atingiu R$295,34 em meados deste mês, o que representa uma alta de 8,8% em relação ao mês anterior e de 20,3% na comparação com maio de 2023. A expectativa é de que se verifique a continuidade desse movimento de alta nas próximas semanas.
A reduzida oferta de animais prontos para abate e a elevada demanda, tanto no mercado interno quanto externo, são responsáveis por esse acentuado movimento de alta observado na maioria dos estados. A forte seca que atingiu grande parte do país, em especial a região Centro-Oeste, tem sido um fator crucial na redução da oferta.
Frangos
Santa Catarina exportou 105,5 mil toneladas de carne de frango (in natura e industrializada) em outubro – queda de 0,03% em relação aos embarques do mês anterior, mas alta de 27,1% na comparação com os de outubro de 2023. As receitas foram de US 212,8 milhões – queda de 4,8% em relação às do mês anterior, mas crescimento de 32,9% na comparação com as de outubro de 2023.
De janeiro a outubro, Santa Catarina exportou 961,8 mil toneladas, com receitas de US$ 1,88 bilhão – alta de 6,7% em quantidade, mas queda de 1,6% em receitas, na comparação com os valores acumulados no mesmo período do ano passado.
A maioria dos principais destinos apresentou variação positiva, na comparação entre o acumulado deste ano e o mesmo período de 2023, com destaque, mais uma vez, para o Japão (crescimento de 35,6% em quantidade e 13,4% em valor).
Suínos
Santa Catarina exportou 68,0 mil toneladas de carne suína (in natura, industrializada e miúdos) em outubro, altas de 10,6% em relação ao montante do mês anterior e de 44,8% na comparação com os embarques de outubro de 2023. As receitas foram de US$169,4 milhões, crescimentos de 12,7% na comparação com as do mês anterior e de 61,5% em relação às de outubro de 2023. Esse é o segundo melhor resultado mensal de toda a série histórica, tanto em quantidade quanto em receitas, atrás apenas de julho passado.
De janeiro a outubro, o estado exportou 595,3 mil toneladas de carne suína, com receitas de US$1,39 bilhão – altas de 10,5% e de 6,3%, respectivamente, em relação ao mesmo período de 2023. Santa Catarina respondeu por 56,7% das receitas e por 55,0% do volume de carne suína exportada pelo Brasil este ano.
Leite
Até setembro/24, as indústrias inspecionadas brasileiras adquiriram 18,331 bilhões de litros de leite cru, 1,2% acima dos 18,116 bilhões adquiridos no período de 2023. Essa quantidade, somada à quantidade importada, mostra que, até setembro, a oferta total de leite foi 1,6% maior do que a do mesmo período de 2023.
De janeiro a outubro/24 foi importado o equivalente a 1,888 bilhão de litros de leite cru, 7% acima dos 1,765 bilhão de litros do mesmo período de 2023.
Em novembro, houve diferentes movimentos nos preços aos produtores catarinenses: estabilidade, alta e baixa. Com isso, pelos levantamentos da Epagri/Cepa, o preço médio de novembro fechou em R$2,75/litro, quase idêntico ao preço médio de outubro, que ficou em R$2,76/litro.
Leia a íntegra do Boletim Agropecuário de novembro, clicando aqui.
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IPPA registra alta de 5,5% em outubro de 2024, porém acumula queda de 2,5% no ano
Entre os grupos de alimentos, houve retrações no IPPA-Grãos (-8,3%) e no IPPA-Pecuária (-2,7%).
O Índice de Preços ao Produtor de Grupos de Produtos Agropecuários (IPPA/CEPEA) subiu 5,5% em outubro, influenciado pelos avanços em todos os grupos de produtos: de 1,9% para o IPPA-Grãos; de fortes 10,7% para o IPPA-Pecuária; de expressivos 10,4% para o IPPA-Hortifrutícolas; e de 0,5% para o IPPA-Cana-Café.
No mesmo período, o IPA-OG-DI Produtos Industriais apresentou alta de 1,5%, demonstrando que, de setembro para outubro, os preços agropecuários mantiveram-se em elevação frente aos industriais da economia brasileira.
No cenário internacional, o índice de preços calculado pelo FMI subiu 1,4% quando convertido para Reais, acompanhando a valorização da taxa de câmbio oficial divulgada pelo Bacen. Isso indica um comportamento relativamente estável dos preços internacionais dos alimentos.
No acumulado de 2024, o IPPA/CEPEA registra queda de 2,5%. Entre os grupos de alimentos, houve retrações no IPPA-Grãos (-8,3%) e no IPPA-Pecuária (-2,7%), enquanto o IPPA-Hortifrutícolas avançou 34,6% e o IPPA-Cana-Café cresceu 7%.
Em comparação, o IPA-OG-DI Produtos Industriais apresenta estabilidade no ano, enquanto os preços internacionais dos alimentos, convertidos para Reais, acumulam alta de 6,1%.
A despeito desses movimentos divergentes com relação ao IPPA/CEPEA, ressalta-se que, sob uma perspectiva de longo prazo, o que se observa é a convergência ao mesmo nível, após elevação acelerada dos preços domésticos nos últimos anos.