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VOZ DO COOP

Notícias Meio Ambiente

Eficiência na produção pecuária contribui para sustentabilidade

A carne brasileira é produzida majoritariamente em sistemas a pasto, essa característica faz da pecuária nacional mais sustentável

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Ana Maio

A carne brasileira é produzida majoritariamente em sistemas a pasto. Essa característica faz da pecuária nacional mais sustentável. De acordo com o produtor Caio Penido, presidente do Grupo de Trabalho de Pecuária Sustentável (GTPS) e do Instituto Mato-Grossense da Carne (IMAC), a produção a pasto traz bem-estar animal e fixação de carbono no solo. “No Brasil, além de uma carne de baixo carbono, em função desse sistema produtivo a pasto, temos toda a questão ambiental. O Código Florestal obriga o produtor rural a destinar de 20 a 80% da área de sua fazenda à conservação da vegetação nativa. Temos esses dois componentes que nossos concorrentes internacionais não têm. Biodiversidade garantida no sistema produtivo e a possibilidade de carne de baixas emissões”, explica.

Mas ainda há espaço para melhorar. De acordo com o chefe de Pesquisa e Desenvolvimento, Alexandre Berndt, da Embrapa Pecuária Sudeste (São Carlos – SP), nossa pecuária caminha para ser cada vez mais sustentável. “É um país muito grande, com muita gente produzindo. Naturalmente, nem todos adotam as práticas sustentáveis. Mas é uma tendência. Observamos, empresas, produtores, cooperativas caminhando nesse sentido”, conta Berndt.

A Embrapa desenvolve pesquisas e tecnologias para tornar a pecuária eficiente e produzir mais alimento na mesma área e em harmonia com o meio ambiente. “Produzindo mais e melhor na mesma área ou em áreas menores, tiramos a pressão pela abertura de novas áreas”, explica Berndt. Os pesquisadores trabalham com sistemas de integração lavoura-pecuária (ILP) e lavoura-pecuária-floresta (ILPF), estudos para redução de gases de efeito estufa, manejo hídrico, melhoramento genético, qualidade da carne e do leite, além de ferramentas de precisão e 4.0. O uso de identificação animal automatizada, dispositivos eletrônicos de pesagem e alimentação, sensores, termografia e estações meteorológicas automáticas possibilita a geração de dados com indicadores produtivos, comportamentais e fisiológicos em benefício da saúde, produtividade e bem-estar dos animais.

Soluções tecnológicas como, por exemplo, sistemas de integração (ILPF), recuperação de pastagens degradadas, uso de aditivos na nutrição, têm apresentado bons resultados na redução de emissões, no sequestro de carbono e contribuído para o desenvolvimento de uma agropecuária mais sustentável. Para Penido, é possível garantir a conservação, aumentar a oferta de alimento e reduzir as emissões. “No Brasil, podemos produzir mais, dentro da legislação ambiental brasileira”, fala o presidente do GTPS e do IMAC.

Biodiversidade

Para Penido, que também é fundador da Liga do Araguaia, o calcanhar de Aquiles do Brasil é o desmatamento ilegal. “A biodiversidade deveria ser o nosso grande diferencial competitivo no mercado internacional. Temos uma carne que carrega toda essa biodiversidade e isso deveria servir para agregar valor, mas não conseguimos em função de desmatamentos e incêndios florestais”, destaca. Penido acredita que é necessário fiscalizar e combater a ilegalidade. “Temos que qualificar esse desmatamento. Separar o joio do trigo. Como melhorar isso? É urgente implementar o código florestal e encontrar caminhos para que o produtor que tenha reserva legal na fazenda consiga se regularizar. Temos que mostrar que boa parte do setor não desmata. Uma vez que essas fazendas consigam ter o cadastro ambiental, poderemos então criar valor nos serviços ambientais prestados pela vegetação nativa conservada nas fazendas”, ressalvou.

O custo para o pecuarista produzir dentro do modelo do Código Florestal brasileiro é alto. Penido conta que para produzir numa área de pastagem, o produtor é obrigado a imobilizar uma parte do seu capital em floresta, além do custo para conservação anual, instalação de cercas para separar a mata nativa da área produtiva, manutenção dessas cercas, regularização ambiental, entre outros. “O produtor deve ser ressarcido por esse custo ambiental. A biodiversidade está prestando serviço para toda a sociedade, para toda a vida terrestre. Isso precisa ser monetizado”, destaca.

Fonte: Embrapa Pecuária Sudeste

Notícias Dia do Churrasco

ABPA inicia campanha por mais carnes de aves e de suínos na grelha

Em parceria com a Asgav e o SIPS, entidade realizou uma ação durante a ExpoChurrasco, em que foram servidos mais de 200 quilos de cortes assados, incluindo pratos especiais preparados pelo chef Marcelo Bortolon. A iniciativa continuará com a divulgação de vídeos nas redes sociais da ABPA, destacando a variedade e o potencial dessas carnes para grelha.

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Foto: Shutterstock

Às vésperas do Dia Nacional do Churrasco, comemorado em 24 de abril, a ABPA deu início a uma mobilização para estimular a adoção de mais cortes de carne de frango e de carne suína no cardápio das confraternizações que envolvam preparos na churrasqueira.

No último fim de semana, a ABPA promoveu, em parceria com a Associação Gaúcha de Avicultura (Asgav) e o Sindicato das Indústrias de Produtos Suínos do Rio Grande do Sul (SIPS) uma grande ação em meio à ExpoChurrasco, em Porto Alegre (RS).

Foram mais de 200 quilos de cortes de aves e de suínos assados e servidos ao longo das seis horas de evento, incluindo o preparo de pratos especiais sob a batuta do chef Marcelo Bortolon – um verdadeiro convite à degustação de cortes diferenciados para a grelha.

E a promoção dos cortes para churrasco não terminou no evento gaúcho. A partir das imagens capturadas na ação, uma série de vídeos ilustrativos e informativos sobre cortes diferenciados para o churrasco será difundida nas redes sociais institucionais e de consumo da ABPA.  O primeiro deles chegou às redes da ABPA hoje, e pode ser conferido no link https://www.instagram.com/reel/C6Hdy_wxgw-/?igsh=MWg1aDQwbTh4Z3E5dw%3D%3D.

“Queremos despertar a criatividade do público para mais cortes de carnes suínas e de aves nos churrascos. Além da praticidade e do sabor que casam muito bem com as grelhas, são produtos acessíveis e que tem todo o potencial para ganhar ainda mais protagonismo. Vamos focar nossa campanha nessas características, que são diferenciais nestas proteínas”, ressalta o presidente da ABPA, Ricardo Santin.

Fonte: Assessoria ABPA
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Quarenta empresas de nutrição animal participam do SIAVS 2024

Maior feira dos setores no Brasil reunirá diversas soluções para a cadeia produtiva

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Foto O Presente Rural

Cerca de quarenta empresas fornecedoras em diversos segmentos da área de nutrição animal já confirmaram participação na exposição do Salão Internacional de Proteína Animal (SIAVS), maior evento dos setores no Brasil, que acontecerá entre os dias 06 e 08 de agosto, no Distrito Anhembi, em São Paulo (SP).

De acordo com a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) – entidade organizadora do evento – empresas com variados perfis estarão no espaço de exposição do evento, de empresas brasileiras a grandes multinacionais, com focos variados dentro da nutrição animal.

As empresas se somam às outras centenas de marcas presentes no SIAVS, de agroindústrias produtoras e exportadoras de carne de frango, carne suína, carne bovina, ovos e peixes de cultivo, além de fornecedores de equipamentos, genética, insumos farmacêuticos e outros elos da cadeia produtiva que estarão nos mais de 22 mil metros quadrados destinados apenas à área de exposição.

“Temos presença massiva de segmentos inteiros dentro da exposição do SIAVS, que cresceu já 50% em relação à edição passada. Esta forte expansão é um marco importante do que se espera para a edição deste ano, com novos recordes registrados”, avalia o diretor da feira do SIAVS, José Perboyre.


Informações sobre expositores, credenciamento e detalhes da programação estão disponíveis no site do evento.

Fonte: ABPA
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Porto de Paranaguá bate recorde de movimentação em 24 horas: 146 mil toneladas

Foram mais de 146 mil toneladas movimentadas no corredor de exportação em três navios com destino à China e Espanha. O número representa um aumento de 5% em relação à marca anterior, registrada entre os dias 29 e 30 de agosto de 2019 (138.988,98 toneladas).

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Foto: Claudio Neves/Portos do Paraná

Mais de 146 mil toneladas de soja foram movimentadas no Corredor de Exportação Leste do Porto de Paranaguá entre os dias 20 e 21 de abril, o que significa um recorde operacional em 24 horas (entre todos os produtos). O número também representa um aumento de 5% em relação à marca anterior, registrada entre os dias 29 e 30 de agosto de 2019 (138.988,98 toneladas).

“Três berços movimentaram mais de 146 mil toneladas de grãos e farelos de soja com destino à China e Espanha. A movimentação com excelência na operação de três navios permitiu mais um recorde histórico para a Portos do Paraná”, disse o diretor-presidente da Portos do Paraná, Luiz Fernando Garcia. “Estes números são resultados dos investimentos em gestão portuária dos portos paranaenses”. Três embarcações receberam o produto: Nikolas D, Guo Yuan 32 e Guo Yuan 82.

Ele cita como fatores responsáveis pelo recorde a manutenção de equipamentos e estratégias logísticas para melhor aproveitamento dos berços e das equipes da operação, além da demanda mundial pela commodity. “A movimentação total também trouxe resultados importantes para as empresas envolvidas. Oito terminais embarcaram mais de mil toneladas/hora por equipamento. É um número impressionante alcançado devido às manutenções anuais e à inteligência logística portuária”, enfatizou Garcia.

Este trabalho de planejamento operacional e de engenharia rendeu aos portos paranaenses quatro prêmios de gestão portuária pelo governo federal. Atualmente os portos paranaenses são reconhecidos pela melhor administração do Brasil. Os portos de Paranaguá e Antonina alcançaram a nota máxima no Índice de Gestão das Autoridades Portuárias (IGAP) na principal categoria entre os portos públicos brasileiros.

Recordes

Além dos números expressivos em movimentação diária, os portos de Paranaguá e Antonina registraram oito recordes seguidos de produtividade mensal, desde agosto de 2023. O mais recente foi em março deste ano, com 5.968.934 toneladas movimentadas, 11% a mais que em 2023 (5.357.799 toneladas).

Além dos oito meses de recordes seguidos, os números gerais revelam um crescimento significativo em 2024. No primeiro trimestre houve aumento de 16% em comparação ao ano passado. Foram mais de 16 milhões de toneladas movimentadas só este ano. Na exportação, os destaques vão para as commodities de soja e açúcar, já na importação o fertilizante é o produto mais movimentado.

Fonte: AEN-PR
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SIAVS 2024 E

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