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EFAPI 2013: Santa Catarina tem os melhores bovinos da raça Jersey do Brasil

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Os melhores exemplares da raça, os resultados da evolução e da seleção dos animais de ponta do Estado de Santa Catarina foram apresentados durante o julgamento dos animais em lactação da raça Jersey, no último sábado (12), na Exposição-feira Agropecuária, Industrial e Comercial de Chapecó (EFAPI), no parque de exposições Tancredo de Almeida Neves.
O julgamento morfológico é dividido em dez categorias. Na primeira etapa são avaliadas as vacas com um ano de parida, dois anos junior, dois anos sênior, três anos junior e três anos sênior. Destas, cinco categorias são selecionadas a campeã vaca jovem, a reservada campeã vaca jovem e a terceira melhor vaca jovem.
Na segunda etapa são analisados os animais nas categorias: quatro anos, cinco anos, adulta, longeva e seca. Após as classificações, retornam para a pista as vacas selecionadas anteriormente com os títulos de campeã vaca jovem e reservada campeã vaca jovem para disputar o “Grande campeonato da raça Jersey”. O momento mais esperado pelo público, produtores e compradores é do anúncio da grande campeã, da reservada de grande campeã e da terceira melhor fêmea da exposição. A premiação foi em dinheiro para todas as campeãs e troféu.

Grandes campeãs

A grande campeã foi uma vaca PO, da Cabanha Diamantina, do município de Irani de propriedade dos irmãos Moacir e Victor Sopelsa. O animal produz 45 litros de leite por dia.
A reservada grande campeã também é de raça pura da Cabanha Diamantina e produz 40 litros de leite por dia. A mesma propriedade foi premiada nas categorias campeã vaca jovem e melhor úbere da região.
De acordo com o proprietário da Cabanha Diamantina, Victor Sopelsa, as premiações representam o resultado do trabalho de 37 anos dedicados à raça. “É muita emoção receber esse reconhecimento”, complementou.
A propriedade possui 50 hectares e um rebanho de 140 animais. Victor ressaltou a dedicação do técnico agrícola, Luciano Loureiro, que atua há 20 anos com a família,. “Escolhemos a raça Jersey pelo tamanho da propriedade e pelo terreno acidentado, uma vez que os animais são mais rústicos. Além disso, trabalhamos 100% com inseminação artificial e transferência de embrião”, complementou. Segundo Sopelsa, os animais de raça pura são comercializados com preço médio de R$ 8 a 10 mil. Com esta premiação o valor comercial amplia para R$ 40 a R$ 50 mil.
A terceira melhor fêmea da exposição é de raça pura, produz mais de 30 litros de leite por dia e veio da capital nacional do Jersey, o município de Braço do Norte. O proprietário da Cabanha Loch, Antenor Loch, relatou que possui tantos troféus que já perdeu as contas, porém na EFAPI é a primeira vez que participa. “Recebo o título com orgulho, porque vim da região Sul do Estado e fomos premiados. Isso representa o trabalho de 27 anos com o gado Jersey e vejo que aumenta nossa responsabilidade de melhorar cada vez mais”, observou.
A Cabanha Loch possui 30 hectares e 130 animais, trabalha apenas com gado puro e inseminação artificial. A principal atividade da família é a suinocultura, com mais de 3 mil animais.

Avaliação

O jurado oficial de classificação de pista Altair Valloto enfatizou que os expositores mais qualificados do Estado participaram do julgamento morfológico da raça Jersey. “Foram apresentados os melhores exemplares da raça do Brasil, o que é mérito da organização do evento”, observou.
Para Valloto, a vaca campeã deve ter atributos que a valorizem na pista e na propriedade, pois precisa mostrar a beleza zootécnica da raça. Entre os critérios analisados estão o sistema mamário para ter uma vida longa produtiva; aprumos, que são pernas e pés corretos para ir no campo buscar alimento; garupa larga e nivelada para facilitar no momento do parto e estrutura de força leiteira, que é abertura de peito e costelas e profundidade de corpo. “Esse conjunto faz com que se tenha uma grande campeã, baseada em um modelo ideal de conformação para produção”.
A presidente da Associação Catarinense dos Criadores de Bovinos (ACCB), Maria Rosinete Souza, relatou que ficou impressionada com a apresentação dos animais. “Na maioria das regiões há um predomínio da raça Holandesa, porém, os produtores fizeram um trabalho surpreendente com a raça Jersey, que refletiu na excelência dos animais”, comentou.
Maria explicou que o trabalho em genética, manejo, nutrição é visualizado na pista durante o julgamento morfológico. “Os produtores estão investindo na raça porque a indústria está exigindo qualidade. O leite da raça Jersey tem mais proteína, gordura e sólidos necessários, que são a matéria-prima que compensa a quantidade”, justificou.
Santa Catarina tem os melhores bovinos da raça Jersey do País porque o Estado é livre de aftosa, o que incentiva os produtores a aprimorarem o rebanho, uma vez que não podem trazer animais de outros Estados.

Fonte: MB Comunicação

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Quarenta empresas de nutrição animal participam do SIAVS 2024

Maior feira dos setores no Brasil reunirá diversas soluções para a cadeia produtiva

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Foto O Presente Rural

Cerca de quarenta empresas fornecedoras em diversos segmentos da área de nutrição animal já confirmaram participação na exposição do Salão Internacional de Proteína Animal (SIAVS), maior evento dos setores no Brasil, que acontecerá entre os dias 06 e 08 de agosto, no Distrito Anhembi, em São Paulo (SP).

De acordo com a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) – entidade organizadora do evento – empresas com variados perfis estarão no espaço de exposição do evento, de empresas brasileiras a grandes multinacionais, com focos variados dentro da nutrição animal.

As empresas se somam às outras centenas de marcas presentes no SIAVS, de agroindústrias produtoras e exportadoras de carne de frango, carne suína, carne bovina, ovos e peixes de cultivo, além de fornecedores de equipamentos, genética, insumos farmacêuticos e outros elos da cadeia produtiva que estarão nos mais de 22 mil metros quadrados destinados apenas à área de exposição.

“Temos presença massiva de segmentos inteiros dentro da exposição do SIAVS, que cresceu já 50% em relação à edição passada. Esta forte expansão é um marco importante do que se espera para a edição deste ano, com novos recordes registrados”, avalia o diretor da feira do SIAVS, José Perboyre.


Informações sobre expositores, credenciamento e detalhes da programação estão disponíveis no site do evento.

Fonte: ABPA
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Porto de Paranaguá bate recorde de movimentação em 24 horas: 146 mil toneladas

Foram mais de 146 mil toneladas movimentadas no corredor de exportação em três navios com destino à China e Espanha. O número representa um aumento de 5% em relação à marca anterior, registrada entre os dias 29 e 30 de agosto de 2019 (138.988,98 toneladas).

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Foto: Claudio Neves/Portos do Paraná

Mais de 146 mil toneladas de soja foram movimentadas no Corredor de Exportação Leste do Porto de Paranaguá entre os dias 20 e 21 de abril, o que significa um recorde operacional em 24 horas (entre todos os produtos). O número também representa um aumento de 5% em relação à marca anterior, registrada entre os dias 29 e 30 de agosto de 2019 (138.988,98 toneladas).

“Três berços movimentaram mais de 146 mil toneladas de grãos e farelos de soja com destino à China e Espanha. A movimentação com excelência na operação de três navios permitiu mais um recorde histórico para a Portos do Paraná”, disse o diretor-presidente da Portos do Paraná, Luiz Fernando Garcia. “Estes números são resultados dos investimentos em gestão portuária dos portos paranaenses”. Três embarcações receberam o produto: Nikolas D, Guo Yuan 32 e Guo Yuan 82.

Ele cita como fatores responsáveis pelo recorde a manutenção de equipamentos e estratégias logísticas para melhor aproveitamento dos berços e das equipes da operação, além da demanda mundial pela commodity. “A movimentação total também trouxe resultados importantes para as empresas envolvidas. Oito terminais embarcaram mais de mil toneladas/hora por equipamento. É um número impressionante alcançado devido às manutenções anuais e à inteligência logística portuária”, enfatizou Garcia.

Este trabalho de planejamento operacional e de engenharia rendeu aos portos paranaenses quatro prêmios de gestão portuária pelo governo federal. Atualmente os portos paranaenses são reconhecidos pela melhor administração do Brasil. Os portos de Paranaguá e Antonina alcançaram a nota máxima no Índice de Gestão das Autoridades Portuárias (IGAP) na principal categoria entre os portos públicos brasileiros.

Recordes

Além dos números expressivos em movimentação diária, os portos de Paranaguá e Antonina registraram oito recordes seguidos de produtividade mensal, desde agosto de 2023. O mais recente foi em março deste ano, com 5.968.934 toneladas movimentadas, 11% a mais que em 2023 (5.357.799 toneladas).

Além dos oito meses de recordes seguidos, os números gerais revelam um crescimento significativo em 2024. No primeiro trimestre houve aumento de 16% em comparação ao ano passado. Foram mais de 16 milhões de toneladas movimentadas só este ano. Na exportação, os destaques vão para as commodities de soja e açúcar, já na importação o fertilizante é o produto mais movimentado.

Fonte: AEN-PR
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Negócios com o trigo seguem lentos nesta entressafra

Apesar da quebra de safra nacional em 2023 e da consequente baixa oferta de cereal de qualidade para panificação, as cotações domésticas não apresentam oscilações expressivas desde novembro de 2023, ainda conforme levantamentos do Cepea.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

As negociações envolvendo trigo seguem pontuais no Brasil. Segundo pesquisadores do Cepea, neste período de entressafra, produtores estão avaliando as condições de mercado, as previsões climáticas e outros fatores para, então, decidirem sobre a semeadura do cereal ou de culturas alternativas.

Por enquanto, as expectativas são de que a área diminua, sobretudo devido aos elevados custos.

Do lado da demanda, pesquisadores do Cepea apontam que agentes de indústrias estão atentos à ampla oferta de trigo argentino a preços mais competitivos que os nacionais, o que tem deixado esses compradores relutantes em pagar valores maiores por novos lotes no spot brasileiro.

Apesar da quebra de safra nacional em 2023 e da consequente baixa oferta de cereal de qualidade para panificação, as cotações domésticas não apresentam oscilações expressivas desde novembro de 2023, ainda conforme levantamentos do Cepea.

Fonte: Assessoria Cepea
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SIAVS 2024 E

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