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EFAPI 2013: Oeste catarinense é o berço dos bovinos da raça Holandesa

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Os animais de excelência da raça holandesa que participaram do julgamento morfológico em lactação, no último sábado (12), na Exposição-feira Agropecuária, Industrial e Comercial de Chapecó (EFAPI), têm plenas condições de competirem em eventos nacionais.
De acordo com o presidente da Associação Brasileira dos Criadores de Bovinos da Raça Holandesa, Hans Jan Groenwold, do município de Castro no Paraná, os animais apresentados são de ótima qualidade e possuem uma variação maior dentro das categorias. Outro aspecto positivo apontado foi a participação de novos criadores, o que revelou a evolução do setor.
“Devemos incentivar os produtores da região a fazer o registro dos animais e melhorar o acasalamento. Há muito que crescer e aprimorar, porém, a região avançou e os animais “top” podem concorrer em qualquer região do País. O que se percebe é que os produtores estão preocupados em ter animais de qualidade superior”, observou.
Para o jurado oficial de classificação de pista, Altair Valloto, a região oeste catarinense é o berço dos bovinos da raça holandesa,  em fase da evolução genética dos animais, com mais capacidade produtiva e que podem participar de qualquer competição de pista no Brasil.
Segundo Valloto, na pista da EFAPI foi possível visualizar o trabalho desenvolvido pelos produtores há mais de três meses no preparo dos animais, que resultou em vacas em condições excepcionais de apresentação. “O diferencial foi a quantidade de expositores que ultrapassou dos 30, o que remete ao congraçamento dos expositores, demonstra a força do setor e a organização do evento. Além disso, foram apresentados 180 bovinos”, complementou.

Grande campeonato da raça

A grande campeã foi a vaca de propriedade do empresário chapecoense Gelson Dalla Costa. O animal PO produz 65 litros de leite por dia. Em 2012, conquistou o título de grande campeã da Expomerco e, como novilha, também ganhava nos campeonatos.
Para o empresário, o título foi recebido com orgulho. “Isso é fruto do trabalho da família que se dedica integralmente na atividade. É um momento de muita felicidade”, complementou. 
A propriedade da família produz diariamente 3.500 litros de leite, possui um rebanho de 250 animais das raças Jersey e Holandesa e conta com 150 hectares. Para alcançar esses resultados, Dalla Costa explicou que foram investidos em inseminação artificial, melhoramento genético e transformação de embriões. Os animais recebem uma alimentação de alta qualidade, como silagem, farelo pré-secado e ração.
A vaca reservada grande campeã é da Granja Luski, de Chapecó, de propriedade de Luciano e Fernando Sarvacinski. O animal produz 56 litros dia e em 2012 conquistou o título de melhor vaca do ano nos municípios de Lages, Xanxerê e Chapecó. “Mais essa conquista representa que o nosso trabalho está no caminho certo, pois nos dedicamos à atividade há 33 anos”, explicou Fernando.
A propriedade da família tem 66 hectares e possui 142 animais, sendo 90% de raça pura. “Trabalhamos com seleção genética de ponta, inseminação artificial e seleção de famílias para manter a linhagem”, complementou.
A terceira melhor vaca da exposição é da Cabanha Menina, de Chapecó, de propriedade de Nancy Leonhardt. O animal também recebeu os títulos nas categorias três anos Junior, melhor úbere jovem e campeã vaca jovem. “Essas premiações representam tudo, são fruto de muita dedicação, amor e genética”, afirmou emocionada.
Na última etapa disputou o título de campeã suprema da EFAPI as grandes campeãs da raça Jersey e Holandesa. O reconhecimento ficou com a vaca de propriedade do empresário chapecoense Gelson Dalla Costa. “Esse animal estava avaliado em R$ 10 mil, agora com os dois títulos mais importantes da feira amplia para R$ 100 mil”, comentou orgulhoso.

Novidades

O presidente de honra da feira, João Rodrigues, parabenizou a todos os expositores do setor de agropecuária, principalmente, pela evolução do setor. Também anunciou que para a próxima edição da EFAPI a sugestão é de que os pavilhões do segmento devem abrir às 9 horas para oportunizar a visitação dos empresários rurais. “O verdadeiro espetáculo está nestes pavilhões e devemos priorizar o setor produtivo”, justificou.
Na próxima semana, o Núcleo de Criadores de Bovinos de Chapecó realizará reunião para avaliar as ações da feira e para aprimorar os detalhes para as próximas edições, explicou o coordenador do setor de bovinocultura, Mauro Zandavalli.
 

Fonte: MB Comunicação

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Comércio exterior e logística no setor agropecuário: desafios e oportunidades para o transporte e escoamento

Exportações de soja em outubro, caíram 22,9% em relação ao mês anterior, um reflexo de flutuações no mercado, mas o acumulado de 2024 manteve-se robusto, com 94,2 milhões de toneladas exportadas de janeiro a outubro.

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Fotos: Claudio Neves

O mercado de fretes e a logística de escoamento se destacam como elementos essenciais no atual cenário da agricultura brasileira, especialmente diante do crescimento expressivo da produção de grãos previsto para a safra 2024/25. A estimativa de 322,53 milhões de toneladas de grãos, um aumento de 8,2% em relação à safra anterior, traz desafios adicionais para a infraestrutura de transporte e os processos logísticos do país. A análise consta na nova edição do Boletim Logístico da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), divulgado nesta sexta-feira (22).

A melhoria nas condições climáticas tem favorecido o avanço das semeaduras, com destaque para as culturas de soja e milho, mas, para que a produção chegue ao mercado internacional, é crucial um sistema de escoamento eficiente. Nesse sentido, os portos brasileiros desempenham papel fundamental, especialmente os do Arco Norte, que têm se consolidado como uma via vital para exportação. Em outubro de 2024, os portos do Arco Norte responderam por 35,1% das exportações de grãos, superando a participação de 33,9% registrada no mesmo período de 2023.

Com o aumento da produção de soja e milho, as expectativas de escoamento nos próximos meses apontam para um cenário desafiador, com necessidade de otimizar os fretes para atender ao crescimento das exportações. Em outubro, as exportações de soja caíram 22,9% em relação ao mês anterior, um reflexo de flutuações no mercado, mas o acumulado de 2024 manteve-se robusto, com 94,2 milhões de toneladas exportadas de janeiro a outubro. Já as exportações de milho, que enfrentam uma redução de 34,1% nas estimativas para a safra 2023/24, exigem adaptação no transporte, uma vez que a oferta menor pode reduzir a demanda por fretes no curto prazo, mas com aumento da competição por capacidade logística.

A movimentação de fertilizantes, por sua vez, também demanda atenção na logística. Em outubro de 2024, os portos brasileiros importaram 4,9 milhões de toneladas de fertilizantes, o que representa um incremento de 5,9% em relação ao mês anterior. Este crescimento contínuo na importação exige um cuidado especial no transporte desses insumos, visto que o Brasil é um dos maiores compradores internacionais e uma base importante de consumo de fertilizantes.

Por outro lado, o transporte de cargas no Brasil segue enfrentando desafios estruturais. De acordo com o Boletim da Conab, a ampliação das capacidades de escoamento nos portos, especialmente no Arco Norte, é uma estratégia chave para lidar com o aumento do volume de exportações e garantir que os fretes se mantenham competitivos.

Em suma, a logística no setor agropecuário brasileiro se apresenta como um elo crucial para garantir o sucesso das exportações de grãos. A integração entre os diferentes modais de transporte, o aprimoramento da infraestrutura portuária e a adaptação às demandas de escoamento serão decisivos para que o Brasil continue sendo um dos maiores exportadores de commodities agrícolas do mundo.

Fretes

Em outubro de 2024, os preços do frete apresentaram variações significativas entre os estados brasileiros. Os preços subiram em estados como Bahia, Goiás e Minas Gerais e Distrito Federal, principalmente devido ao aumento na demanda, impulsionado pela exportação de grãos e a importação de fertilizantes. Em Goiás, a melhora nos preços do milho também gerou aumento na demanda por fretes. Já em estados como Paraná, Piauí e São Paulo, os preços ficaram mais baratos, com o Paraná registrando uma redução de 16,67% na região de Cascavel, refletindo a baixa demanda por grãos. No Piauí, a diminuição nas exportações de soja resultou em uma queda de 4,10% no mercado de fretes. Por outro lado, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul apresentaram estabilidade nos preços, com pouca variação nas cotações, devido a um equilíbrio entre a demanda e a oferta de fretes.

O Boletim Logístico da Conab é um periódico mensal que coleta dados em dez estados produtores, com análises dos aspectos logísticos do setor agropecuário, posição das exportações dos produtos agrícolas de expressão no Brasil, análise do fluxo de movimentação de cargas e levantamento das principais rotas utilizadas para escoamento da safra. Confira a edição completa do Boletim Logístico – Novembro/2024, disponível no site da Companhia.

Fonte: Assessoria Conab
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Clima favorável impulsiona cultivos da primeira safra, aponta boletim de monitoramento

Precipitações regulares e bem distribuídas criaram um ambiente propício para a semeadura e o desenvolvimento dos cultivos.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

As condições climáticas favoráveis nas primeiras semanas de novembro impactaram positivamente o cenário agrícola brasileiro. Na região Central do país, precipitações regulares e bem distribuídas criaram um ambiente propício para a semeadura e o desenvolvimento dos cultivos de primeira safra.

O Norte-Nordeste experimentou uma expansão das áreas beneficiadas por chuvas, incluindo regiões do Matopiba que anteriormente enfrentavam déficit hídrico. Esse cenário impulsionou o processo de semeadura na maior parte dessa região.

Foto: Gilson Abreu

Em contraste, o Sul do país registrou uma redução nas precipitações, o que facilitou o avanço da colheita do trigo e a semeadura dos cultivos de primeira safra. De modo geral, as condições agroclimáticas se mostraram favoráveis, proporcionando umidade adequada para o desenvolvimento das lavouras.

No Rio Grande do Sul, a semeadura do arroz progrediu significativamente, com a maior parte concluída dentro do período considerado ideal. A maioria das lavouras encontra-se em fase de desenvolvimento vegetativo, beneficiando-se das condições climáticas que favoreceram a germinação e o estabelecimento das plantas. Em Santa Catarina, temperaturas médias e incidência solar adequadas contribuíram para o bom desenvolvimento das culturas.

Estas informações estão presentes no Boletim de Monitoramento Agrícola (BMA), publicado mensalmente pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), em parceria com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) e o Grupo de Monitoramento Global da Agricultura (Glam).

A versão completa do Boletim está disponível para consulta no site oficial da Conab, acesse clicando aqui.

Fonte: Assessoria Conab
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Show Rural investe em obras para melhorar experiência de visitantes

Com o objetivo de garantir mais conforto e eficiência à experiência de visitantes e expositores, várias obras físicas acontecem no parque e serão entregues já para a 37ª edição.

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Fotos: Divulgação/Coopavel

Avançam os preparativos para a 37ª edição do Show Rural Coopavel, evento que reafirma o Oeste do Paraná como um dos principais polos do agronegócio mundial. De 10 a 14 de fevereiro de 2025, visitantes do Brasil e do exterior terão acesso a um espaço renovado, com melhorias que reforçam o compromisso da Coopavel com a inovação, a sustentabilidade e a excelência em infraestrutura. “Melhorar continuamente é uma das regras que fazem o sucesso do Show Rural, referência em inovações e tendências para o agronegócio”, destaca o presidente da Coopavel, Dilvo Grolli.

Com o objetivo de garantir mais conforto e eficiência à experiência de visitantes e expositores, várias obras físicas acontecem no parque e serão entregues já para a 37ª edição. O restaurante do parque está em ampliação em 500 metros quadrados, permitindo o atendimento de mais mil pessoas por refeição. A área de entrega de bebidas é reformulada para otimizar o fluxo, enquanto novos buffets, mesas e utensílios foram adquiridos para manter o alto padrão de qualidade em uma estrutura com capacidade para servir mais de 40 mil refeições diariamente.

A mobilidade no parque também recebe melhorias. São mais de seis mil metros quadrados de ruas asfaltadas. Uma das novidades mais aguardadas é a cobertura da Rua 10, que conecta o Portal 4 ao Pavilhão da Agricultura Familiar. Com 400 metros lineares, essa obra, viabilizada em parceria com a Barigui/Volkswagen, eleva para mais de 6,2 mil metros quadrados a área coberta do parque, garantindo conforto aos visitantes em qualquer condição climática, observa o coordenador geral Rogério Rizzardi.

Para ônibus

Para receber caravanas de todo o Brasil e de outros países será criado um estacionamento exclusivo para ônibus com capacidade para 400 veículos. Estrategicamente localizada, a nova estrutura promete praticidade e organização para os grupos que participam da maior mostra de tecnologia para o campo da América Latina.

Outro destaque é o barracão de 1,2 mil metros quadrados dedicado à gestão de resíduos. Essa estrutura permitirá separação e correta destinação de materiais antes, durante e depois do evento, reforçando o compromisso da cooperativa e do evento técnico com práticas ambientalmente responsáveis.

Evolução

Com essas inovações e investimentos, o Show Rural Coopavel segue como referência global, combinando hospitalidade, tecnologia e respeito ao meio ambiente, reforça o presidente Dilvo Grolli. O tema da 37ª edição será Nossa natureza fala mais alto.

Fonte: Assessoria Coopavel
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