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Eduardo Leite reforça a importância do agronegócio gaúcho durante lançamento da 48ª Expointer

Evento reuniu empresários e representantes do setor no escritório da Invest RS na capital paulista.

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Foto: Joel Vargas

O governador Eduardo Leite reforçou, nesta terça-feira (05), a importância e o potencial do agronegócio gaúcho durante o lançamento da 48ª Expointer em São Paulo (SP), no escritório da Invest RS. Em parceria com a Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi), o evento foi realizado de forma inédita na capital paulista e reuniu cerca de 50 empresários e representantes do setor.

“Fazer o lançamento da Expointer aqui em São Paulo, no coração econômico do país, é uma oportunidade de mostrar para todo o Brasil a força do agronegócio gaúcho e de tudo o que o nosso Estado tem a oferecer. Mesmo depois de enfrentar o maior desastre climático da nossa história, estamos de pé, nos reconstruindo com resiliência e preparados para exibir ao país um Rio Grande do Sul que inspira confiança e oportunidades”, afirmou Leite.

Maior feira agropecuária a céu aberto da América Latina

“A Expointer é a celebração da nossa capacidade de superar desafios e de projetar o RS para o futuro”, disse Leite no encontro – Foto: Vítor Rosa/Secom

Considerada a maior feira agropecuária a céu aberto da América Latina, a Expointer ocorre de 30 de agosto a 07 de setembro no Parque Estadual de Exposições Assis Brasil, em Esteio. Este ano tem como slogan “Nosso futuro tem raízes fortes”, trazendo o conceito de legado, algo de valor que é transmitido, uma missão que é confiada.

A campanha traz um olhar para o futuro honrando a história dos gaúchos. “Estamos prontos para receber todos os visitantes, em um parque ainda mais bonito e preparado para ser palco de grandes negócios, conexões e experiências culturais. A Expointer é muito mais do que uma feira, é a celebração da nossa capacidade de superar desafios e de projetar o Rio Grande do Sul para o futuro, unindo o campo e a cidade em um só ambiente”, acrescentou o governador.

O titular da Seapi, Edivilson Brum, destacou que, mais do que uma feira agropecuária, a Expointer é um símbolo da inovação, da resiliência e da excelência do agronegócio gaúcho. “A Expointer é uma grande feira que reúne tecnologia, inovação, o melhor da genética animal, discussões de temas relevantes para o agro, possibilidades de grandes negócios. Mas, acima de tudo, reúne pessoas que convergem para o mesmo objetivo, que é o crescimento e o desenvolvimento do agro gaúcho. É onde a tradição se encontra com a tecnologia, o campo se conecta com a cidade e o passado se transforma em futuro”, disse Brum.

Escritório da Invest RS 

Além de realizar uma apresentação sobre a agência, o vice-presidente da Invest RS, Eduardo Lorea, reforçou o papel do escritório em São Paulo para ampliar a competitividade do Estado na disputa por investimentos. “Esse escritório tem a intenção justamente de ser essa ponta de lança, um posto avançado do Rio Grande do Sul, no centro econômico do país, nos lugares onde são tomadas as decisões. Não tem lugar melhor para que a gente possa fincar nossa bandeira e trazer negócios para o Estado, principalmente em setores mais basilares como a agricultura e a pecuária, que são parte da nossa história desde o começo da atividade econômica do estado”, afirmou Lorea.

Inaugurado no final de junho deste ano, o espaço funciona como um hub de conexão e pode ser utilizado por secretarias, parceiros e empresas que tenham interesse, em ações associadas ao propósito de atuação da agência, em promoção comercial e atração de investimentos, como no caso do lançamento da Expointer.

Durante o evento, Lorea também falou sobre a missão que a Invest RS participará no Nebraska, estado norte-americano que tem uma experiência positiva com tecnologias de irrigação, que podem colaborar com o agronegócio gaúcho. A iniciativa busca trazer condições para que esse setor econômico seja ainda mais estável e produtivo.

O lançamento em São Paulo se soma ao evento em Brasília (DF), também inédito, que ocorrerá na quarta-feira (6/8), na sede da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). A iniciativa marca a ampliação do alcance institucional da feira e reforça sua relevância como uma das principais vitrines do agronegócio brasileiro.

Localização estratégica

A apenas 25 km de Porto Alegre, a Expointer acontece em Esteio, em uma região privilegiada, com acesso facilitado pelas rodovias BR-116 e BR-448 (Rodovia do Parque), além da proximidade com o Aeroporto Internacional Salgado Filho.

Números da Expointer

  • 2.500 expositores
  • 120 expositores no setor de máquinas e implementos agrícolas
  • 456 agroindústrias familiares (recorde de participantes)
  • 5.000 animais em exposição
  • Mais de 500 atividades e eventos ao longo de nove dias de feira

Fonte: Assessoria Secom

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Santa Catarina registra avanço simultâneo nas importações e exportações de milho em 2025

Volume importado sobe 31,5% e embarques aumentam 243%, refletindo demanda das cadeias produtivas e oportunidades geradas pela proximidade dos portos.

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Foto: Cláudio Neves

As importações de milho seguem em ritmo acelerado em Santa Catarina ao longo de 2025. De janeiro a outubro, o estado comprou mais de 349,1 mil toneladas, volume 31,5% superior ao do mesmo período do ano passado, segundo dados do Boletim Agropecuário de Santa Catarina, elaborado pela Epagri/Cepa com base no Comex Stat/MDIC. Em termos de valor, o milho importado movimentou US$ 59,74 milhões, alta de 23,5% frente ao acumulado de 2024. Toda a origem é atribuída ao Paraguai, principal fornecedor externo do cereal para o mercado catarinense.

Foto: Claudio Neves

A tendência de expansão no abastecimento externo se intensificou no segundo semestre. Em outubro, Santa Catarina importou mais de 63 mil toneladas, mantendo a curva ascendente registrada desde julho, quando os volumes mensais passaram consistentemente da casa das 50 mil toneladas. A Epagri/Cepa aponta que esse movimento deve avançar até novembro, período em que a demanda das agroindústrias de aves, suínos e bovinos segue aquecida.

Os dados mensais ilustram essa escalada. De outubro de 2024 a outubro de 2025, as importações variaram de mínimas próximas a 3,4 mil toneladas (março/25) a máximas superiores a 63 mil toneladas (setembro/25). Nesse intervalo, meses como junho, julho e agosto concentraram forte entrada do cereal, acompanhados de receitas que oscilaram entre US$ 7,4 milhões e US$ 11,2 milhões.

Exportações crescem apesar do déficit interno
Em um cenário aparentemente contraditório, o estado, que possui déficit anual estimado em 6 milhões de toneladas de milho para suprir seu grande parque agroindustrial, também ampliou as exportações do grão em 2025.

Até outubro, Santa Catarina embarcou 130,1 mil toneladas, um salto de 243,9% em relação ao mesmo período de 2024. O valor exportado também chamou atenção: US$ 30,71 milhões, alta de 282,33% na comparação anual.

Foto: Claudio Neves

Segundo a Epagri/Cepa, essa movimentação ocorre majoritariamente em regiões produtoras próximas aos portos catarinenses, onde os preços de exportação tornam-se mais competitivos que os do mercado interno, especialmente quando o câmbio favorece vendas externas ou quando há descompasso logístico entre oferta e demanda regional.

Essa dinâmica reforça um traço estrutural conhecido do agro catarinense: ao mesmo tempo em que é um dos maiores consumidores de milho do país, devido ao peso das cadeias de proteína animal, Santa Catarina não alcança autossuficiência e depende do cereal de outras regiões e países para abastecimento. A exportação pontual ocorre quando há excedentes regionais temporários, oportunidades comerciais ou vantagens logísticas.

Perspectivas
Com a entrada gradual da nova safra 2025/26 no estado e no Centro-Oeste brasileiro, a tendência é que os volumes importados se acomodem a partir do fim do ano. No entanto, o comportamento do câmbio, os preços internacionais e o resultado final da produção catarinense seguirão determinando a necessidade de compras externas — e, por outro lado, a competitividade das exportações.

Para a Epagri/Cepa, o quadro de 2025 reforça tanto a importância do milho como insumo estratégico para as cadeias de proteína animal quanto a vulnerabilidade decorrente da dependência externa e interestadual do cereal. Santa Catarina continua sendo um estado que importa para abastecer seu agro e exporta quando a lógica de mercado permite, um equilíbrio dinâmico que movimenta portos, indústrias e produtores ao longo de todo o ano.

Fonte: O Presente Rural
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Brasil e Japão avançam em tratativas para ampliar comércio agro

Reunião entre Mapa e MAFF reforça pedido de auditoria japonesa para habilitar exportações de carne bovina e aprofunda cooperação técnica entre os países.

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Foto: Percio Campos/Mapa

OMinistério da Agricultura e Pecuária (Mapa), representado pelo secretário de Comércio e Relações Internacionais, Luis Rua, realizou uma reunião bilateral com o vice-ministro internacional do Ministério da Agricultura, Pecuária e Florestas (MAFF), Osamu Kubota, para fortalecer a agenda comercial entre os países e aprofundar o diálogo sobre temas da relação bilateral.

No encontro, a delegação brasileira apresentou as principais prioridades do Brasil, incluindo temas regulatórios e iniciativas de cooperação, e reiterou o pedido para o agendamento da auditoria japonesa necessária para a abertura do mercado para exportação de carne bovina brasileira. O Mapa também destacou avanços recentes no diálogo e reforçou os pontos considerados estratégicos para ampliar o fluxo comercial e aprimorar mecanismos de parceria.

Os representantes japoneses compartilharam seus interesses e expectativas, demonstrando disposição para intensificar o diálogo técnico e buscar convergência nas agendas de interesse mútuo.

Fonte: Assessoria Mapa
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Bioinsumos colocam agro brasileiro na liderança da transição sustentável

Soluções biológicas reposicionam o agronegócio como força estratégica na agenda climática global.

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Fotos: Koppert Brasil

A sustentabilidade como a conhecemos já não é suficiente. A nova fronteira da produção agrícola tem nome e propósito: agricultura sustentável, um modelo que revitaliza o solo, amplia a biodiversidade e aumenta a captura de carbono. Em destaque nas discussões da COP30, o tema reposiciona o agronegócio como parte da solução, consolidando-se como uma das estratégias mais promissoras para recuperação de agro-ecossistemas, captura de carbono e mitigação das mudanças climáticas.

Thiago Castro, Gerente de P&D da Koppert Brasil participa de painel na AgriZone, durante a COP30: “A agricultura sustentável é, em sua essência, sobre restaurar a vida”

Atualmente, a agricultura e o uso da terra correspondem a 23% das emissões globais de gases do efeito, aproximadamente. Ao migrar para práticas sustentáveis, lavouras deixam de ser fontes de emissão e tornam-se sumidouros de carbono, “reservatórios” naturais que filtram o dióxido de carbono da atmosfera. “A agricultura sustentável é, em sua essência, sobre restaurar a vida. E não tem como falar em vida no solo sem falar em controle biológico”, afirma o PhD em Entomologia com ênfase em Controle Biológico, Thiago Castro.

Segudo ele, ao introduzir um inimigo natural para combater uma praga, devolvemos ao ecossistema uma peça que faltava. “Isso fortalece a teia biológica, melhora a estrutura do solo, aumenta a disponibilidade de nutrientes e reduz a necessidade de intervenções agressivas. É a própria natureza trabalhando a nosso favor”, ressalta.

As soluções biológicas para a agricultura incluem produtos à base de micro e macroorganismos e extratos vegetais, sendo biodefensivos (para controle de pragas e doenças), bioativadores (que auxiliam na nutrição e saúde das plantas) e bioestimulantes (que melhoram a disponibilidade de nutrientes no solo).

Maior mercado mundial de bioinsumos

O Brasil é protagonista nesse campo: cerca de 61% dos produtores fazem uso regular de insumos biológicos agrícolas, uma taxa quatro vezes maior que a média global. Para a safra de 2025/26, o setor projeta um crescimento de 13% na adoção dessas tecnologias.

A vespa Trichogramma galloi e o fungo Beauveria bassiana (Cepa Esalq PL 63) são exemplos de macro e microrganismos amplamente utilizados nas culturas de cana-de-açúcar, soja, milho e algodão, para o controle de lagartas e mosca-branca, respectivamente. Esses agentes atuam nas pragas sem afetar polinizadores e organismos benéficos para o ecossistema.

Os impactos do manejo biológico são mensuráveis: maior porosidade do solo, retenção de água e nutrientes, menor erosão; menor dependência de fertilizantes e inseticidas sintéticos, diminuição na resistência de pragas; equilíbrio ecológico e estabilidade produtiva.

Entre as práticas sustentáveis que já fazem parte da rotina do agro brasileiro estão o uso de inoculantes e fungos benéficos, a rotação de culturas, a integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF) e o manejo biológico de pragas e doenças. Práticas que estimulam a vida no solo e o equilíbrio natural no campo. “Os produtores que adotam manejo biológico investem em seu maior ativo que é a terra”, salienta Castro, acrescentando: “O manejo biológico não é uma tendência, é uma necessidade do planeta, e a agricultura pode e deve ser o caminho para a regeneração ambiental, para esse equilíbrio que buscamos e precisamos”.

Fonte: Assessoria Koppert Brasil
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