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“É muito importante que tenhamos métricas que consigam caracterizar melhor o impacto do metano no aquecimento global”, afirma especialista

Se num horizonte de dez anos as emissões de metano permanecerem constantes no rebanho bovino, a pecuária de corte contribuirá para o aumento da temperatura do planeta somente na primeira década.

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Arquivo/OP Rural

Com capacidade de retenção de calor superior a do dióxido de carbono (CO2), a redução das emissões de metano (CH4) pode ter um impacto significativo e muito rápido no controle do aquecimento global, pois, apesar da sua curta vida na atmosfera – pouco mais de dez anos – é 28 vezes mais potente que o CO2 como gás de efeito estufa em um período de 100 anos. Dessa forma, sua captura poderia contribuir para esfriar o planeta, se contrapondo ao CO2, que permanece na atmosfera por cerca de um milênio.

É o que afirmou o chefe do Centro de Conscientização e Pesquisa Ambiental (Clear), pesquisador e professor PhD da Universidade da Califórnia Davis (EUA), Frank Mitloehner, durante o Fórum Metano na Pecuária – o caminho para a neutralidade climática, promovido no mês de maio pela JBS, em parceria com a Silva Team, em São Paulo (SP).

Chefe do Centro de Conscientização e Pesquisa Ambiental (Clear), pesquisador e professor PhD da Universidade da Califórnia Davis (EUA), Frank Mitloehner: “Se as emissões de metano forem constantes, do que é produzido e do que é destruído, a pecuária não vai mais adicionar gás metano na atmosfera após dez anos” – Foto: Reprodução

Essa comparação entre os gases feita pelo pesquisador norte-americano ilustra os cálculos do GWP 100 (Potencial Global de Aquecimento), medida adotada mundialmente para mensurar as emissões globais de gases do efeito estufa, no entanto, esse sistema considera apenas o potencial dos gases e não o período de vida útil de cada um. “É importante entendermos que o metano é muito diferente de outros gases”, ressalta, acrescentando: “Esse sistema tem sido usado nos últimos 30 anos, apesar dos cientistas já terem alertado sobre outros fatores que devem ser levados em consideração neste cálculo, porque o metano tem um alcance bem maior em sua vida útil”, pontua Mitloehner.

Para ele, a métrica do GWP* é a metodologia mais adequada para mensurar o metano produzido, pois avalia como a emissão de um gás de efeito estufa de curta duração afeta a temperatura do planeta. “O GWP* é uma nova maneira de caracterizar os gases de efeito estufa de curta duração, ele não é apenas responsável pela curta vida útil do metano, mas também pela sua remoção atmosférica. Ao contrário do GWP 100 que superestima o impacto do aquecimento do metano por um fator quatro vezes maior do que realmente é, ignorando sua capacidade de induzir o resfriamento quando as emissões de CH4 são reduzidas. Por isso, reafirmo, é muito importante que tenhamos métricas que consigam caracterizar melhor o impacto do metano no aquecimento global e o GWP100 não faz isso”, expõe Mitloehner.

Segundo o professor PhD, anualmente mais de 558 milhões de toneladas de metano são produzidas no mundo, emitidas não apenas pelo agronegócio, mas também através da produção de combustíveis fósseis, da energia elétrica, do desmatamento, dos aterros sanitários, das indústrias de carvão e gás natural. Desta quantidade, segundo Mitloehner, cerca de 548 milhões de toneladas são destruídas na atmosfera pela reação com o radical livre hidroxila (OH). “Isso significa que há um processo de remoção atmosférica para o metano, ou seja, não está apenas sendo produzido, mas também está sendo destruído”, pontua.

De acordo com o chefe do Clear, se num horizonte de dez anos as emissões de metano permanecerem constantes no rebanho bovino, a pecuária de corte contribuirá para o aumento da temperatura do planeta somente na primeira década, porque após esse período a quantidade emitida será a mesma que está sendo destruída, ou seja, o CH4 não será adicionado à atmosfera, consequentemente o aquecimento será neutralizado. “Se as emissões de metano forem constantes, do que é produzido e do que é destruído, a pecuária não vai mais adicionar gás metano na atmosfera após dez anos, com isso o metano não mais vai aquecer a terra, no entanto, se aumentar a quantidade de animais na pecuária não será possível conseguir essa neutralização”, expõe.

“O metano é um gás do efeito estufa poderoso e que nós queremos reduzir, mas é importante pensar em todas as suas propriedades para entender que o metano não é apenas um problema, mas também uma oportunidade de buscarmos a solução. O metano é basicamente energia, pode ser queimado, pode virar eletricidade, combustíveis, nós não queremos perder o metano, para isso precisamos mudar a maneira como pensamos neste gás, é essa a mensagem que quero passar para vocês”, salientou.

Neste sentido, o pesquisador destacou que as tecnologias existentes para reduzir as emissões da pecuária, como aditivos alimentares para melhorar a eficiência de digestão dos animais que podem contribuir, inclusive, para resfriar a atmosfera e compensar as emissões de outros gases.

Agropecuária e o metano

Por ano são criados mais de 70 bilhões de animais para consumo humano. Entre as principais fontes de emissão de metano na agropecuária estão o estrume e a fermentação entérica – um processo digestivo natural que acontece em animais ruminantes, como gado, ovelhas e cabras – responsáveis por cerca de 40% das emissões da agropecuária nas últimas duas décadas.

O esterco no pasto libera óxido nitroso, um gás de efeito estufa cuja contribuição, por tonelada, para o aquecimento global é 265 vezes mais potente do que a do dióxido de carbono. Esses dois processos da pecuária correspondem a mais da metade das emissões totais da produção agrícola. O cultivo de arroz e os fertilizantes sintéticos também são fontes emissoras de CH4, cada um representa mais de 10% das emissões do setor.

Nos EUA, em 2021 a produção de carne bovina foi de 12,6 milhões de toneladas e a produção total de leite registrou 102,5 bilhões de quilos, enquanto o Brasil produziu 10,3 milhões de toneladas de carne bovina e mais de 34 bilhões de litros de leite. “De 114 mil cabeças de gado na década de 70, os EUA chegaram próximo de 92 milhões de cabeças no ano passado, mas, apesar deste crescimento, as emissões se mantiveram estáveis”, relata.

Origem das emissões

Mitloehner explica que o sistema de emissões da pecuária começa pelo pasto, que utiliza o gás carbônico (CO2) presente no ar para fazer a fotossíntese. Em seguida, essa pastagem é consumida pelo gado, que transforma o CO2 em metano durante a digestão, liberando-o na atmosfera. “Ou seja, o metano volta a se transformar em gás carbônico, que novamente será utilizado pelas plantas. Dessa forma, concluímos que a origem das emissões de metano por bovinos é decorrente do carbono, que já estava presente na atmosfera”, frisa.

O que acontece quando aumenta, estabiliza ou diminuiu o metano?

Mitloehner nos convida a imaginar três cenários com o CH4 em um horizonte de 30 anos. No primeiro, com aumento da emissão de metano em 35% – isso aconteceu nos países em que a produção de gado está crescendo ano após ano; no segundo, com perspectiva de diminuição em 10% e no terceiro com uma hipótese em que as emissões sejam reduzidas a 35%. “Ao diminuir levemente o metano na pecuária não terá nenhum aquecimento adicional, ou seja, seu resultado será negativo para o aquecimento, e é isso que estamos buscando. Mas, se diminuir fortemente o metano estará tirando muito carbono do ar e terá um aquecimento negativo. Agora, se diminuir o metano constantemente, mesmo que pouco, não teremos nenhum aquecimento e é isso que estamos buscando fazer”, sugere o pesquisador.

Para ficar atualizado e por dentro de tudo que está acontecendo no setor de bovinocultura, commodities e maquinários agrícolas acesse gratuitamente a edição digital Bovinos, Grãos e Máquinas.

Fonte: O Presente Rural

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Entidades querem restringir a importação de leite

Em razão dos transtornos que a cadeia produtiva do leite tem enfrentado, com estiagens, enchentes e excesso de importação, as federações estaduais recomendam a formulação de uma nova política pública para o desenvolvimento do setor, priorizando a matéria-prima local e o trabalho dos produtores brasileiros.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

Mobilização contra o aumento do volume de importação de leite subsidiado, principalmente da Argentina, está sendo estimulada pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), com apoio da Federação da Agricultura e Pecuária de Santa Catarina (Faesc).

Presidente da Faesc, José Zeferino Pedrozo: “Não podemos deixar nenhum produtor desamparado, por isso a mobilização das  federações estaduais de agricultura e união de todo o setor são fundamentais para mudar o cenário de baixos preços pagos pelo litro de leite e altos custos de produção” – Foto: Divulgação/MB Comunicação

O presidente da Faesc, José Zeferino Pedrozo, diz que os transtornos que a cadeia produtiva do leite tem enfrentado – estiagens, enchentes e excesso de importação – recomendam a formulação de uma nova política pública para o desenvolvimento do setor, priorizando a matéria-prima local e o trabalho dos produtores brasileiros.

Nesse sentido, “é muito importante que cada Estado tome uma iniciativa para reduzir a compra do leite de outros países em uma atuação coordenada do setor em todo País”. Alguns Estados elevaram a alíquota de 0% para 12% aos importadores de leite em pó e de 2% para 18% na venda de produto fracionado. Em  outros, os lácteos importados foram excluídos da cesta básica, com aumento de ICMS sobre o leite importado.

Pedrozo informa que a CNA está elaborando um estudo para a aplicação de direitos antidumping à Argentina, com o objetivo de proteger o setor lácteo nacional. O dirigente lembra  que a excessiva importação de leite iniciada no primeiro semestre do ano passado achatou a remuneração do produtor nacional, impactando negativamente a competividade do pequeno e médio produtor de leite. As importações brasileiras de lácteos da Argentina e do Uruguai, em 2023, praticamente dobraram.

O presidente observa que grande parte dos produtores rurais atua na área de lácteos e que a crise no setor derruba a renda das famílias rurais. A forte presença de leite importado no mercado brasileiro provocou queda geral de preços, anulando a rentabilidade dos criadores de gado leiteiro.

Pedrozo defende um debate do setor produtivo com o Ministério da Agricultura e o Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar para a definição de medidas de fortalecimento da pecuária leiteira no País com foco no aumento da produção e no fortalecimento do pequeno e do médio produtor de leite. Dessa forma será possível estimular, simultaneamente, a produção e o consumo, abrangendo a redução da tributação, combate às fraudes, criação de mercado futuro para as principais commodities lácteas, manutenção de medidas antidumping e consolidação da tarifa externa comum em 35% para leite em pó e queijo, além da utilização de leite e derivados de origem nacional em programas sociais. “Não podemos deixar nenhum produtor desamparado, por isso a mobilização das  federações estaduais de agricultura e união de todo o setor são fundamentais para mudar o cenário de baixos preços pagos pelo litro de leite e altos custos de produção”, defende.

Pedrozo alerta que a crise na cadeia do leite afeta diretamente a agricultura familiar, levando milhares de produtores a abandonar a atividade, que já registra forte concentração da produção em Santa Catarina. “Talvez uma das soluções seja regular a importação, criando gatilhos e barreiras para que seu exagero não destrua as cadeias produtivas organizadas existentes”, sugere.

Fonte: Assessoria
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Paraná tem 55 premiados no Mundial do Queijo; melhor queijeiro também é do estado

Entre os paranaenses premiados, são 12 medalhas Super Ouro, 14 Ouro, 14 Prata e 15 Bronze. Além do Brasil, participaram do concurso Itália, Espanha, México, Argélia, Polônia, Irlanda, Colômbia, Argentina, Inglaterra, Suíça, França e Uruguai.

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Foto: Guilherme White/Foosstudiobrasil

O Paraná teve 55 queijos e produtos lácteos de 23 municípios premiados na 3ª edição do Mundial do Queijo do Brasil, que aconteceu entre os dias 11 e 14 de abril, no Teatro B32, em São Paulo. No total, 1.900 produtos de 13 países foram avaliados por 300 jurados, e 598 queijos e produtos lácteos receberam medalhas. O júri foi presidido pelo queijista Laurent Dubois, um dos melhores artesãos da França na categoria queijo.

Foto: Divulgação/Mundial do Queijo

Entre os paranaenses premiados, são 12 medalhas Super Ouro, 14 Ouro, 14 Prata e 15 Bronze. A competição, organizada pela associação SerTãoBras, avaliou de forma anônima queijos, iogurtes, doces de leite e coalhadas, pela sua aparência exterior e interior, textura, aromas e sabores. Além do Brasil, participaram do concurso Itália, Espanha, México, Argélia, Polônia, Irlanda, Colômbia, Argentina, Inglaterra, Suíça, França e Uruguai.

Os produtos premiados são de Cantagalo (2), Carambeí (1), Cascavel (2), Chopinzinho (1), Curitiba (3), Diamante D’Oeste (1), Guarapuava (1), Jaguapitã (2), Jandaia do Sul (1), Lapa (1), Londrina (6), Manfrinópolis (1), Marechal Cândido Rondon (4), Maringá (1), Nova Laranjeiras (1), Palmeira (6), Palotina (2), Paranavaí (2), Ponta Grossa (2), Ribeirão Claro (3), Santana do Itararé (3), São Jorge D’Oeste (2) e Toledo (7). Confira a lista completa de premiados neste link .

A Cooperativa Witmarsum, de Palmeira, na região dos Campos Gerais, conquistou quatro medalhas. Ganhador do Ouro, o queijo Witmarsum Colonial Natural possui o selo de Indicação Geográfica (IG) – que indica a procedência do produto, respeitando os saberes e fazeres dos produtores locais.

“Conquistar uma premiação como a do Mundial é bem mais do que um reconhecimento da qualidade dos nossos produtos, é reconhecer a força dos nossos cooperados que se empenham de sol a sol na produção leiteira, fortalecer o cooperativismo e também uma prova de que somos capazes de produzir queijos tão bons quanto os Europeus”, diz o diretor de Operações da empresa, Rafael Wollmann.

O Paraná é o segundo maior produtor de leite do Brasil, com cerca de 3,6 bilhões de litros ao ano. O leite é o quarto produto em importância no Valor Bruto da Produção Agropecuária (VBP) do Paraná, com R$ 11,4 bilhões em 2022, de acordo com o Departamento de Economia Rural (Deral). Os queijos paranaenses têm tradição de destaque em concursos nacionais e internacionais

O sistema digital de apuração no 3ª Mundial do Queijo, que soma as notas dos jurados em tempo real, foi desenvolvido pelo Sistema Faep/Senar-PR.

Assistência

Foto: Divulgação/Cooperativa Witmarsum

Entre as queijarias premiadas, algumas recebem assistência técnica do Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná Iapar-Emater (IDR-Paraná). Um exemplo é o Rancho Seleção, de Londrina, no Norte do Paraná, que conquistou uma medalha Super Ouro, três Ouro, uma Prata e uma Bronze.

Outro caso é da Estância Baobá, de Jaguapitã, também no Norte, de Lívia Trevisan e Samuel Cambefort, que recebeu prêmios pelo requeijão de corte (Super Ouro) e pelo baommental (Bronze), um queijo inspirado no emmental, mas com menos maturação e com sabor adocicado.

Na edição passada do Mundial, a queijaria já havia levado sete medalhas. Os prêmios deste ano vieram após um período de muitas dificuldades. Em 2023, a propriedade teve metade de seu rebanho roubado. “Essas medalhas foram uma superação para a gente depois de tanto sufoco”, diz a proprietária. Além do diferencial da produção agroecológica, adotado ainda por poucas propriedades na região, as receitas da Estância Baobá têm valor sentimental. “O requeijão foi o primeiro queijo que fizemos. É uma receita da minha bisavó que foi passada para a minha mãe”.

A Estância Baobá também faz parte da Rota do Queijo Paranaense, iniciativa do IDR-Paraná, e está organizando sua adesão ao Sistema Unificado Estadual de Sanidade Agroindustrial Familiar, Artesanal e de Pequeno Porte (Susaf-PR), para ampliar a comercialização. Atualmente a pequena propriedade recebe apoio de extensionistas do IDR-Paraná no sistema reprodutivo. “É um acompanhamento incrível”, diz Trevisan.

Melhor queijeiro

Além dos produtos, o Paraná também se destacou no prêmio de Melhor Queijeiro do Brasil, cujo grande campeão foi o engenheiro de alimentos Henrique Herbert, mestre Queijeiro da Queijaria Flor da Terra, de Toledo, no Oeste do Estado. Natural de Poço das Antas (RS), ele vive no Paraná há 10 anos.

Essa modalidade do concurso avaliou os concorrentes quanto ao saber-fazer profissional, à capacidade de produzir queijos em condições que os tiraram de sua zona de conforto e a habilidade em maturar um queijo em condições especiais. “Com esses resultados, cada vez mais deixamos de ser apenas um importante estado produtor de leite, mas também passamos a ser reconhecidos pelos queijos de excelência que são produzidos aqui”, comemora.

Em sua equipe, Herbert contou o apoio do engenheiro de alimentos Kennidy de Bortoli, natural de Foz do Iguaçu, para desbancar os demais candidatos. Ambos atuam no Parque Científico e Tecnológico de Biociências (Biopark), em Toledo, onde conduzem um projeto de pesquisa em queijos finos. O projeto levou oito medalhas, três de Ouro e cinco de Prata.

“Tanto as medalhas conquistadas pelos nossos queijos quanto a medalha conquistada por nós vêm de encontro com o que o Biopark almeja, que é justamente o desenvolvimento da região Oeste do Paraná, com o fator do ensino e a pesquisa”, diz Herbert.

Fonte: AEN-PR
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Momento favorece compra de boi magro para confinamento

Ao contrário do que acontecia até o início desta década, desde 2022, levantamento do Cepea mostra que os valores do boi magro têm caído de março a maio, justificados pela demanda relativamente baixa de agentes que ainda não concluíram o planejamento das operações do segundo semestre.

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Foto: Everton Queiroz

Pesquisas do Cepea apontam que a atual relação entre os preços do boi magro e os ajustes do contrato julho de 2024 negociado na B3 (distante três meses, período de um ciclo de confinamento) sinaliza um bom momento para as compras de novos lotes dessa categoria de animal.

Ao contrário do que acontecia até o início desta década, desde 2022, levantamento do Cepea mostra que os valores do boi magro têm caído de março a maio, justificados pela demanda relativamente baixa de agentes que ainda não concluíram o planejamento das operações do segundo semestre.

Ressalta-se que o boi magro representa cerca de 60% do custo de produção de confinamento.

Os outros insumos de impacto nos custos são os da alimentação.

O milho e o farelo de soja, tradicionais balizadores da cotação de alternativas para a dieta, estão em patamares inferiores aos registrados em anos recentes.

 

Fonte: Assessoria Cepea
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