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“É crucial oferecer mecanismos de financiamento inovadores para o pequeno produtor”, defende CEO Global da JBS
Durante evento em São Paulo, Gilberto Tomazoni destaca que os sistemas alimentares são solução para os maiores desafios da atualidade.

O CEO Global da JBS, Gilberto Tomazoni, defende que os sistemas alimentares podem ajudar a solucionar grandes emergências da humanidade. “Para isso, temos de dar acesso às novas tecnologias para o pequeno produtor e oferecer mecanismos de financiamento inovadores para que essa transição seja viável e segura para eles”, afirmou o executivo que lidera a força-tarefa de Sistemas Alimentares Sustentáveis e Agricultura do B20 Brasil, braço empresarial do G20. Em sua visão, a cadeia de produção de alimentos pode ter uma enorme contribuição para combater a insegurança alimentar, frear as mudanças climáticas e gerar desenvolvimento econômico.
Os comentários foram feitos durante o Bloomberg New Economy at B20, realizado na última semana em São Paulo. O evento reuniu líderes empresariais e governamentais para discutir desafios complexos, mas não intransponíveis: guerras, mudanças climáticas, desglobalização, inteligência artificial, transição energética e rivalidades geoestratégicas, entre outros. O CEO Global da JBS participou do painel “O dilema da prosperidade”.
Tomazoni falou sobre a dicotomia entre a urgência de racionalizar os recursos naturais, mitigando os efeitos das mudanças climáticas, e a necessidade de alimentar uma população que não para de crescer. “Temos que produzir mais com menos, e, por isso, aumentar a eficiência é o caminho. E fazemos isso por meio da inovação, da tecnologia. Isso já é realidade no Brasil; dá, sim, para produzir mais comida com impacto ambiental positivo”, afirmou o executivo. Em sua visão, o desafio é garantir que essas soluções cheguem aos pequenos produtores e que eles tenham o apoio necessário para implementá-las.
Para o CEO Global da JBS, o pagamento dos serviços ambientais é essencial para transformar a agricultura em pequenas áreas, tornando-a economicamente viável. Atualmente, menos de 4% dos investimentos para a mudança climática vão para a área da agricultura, segundo o Ifad (sigla em inglês para Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola). E somente 1,7% do financiamento climático é destinado para projetos na agricultura em países em desenvolvimento, de acordo com a ONU.
Tomazoni ressaltou, ainda, que essas e outras recomendações já foram apresentadas aos ministros de Agricultura do G20, que acataram 75% delas. “Nossa expectativa é que os líderes das nações aceitem nossas propostas e, o mais importante, trabalhem para colocá-las em prática. Ser mais sustentável significa ser mais eficiente e, portanto, mais produtivo. Todos ganham. Sem dúvida, investir nos sistemas alimentares é parte da solução para os dilemas da prosperidade”, disse.
Ao lado de Tomazoni, participaram do painel Marcela Escobari, coordenadora da Declaração sobre Migração e Proteção de Los Angeles e assistente especial do presidente dos Estados Unidos no Conselho de Segurança Nacional, e Paul Polman, ex-CEO da Unilever, líder empresarial e ativista. A moderação foi de Julia Leite, responsável pela cobertura de mercados emergentes da Bloomberg.
Também participou da conferência, em painel no período da manhã, Wesley Batista, acionista da J&F e integrante do Conselho de Administração da JBS.

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Faesc e Angus alinham nova fase de parceria para elevar qualidade da carne em Santa Catarina
Encontro reforça cooperação que já distribuiu 15 mil doses de genética Angus e projeta avanços na produtividade e no padrão da pecuária catarinense.

O presidente do Sistema Faesc/Senar, José Zeferino Pedrozo, recebeu no fim de novembro na sede da entidade, em Florianópolis (SC), o empresário rural e membro do Conselho de Administração da Associação Brasileira de Angus e Ultrablack, Nelson Serpa, e o pecuarista Raimundo Colombo. O encontro teve como propósito reforçar e alinhar a parceria já existente entre as instituições, além de avaliar os resultados alcançados até o momento e planejar novas ações conjuntas para os próximos anos.
A colaboração entre as entidades já apresenta resultados expressivos por meio do Projeto de Difusão de Genética Superior para Eficiência Alimentar, que possibilitou a entrega de 15 mil doses de sêmen Angus a produtores catarinenses que fazem parte da Assistência Técnica e Gerencial (ATeG) do Sistema Faesc/Senar. O objetivo é ampliar o acesso à genética de alto desempenho, especialmente entre pequenos e médios produtores, fortalecendo a produtividade, a rentabilidade e a sustentabilidade das propriedades rurais.
Para Serpa, a reunião foi fundamental para revisar os impactos do programa, que utiliza sêmen de animais avaliados para eficiência alimentar, contribuindo para o aprimoramento da qualidade da carne e para o fortalecimento da pecuária no Estado. “Conversamos sobre novas parcerias entre a Associação Brasileira de Angus e a Faesc, visando fortalecer ainda mais a cadeia de produção de carne. Queremos que Santa Catarina avance na oferta de uma carne de alta qualidade e com identidade própria, ou seja, uma produção de carne com a marca de Santa Catarina”, afirmou Serpa.
O presidente Pedrozo comentou que o projeto consolida um trabalho iniciado em 2016, quando a ATeG foi implantada no Estado. “As doses foram distribuídas gratuitamente aos pecuaristas acompanhados pela ATeG, democratizando o melhoramento genético, ampliando a eficiência produtiva e garantindo mais competitividade e sustentabilidade às propriedades rurais catarinenses.”
Sobre a nova parceria, o dirigente afirmou que as expectativas são as melhores e destacou que a iniciativa tende a fortalecer ainda mais a pecuária de corte e impulsionar a produção de carne de excelência em Santa Catarina.
Colombo também destacou a relevância da parceria para ampliar os benefícios aos produtores, visando potencializar a produção de carne com a máxima qualidade.
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Faesc celebra avanço da Lei de Licenciamento Ambiental após derrubada de vetos
Federação destaca segurança jurídica, modernização e competitividade para o agro e reconhece atuação da bancada catarinense na decisão do Congresso.

A Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc) avaliou de forma extremamente positiva a derrubada dos vetos presidenciais à Lei Geral do Licenciamento Ambiental, durante sessão conjunta do Congresso Nacional realizada na última quinta-feira (27). Com isso, o Congresso restabelece trechos anteriormente suprimidos pelo Executivo e que, na avaliação do setor produtivo, devolvem ao país um ambiente regulatório mais alinhado à realidade das atividades rurais e industriais.
A nova Lei Geral de Licenciamento Ambiental traz modernização, desburocratização e garante segurança jurídica, o que é fundamental para aumentar a competitividade e impulsionar o desenvolvimento do agronegócio.

Vice-presidente da Faesc, Clemerson Argenton Pedrozo, reforça a relevância da derrubada dos vetos e do reestabelecimento do texto previamente aprovado pelo Congresso Nacional
O Brasil continua com uma estrutura legal ambiental rígida e que garante medidas que evitam danos ambientais como o Código Florestal, a Lei das Águas, dentre outras. “Queremos destacar também o importante papel da CNA, que com o apoio das Federações e dos Sindicatos Rurais, contribuiu significativamente nas discussões para a formatação dessa lei aprovada através de audiências públicas, apresentação de propostas, mobilização de congressistas e do setor agropecuário. Nós, da Faesc, estivemos juntos reforçando a importância da aprovação dessa Lei”, destaca o vice-presidente, Clemerson Argenton Pedrozo.
O dirigente reforça a relevância da derrubada dos vetos e do reestabelecimento do texto previamente aprovado pelo Congresso Nacional, preservando as salvaguardas indispensáveis para assegurar sua aplicação ao setor rural brasileiro. A proposta garante segurança ambiental e reafirma a necessidade de manter a isenção para atividades como agricultura, silvicultura, pecuária extensiva e semi-intensiva.
Para as atividades que não se enquadrarem na isenção, será permitido o licenciamento simplificado por meio do procedimento de adesão e compromisso. Essa nova lei transforma o processo de licenciamento ambiental em um instrumento essencial para a defesa da sociedade e para a preservação do meio ambiente.
A Faesc parabeniza e agradece os parlamentares que votaram pela derrubada dos vetos à Lei de Licenciamento Ambiental no Congresso Nacional. “Reconhecemos, em especial, o trabalho dos deputados e senadores da bancada catarinense, que tiveram papel decisivo nesse processo essencial para a modernização, a desburocratização e a segurança jurídica”.
Os parlamentares catarinenses que votaram pela derrubada do veto foram: os senadores Esperidião Amim, Ivete da Silveira e Jorge Seif; bem como os deputados federais Valdir Cobalquini, Daniel Freitas, Daniela Reinehr, Fábio Schiochet, Geovania de Sá, Gilson Marques, Jorge Goetten, Julia Zanatta, Luiz Vampiro, Rafael Pesenti, Ricardo Guidi e Zé Trovão.
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ABMRA divulga finalistas da 23ª Mostra de Comunicação do Agro
Tradicional premiação reconhece as produções publicitárias e campanhas de marketing e comunicação no agronegócio em 17 categorias.

A Associação Brasileira de Marketing Rural e Agro (ABMRA) anunciou os finalistas da 23ª Mostra de Comunicação do Agro do total dos mais de 250 cases inscritos na edição deste ano. As campanhas de comunicação e marketing disputarão o troféu Espantalho de Ouro, importante símbolo de reconhecimento da criatividade no agronegócio brasileiro. A lista completa dos finalistas pode ser vista em mostradecomunicacao.com.br/shortlist
Este ano, a premiação reúne cases distribuídos em 17 categorias, abrangendo diferentes formatos, estratégias e abordagens dentro do marketing rural. Além do icônico troféu Espantalho de Ouro, os segundos e terceiros colocados em cada categoria serão homenageados com quadros em prata e bronze, respectivamente.
Duas distinções especiais também serão concedidas para os vencedores nas posições Anunciante do Ano e Agência do Ano. “Os trabalhos finalistas evidenciam um nível de entrega extraordinário, unindo inovação ao vínculo afetivo e ao laço emocional que tradicionalmente marcam a comunicação do Agro. A Mostra de Comunicação do Agro ABMRA celebra justamente essa capacidade criativa que move e transforma o setor”, comenta o diretor da Mostra ABMRA, Alberto Meneghetti.
A Mostra de Comunicação do Agro ABMRA mantém como diferencial seu processo de avaliação rigoroso com um júri formado por 30 pessoas, sendo 15 por profissionais da comunicação e a outra metade por lideranças do agronegócio. A operação ocorre integralmente por meio de uma plataforma digital que distribui os materiais, processa as notas e realiza a apuração de forma autônoma, garantindo transparência, isenção e autenticidade na votação.
“A Mostra de Comunicação do Agro ABMRA carrega uma tradição de mais de 40 anos, construída com isenção e respeito ao setor. Nosso processo de avaliação é pensado para garantir total transparência, unindo especialistas da comunicação e profissionais do agronegócio em um júri formado pelas principais lideranças do setor e da publicidade. Isso faz da premiação uma referência em seriedade e autenticidade, reconhecendo trabalhos que realmente representam a força da comunicação no agro”, avalia o presidente da ABMRA, Ricardo Nicodemos.
A cerimônia de premiação será realizada virtualmente na próxima quinta-feira (04), a partir das 19 horas, em transmissão ao vivo no canal da ABMRA no Youtube pelo acesse clicando aqui.



