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Drones passam a ser aliados dos associados da Copagril
Cooperativa disponibiliza serviço de monitoramento das lavouras por meio da inteligência artificial, agregando maior velocidade de tomadas de decisão no manejo de pragas, doenças e plantas daninhas.

A Copagril sempre busca estar à frente com as inovações que chegam no mercado. E na agricultura esta característica não é diferente. Cada vez mais a cooperativa tem buscado tecnologias que possam auxiliar os associados e melhorar os resultados na lavoura.

Engenheiro agrônomo da Copagril, Paulo Brunetto: “A velocidade na gestão de dados do campo proporciona uma produção otimizada, pautada em sustentabilidade e eficiência produtiva, resultante de um diagnóstico obtido através de uma inteligência artificial, possibilitando velocidade nas tomadas de decisões no que tange aos manejos” – Fotos: O Presente Especiais
Entre as iniciativas da Copagril está a implantação da agricultura 5.0. “A agricultura 5.0 representa a quinta revolução no setor de produção agrícola aplicada no campo, marcada por um grande avanço no processamento de dados das lavouras, proporcionando tomadas de decisões, que passa a utilizar cada vez mais a robótica e a inteligência artificial para proporcionar maior precisão e produtividade no campo”, relata o supervisor do setor agronômico, engenheiro agrônomo Paulo Brunetto.
Ele explica que se trata de um sistema de monitoramento que utiliza um VANT (veículo aéreo não tripulado), os chamados drones, com hardware de captura de imagens. “Com a utilização da inteligência artificial é possível identificar nas áreas monitoradas pragas, doenças e plantas daninhas de forma preventiva e preditiva”, menciona.
Esta iniciativa, segundo Brunetto, mostra que a Copagril está atenta às tecnologias disponíveis no mercado. “Há dez anos disponibilizamos a agricultura 4.0, que permanece até os dias atuais, que já proporcionou aos nossos associados o mapeamento da fertilidade de solo para uma correção e adubação precisa por meio da agricultura digital. Agora disponibilizamos a agricultura 5.0, que, além de um maior índice de informações e maior capacidade de processamento de dados, permite alcançar a autonomia de decisão, utilizando a inteligência artificial em favor do associado”, destaca.
Custo x benefício
Em termos de custo-benefício, o engenheiro agrônomo diz que são vários fatores que positivam a agricultura 5.0. “A velocidade na gestão de dados do campo proporciona uma produção otimizada, pautada em sustentabilidade e eficiência produtiva, resultante de um diagnóstico obtido através de uma inteligência artificial, possibilitando velocidade nas tomadas de decisões no que tange aos manejos”, enfatiza, complementando: “podemos dizer que o
grande ganho é a velocidade da informação, pois em 24 horas após ser feito o voo os mapas já estarão disponíveis”.
Diagnóstico
O mapeamento nas lavouras é feito semanalmente. “De sete em sete dias são feitos os voos para captura de imagens para a emissão dos mapas de diagnósticos. De posse dos mapas, o associado, juntamente com seu assistente técnico, definirão o manejo a ser realizado. Inclusive, se o associado já tiver tecnologia compatível em seu pulverizador para a leitura dos mapas, ele será conectado ao mesmo para fazer a aplicação em taxa variável”, comenta Brunetto.
Na prática
Sergio Luiz Ragazzan, associado da Copagril que tem sua propriedade em Novo Três Passos, distrito de Marechal Cândido Rondon, é assistido tecnicamente pelo engenheiro agrônomo Vinicius Tomimatsu Lemke. Ele está
colocando em prática a agricultura 5.0 Copagril em sua lavoura na atual safra de verão. “É uma nova tecnologia que a Copagril está disponibilizando e como todas as novidades sou favorável. Por isso, estarei utilizando o monitoramento em parte das minhas áreas, para ver como o sistema funciona e a sua viabilidade”, declara o associado. “Meu equipamento de pulverização está preparado para receber as informações e fazer a aplicação localizada dos defensivos”, conta.

Engenheiro agrônomo da unidade Rondon, Vinicius Tomimatsu Lemke: “Será um diagnóstico na palma da mão”
Conforme o engenheiro agrônomo da unidade Rondon, Vinicius Tomimatsu Lemke, na área do associado Ragazzan será feito o monitoramento durante toda a safra de 2022/2023, a safra de soja verão. “Semanalmente, a partir do plantio da soja, será realizado o monitoramento durante aproximadamente 120 dias, até a colheita, período em que deverão acontecer em torno de 20 voos em sua lavoura. As informações coletadas pelos drones serão repassadas ao produtor, que poderá transferir tecnologicamente para o seu pulverizador, para realizar o manejo sobre os alvos identificados, como pragas, doenças e plantas. Será um diagnóstico na palma da mão”, enaltece.
Como acessar esta tecnologia
A tecnologia da agricultura 5.0 já está disponível para os associados da Copagril na atual safra. “Para a contratação do serviço o associado pode contactar seu assistente técnico na unidade Copagril, o qual estará apresentando e explicando a metodologia da agricultura 5.0 Copagril”, orienta Brunetto, destacando: “o objetivo da Copagril é disponibilizar ao seu associado o que tem de mais avançado em tecnologias disponíveis no mercado, auxiliando o produtor a ter diagnóstico de níveis no campo, agregando maior velocidade nas tomadas de decisões na realização do manejo de pragas, doenças e plantas daninhas, resultado de uma agricultura de conectividade”, e finaliza: “isto é tecnologia, é estar um passo à frente, é o agro do futuro que a Copagril está disponibilizando no presente aos seus associados”.

Notícias Livre de imprevistos
Empresas agrícolas apostam em tecnologia para aumentar produtividade e segurança
O uso de câmeras de segurança inteligentes, permitem uma resposta proativa, enviando alertas automáticos e reduzindo significativamente o tempo entre a detecção de um incidente e a ação preventiva.

Nos últimos anos, o setor agrícola brasileiro tem investido cada vez mais em diferentes tecnologias. O objetivo é ampliar a forma de monitorar as plantações em tempo real, para saber exatamente sobre o período ideal para plantio, irrigação e colheita, sendo instrumentos que funcionam como importantes aliados para o trabalho na agricultura.
Da mesma forma, os investimentos em tecnologia também se fazem necessários nas propriedades visando a segurança destes espaços, com o objetivo de garantir que o patrimônio esteja livre de imprevistos.
Pensando nisso, apresentamos este artigo para você, que possui empresas agrícolas, ou propriedades, e ainda está em dúvida sobre quais os tipos de tecnologia poderá investir para aumentar a sua produtividade e segurança.
Melhorando o desempenho das plantações
Existem diversas tecnologias voltadas exclusivamente para fornecer melhorias para as propriedades rurais, com o desenvolvimento de máquinas e equipamentos que se tornaram aliados para o desenvolvimento agrário.
Um dos exemplos a serem destacados é voltado à agricultura de precisão. Através de dados de GPS, imagens de satélite e sensores, é possível avaliar a qualidade do solo e das diferentes culturas existentes na fazenda. O objetivo é garantir a aplicação adequada de sementes, fertilizantes, defensivos e outros insumos, de modo a garantir a eficiência da produção.
Atualmente, a conectividade nas propriedades já é uma realidade. E a internet das coisas (IoT) se torna uma importante aliada. Através da instalação de sensores no solo, em plantas e máquinas, é possível coletar dados em tempo real sobre a temperatura, umidade, níveis de nutrientes e condições climáticas. Isso permite um manejo eficiente para a irrigação da região, além de detectar determinados problemas precocemente.
Da mesma forma, tecnologias como inteligência artificial e big data se somam juntos às melhorias para o setor agrícola, através do uso de algoritmos de IA para analisar grandes volumes de dados sobre o andamento das culturas plantadas, fazendo com que os produtores tenham real noção de lidar com o seu plantio de acordo com a demanda exigida.
E isso também soma-se a equipamentos modernos e automatizados, como os tratores e colheitadeiras autônomos, que fazem o trabalho no campo por 24 horas por dia, garantindo a redução de custos operacionais. Outro exemplo pode ser visto com os drones, que através de câmeras e sensores, fazem o monitoramento aéreo das lavouras, para localizar áreas que necessitam de maior cuidado.
Segurança como aliada ao setor
Atualmente, se tornou cada vez mais necessário que as empresas agrícolas também invistam em segurança, para proteger sua plantação, maquinário, e até mesmo as pessoas que estão trabalhando nas propriedades. Pensando nisso, também há tecnologias que contribuem com a segurança no setor.
Um dos exemplos está justamente no sistema de reconhecimento de placas de veículos. que ajuda a identificar todos os veículos que estiverem dentro das instalações das propriedades. Além disso, estes dispositivos são essenciais para fiscalizar e monitorar atividades suspeitas nos locais fechados, com o objetivo de oferecer resposta imediata em caso de possíveis ameaças.
Outro recurso que vem ganhando espaço é o uso de câmeras de segurança inteligentes, capazes de detectar comportamentos anormais, movimentos fora do padrão ou a presença de pessoas em áreas restritas. Essas câmeras permitem uma resposta proativa, enviando alertas automáticos e reduzindo significativamente o tempo entre a detecção de um incidente e a ação preventiva.
Há também o caso dos softwares de gestão agrícola, que se tornam aliados para a avaliação de riscos dentro da área de cultivo, tornando o ambiente mais seguro para os trabalhadores, de modo a garantir a execução dos serviços de acordo com as normas regulatórias.
A rastreabilidade também entra no processo, com o uso de ferramentas como o blockchain, responsáveis pelo rastreio da origem e do percurso dos produtos agrícolas. O objetivo é aumentar a transparência de toda a cadeia de suprimentos até o consumidor final, gerando segurança alimentar.
Conclusão
Investir em tecnologias para o setor agrícola é uma necessidade de grande importância, principalmente para a melhora da produtividade e segurança das operações. Isso traz credibilidade às propriedades que estão mais atentas às necessidades do mercado, com a realização dos trabalhos de forma eficaz.
Portanto, é fundamental que os proprietários de áreas agrícolas estejam cada vez mais atentos às necessidades de mercado, de forma a ampliar a sua gama de clientes, e a crescer suas vendas.
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Estreia de filme sobre Aury Bodanese será transmitida pelo O Presente Rural
Longa-metragem “Antes do Nascer do Sol” terá lançamento nacional ao vivo nesta terça (18), a partir das 19h. A obra reconstrói a trajetória e o legado de Aury Luiz Bodanese, uma das figuras mais emblemáticas do cooperativismo agro brasileiro e referência no desenvolvimento do agronegócio catarinense.

O filme “Antes do Nascer do Sol”, que narra a trajetória de Aury Luiz Bodanese, uma das figuras mais emblemáticas do cooperativismo agro brasileiro, estreia oficialmente nesta terça-feira (18), às 19 horas. A transmissão ao vivo está programada para começar às 18h57 e você pode conferir no canal de YouTube de O Presente Rural.
Mais de 20 plataformas de comunicação, distribuídas em quatro estados, vão acompanhar o evento simultaneamente, ampliando o alcance da produção cultural. O lançamento marca um dos maiores movimentos de difusão audiovisual já realizados por um grupo regional de mídia no Sul do país.
Criado por Osnei de Lima e Julmir Cecon, o longa-metragem reconstrói a vida, a obra e o impacto de Bodanese no desenvolvimento do agronegócio catarinense e nacional. O roteiro destaca a atuação dele na consolidação do modelo cooperativista na região Oeste, reconhecido por transformar pequenas propriedades e fortalecer cadeias produtivas como leite, suínos e aves.
A direção de marketing do projeto é assinada por Fernanda Moreira, do Grupo Condá, responsável por coordenar a estratégia que conectou veículos de comunicação e plataformas digitais para o lançamento simultâneo.
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Relação de troca melhora e abre espaço para antecipação de compras de fertilizantes, aponta Itaú BBA
Após a forte volatilidade causada pelo conflito entre Israel e Irã, que pressionou especialmente as cotações da ureia, os preços globais recuaram parcialmente. No Brasil, todos os principais fertilizantes caíram em relação às máximas de julho, tanto em dólar quanto em reais.

A relação de troca entre fertilizantes e os principais produtos agrícolas brasileiros apresentou melhora contínua nos últimos três meses e voltou a níveis próximos da média histórica para nitrogenados e potássicos. A avaliação é da Consultoria Agro do Itaú BBA, no relatório divulgado nesta terça-feira (18), referente novembro de 2025, que aponta um cenário mais favorável para produtores planejarem a safrinha de 2026 e até iniciarem compras para a safra de verão de 2027.

Foto: Divulgação/Arquivo OPR
Segundo os analistas, após a forte volatilidade causada pelo conflito entre Israel e Irã, que pressionou especialmente as cotações da ureia, os preços globais recuaram parcialmente. No Brasil, todos os principais fertilizantes caíram em relação às máximas de julho, tanto em dólar quanto em reais. O MAP atingiu a mínima do ano, e a ureia voltou a patamares semelhantes aos de 2024
Fosfatados ainda pesam
Com a queda das cotações, a relação de troca melhorou para a maior parte das culturas, refletindo um equilíbrio maior entre custo dos insumos e preços agrícolas. Ainda assim, os fertilizantes fosfatados continuam acima da média histórica, mantendo pressão sobre operações que dependem de maiores doses de MAP e similares.
A única exceção é o café: com as cotações do grão em forte alta ao longo de 2025, o setor registra as melhores relações de troca já

Foto: Claudio Neves/Portos do Paraná
observadas no histórico da consultoria, o que torna a compra de fertilizantes particularmente atrativa para os cafeicultores
Fontes mais baratas e diluídas
O relatório destaca um movimento estruturante no mercado brasileiro: o avanço do uso de fertilizantes com menor concentração do macronutriente, mas preço mais competitivo por ponto percentual de N ou P₂O₅.
Nos nitrogenados, o sulfato de amônio (SAM) passou a oferecer melhor custo por unidade de nitrogênio do que a ureia, atraindo demanda adicional. Entre os fosfatados, o supersimples (SSP) ganhou espaço pela menor cotação nominal, seguido do supertriplo (TSP), que também avança em relação ao tradicional MAP
O efeito já aparece nas importações: entre janeiro e outubro de 2025, pela primeira vez o Brasil importou mais SAM que ureia, e mais SSP do que MAP, um marco inédito nas duas cadeias

Foto: Claudio Neves/Portos do Paraná
Oportunidades para safrinha de 2026
Com as relações de troca mais favoráveis e preços recuados, o Itaú BBA avalia que há espaço para acelerar as compras da safrinha de inverno de 2026, que estão atrasadas. Os analistas também citam a possibilidade de produtores iniciarem, desde já, a montagem do pacote tecnológico para a safra 2027, aproveitando o momento de maior previsibilidade de custos
Câmbio segue como ponto de atenção
Apesar da queda nas cotações internacionais de ureia, MAP e KCl, o relatório lembra que a taxa de câmbio continua sendo um fator determinante na formação de preços internos. Movimentos do dólar frente ao real podem neutralizar parte da competitividade obtida pela retração externa dos fertilizantes, especialmente em um momento marcado por instabilidades macroeconômicas globais



