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Doutor da UFV fala sobre desafios e oportunidades na nutrição do gado de corte

Mateus Pies Gionbelli trabalha na área de produção de gado de corte, com ênfase em nutrição de ruminantes

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Divulgação/Sérgio Medeiros

Mateus Pies Gionbelli possui graduação em Zootecnia pela Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC). Possui mestrado, doutorado e pós-doutorado no Departamento de Zootecnia da Universidade Federal de Viçosa (UFV). Atualmente é professor adjunto da Universidade Federal de Lavras e Coordenador do Programa de Pós-Graduação em Zootecnia da UFLA (cursos de Mestrado e Doutorado em Zootecnia). Trabalha na área de produção de gado de corte, com ênfase em nutrição de ruminantes, atuando principalmente nos seguintes temas: exigências nutricionais de bovinos, nutrição gestacional e programação fetal, intensificação da produção de carne bovina e crescimento e desenvolvimento animal. Ele fala sobre os principais desafios e as oportunidades na nutrição do gado de corte. Confira.

Por que tem ocorrido aumento do uso de concentrados nas dietas de gado de corte?   

Mateus Pies Gionbelli – Pelo fato de haver necessidade de intensificar a produção de gado de corte no Brasil, por estarmos com uma demanda de produção de carne cada vez maior e custo da terra cada vez mais alto. O cenário é de necessidade de evolução e intensificação, com o intuito da sobrevivência no segmento da produção de gado de corte.

Isso faz com que os produtores busquem gradualmente tecnologias para condensar energeticamente as dietas e aumentar a rapidez de crescimento dos animais, acelerando assim o ciclo produtivo com o objetivo de produzir mais carne em menos espaço e em menor tempo.

Aliado a isso, nos últimos 20 anos ocorreu um crescente aumento da disponibilidade de subprodutos e coprodutos da exploração agrícola e de outros segmentos de produção de alimentos para uso em gado de corte. Esses subprodutos e coprodutos possuem ótima aplicação, principalmente para dietas de confinamento, assim como para a formulação de suplementos e concentrados.

Todos esses fatores contribuem para que nós tenhamos aumentado cada vez mais o uso de grãos e subprodutos nas dietas de gado de corte no Brasil.

Qual o grande desafio nutricional quando se fala da produção intensiva de gado de corte a pasto e em confinamento?

Mateus Pies Gionbelli – Um dos maiores desafios que nós temos quando estamos intensificando a produção de gado de corte, seja a pasto ou em confinamento se trata da adaptação dos animais a dietas com alta concentração de grãos. Veja bem, nós estamos falando de animais que evoluíram por milhões de anos e em condições de dietas à base de forragem. A natureza preparou fisiologicamente esses animais para ingerirem dietas ricas em fibra e não dietas ricas em amido.

Isso faz com que seja importante que do ponto de vista fisiológico, que nós consigamos dar condições tanto nutricionais quanto de tempo para que haja uma adaptação do rúmen deste animal à nova condição desejada, com dietas ricas em carboidratos rapidamente fermentáveis no rúmen.

Caso esse processo não seja bem feito, nós corremos risco de perder muito em eficiência no sistema de produção, ao ter muitos animais com acidose sem que possamos perceber.

O que se faz no Brasil para adaptar um bovino de corte a dietas com alta inclusão de grãos?

Mateus Pies Gionbelli – A adaptação para dietas de alta concentração de grãos é um desafio principalmente do ponto de vista de logística e manejo. Quando falamos em confinamento, por exemplo, nós temos situações em que confinamentos médios e grandes possuem muitos currais de manejo e engorda, então temos animais chegando toda hora. Isso faz com que seja necessário ter dietas de adaptação várias vezes ao longo de alguns meses ou até mesmo do ano. E isso gera dificuldades de logística para arraçoamento, para organização de ingredientes e para acompanhamento das condições dos animais.

Dessa forma, é muito importante que tudo seja feito com bastante critério e atenção, pois erros no processo de adaptação vão fazer com que o animal perca um tempo significativo de confinamento, tendo baixo desempenho, podendo até mesmo dar prejuízo para o produtor.

Para contornar isso, nós temos o uso de aditivos e também a tentativa de uso de produtos ricos em fibra, sejam volumosos ou até mesmo subprodutos.

Sobre os aditivos, praticamente toda dieta de confinamento ou semiconfinamento de gado de corte contém aditivos. Mas é bom lembrar que os aditivos apresentam pontos favoráveis e desfavoráveis. Existem aditivos, principalmente os ionóforos, que causam redução de consumo. Isso não é desejável no processo de adaptação dos animais, quando queremos que eles possam atingir o seu potencial de consumo máximo mais rapidamente para poderem chegar no máximo de desempenho de forma eficiente.

Porque a acidose ruminal pode trazer tanto prejuízo em gado de corte?

Mateus Pies Gionbelli – A acidose ruminal traz muito prejuízo em gado de corte por que é um problema silencioso. A imensa maioria dos animais que sofrem de acidose tem acidose subclínica, ou seja, existe acidose dentro do rúmen do animal, estão ocorrendo problemas metabólico, o desempenho está sendo reduzido, mas não vemos isso a olho nu.

Por causa disso, é superimportante prevenir. Animais com acidose têm eficiência alimentar piorada e não atingem seu máximo potencial de desempenho. Como isso nem sempre acontece com todos os animais dentro de um lote, e os animais estão em grupo, é difícil identificar quais animais estão com esse problema.

Dessa forma, acabamos tendo sempre uma parcela dos animais que passa o confinamento o semiconfinamento ou a terminação a pasto sofrendo com a acidose ruminal e nós não percebemos. Isso significa, na prática, que o desempenho que poderíamos ter nessas condições é maior do que o desempenho que realmente estamos vendo. E isso ocorre, é claro, por que provavelmente temos animais sofrendo com acidose subclínica sem que possamos nos dar conta disso.

Como podemos reduzir a acidose ruminal em gado de corte?

Mateus Pies Gionbelli – Basicamente usando duas estratégias, fibra adequada e em quantidade correta e uso de aditivo adequado no momento correto. É claro que ambas as estratégias só funcionam com manejo e logística acertados.

Em relação à fibra, é importante ter uma quantidade mínima de fibra efetiva na dieta, ou seja, fibra longa capaz de estimular a ruminação e consequentemente o tamponamento do rúmen. Porém, isso nem sempre é fácil de atingir, pois envolve questões relacionadas a regulagem de máquina na hora da colheita do volumoso, mão-de-obra das operações de produção e ensilagem, entre outros.

Se considerarmos a fibra de subprodutos, é muito difícil termos subprodutos e coprodutos com fibra efetiva de qualidade. Muitas vezes temos subprodutos com alto teor de FDN (fibra em detergente neutro), mas sem fibra efetiva em quantidade significativa.

Em relação aos aditivos, já mencionamos que muitos ionóforos, como a monensina, podem reduzir o consumo, o que não é muito desejado no início do confinamento, pois queremos que os animais cheguem rapidamente ao seu máximo potencial. É bom lembrar que existem alguns aditivos novos não antibióticos com o potencial de controlar a acidose ruminal e melhorar o desempenho sem provocar redução do consumo.

Quais os maiores desafios para o confinamento e semiconfinamento de bovinos no Brasil?    

Mateus Pies Gionbelli – Eu diria que hoje talvez o maior desafio esteja relacionado ao manejo no dia a dia. Na teoria as coisas sempre funcionam muito bem, mas na prática os produtores enfrentam inúmeros desafios diários que são muitas vezes difíceis de prever. Esses desafios, porém, acabam impactando muito no manejo.

Com isso, podemos ter, por exemplo, a melhor dieta e os melhores animais, mas se o manejo não for bom, se tivermos problemas que causem estresse nos animais e tivermos situações em que o período de fornecimento da dieta, ou até mesmo as quantidades fornecidas ou algum ingrediente não está de acordo, isso certamente vai reduzir o desempenho e eficiência dos animais.

Logo, tudo o que for relacionado a facilitar e melhorar o manejo de bovinos de corte em terminação intensiva, seja a pasto ou confinamento, tem grande potencial de trazer melhorias e benefícios (principalmente econômicos) para produtores de gado de corte. Muito importante ressaltar ainda que tudo o que facilitar o dia a dia e a vida do produtor dentro da fazenda possui enorme potencial de uso na pecuária de corte, pois vivemos uma época boa para a atividade, onde buscamos reduzir os riscos de fatores que possam causar prejuízos para o sistema de produção.

Outras notícias você encontra na edição de Nutrição e Saúde Animal de 2020 ou online.

Fonte: O Presente Rural

Bovinos / Grãos / Máquinas

Derivados lácteos sobem em outubro, mas mercado prevê quedas no trimestre

OCB aponta que, em outubro, os preços médios do leite UHT e do queijo muçarela negociados entre indústrias e canais de distribuição em São Paulo registraram ligeiras altas de 0,66% e de 0,59% frente a setembro/24.

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Fotos: Divulgação/Arquivo OPR

Preço sobe em setembro, mas deve cair no terceiro trimestre

A pesquisa do Cepea mostra que, em setembro, a “Média Brasil” fechou a R$ 2,8657/litro, 3,3% acima da do mês anterior e 33,8% maior que a registrada em setembro/23, em termos reais (os valores foram deflacionados pelo IPCA de setembro). O movimento de alta, contudo, parece ter terminado. Pesquisas ainda em andamento do Cepea indicam que, em outubro, a Média Brasil pode recuar cerca de 2%.

Derivados registram pequenas valorizações em outubro

Pesquisa realizada pelo Cepea em parceria com a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) aponta que, em outubro, os preços médios do leite UHT e do queijo muçarela negociados entre indústrias e canais de distribuição em São Paulo registraram ligeiras altas de 0,66% e de 0,59% frente a setembro/24, chegando a R$ 4,74/l e a R$ 33,26/kg, respectivamente. No caso do leite em pó (400g), a valorização foi de 4,32%, com média de R$ 31,49/kg. Na comparação com o mesmo período de 2023, os aumentos nos valores foram de 18,15% para o UHT, de 21,95% para a muçarela e de 12,31% para o leite em pó na mesma ordem, em termos reais (os dados foram deflacionados pelo IPCA de out/24).

Exportações recuam expressivos 66%, enquanto importações seguem em alta

Em outubro, as importações brasileiras de lácteos cresceram 11,6% em relação ao mês anterior; frente ao mesmo período do ano passado (outubro/23), o aumento foi de 7,43%. As exportações, por sua vez, caíram expressivos 65,91% no comparativo mensal e 46,6% no anual.

Custos com nutrição animal sobem em outubro

O Custo Operacional Efetivo (COE) da pecuária leiteira subiu 2,03% em outubro na “média Brasil” (BA, GO, MG, SC, SP, PR e RS), puxado sobretudo pelo aumento dos custos com nutrição animal. Com o resultado, o COE, que vinha registrando estabilidade na parcial do ano, passou a acumular alta de 1,97%.

Fonte: Assessoria Cepea
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Bovinos / Grãos / Máquinas Protecionismo econômico

O produtor rural brasileiro está cansado de ser tratado com desrespeito

CEO do Carrefour na França, Alexandre Bompard afirma que a rede vai deixar de comercializar carnes oriundas do Mercosul pois os produtos sul-americanos não cumprem as exigências e normas sanitárias.

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Foto e texto: O Presente Rural

A Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat), entidade representativa, sem fins lucrativos, emite nota oficial para rebater declarações do CEO do Carrefour na França, Alexandre Bompard. Nas suas recentes declarações o CEO afirma que a rede vai deixar de comercializar carnes oriundas do Mercosul pois os produtos sul-americanos não cumprem as exigências e normas sanitárias .

Veja abaixo, na integra, o que diz a nota:

O produtor rural brasileiro está cansado de ser tratado com desrespeito aqui dentro e mundo afora.

O protecionismo econômico de muitos países se traveste de protecionismo ambiental criando barreiras fantasmas para tentar reduzir nossa capacidade produtiva e cada vez mais os preços de nossos produtos.

Todos sabem que é difícil competir com o produtor rural brasileiro em eficiência. Também sabem da necessidade cada vez maior de adquirirem nossos produtos pois além de alimentar sua população ainda conseguem controlar preços da produção local.

A solução encontrada por esses países principalmente a UE e nitidamente a França, foi criar a “Lei Antidesmatamento” para nos impor regras que estão acima do nosso Código Florestal. Ora se temos uma lei, que é a mais rigorosa do mundo e a cumprimos à risca qual o motivo de tanto teatro? A resposta é que a incapacidade de produzir alimentos em quantidade suficiente e a também incapacidade de lidar com seus produtores faz com que joguem o problema para nós.

Outra questão: Por que simplesmente não param de comprar da gente já que somos tão destrutivos assim? Porque precisam muito dos nossos produtos mas querem de graça. Querem que a gente negocie de joelhos com eles. Sempre em desvantagem. Isso é uma afronta também à soberania nacional.

O senador Zequinha Marinho do Podemos do Pará, membro da FPA, tem um projeto de lei (PL 2088/2023) de reciprocidade ambiental que torna obrigatório o cumprimento de padrões ambientais compatíveis aos do Brasil por países que comercializem bens e produtos no mercado brasileiro.

Esse PL tem todo nosso apoio porque é justo e recíproco, que em resumo significa “da mesma maneira”. Os recentes casos da Danone e do Carrefour, empresas coincidentemente de origem francesa são sintomáticos e confirmam essa tendência das grandes empresas de jogar para a plateia em seus países- sede enquanto enviam cartas inócuas de desculpas para suas filiais principalmente ao Brasil.

A Associação dos Criadores do Mato Grosso (Acrimat), Estado com maior rebanho bovino do País e um dos que mais exporta, repudia toda essa forma de negociação desleal e está disposta a defender a ideia da suspensão do fornecimento de animais para o abate de frigoríficos que vendam para essas empresas.

Chega de hipocrisia no mercado, principalmente pela França, um país que sempre foi nosso parceiro comercial, vendendo desde queijos, carros e até aviões para o Brasil e nos trata como moleques.

Nós como consumidores de muitos produtos franceses devemos começar a repensar nossos hábitos de consumo e escolher melhor nossos parceiros.
Com toda nossa indignação.

Oswaldo Pereira Ribeiro Junior
Presidente da Acrimat

Fonte: O Presente Rural com informações de assessoria
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Bovinos / Grãos / Máquinas

Queijo paranaense produzido na região Oeste está entre os nove melhores do mundo

Fabricado em parque tecnológico do Oeste do estado, Passionata foi o único brasileiro no ranking e também ganhou título de melhor queijo latino americano no World Cheese Awards.

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Foto: Biopark

Um queijo fino produzido no Oeste do Paraná ficou entre os nove melhores do mundo (super ouro) e recebeu o título de melhor da América Latina no concurso World Cheese Awards, realizado em Portugal. Ele concorreu com 4.784 tipos de queijos de 47 países. O Passionata é produzido no Biopark, em Toledo. Também produzidos no parque tecnológico, o Láurea ficou com a prata e o Entardecer d´Oeste com o bronze.

Foto: Gilson Abreu

As três especialidades de queijo apresentadas no World Cheese Awards foram desenvolvidas no laboratório de queijos finos e serão fabricadas e comercializadas pela queijaria Flor da Terra. O projeto de queijos finos do Biopark é realizado em parceria com o Biopark Educação, existe há cinco anos e foi criado com a intenção de melhorar o valor agregado do leite para pequenos e médios produtores.

“A transferência da tecnologia é totalmente gratuita e essa premiação mostra como podemos produzir queijos finos com muita qualidade aqui em Toledo”, disse uma das fundadoras do Biopark, Carmen Donaduzzi.

“Os queijos finos que trouxemos para essa competição se destacam pelas cores vibrantes, sabores marcantes e aparências únicas, além das inovações no processo produtivo, que conferem um diferencial sensorial incrível”, destacou o pesquisador do Laboratório de Queijos Finos do Biopark, Kennidy Bortoli. “A competição toda foi muito emocionante, saber que estamos entre os nove melhores queijos do mundo, melhor da América Latina, mostra que estamos no caminho certo”.

O Paraná produz 12 milhões de litros por dia, a maioria vem de pequenos e médios produtores. Atualmente 22 pequenos e médios produtores de leite fazem parte do projeto no Oeste do Estado, produzindo 26 especialidades de queijo fino. Além disso, no decorrer de 2024, 98 pessoas já participaram dos cursos organizados pelo Biopark Educação.

Neste ano, foram introduzidas cinco novas especialidades para os produtores vinculados ao projeto de queijos finos: tipo Bel Paese, Cheddar Inglês, Emmental, Abondance e Jack Joss.

“O projeto é gratuito, e o único custo para o produtor é a adaptação ou construção do espaço de produção, quando necessário”, explicou Kennidy. “Toda a assessoria é oferecida pelo Biopark e pelo Biopark Educação, em parceria com o Sebrae, IDR-PR e Sistema Faep/Senar, que apoiam com capacitação e desenvolvimento. A orientação cobre desde a avaliação da qualidade do leite até embalagem, divulgação e comercialização do produto”.

Foto: Divulfgação/Arquivo OPR

A qualidade do leite é analisada no laboratório do parque e, conforme as características encontradas no leite, são sugeridas de três a quatro tecnologias de fabricação de queijos que foram previamente desenvolvidas no laboratório com leite com características semelhantes. O produtor então escolhe a que mais se identifica para iniciar a produção.

Concursos estaduais

Para valorizar a produção de queijos, vão iniciar em breve as inscrições para a segunda edição do Prêmio Queijos do Paraná, que conta com apoio do Governo do Paraná. As inscrições serão abertas em 1º de dezembro de 2024, e a premiação acontece em 30 de maio de 2025. A expectativa é de que haja mais de 600 produtos inscritos, superando a edição anterior, que teve 450 participantes. O regulamento pode ser acessado aqui. O objetivo é divulgar e valorizar os derivados lácteos produzidos no Estado.

O Governo do Paraná também apoia o Conecta Queijos, evento voltado a produtores da região Oeste. Ele é organizado em parceria pelo o IDR-Paran

Fonte: AEN-PR
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