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Avicultura Entrevista exclusiva

Doutor da UFRJ defende reapresentação da cadeia avícola brasileira

Professor destaca algumas tendências e possibilidades que o setor pode utilizar para melhorar sua imagem junto ao consumidor e aumentar o consumo da proteína animal

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Arquivo/OP Rural

Mesmo com toda a atualização, crescimento e conhecimento a respeito do mundo e do consumidor, ainda existem oportunidades que a avicultura nacional vem perdendo ou que poderiam ser mais bem aproveitadas. Investir em questões como estratégias, inovação, sustentabilidade e liderança empresarial são alguns dos quesitos que podem fazer toda a diferença. Mas então, quais as tendências e possibilidades para a avicultura? Quem responde essa pergunta é o doutor em Administração e professor do Instituto de Pós-Graduação e Pesquisa em Administração da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Celso Funcia Lemme.

De acordo com ele, uma questão que ele vê como fundamental quando se fala em oportunidades para a avicultura brasileira é quanto a comunicação mais assertiva com o consumidor, especialmente quando se fala em bem-estar animal. “Acho que há 10 ou 15 anos não se falava tanto deste tema quanto agora”, comenta. Lemme explica que a primeira questão básica, onde há uma oportunidade para a avicultura, é que ainda existem muitas dúvidas e desinformações a respeito do assunto. “Fizemos uma pesquisa na UFRJ com consumidores e investidores. O que percebemos é que o cidadão do ambiente urbano não tem ou tem muito pouco conhecimento dos métodos de produção do alimento que chega até a mesa dele”, informa.

O professor explica que com a pesquisa eles conseguiram ver como reagem as pessoas quando são expostas aos métodos usuais de produção. “Estas são coisas comuns aos profissionais especializados e que lidam com isso diariamente. É comum que eles discutam temas como gaiolas de bateria, utilização de galpão, níveis de iluminação, destinação dos machos na produção de ovos. Mas tudo isso não é de conhecimento do consumidor. O que percebemos na pesquisa é que uma vez exposto a esse conhecimento, o consumidor comum tem uma reação fortíssima. Ou seja, a percepção que ele tem do negócio que coloca o alimento na mesa dele, que deveria ser extremamente favorável é o contrário”, diz.

Lemme afirma que trabalhar essa questão do tratamento dos animais, tendo ações como a eliminação definitiva das gaiolas de bateria do sistema de produção brasileiro, a destinação dos pintinhos machos na produção de ovos, entre outros assuntos que competem ao bem-estar dos animais, é fundamental como estratégia de negócio. “Pensando na próxima geração, as pesquisas que olham para os millenium (geração Y), mostram que eles estão muito focados no propósito de negócio, de investimento e o próprio exercício profissional deles. Com essa explosão das redes sociais em que a informação ganha velocidade e tem uma disseminação enorme, o setor ainda permanece preso a práticas que possam ferir os princípios éticos dos consumidores. Este é um risco enorme para o negócio e, portanto, projetos e trabalhos de investimento que caminham na direção de bem-estar animal pode ser uma oportunidade gigantesca, excepcional e muito adequada a avicultura”, afirma.

Muito mais que vendedores de carne

Um segundo item importante apontado pelo professor foi a forma como o posicionamento empresarial e de comunicação corporativa de diversos setores e atividades tem mudado e como isso seria interessante também para a avicultura. “Vamos olhar, por exemplo, para o setor de distribuição de energia. O que se fazia anos atrás era esperar o aumento do consumo do produto, nesse caso, a energia. Isso significaria incentivar o gasto. Essa postura antiga está sendo revista. Hoje as empresas de energia têm focado na atuação e comunicação no consumo consciente, ou seja, não gaste energia à toa, eu vou atuar como seu consultor e fornecedor de informação para que você faça o uso consciente de energia, o que é bom para você e será a longo prazo para mim, porque reduz a minha necessidade de investimento para aumentar o fornecimento que está sendo desperdiçado”, explica.

Para Lemme, este é um ótimo serviço que está sendo ofertado por diversos setores e que pode também ser usado no agronegócio. “Eu vejo uma oportunidade enorme para a avicultura para atuar nessa área, ou seja, o nosso negócio não é vender carnes e ovos. O nosso negócio é orientar a sua saúde alimentar, aconselhar a dieta saudável, o nosso negócio não é vender cada vez mais carne, ovos e outros derivados, mas sim fazer parte da alimentação das famílias, que faz parte da saúde”, explica. De acordo com ele, esse tipo de prestação de serviço é uma oportunidade que o setor deve ocupar. “Quem fornece alimento está em uma posição muito boa para se tornar também um bom fornecedor de conhecimento dessa área e com isso ganhar a confiança do consumidor”, afirma.

O professor explica que junto com o bem-estar animal, que é uma questão ética da profissão, essa colocação como fornecedor do serviço e conhecimento pode ser um passo importante para o setor, aliando saúde ambiental, saúde pessoal e animal. “E questões tecnológicas e sociais são fundamentais para poder trabalhar essas questões”, garante.

Lemme conta que a capacidade do setor em se apresentar para financiadores e investidores de maneira qualificada é fundamental para que se obtenha capital a um custo razoável para financiar inovações tecnológicas e gerenciais. “Isso é uma coisa que eu vejo como muito importante para o setor nos próximos anos, é que faz ele se apresentar aos agentes financeiros como uma conjugação de suporte à saúde através da alimentação, suporte aos princípios éticos da sociedade, através do bem-estar animal, agente importante de qualificação e retenção de mão de obra no campo, e como um braço importante da economia brasileira”, diz.

O professor explica que muitas vezes o produtor rural vai pedir um financiamento de forma tradicional, pedindo equipamento para o campo. “O que eu acho é que o setor tem que saber se apresentar como ele é de uma maneira mais ampla. Ele é saúde, ética, retenção de mão de obra no campo e braço de profissionalização. Essa colocação dizendo quais as diversas frentes que o setor pode trazer para a economia brasileira e mundial dá uma visão ao investidor de negócio”, afirma. “A integração da agricultura de uma forma mais ampla de cadeias de valor é uma oportunidade extraordinária que precisa ser explorada”, assegura.

Comunicação assertiva

Para Lemme, é necessário que a avicultura reforce a comunicação com o grande público através das associações de classe. “Uma comunicação direta e assertiva, como que estamos vendo na televisão em intervalos de programas, eu acho que está conseguindo dar ao público uma visão diferente do agronegócio”, comenta. Ele lamenta que a visão do agro para o grande público, mesmo na universidade, é muito balizada em uma palavra depreciativa para o setor produtivo que é qualificar como ruralista. “Este é um termo que tem uma certa conotação pejorativa, porque ela usa um prefixo de produtor rural, mas ela usa rotulando como alguém que depreda o meio ambiente no seu modelo de negócio, como alguém que não respeita e não tem ética no tratamento com os animais. Então existe essa imagem difusa na cabeça da sociedade”, diz.

Algo importante para o professor é que o setor mostre seus avanços. “Ou seja, admita que há sim muitos problemas, mas mostre o quanto estão avançando. Então, o setor de avicultura especificadamente, ajudaria muito para a imagem dele adotar essa postura na sua comunicação”, comenta.

O último ponto citado por Lemme é sobre passar uma mensagem muito importante, que é a valorização do produtor. “Uma coisa que eu acho importante  no meio dessa discussão do que pode avançar, o que está errado e o que pode melhorar é a gente não esquecer de valorizar o produtor, o pequeno, o médio e o grande, e transformar essa imagem do rural na imagem do cara que trabalha para garantir o alimento e saúde da população”, afirma. O produtor somente alerta que esta comunicação deve ser verdade, não mentindo ou omitindo fatos. “É uma questão de ter ética com a sociedade. Admitir algumas coisas, mas por outro lado mostrar o quanto já tem sido feito e os avanços que foram alcançados. Dessa forma a gente vai trabalhar em uma linha de gerar confiança, para o consumidor entender que o setor não está fugindo de questão difíceis, mas que tem muito mais coisa boa para mostrar. E tudo isso nasce na mão do produtor rural”, aponta.

Outras notícias você encontra na edição de Aves de abril/maio de 2020 ou online.

Fonte: O Presente Rural

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Com 33 anos de atuação, Sindiavipar reforça protagonismo do Paraná na produção de frango

Trabalho conjunto com setor produtivo e instituições públicas sustenta avanços em biosseguridade, rastreabilidade e competitividade.

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O Sindicato das Indústrias de Produtos Avícolas do Estado do Paraná (Sindiavipar) celebra, nesta quarta-feira (19), 33 anos de atuação em defesa da avicultura paranaense. Desde sua fundação, em 1992, a entidade reúne e representa as principais indústrias do setor com objetivo de articular políticas, promover o desenvolvimento sustentável e fortalecer uma cadeia produtiva que alimenta milhões de pessoas dentro e fora do Brasil.

Foto: Shutterstock

Ao longo dessas mais de três décadas, o Sindiavipar consolidou seu papel como uma das entidades mais relevantes do país quando o assunto é sanidade avícola, biosseguridade e competitividade internacional. Com atuação estratégica junto ao poder público, entidades setoriais, instituições de pesquisa e organismos internacionais, o Sindiavipar contribui para que o Paraná seja reconhecido pela excelência na produção de carne de frango de qualidade, de maneira sustentável, com rastreabilidade, bem-estar-animal e rigor sanitário.

O Estado é referência para que as exportações brasileiras se destaquem no mercado global, e garantir abastecimento seguro a diversos mercados e desta forma contribui significativamente na segurança alimentar global. Esse desempenho se sustenta pelo excelente trabalho que as indústrias avícolas do estado executam quer seja através investimentos constantes ou com ações contínuas de prevenção, fiscalização, capacitação técnica e por uma avicultura integrada, inovadora, tecnológica, eficiente e moderna.

Foto: Shutterstock

Nos últimos anos, o Sindiavipar ampliou sua agenda estratégica para temas como inovação, sustentabilidade, educação sanitária e diálogo com a sociedade. A realização do Alimenta 2025, congresso multiproteína que reuniu autoridades, especialistas e os principais players da cadeia de proteína animal, reforçou a importância do debate sobre biosseguridade, bem-estar-animal, tecnologias, sustentabilidade, competitividade e mercados globais, posicionando o Paraná no centro das discussões sobre o futuro da produção de alimentos no país.

Os 33 anos do Sindiavipar representam a trajetória de um setor que cresceu com responsabilidade, pautado pela confiança e pelo compromisso de entregar alimentos de qualidade. Uma história construída pela união entre empresas, colaboradores, produtores, lideranças e parceiros que acreditam no potencial da avicultura paranaense.

O Sindiavipar segue atuando para garantir um setor forte, inovador e preparado para os desafios de um mundo que exige segurança, eficiência e sustentabilidade na produção de alimentos.

Fonte: Assessoria Sindiavipar
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União Europeia reabre pre-listing e libera avanço das exportações de aves e ovos do Brasil

Com o restabelecimento do sistema de habilitação por indicação, frigoríficos que atenderem às exigências sanitárias poderão exportar de forma mais ágil, retomando um mercado fechado desde 2018.

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A União Europeia confirmou ao governo brasileiro, por meio de carta oficial, o retorno do sistema de habilitação por indicação da autoridade sanitária nacional, o chamado pre-listing, para estabelecimentos exportadores de carne de aves e ovos do Brasil. “Uma grande notícia é a retomada do pré-listing para a União Europeia. Esse mercado espetacular, remunerador para o frango e para os ovos brasileiros estava fechado desde 2018. Portanto, sete anos com o Brasil fora”, destacou o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro.

Foto: Freepik

Com a decisão, os estabelecimentos que atenderem aos requisitos sanitários exigidos pela União Europeia poderão ser indicados pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e, uma vez comunicados ao bloco europeu, ficam aptos a exportar. No modelo de pre-listing, o Mapa atesta e encaminha a lista de plantas que cumprem as normas da UE, sem necessidade de avaliação caso a caso pelas autoridades europeias, o que torna o processo de habilitação mais ágil e previsível. “Trabalhamos três anos na reabertura e, finalmente, oficialmente, o mercado está reaberto. Todas as agroindústrias brasileiras que produzem ovos e frangos e que cumprirem os pré-requisitos sanitários podem vender para a Comunidade Europeia”, completou.

A confirmação oficial do mecanismo é resultado de uma agenda de trabalho contínua com a Comissão Europeia ao longo do ano. Em 2 de outubro, missão do Mapa a Bruxelas, liderada pelo secretário de Comércio e Relações Internacionais, Luís Rua, levou à União Europeia um conjunto de pedidos prioritários, entre eles o restabelecimento do pre-listing para proteína animal, o avanço nas tratativas para o retorno dos pescados e o reconhecimento da regionalização de enfermidades.

Na sequência, em 23 de outubro, reunião de alto nível em São Paulo entre o secretário Luís Rua e o comissário europeu para Agricultura, Christophe Hansen, consolidou entendimentos na pauta sanitária bilateral e registrou o retorno do sistema de pre-listing para estabelecimentos brasileiros habilitados a exportar carne de aves, o que agora se concretiza com o recebimento da carta oficial e permite o início dos procedimentos de habilitação por parte do Mapa. O encontro também encaminhou o avanço para pre-listing para ovos e o agendamento da auditoria europeia do sistema de pescados.

Foto: Ari Dias

Na ocasião, as partes acordaram ainda a retomada de um mecanismo permanente de alto nível para tratar de temas sanitários e regulatórios, com nova reunião prevista para o primeiro trimestre de 2026. O objetivo é assegurar previsibilidade, transparência e continuidade ao diálogo, reduzindo entraves técnicos e favorecendo o fluxo de comércio de produtos agropecuários entre o Brasil e a União Europeia.

Com o pre-listing restabelecido para carne de aves e ovos, o Brasil reforça o papel de seus serviços oficiais de inspeção como referência na garantia da segurança dos alimentos e no atendimento às exigências do mercado europeu, ao mesmo tempo em que avança em uma agenda de facilitação de comércio baseada em critérios técnicos e cooperação regulatória.

Fonte: Assessoria Mapa
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Exportações gaúchas de aves avançam e reforçam confiança do mercado global

Desempenho positivo em outubro, expansão da receita e sinais de estabilidade sanitária fortalecem o posicionamento do estado no mercado externo.

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O setor agroindustrial avícola do Rio Grande do Sul mantém um ritmo consistente de recuperação nas exportações de carne de frango, tanto processada quanto in natura. Em outubro, o estado registrou alta de 8,8% no volume embarcado em relação ao mesmo mês do ano passado. Foram 60,9 mil toneladas exportadas, um acréscimo de 4,9 mil toneladas frente às 56 mil toneladas enviadas em outubro de 2023.

A receita também avançou: o mês fechou com US$ 108,9 milhões, crescimento de 5% na comparação anual.

No acumulado de janeiro a outubro, entretanto, o desempenho ainda reflete os impactos do início do ano. Os volumes totais apresentam retração de 1%, enquanto a receita caiu 1,8% frente ao mesmo período de 2024, conforme quadro abaixo:

O rápido retorno das exportações de carne de aves do Rio Grande do Sul para mercados relevantes, confirma que, tanto o estado quanto o restante do país permanecem livres das doenças que geram restrições internacionais.

Inclusive, o reconhecimento por parte da Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) e muitos outros mercados demonstram a importância do reconhecimento da avicultura do Rio Grande do Sul por parte da China, ainda pendente. “Estamos avançando de forma consistente e, em breve, estaremos plenamente aptos a retomar nossas exportações na totalidade de mercados. Nossas indústrias, altamente capacitadas e equipadas, estão preparadas para atender às demandas de todos os mercados, considerando suas especificidades quanto a volumes e tipos de produtos avícolas”, afirmou José Eduardo dos Santos, Presidente Executivo da Organização Avícola do Rio Grande do Sul (Asgav/Sipargs).

Indústria e produção de ovos

O setor da indústria e produção de ovos ainda registra recuo nos volumes exportados de -5,9% nos dez meses de 2025 em relação ao mesmo período de 2024, ou seja, -317 toneladas. Porém, na receita acumulada o crescimento foi de 39,2%, atingindo um total de US$ 19 milhões de dólares de janeiro a outubro deste ano.

A receita aumentou 49,5% em outubro comparada a outubro de 2024, atingindo neste mês a cifra de US$ 2.9 milhões de dólares de faturamento. “A indústria e produção de ovos do Rio Grande do Sul está cada vez mais presente no mercado externo, o atendimento contínuo aos mais diversos mercados e o compromisso com qualidade, evidenciam nosso potencial de produção e exportação”, pontua Santos.

Exportações brasileiras

As exportações brasileiras de carne de frango registraram em outubro o segundo melhor resultado mensal da história do setor, de acordo com a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). Ao todo, foram exportadas 501,3 mil toneladas de carne no mês, saldo que superou em 8,2% o volume embarcado no mesmo período do ano passado, com 463,5 mil toneladas.

Presidente Eeecutivo da Organização Avícola do Rio Grande do Sul, José Eduardo dos Santos: “A indústria e produção de ovos do Rio Grande do Sul está cada vez mais presente no mercado externo, o atendimento contínuo aos mais diversos mercados e o compromisso com qualidade, evidenciam nosso potencial de produção e exportação”

Com isso, as exportações de carne de frango no ano (volume acumulado entre janeiro e outubro) chegaram a 4,378 milhões de toneladas, saldo apenas 0,1% menor em relação ao total registrado no mesmo período do ano passado, com 4,380 milhões de toneladas.

A receita das exportações de outubro chegaram a US$ 865,4 milhões, volume 4,3% menor em relação ao décimo mês de 2024, com US$ 904,4 milhões. No ano (janeiro a outubro), o total chega a US$ 8,031 bilhões, resultado 1,8% menor em relação ao ano anterior, com US$ 8,177 bilhões.

Já as exportações brasileiras de ovos (considerando todos os produtos, entre in natura e processados) totalizaram 2.366 toneladas em outubro, informa a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). O número supera em 13,6% o total exportado no mesmo período do ano passado, com 2.083 toneladas.

Em receita, houve incremento de 43,4%, com US$ 6,051 milhões em outubro deste ano, contra US$ 4,219 milhões no mesmo período do ano passado. No ano, a alta acumulada chega a 151,2%, com 36.745 toneladas entre janeiro e outubro deste ano contra 14.626 toneladas no mesmo período do ano passado. Em receita, houve incremento de 180,2%, com US$ 86,883 milhões nos dez primeiros meses deste ano, contra US$ 31,012 milhões no mesmo período do ano passado.

Fonte: Assessoria ABPA
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