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Dois candidatos disputam eleições na Associação Brasileira de Girolando

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A eleição para a escolha do futuro presidente da Associação Brasileira dos Criadores de Girolando para o triênio 2014/2016 contará com dois candidatos. O prazo para inscrição das chapas terminou no dia 20 de setembro. O pecuarista Eugênio Deliberato Filho, atual 2º diretor financeiro da associação, é o candidato indicado pela diretoria. O pecuarista Jônadan Hsuan Min Ma, atual 3º vice-presidente da entidade, concorre pela chapa Renovação.  
Os associados poderão votar de duas formas: por correspondência (até 30 dias antes da data da eleição e válido se recebido até o dia do pleito); ou pessoalmente na sede da Girolando, no dia 3 de dezembro de 2013. As cédulas de votação serão enviadas aos associados via Correios, em tempo hábil para a eleição. Conforme determina o Estatuto, o presidente eleito da associação também presidirá o Instituto Brasileiro Científico-Cultural Girolando – IBCG.
Confira os integrantes das duas chapas inscritas:
PRESIDENTE: EUGÊNIO DELIBERATO FILHO
1º VICE-PRESIDENTE: FERNANDO ANTÔNIO BRASILEIRO MIRANDA
2º VICE-PRESIDENTE: RAFAEL TADEU SIMÕES
3º VICE-PRESIDENTE: BERNARDO GARCIA DE ARAUJO JORGE
4º VICE-PRESIDENTE: MÁRCIO MORAES SAMPAIO
1º DIRETOR-ADMINISTRATIVO: MILTON DE ALMEIDA MAGALHÃES JÚNIOR
2º DIRETOR-ADMINISTRATIVO: ADOLFO JOSÉ LEITE NUNES
1º DIRETOR-FINANCEIRO: MARIA INEZ CRUVINEL REZENDE
2º DIRETOR-FINANCEIRO: JOSÉ ALBERTO PAIFFER MENK
RELAÇÕES INSTITUCIONAIS E COMERCIAIS: RODRIGO JOSÉ GONÇALVES MONTEIRO
CONSELHO FISCAL: ARMANDO EDUARDO DE L. MENGE
EDUARDO JORGE MILAGRE
EVERTON GONÇALVES BORGES
SUPLENTES CONSELHO FISCAL: FERNANDO ANTÕNIO DE MACEDO
JOSÉ CARLOS DA MATA
WINSTON FREDERICO ALMEIDA DRUMOND
CONSELHO CONSULTIVO: ANTÔNIO JOSÉ JUNQUEIRA VILELA
GERALDO ANTÔNIO DE OLIVEIRA MARQUES
IVAN ADHEMAR DE CARVALHO FILHO
JOSÉ COELHO VITOR
RANGEL GONTIJO DE QUEIROZ
SUPLENTES CONSELHO CONSULTIVO: CARLOS ALBERTO DA SILVA
CRISTIANO OLIVEIRA CANHA
LUÍZ JOSÉ MARRICHI BIAZZO
MARTA DE AZEVEDO BERNARDES
RODRIGO SANT’ANNA ALVIM
CONSELHO DE REPRESENTANTES ESTADUAIS:
AL – PAULO EMÍLIO RODRIGUES DO AMARAL
AM – RAIMUNDO ROBERTO NEVES MODESTO
AM – RONALDO DE BRITO LEITE
BA – ANTÔNIO GONÇALVES MOREIRA
BA – GILBERTO FRANCISCO RAMOS FILHO
BA – LUIZ CARLOS FERNANDES GUEDES
BA – PERIVALDO MACHADO DE VASCONCELOS
CE – FERNANDO RODRIGUES FERREIRA
CE – JORGE LUÍS PEREIRA DE SOUZA
DF – DILSON CORDEIRO DE MENEZES
DF – EROTIDES ALVES DE CASTRO
DF – GABRIEL MARINHO VILLA VERDE DE CARVALHO
ES – WESLEY DE OLIVEIRA LOUZADA BERNARDO
MA – JOSÉ DE JESUS REIS ATAÍDE (REP)
MA – JOSÉ EGÍDIO QUINTAL
MA – BRUNO CAVALCANTE BRITTO
MG – ADAUTO AUGUSTO N. FEITOSA
MG – ÁLVARO LUIZ CARVALHO OLIVEIRA
MG – ALVIMAR FERREIRA BARBOSA JÚNIOR
MG – ANNA MARIA BORGES CUNHA CAMPOS
MG – DÉLCIO VIEIRA TANNUS
MG – EDSON ANGOTI
MG – EDUARDO COSTA SIMÕES
MG – EURÍPEDES JOSÉ DA SILVA
MG – FAUSTO MIGLIO NETO
MG – FRANCISCO RAFAEL GONÇALVES
MG – FREDERICO DE TOLEDO SORDO
MG – HELOÍSA HELENA J. DOS SANTOS
MG – JAIR ALVES CAMARGOS/JOSÉ ALVES CAMARGOS
MG – JOSÉ EUTÁQUIO BERNARDINO DE SENA (REP)
MG – MOACIR INÁCIO DA COSTA
MG – PAULO ROBERTO FALCÃO LEAL
MG – POLLYANNA MARQUES VIEIRA
MG – SILVIO SARAIVA SAMPAIO
MG – VALDEIR JOSÉ FARIAS
MS – RUBENS BELCHIOR DA CUNHA
MT – GETÚLIO VILELA DE FIGUEIREDO
PA – ÁLVARO CALILO KZAN FILHO
PA – JORDAN TIMO CARVALHO
PB – ANTÔNIO DIMAS CABRAL
PB – YVON LUIZ BARRETO RABELO
PE – CRISTIANO NÓBREGA MALTA
PE – ERIBERTO DE QUEIROZ MARQUES
PE – GERSON BARRETO DE MIRANDA
PR – ANTÔNIO FRANCISCO CHAVES NETO
PR – JOÃO SALA
PR – JOSÉ HILTON PRATA RIBEIRO
PR – NELSON JESUS SABOIA RIBAS
RN – ANTÔNIO FERNANDES SOBRINHO
RN – MANOEL MONTENEGRO NETO
RN – RICARDO JOSÉ RORIZ DA ROCHA
RN – RICARTE PROCÓPIO DE LUCENA
RJ – CLÁUDIO SOBRAL DE CAIADO CASTRO
RJ – HERBERT SIQUEIRA DA SILVA
RJ – JAIME CARVALHO DE OLIVEIRA
RJ – JANDIRA ALVES DE SOUZA
RJ – JOSÉ ARLEY LIMA COSTA
RJ – LUCIANO FERREIRA GUIMARÃES
RJ – OTTO DE SOUZA MARQUES JR.
RJ – RUBENS FONSECA SANTOS
RO – JOSÉ VIDAL HILGERT
RO – LAZARO FERNANDES DE ALMEIDA
RO – OTAYR COSTA FILHO
SE – EDUARDO SILVEIRA SOBRAL
SE – LAFAYETTE FRANCO SOBRAL
SP – ANTÔNIO MOACIR ROSSI
SP – EDUARDO FALCÃO DE CARVALHO
SP – FÁBIO JOSÉ BIAZON DIAS
SP – FIORAVANTE IAZZETTI GRANDO
SP – JOSÉ FERNANDO DE PAIVA NUNES
SP – MARCOS JOSÉ DE PAIVA
SP – MARCOS RONALDO GASPAR
SP – NELSON MANCINI NICOLAU
SP – PEDRO LUIZ DIAS
SP – VICTOR MEIRELLES DE AZEVEDO
TO – ELI JOSÉ ARAÚJO
 
Chapa Renovação
PRESIDENTE: JÔNADAN HSUAN MIN MA
1º VICE-PRESIDENTE: MAGNÓLIA MARTINS CARVALHO
2º VICE-PRESIDENTE: NELSON ARIZA
3º VICE-PRESIDENTE: JOÃO DOMINGOS GOMES DOS SANTOS
4º VICE-PRESIDENTE: OLAVO DE RESENDE BARROS JÚNIOR
1º DIRETOR-ADMINISTRATIVO: JOSÉ ANTÔNIO DA SILVA CLEMENTE
2º DIRETOR-ADMINISTRATIVO: JORGE LUIZ MENDONÇA SAMPAIO
1º DIRETOR-FINANCEIRO: LUIZ CARLOS RODRIGUES
2º DIRETOR-FINANCEIRO: ODILON DE REZENDE BARBOSA FILHO
RELAÇÕES INSTITUCIONAIS E COMERCIAIS: RONAN RINALDI DE SOUZA SALGUEIRO
CONSELHO FISCAL THIAGO BIANCHI SILVEIRA
ALEXANDRE HONORATO
RICARDO MIZIARA JREIGE
SUPLENTES CONSELHO FISCAL AFONSO CELSO DE RESENDE
EIRE ÊNIO DE FREITAS
ROBERTO ALMEIDA OLIVEIRA
CONSELHO CONSULTIVO EVERARDO LEONEL HOSTALÁCIO
RENATO CUNHA OLIVEIRA
JOSÉ GERALDO VAZ ALMEIDA
ROBERTO ANTÔNIO PINTO DE MELO CARVALHO
MARCELO MACHADO BORGES
SUPLENTES CONSELHO CONSULTIVO AURORA TREFZGER CINATO REAL
SILVÍO DE CASTRO CUNHA JÚNIOR
LEONARDO XAVIER GONÇALVES
JOSÉ RICARDO FIUZA HORTA
GUILHERME MARQUEZ DE RESENDE
CONSELHO DE REPRESENTANTES ESTADUAIS:
AL – DOMICIO JOSÉ GREGORIO A. SILVA
AL – MARCOS RAMOS COSTA
BA – ÂNGELO LUCCIOLA NETO
BA – LUIZ HAGE REBOUÇAS (REP)
BA – VALDEMIR ACÁCIO OSÓRIO (REP)
CE – FRANCISCO TEÓGENES SABINO
DF – CÉZAR MENDES
DF – GERALDO DE CARVALHO BORGES
DF – RÚBIO FERNAL FERREIRA E SOUZA
DF – WALTER ALVES DE QUEIROZ
ES – ELIMÁRIO PERTERLE FIÓRIO
ES – ÉLIO VIRGÍNIO PIMENTEL
GO – ITAMIR ANTÔNIO FERNANDES VALE
GO – LUIZ FERNANDO DELLA CORTE
GO – THIAGO ARAUJO DIAS DA COSTA
MG – ÂNGELO ANDRÉ FERNANDES JÚNIOR
MG – BRENO BARBOSA COSTA
MG – EMÍLIO AFONSO FRANÇA FONTOURA
MG – FABIANO RODRIGUES LOPES
MG – FABRÍCIO SIQUEIRA
MG – FERNANDO PERES NUNES
MG – GUSTAVO FREDERICO BURGER AGUIAR
MG – HORÁCIO MOREIRA DIAS
MG – JOÃO MACHADO PRATA JÚNIOR
MG – JORGE PAPAZOGLU
MG – JOSÉ AFONSO MOTA RONZANI
MG – LUCIANO GOUVEIA FILGUEIRAS
MG – LUIZ FERNANDO REIS
MG – LUIZ PAULO LEVATE
MG – MÁRCIO LUIZ MENDONÇA ALVIM
MG – MARIA CRISTINA ALVES GARCIA
MG – MINORO HÉLIO MAURÍCIO YAMAMOTO JÚNIOR
MG – PAULO HENRIQUE MACHADO PORTO
MG – PAULO MELO SALOMÃO GONÇALVES
MG – PAULO ROBERTO ANDRADE CUNHA
MG – PLÁCIDO BORGES CAMPOS
MG – RODRIGO RIBEIRO INÁCIO
MS – ADÃO PAES SANDIM
MS – ANÍSIO MANOEL DA SILVA
MS – NILO ALVES FERRAS
MT – AYLON NEVES (REP)
MT – JOÃO NILSON PINTO DE BARROS
MT – LUCIANO LACERDA NUNES
PA – JOSÉ LUIZ DANTAS
PE – ALEXANDRE SARAIVA DE MORAES
PE – GUSTAVO ALBERTO CONCENTINO DE MIRANDA
PE – JOSÉ ADILSON DA SLVA
PE – WALDEMAR DE BRITO CAVALCANTI FILHO
PR – RONALD RABBERS
RJ – JEAN VIC MESABARBA
RJ – JOSÉ GABRIELSOUZA MACHADO
RJ – ROBERTO PIMENTEL DE MESQUITA
RS – CARLOS JACOB WALLAUER
SP – DANILO CARVALHO MICHELIN
SP – EDUARDO LOPES DE FREITAS (REP)
SP – FRUCTUOSO ROBERTO DE LIMA FILHO
SP – GUILHERME RIBEIRO MEIRELLES
SP – JOÃO CARLOS DE ANDRADE BARRETO
SP – JOÃO EDUARDO REIS BENINI
SP – LAURO TEIXEIRA PENA
SP – MATEUS RIBEIRO ABDAL
SP – MILTOM OKANO
SP – PAULO YAMAMOTO
SP – VIRGÍLIO PITTOM
SP – WALDIR JUNQUEIRA DE ANDRADE

Fonte: Assessoria

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Curso gratuito da Embrapa ensina manejo correto de resíduos na pecuária leiteira

Capacitação on-line orienta produtores a adequar propriedades à legislação ambiental e transformar dejetos em insumo seguro e sustentável.

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Foto: Julio Palhares

Como fazer corretamente o manejo dos dejetos da propriedade leiteira e adequá-la à legislação e à segurança dos humanos, animais e meio ambiente? Agora, técnicos e produtores têm à disposição um curso on-line, disponível pela plataforma de capacitações a distância da Embrapa, o E-Campo, para aprender como realizar essa gestão. A capacitação “Manejo de resíduos na propriedade leiteira” é gratuita e deve ocupar uma carga horária de aproximadamente 24 horas do participante.

O treinamento fecha o ciclo de uma série de outros cursos relacionados ao manejo ambiental da atividade leiteira: conceitos básicos em manejo ambiental da propriedade leiteira e manejo hídrico da propriedade leiteira, também disponíveis na plataforma E-Campo.

De acordo com o pesquisador responsável, Julio Palhares, identificou-se uma carência de conhecimento sobre como manejar os resíduos da atividade leiteira para adequar a propriedade frente às determinações das agências ambientais. “O correto manejo é importante para dar qualidade de vida aos que vivem na propriedade e no seu entorno, bem como para garantir a qualidade ambiental da atividade e o uso dos resíduos como fertilizante”, explica Palhares.

A promoção do curso ainda contribui para os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável da Organização das Nações Unidas (ONU), como as metas 2 e 12. A 2 refere-se à promoção da agricultura sustentável de produção de alimentos e prevê práticas agropecuárias resilientes, manutenção dos ecossistemas, fortalecimento da capacidade de adaptação às mudanças climáticas, etc. O ODS 12 diz respeito ao consumo e produção responsáveis, principalmente no que diz respeito à gestão sustentável.

O treinamento tem oferta contínua, ou seja, o inscrito terá acesso por tempo indeterminado.

Fonte: Assessoria Embrapa Pecuária Sudeste
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Produção de leite no Brasil se mantém estável e polos regionais se destacam

Produção nacional alcançou 35,74 bilhões de litros em 2024, com liderança do Sudeste, crescimento expressivo do Nordeste e destaque do Oeste Catarinense e municípios do Paraná entre os maiores produtores.

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Foto: Divulgação/Arquivo OP Rural

A produção de leite no Brasil manteve estabilidade em 2024 e evidenciou a força regional da atividade, conforme dados atualizados do IBGE. O levantamento mostra que o país produziu 35,74 bilhões de litros no ano passado, ligeiro avanço frente aos 35,25 bilhões registrados em 2023.

O destaque ficou com a Região Sudeste, que liderou a oferta nacional com 12,03 bilhões de litros, o equivalente a 34% de toda a produção do país. Em seguida aparecem as Regiões Sul, com 11,95 bilhões de litros (33%), e Nordeste, responsável por 6,43 bilhões (18%). O desempenho nordestino chamou atenção: a região registrou o maior crescimento entre as cinco grandes regiões, com alta de 5% na comparação anual. O Sudeste cresceu 3% e o Sul, 1%.

Na direção oposta, Centro-Oeste e Norte tiveram retrações de 3% e 5%, respectivamente, somando 3,66 bilhões e 1,67 bilhão de litros em 2024.

Oeste Catarinense segue entre os maiores polos leiteiros do país

Foto: Arnaldo Alves/AEN

A análise por mesorregiões reforça a importância do Sul na atividade. O Oeste Catarinense ocupou a segunda posição entre as dez maiores regiões produtoras, com 2,54 bilhões de litros. O volume fica atrás apenas do Noroeste Rio-Grandense, no Rio Grande do Sul, que liderou com 2,73 bilhões de litros.

Juntas, as duas mesorregiões responderam por 15% de toda a produção nacional. Outras regiões de destaque foram o Triângulo Mineiro/Alto Paranaíba (2,41 bilhões) e o Sul/Sudoeste de Minas (1,67 bilhão).

Municípios do Paraná e de Minas Gerais dominam o ranking nacional

Entre os dez maiores municípios produtores do Brasil, aparecem cidades dos estados do Paraná, Minas Gerais, Pernambuco, Goiás e Sergipe. Essas localidades somaram 1,94 bilhão de litros em 2024, representando 5% da produção nacional.

Castro (PR) manteve a liderança com 480 milhões de litros, seguido de Carambeí (PR), que produziu 290 milhões. Minas Gerais também marcou forte presença no ranking, com Patos de Minas (230 milhões), Patrocínio (160 milhões), Coromandel (140 milhões) e Lagoa Formosa (140 milhões).

A lista inclui ainda Itaíba (PE), Arapoti (PR), Orizona (GO) e Poço Redondo (SE), todos com produção entre 120 e 130 milhões de litros.

Os números reforçam a pulverização da atividade leiteira no país e a importância de polos regionais consolidados, que seguem impulsionando a produção mesmo em um cenário de crescimento moderado.

Fonte: O Presente Rural com informações Epagri/Cepa
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Chuva eleva pressão de parasitas e exige reforço sanitário na pecuária

Alta umidade favorece verminoses e doenças como clostridioses e tristeza parasitária, aumentando riscos produtivos e a necessidade de vacinação e controle estratégico.

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Fotos: Shutterstock

O período das chuvas, que normalmente se estende do fim da primavera ao início do outono, representa uma fase de alta umidade e temperaturas elevadas nas principais regiões pecuárias do Brasil. Essas condições, embora benéficas para o crescimento das pastagens, favorecem a multiplicação de parasitas gastrointestinais e vetores de doenças, tornando indispensável a intensificação dos cuidados com vacinação e vermifugação do gado.

De acordo com Rodrigo Costa, que atua na área nos estados do Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, essa combinação de fatores pode gerar prejuízos significativos. “A umidade favorece a sobrevivência de ovos e larvas de vermes no pasto, além de criar condições ideais para a disseminação de agentes infecciosos, como bactérias e vírus. Estes fatores elevam o risco de contaminações e comprometem o desempenho produtivo dos animais. Se não houver um bom controle sanitário, o produtor pode enfrentar queda na produção de leite e carne e aumento dos custos com tratamentos corretivos”, alerta.

Entre as doenças com maior incidência nessa época do ano estão as clostridioses, como o carbúnculo sintomático (manqueira) e as enterotoxemias, que tendem a se agravar com a ingestão de pastagens muito ricas, favoráveis ao desenvolvimento das bactérias clostridiais e à produção de toxinas.

Também merecem atenção a leptospirose, que se espalha em áreas úmidas através da urina de roedores e afeta a reprodução do rebanho, e as hemoparasitoses, como a anaplasmose (tristeza parasitária bovina) e a babesiose, transmitidas por carrapatos. Além delas, há o risco de verminoses gastrointestinais (principalmente Haemonchus contortus e Trichostrongylus spp.), que causam anemia, diarreia e perda de peso, e o aumento de moscas como a mosca-dos-chifres.

Segundo Costa, o calendário de vacinação é uma das principais ferramentas para preservar a saúde do rebanho e evitar prejuízos econômicos. “Manter o protocolo vacinal em dia é essencial para prevenir surtos de doenças que podem comprometer a rentabilidade da fazenda. Em regiões onde a vacinação é obrigatória, como no caso da febre aftosa, o não cumprimento pode gerar penalidades legais e restrições comerciais”, menciona.

O profissional reforça ainda que o controle parasitário deve ser feito conforme o perfil do rebanho e o histórico da propriedade. Bezerros e animais jovens, por exemplo, são mais vulneráveis e devem ser vermifugados a cada 60 a 90 dias. Já os adultos podem ter intervalos maiores, desde que o nível de infestação esteja sob controle. “O ideal é realizar exames de fezes (OPG – ovos por grama) para identificar o grau de contaminação e definir o vermífugo mais indicado. Também é importante alternar os princípios ativos, evitando o desenvolvimento de resistência dos parasitas aos medicamentos”, orienta.

Entre os sinais de alerta para possíveis infestações estão diarreia crônica, emagrecimento, mucosas pálidas e pelos arrepiados. Em casos de falhas na imunização, podem surgir doenças em animais já vacinados, situação que pode indicar uso de vacinas malconservadas, vencidas ou aplicadas de forma incorreta. “Ao identificar qualquer anormalidade, o produtor deve buscar o suporte de um veterinário ou técnico para confirmar o diagnóstico por exame clínico e laboratorial, além de revisar os protocolos de vacinação e vermifugação”, ressalta Costa.

A escolha e aplicação corretas dos produtos também são determinantes para a eficácia dos tratamentos. É fundamental optar por vacinas e vermífugos registrados no Ministério da Agricultura, observar o armazenamento adequado (geralmente entre 2 e 8°C) e garantir que a aplicação seja feita com equipamentos limpos e calibrados. “Esses cuidados simples fazem toda a diferença. Aplicações malfeitas ou produtos malconservados podem comprometer a imunidade do rebanho e gerar desperdícios”, salienta.

Costa ainda destaca o papel da assistência técnica no planejamento sanitário das propriedades. “O apoio de profissionais capacitados ajuda o produtor a montar um cronograma eficiente de vacinação e controle parasitário, de acordo com a realidade de cada fazenda. Além disso, o acompanhamento especializado permite avaliar continuamente os resultados, ajustar as estratégias e auxiliar na seleção de produtos de melhor custo-efetividade para garantir a saúde e a produtividade do rebanho”, evidencia.

Fonte: Assessoria Axia Agro
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