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Empresas Doença de Gumboro:

Do surto a 100% de imunização

Meados da virada do século foram marcados pela chegada e paralização do ciclo do vírus no Brasil

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Fotos: Divulgação

No final da década de 1990 e início dos anos 2000, com o maior surto do vírus de Gumboro no país, o produtor avícola brasileiro entendeu a importância de proteger as aves das três formas da doença, a imunossupressora, a clínica e a subclínica.  Na época, não havia vacinas invasivas e rápidas para proteger do vírus resistente à desinfetantes e que sobrevivia meses fora do organismo de uma ave. Sendo assim, não existia tecnologia que interrompesse o ciclo da Doença de Gumboro.

O surto chegou ao Brasil em 1997. Em meio à teorias, a mais aceita é a entrada do vírus através da importação holandesa de adubos orgânicos para a produção industrial de flores. A explicação dos estudiosos é que parte da composição desses adubos era constituída por cama usada em galpões de frangos, ao seja, pelo ambiente mais característico do vírus. Além disso, pouco tempo antes, a Holanda passou pela mesma contaminação do vírus.

Instaurado o surto no Brasil na região de Holambra, os produtores enfrentaram o vírus através de práticas de biosseguridade. Já que as vacinas não eram invasivas e rápidas para induzir a imunidade necessária contra o vírus virulento da Doença de Gumboro, o foco foi em procedimentos de limpeza e desinfecção, além da diminuição do fluxo de pessoas, veículos e materiais nas granjas. Contudo, os resultados eram insuficientes e lentos.

Entre as diversas perdas, o maior impacto foi nas empresas que não faziam a prevenção da enfermidade subclínica. Em sistemas de produção semiprotegidos, não é evidente a sintomatologia clínica, mas as aves se infectam e perdem desempenho de maneira subclínica. Problema que persiste atualmente, mas em menor escala pela existência de tecnologia que garante a imunização de 100% das aves, o conceito de vacinas complexo imune.

Entretanto, a primeira grande mudança desde o surto da Doença de Gumboro foi a chegada das vacinas mais invasivas. Esse tipo de imunização era mais forte por possuir cepas vacinais com maior grau de replicatividade no organismo das aves. Por ser de aplicação via água para as aves beberem, aconteciam significativos erros operacionais durante armazenamento, preparação e aplicação.

Foi assim que, em seguida, vieram as vacinas da nova geração. Em 2005, surge o conceito atual de complexo imune e, em 2006. Popularmente conhecida como Transmune, a aplicação passou a ser via in ovo ou no primeiro dia de vida. Somente a vacina complexo imune comprovou ser totalmente protetiva, ou seja, apenas a Transmune interrompe eficazmente do ciclo da Doença de Gumboro.

“A Transmune veio para mudar totalmente o conceito do controle da Gumboro, até então só existiam as vacinas vivas que foram aumentando a sua patogenicidade para poder controlar o vírus. A Transmune veio cobrir uma lacuna já que a imunidade materna não era uniforme até então”, afirma Luiz Matuguma, assessor técnico da Nova Produtos Agropecuários, que conhece a vacina desde o lançamento.

Em 2005, a partir do 1º lote de frangos vacinado com Transmune em várias regiões do país, a enfermidade foi prevenida em 100% dos diferentes sistemas de produção e situações epidemiológicas. Segundo Diogenes Braga, diretor da Usivet, a vacina viva liofilizada complexo-imune faz os produtores não se preocuparem com a Doença de Gumboro. “A segurança que os clientes possuem em utilizar a Transmune é impressionante a ponto de relatarem que pararam de se preocupar com a Gumboro”, diz Braga.

Denis Ferreira, gerente de serviços de vacinação e equipamentos da Ceva Saúde Animal, salienta que, no mercado atual, a Transmune é a única vacina que consegue parar 100% do ciclo de Gumboro. O monitoramento, diagnóstico de enfermidades aviárias e serviços de vacinação que acompanham a Transmune são os responsáveis pela eliminação de erros operacionais. Assim, o conceito científico complexo imune não falha.

 

Fonte: Assessoria

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Aurora Coop inaugura indústria de frango griller em Tapejara

Unidade recebeu investimentos totais de R$ 210 milhões e vai destinar 85% da produção para exportação.

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Investimentos totais de R$ 210 milhões foram assim alocados: os investimentos em máquinas e equipamentos da planta industrial totalizaram R$ 52 milhões - Foto: Divulgação/Aurora Coop

Foi oficialmente inaugurada na terça-feira (18) a ampliação e modernização do Frigorífico Aurora Coop Tapejara I (FATA I), localizado na Linha São Silvestre, município de Tapejara (RS). A unidade recebeu investimentos totais de R$ 210 milhões e vai destinar 85% da produção para exportação.

A modernização do FATA I representa um marco para a economia regional. A reforma ampliou a área construída para 18,5 mil metros quadrados e revitalizou 74% da estrutura, o frigorífico retorna praticamente como uma nova indústria. A capacidade de abate aumenta em 80%, chegando a 10 mil aves/hora, abastecidas por produtores rurais integrados da região, fortalecendo a cadeia produtiva local. A diversificação do mix, que prioriza frango Griller e cortes temperados, amplia oportunidades de mercado e valor agregado. Com certificação SIF e Halal, a unidade passa a exportar para o Oriente Médio e outros mercados, projetando faturamento anual de R$ 238 milhões.

A indústria recebeu investimentos totais da ordem de R$ 210 milhões e vai destinar 85% da produção para exportação – Fotos: Sara Bellaver/MB Comunicação

O impacto social é expressivo: a unidade inicia com 520 empregos diretos, podendo chegar a 980 com o segundo turno. Considerando os indiretos, serão mais de 1.500 novos postos de trabalho, todos com recrutamento regional. Os municípios do entorno também serão beneficiados com R$ 2,95 milhões anuais em ICMS, impulsionando serviços, comércio e renda.

Aurora Coop em crescimento

Em seu pronunciamento, o presidente Neivor Canton realçou que a Aurora Coop está presente no Rio Grande do Sul desde 2001, mantendo uma base produtiva, no campo, formada por 9.585 produtores rurais. Em relação a Tapejara declarou que “a Aurora Coop, cumprindo com o seu dever, após ter feito a aquisição das unidades industriais da empresa Agro Danielli, de imediato cuidou de fazer uma ampliação, recuperando em muito a capacidade produtiva da unidade de São Silvestre. Esta unidade passa a produzir o frango griller voltado mais especificamente para o mercado árabe de consumo, aos países do Oriente Médio, para o qual estamos completando o nosso portfólio de produto de preferência daquele consumidor”.

O diretor industrial Christian Klauck apresentou todas as informações sobre os investimentos realizados na unidade, destacou a aplicação

Em seu pronunciamento, o presidente Neivor Canton realçou que a Cooperativa Central está presente no Rio Grande do Sul desde 2001, mantendo uma base produtiva, no campo, formada por 9.585 produtores rurais 

de R$ 60 milhões em sistemas ambientais que garante operação sustentável, com tecnologia avançada, eficiência energética e tratamento moderno de efluentes. A gerente do Frigorífico Aurora Tapejara I (FATA I) Keli Delazeri discorreu sobre o início da operação, a geração de empregos e as características do funcionamento da unidade.

Participaram da cerimônia a diretoria da Aurora Coop e os dirigentes das cooperativas filiadas. Também prestigiaram o ato o representante do governador Eduardo Leite, secretário do de trabalho e desenvolvimento profissional do Rio Grande do Sul, Gilmar Sossella; o senador Luis Carlos Heinze, o prefeito de Tapejara, Evanir Wolff e o vice-prefeito Rodinei Bruel, o presidente da Câmara de Vereadores, Carlos Eduardo de Oliveira, a diretora do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal (DIPOA) do Ministério da Agricultura Juliana Satie, o secretário de Turismo Ronaldo Santini e o Secretário de Agricultura Eduardo Bortolotto, entre outras autoridades.

O novo FATA I consolida Tapejara e o noroeste gaúcho como polos estratégicos da produção avícola, combinando desenvolvimento econômico, inovação industrial e responsabilidade ambiental.

Fonte: Assessoria Aurora Coop
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Aniversário de 36 anos da Credicoamo é marcado por lançamentos

Dia de celebrar uma história de cooperação, solidez e compromisso com o desenvolvimento financeiro dos associados.

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Fotos: Comunicação da Credicoamo

Na manhã desta segunda-feira (17), as comemorações pelos 36 anos da Credicoamo movimentaram a Administração Central e as agências no Paraná, Mato Grosso do Sul e Santa Catarina. Dia de celebrar uma história de cooperação, solidez e compromisso com o desenvolvimento financeiro dos associados. A Credicoamo nasceu do propósito de oferecer mais do que crédito, nasceu para formar uma cultura de prosperidade e gestão eficiente de recursos.

Gestão eficiente de recursos, inclusive, foi o tema abordado na palestra deste ano, que contou com o professor Reinaldo Domingos, referência nacional em educação financeira. “Esse ecossistema entre empresa do agronegócio e empresa-família precisa ter conexões suficientes para poder gerir recursos com sustentabilidade, resultados positivos e sonhos realizados”.

Antes da palestra, o presidente Executivo da Credicoamo, Alcir José Goldoni, deixou sua mensagem, evidenciando o dia de gratidão e emoção. Convidou os presentes a acompanharem um vídeo, que fez o público voltar ao ano de 1989, em que, o Diretor Administrativo-Financeiro da Coamo, Antonio Sérgio Gabriel, fazia a leitura da criação da Credicoamo. Goldoni aproveitou o momento festivo para reconhecer e homenagear o diretor pelo empenho e seriedade na constituição da cooperativa.

O idealizador e presidente do Conselho de Administração da Coamo e da Credicoamo, José Aroldo Gallassini, relembrou momentos da fundação da cooperativa de crédito, contando que ela surgiu para propiciar uma vida financeira segura e próspera aos associados.

Estiveram presentes no aniversário, em Campo Mourão (PR), associados, conselheiros, diretores e convidados.

Atos que constituíram o aniversário

Educação Financeira: Após a palestra, o diretor Financeiro e Riscos, Elton Alexandre Scramocin, lançou o Programa de Educação Financeira da Credicoamo, reforçando o propósito de formar uma cultura financeira sólida, consciente e sustentável entre os associados e suas famílias. O assunto já faz parte do dia a dia da cooperativa de crédito e agora ganha o reforço de uma plataforma (acesse aqui). “Contamos com o apoio e utilização da plataforma para desenvolvermos uma vida financeira sustentável”, destacou o diretor.

Divulgação da 3ª edição do Aniversário Automotivo: Feita pelo diretor de Negócios Dilmar Antônio Peri, o qual reforçou as condições especiais de financiamento de veículos, prazos ampliados e taxas diferenciadas, sendo uma oportunidade exclusiva aos associados.

Lançamento do consórcio: Dilmar falou do novo produto, que representa uma forma inteligente de conquistar patrimônio, sem custo financeiro adicional, fortalecendo o planejamento e o uso eficiente dos recursos. “Nós queremos realizar os sonhos dos associados, com condições muito especiais”, afirmou Dilmar.

Lançamento do programa de relacionamento Bônus de Seguro: Na renovação do seguro contratado em 2025, será conferido um bônus que será concedido no mês seguinte ao pagamento, como forma de valorização da parceria e confiança depositada na Credicoamo Seguros, explicou o presidente Executivo Alcir José Goldoni. “As boas notícias apresentadas nesta manhã cooperam por um mundo próspero, sendo gratificante poder divulgar produtos e serviços benéficos ao associado”, finalizou o presidente.

No canal do Youtube da Coamo, confira a palestra e mais detalhes do aniversário:
https://www.youtube.com/watch?v=HZo4slCC39M

Fonte: Assessoria de Comunicação da Credicoamo
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Vetanco Brasil anuncia a contratação de Ana Luiza Lora como Coordenadora Técnica de Biológicos

Com trajetória iniciada no setor de avicultura, ela assumiu a função em agosto e traz experiência adquirida em uma empresa do Paraná, reconhecida pela forte atuação na exportação de proteína de frango e por sua cadeia de produção integrada e controlada, do campo ao varejo.

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Médica-veterinária Ana Luiza Lora - Foto: Vetanco

A médica-veterinária Ana Luiza Lora é a nova Coordenadora Técnica de Biológicos da Vetanco do Brasil. Com trajetória iniciada no setor de avicultura, ela assumiu a função em agosto e traz experiência adquirida em uma empresa do Paraná, reconhecida pela forte atuação na exportação de proteína de frango e por sua cadeia de produção integrada e controlada, do campo ao varejo.

Ao longo de sua carreira, acumulou sólidos conhecimentos atuando como extensionista e sanitarista de frango de corte. Na Vetanco, seu foco será a plataforma Biotech Vac, uma das grandes inovações da companhia. Entre seus avanços mais recentes, destaca-se a Biotech Vac Salmonella, considerada a vacina mais inovadora do mercado no controle das salmonelas paratíficas.

Ana Lora é graduada em Medicina Veterinária pela Universidade de Passo Fundo (UPF) e possui pós-graduação em Sanidade Avícola pela Universidade do Oeste de Santa Catarina (UNOESC), formação que complementa sua experiência prática e reforça sua qualificação para atuar na linha de biológicos da empresa.

Com sua chegada, a Vetanco reafirma o compromisso de seguir inovando no desenvolvimento de soluções para a saúde animal, fortalecendo sua equipe técnica e ampliando sua atuação junto ao setor avícola brasileiro.

Fonte: Assessoria Vetanco
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