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Dirigente da ACSURS sugere suporte ao setor de transportes para escoamento da produção
Setor produtivo não tem condições de parar
A Associação de Criadores de Suínos do Rio Grande do Sul – ACSURS, através do presidente, Valdecir Luis Folador, participou nesta semana de duas importantes reuniões que buscaram esboçar o atual cenário frente ao Coronavírus – COVID-19, sugerindo alternativas que ofereçam suporte ao setor produtivo.
A primeira delas, uma audioconferência que reuniu presidentes e representantes do Sistema ABCS, na quarta-feira (25), resultou num documento que pontua os principais desafios e atuações da Associação Brasileira dos Criadores de Suínos e afiliadas no período da epidemia e os próximos passos conjuntos a serem desenvolvidos. A segunda, uma teleconferência comandada pelo deputado estadual Elton Weber, coordenador da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop-RS) e da Frente em Defesa do Milho. Desta, participaram ainda, além da ACSURS, outras sete entidades: Ageflor, Asgav, Sindilat, Fetag, Simplast, Fecoagro e Sicadegs. As sugestões foram levadas ao governador do Rio Grande do Sul.
Em ambas, Folador defendeu a necessidade em se oferecer suporte ao setor de transportes, para que continuem escoando a produção. “As cadeias produtivas de suínos, aves e leite não podem parar ou entrarão em colapso. E essa produção precisa ser escoada. A produção precisa sair do campo para chegar à indústria e, posteriormente, aos supermercados, ao consumidor”, relatou o dirigente. Por isso, ressaltou a importância dos Estados e Municípios em flexibilizarem alguns pontos que atendam esses profissionais. “Além dos postos de combustíveis estarem funcionando normalmente, precisamos que seja permitido também o funcionamento dos restaurantes junto aos postos, oficinas mecânicas, borracharias, entre outros, para que os caminhoneiros tenham segurança e continuem rodando normalmente”, explicou. O presidente da entidade citou como exemplo a cidade gaúcha de Erechim, que restringiu o funcionamento dos estabelecimentos comerciais de maneira geral, porém, já flexibilizou em relação os pontos mencionados.
Frisou ainda a importância da colaboração de todos que atuam na produção animal. “Precisamos continuar dando fluxo à produção do campo fazendo-a chegar até a indústria, tanto na área animal quanto na área vegetal – insumos nas fábricas de ração, nutrientes vindos das fábricas de vitaminas, minerais e fábricas de premix, para que possamos manter minimamente a alimentação necessária para os nossos animais. E também dos laboratórios com a circulação normal de vacinas, medicamentos, enfim, toda linha de farmácia para a produção animal. Para que tudo isso ocorra, o setor de transportes precisa ter toda a estrutura que o atenda e socorra, caso seja preciso. O setor produtivo é uma cadeia que não tem como parar”.
Cuidados
Para finalizar, Folador solicitou a mesma atenção do Estado e Municípios em relação às casas agropecuárias, ressaltando a importância da flexibilização da abertura desse tipo de comércio pois os produtores estão com dificuldade para adquirir a vacina em plena campanha de vacinação da aftosa, e orientou a todos para que tomem o cuidado com o acesso às granjas. “Os produtores devem tomar cuidado e não deixar ninguém de fora chegar nas granjas, para proteger primeiro a saúde dos produtores e de seus familiares, e também dos rebanhos suínos”, disse.
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Preços do suíno vivo sobem na segunda quinzena, mas médias mensais têm comportamentos distintos
Nas primeiras semanas de março, a disponibilidade de animais acima da demanda pressionou os valores tanto do vivo como da proteína. Já na segunda parte do mês, com a oferta mais “ajustada” em relação à procura, os preços subiram um pouco.
Após caírem na primeira metade de março, os preços do suíno vivo e da carne suína avançam nesta segunda quinzena.
Ainda assim, segundo pesquisadores do Cepea, enquanto em algumas regiões o recente movimento de alta garante aumento na média de março frente à de fevereiro, em outras, a desvalorização mais intensa na primeira quinzena resulta em baixa na média mensal.
Nas primeiras semanas de março, a disponibilidade de animais acima da demanda pressionou os valores tanto do vivo como da proteína.
Já na segunda parte do mês, com a oferta mais “ajustada” em relação à procura, os preços subiram um pouco.
No entanto, nos últimos dias, compradores estiveram mais afastados das aquisições de novos lotes de animais. Segundo agentes consultados pela Equipe de Proteína Animal/Cepea, esse movimento está atrelado ao período da Quaresma, quando a demanda por carne de peixe cresce em detrimento da de carnes vermelhas.
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Fraca demanda pressiona cotações do frango em março
Queda se deve principalmente à demanda enfraquecida pela carne e à consequente baixa liquidez observada ao longo do mês.
Os preços médios da maioria dos produtos de origem avícola estão encerrando março abaixo dos registrados em fevereiro.
Segundo pesquisadores do Cepea, a queda se deve principalmente à demanda enfraquecida pela carne e à consequente baixa liquidez observada ao longo do mês.
Já no mercado de pintainho de corte, a procura aquecida pelo animal tem impulsionado os valores.
De acordo com agentes consultados pelo Cepea, o movimento altista pode estar ligado ao interesse da indústria em aumentar o alojamento de frango, sobretudo para atender à demanda externa pela proteína brasileira – vale lembrar que as exportações de carne de frango estão em forte ritmo.
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Em reunião com diretorias da Aiba e Abapa, presidente da Coelba anuncia intenções para solucionar déficit de energia elétrica no Oeste baiano
O déficit de energia elétrica é um problema constante e uma realidade que contribui para travar o progresso na região, e a união dos produtores e associações de classe, mostra o empenho do setor em se mobilizar e buscar soluções.
Em atendimento às solicitações apresentadas por agricultores em reunião prévia ocorrida em (06) de fevereiro, quando esteve no Oeste da Bahia e ouviu as demandas de energia elétrica, o diretor presidente da Coelba Neoenergia, Thiago Freire Guth, retornou à região, e na última terça-feira (26), reuniu-se com as diretorias da Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba) e da Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa), na sede da Coelba em Barreiras.
Como ficou acordado, ainda no final de fevereiro, uma comitiva de consultores da Coelba realizou visitas técnicas a propriedades rurais do Oeste baiano para diagnosticar as principais carências energéticas da região, a partir do qual foram realizados estudos de viabilidade com emissão de parecer técnico.
Durante a reunião, o diretor presidente da Coelba, juntamente com os superintendentes, de Área Técnica, Tiago Martins, e de Expansão de Obras, Anapaula Nobre, fizeram a apresentação do novo plano de investimentos da Coelba para o Oeste da Bahia nos próximos quatro anos. “Temos demandas que não foram atendidas no decorrer dos anos, mas a atual gestão da Coelba vem sendo mais participativa aqui na região. Um momento importante para debater e atualizar os próximos passos da companhia, em termos de investimento, aqui no oeste baiano, e tenho certeza, que daqui para frente, com mais transparência e participação da Coelba. O que ouvimos hoje é que as coisas realmente vão começar a sair do papel para prática, e que as demandas da região e do agronegócio serão atendidas”, avalia o vice-presidente da Aiba, Moisés Schmidt.
O déficit de energia elétrica é um problema constante e uma realidade que contribui para travar o progresso na região, e a união dos produtores e associações de classe, mostra o empenho do setor em se mobilizar e buscar soluções. “É a segunda vez que o presidente da Coelba vem ao oeste, trazendo respostas e anunciando esses investimentos, e nós esperamos que isso venha atender ao produtor, tanto na quantidade necessária, e também na qualidade, que é fundamental”, complementa o presidente da Abapa, Luiz Carlos Bergamaschi.
O diretor presidente, Thiago Freire agradeceu a oportunidade e anunciou as intenções da companhia. “É uma região pujante, e do ponto de vista de desenvolvimento do agronegócio, existe uma necessidade energética urgente. A empresa está alocando os recursos necessários para, nos próximos quatro anos, aumentar cerca de 70% da capacidade de energia elétrica da região”, pontuou Guth que ainda falou de parcerias. “É um desafio também em fazer um trabalho conjunto e trazer novas linhas de transmissão e subestações da rede básica, fora do escopo da energia Coelba, uma questão mais de infraestrutura de alta tensão. Propomos fazer esse trabalho em parceria com associações locais, e ouvirmos a necessidade dos clientes e trabalhar juntos, para resolver os problemas que são comuns, tanto para associações e para o desenvolvimento da região, quanto para a própria energia”, complementou o diretor presidente, que ainda confirmou a divulgação de um cronograma da Coelba, sugerido pelos produtores rurais, para acompanhamento das ações e investimentos da companhia na região.
O segundo vice-presidente da Aiba, Seiji Mizote, os diretores, financeiro, Helio Hopp, executivo, Alan Malinski, o gerente de Infraestrutura, Luiz Stahlke participaram do momento, que também foi prestigiado pelos ex-presidentes e conselheiros, João Carlos Jacobsen, Júlio Busato, Celestino Zanela, os produtores rurais Luiz Pradella, Ildo Rambo, Elisa Zanela, e a vice-presidente da Abapa, Alessandra Zanotto. Representando a Coelba Neoenergia ainda estiveram presentes superintendentes, supervisores e engenheiros.