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Diretoria da FAEP toma posse com compromisso de fortalecer o sistema sindical

Nova diretoria da FAEP toma posse para o triênio 2021-24, com foco no fortalecimento de sindicatos e empunhando bandeiras do setor

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A nova diretoria da FAEP reafirmou seu compromisso de continuar a luta pelos interesses dos produtores rurais do Paraná. Em cerimônia de posse, realizada na última quinta-feira (11), por videoconferência, o presidente reeleito da entidade, Ágide Meneguette, também elencou prioridades do setor para o triênio 2021-24, em que a Federação deve caminhar ao lado dos governos estadual e federal, somando esforços para avançar em temas que afetam diretamente o setor agropecuário e para obter novas conquistas.

“Ser eleito significa aceitar um compromisso de continuar a defender os interesses do produtor rural e de sua família”, resumiu Meneguette.

Ressaltando essa aliança, participaram da solenidade o deputado federal Ricardo Barros (líder do governo na Câmara dos Deputados); o deputado federal Sérgio Souza (presidente da Frente Parlamentar Agropecuária); e o secretário de Estado do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo, Marcio Nunes. A posse também contou com uma palestra do economista Alexandre Mendonça de Barros, professor da Fundação Getúlio Vargas e da Fundação Dom Cabral (leia mais sobre a palestra na página 8). Presidentes e diretores de mais de 100 sindicatos rurais de todo o Paraná participaram da cerimônia.

Em seu discurso, Meneguette destacou a importância do programa de Sustentabilidade Sindical para a manutenção da força do sistema. Lançado em 2018 como forma de estimular os sindicatos a desenvolverem ações que lhes deem autonomia ante o fim da contribuição sindical obrigatória, o programa tem atuado com uma série de ações, que inclui cursos e consultoria direta, com o objetivo de fazer com que cada sindicato rural conquiste autonomia.

“Este ano, continuaremos a desenvolver este programa, que tem dado resultados. Mesmo que seja online, os cursos de liderança vão prosseguir. Logo que a pandemia permitir, voltaremos com os cursos presenciais”, adiantou o presidente da FAEP.

Meneguette também destacou os avanços trazidos pelo programa Descomplica Rural, lançado pelo governo do Paraná e que agilizou a análise de licenciamentos ambientais de empreendimentos rurais no Estado. O líder também manifestou preocupação em relação a questões ambientais e à Reforma Tributária, que está para ser votada no Congresso. Ele também comentou o ano de superação do agronegócio paranaense, que terminou 2020 com ótimos resultados – com recordes de produção e exportação –, apesar dos reflexos causados pela pandemia do novo coronavírus.

“O nosso setor soube se sair muito bem nesta fase da pandemia. Os preços foram bons e, de um modo geral, o produtor soube tirar proveito. Contudo não sabemos como serão este ano e o próximo”, disse o presidente da FAEP.

Reforma tributária

O deputado Ricardo Barros traçou um panorama sobre as perspectivas de votação da reforma tributária. Segundo o líder do governo, o relator do projeto – o deputado Agnaldo Ribeiro – já está com seu parecer pronto. Entretanto há uma discussão sobre em que casa legislativa a proposta deve começar a tramitar: se pelo Congresso ou se pelo Senado. “Ele [Ribeiro] não quer apresentar o relatório para que um senador assuma o relatório e faça a votação. Se começar pela Câmara, em duas semanas estaremos votando o relatório na comissão especial”, disse.

Segundo Barros, no entanto, as discussões não devem ser tão simples. A tendência é de a criação de um imposto de valor agregado, com três alíquotas diferentes – a depender de como os debates se aprofundem no Congresso. “Devemos ficar uns quatro meses discutindo. É um tema muito complexo, com resistência dos Estados em perder a Lei Kandir [que prevê a isenção tributária na exportação de produtos primário], com os municípios não querendo abrir mão do ICMS [Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação]. Tudo isso é um dificultador”, pontuou.

O deputado também exaltou o protagonismo dos agentes políticos e da FAEP na defesa do Estado. “O posicionamento da FAEP sempre foi muito corajoso quando os interesses do Paraná estão em jogo. Temos deputados em condições de destaque e minha condição e líder do governo me permite ajudar muito que os interesses do nosso Estado sejam ouvidos”, disse.

Meio ambiente

O presidente da FPA, Sérgio Souza, destacou uma situação preocupante: decisões judiciais que têm entendido que o Código Florestal não se aplica ao Bioma da Mata Atlântica. O deputado revelou que, em 10 de março, a Frente Parlamentar Agropecuária se reuniu com o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, e com o corpo técnico do Ibama, para discutir o entrave. A intenção é de que esse diálogo resulte em uma saída que contemple os anseios do produtor rural.

“Até o final de março, vamos ter um diagnóstico com a posição do Ministério, com uma normatização ou alteração legislativa. Só no Paraná, temos mais de 1 milhão de hectares que seriam afetamos. É inadmissível imaginarmos que a reserva de manejo que tínhamos no passado não é a mesma coisa que a reserva legal estabelecida no Código Florestal. É inadmissível que o Código Florestal não se aplique à Mata Atlântica”, disse.

Souza também ressaltou que a FPA deve trabalhar com objetivo de melhorar a imagem de setor agropecuário perante a sociedade brasileira e no exterior. Para isso, a Frente estará aberta ao diálogo e trabalhando sempre com estudos técnicos e informações qualificadas. “É o próprio brasileiro que fala mal do nosso produto lá fora. Plantam notícias em detrimento do setor que mais dá resultado positiva à balança comercial, que mais gera emprego e renda e que tem mais peso no PIB”, afirmou. “Vamos visitar todas as embaixadas que têm sede em Brasília e conversar com as embaixadas brasileiras em países que nos interessam”, acrescentou.

Descomplica Rural

Marcio Nunes, por sua vez, destacou os avanços trazidos pelo Programa Descomplica Rural no que diz respeito à agilidade na concessão de licenciamentos ambientais ao setor agropecuário – principalmente, na avicultura, suinocultura e piscicultura. Ele mencionou o exemplo de uma agroindústria, que demoraria dez anos para obter as licenças de suas granjas, mas que, com o programa, obteve as concessões em apenas quatro meses.

“O Descomplica Rural foi um grande avanço. Vemos o avanço das granjas de suínos, de frango e da piscicultura, essa última, atividade que vêm se expandindo em uma velocidade estrondosa. Em cima disso, a indústria também vem se expandindo”, apontou.

O secretário também anunciou que o governo do Paraná deve lançr em breve um programa semelhante, voltado à desburocratização da concessão de licenciamentos no setor de energia sustentável – em uma iniciativa que conta com apoio do Sistema FAEP/SENAR-PR. Além disso, Nunes apresentou o posicionamento do governo estadual em relação à concessão da malha rodoviária paranaense. Segundo ele, o Paraná quer o mesmo modelo defendido pela FAEP.

“Queremos o menor preço de pedágio, sem outorga, com garantia de duplicações [de rodovias] e, no mínimo, 50% de desconto da tarifa que temos hoje. Isso para começar o jogo. Esse é o modelo que o governo do Estado quer”, disse. “O governo federal [que é responsável pela concessão] tem o modelo dele. Pode ser bom, mas para o Paraná, não serve”, opinou.

Fonte: Assessoria Faep

Notícias Dia do Churrasco

ABPA inicia campanha por mais carnes de aves e de suínos na grelha

Em parceria com a Asgav e o SIPS, entidade realizou uma ação durante a ExpoChurrasco, em que foram servidos mais de 200 quilos de cortes assados, incluindo pratos especiais preparados pelo chef Marcelo Bortolon. A iniciativa continuará com a divulgação de vídeos nas redes sociais da ABPA, destacando a variedade e o potencial dessas carnes para grelha.

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Foto: Shutterstock

Às vésperas do Dia Nacional do Churrasco, comemorado em 24 de abril, a ABPA deu início a uma mobilização para estimular a adoção de mais cortes de carne de frango e de carne suína no cardápio das confraternizações que envolvam preparos na churrasqueira.

No último fim de semana, a ABPA promoveu, em parceria com a Associação Gaúcha de Avicultura (Asgav) e o Sindicato das Indústrias de Produtos Suínos do Rio Grande do Sul (SIPS) uma grande ação em meio à ExpoChurrasco, em Porto Alegre (RS).

Foram mais de 200 quilos de cortes de aves e de suínos assados e servidos ao longo das seis horas de evento, incluindo o preparo de pratos especiais sob a batuta do chef Marcelo Bortolon – um verdadeiro convite à degustação de cortes diferenciados para a grelha.

E a promoção dos cortes para churrasco não terminou no evento gaúcho. A partir das imagens capturadas na ação, uma série de vídeos ilustrativos e informativos sobre cortes diferenciados para o churrasco será difundida nas redes sociais institucionais e de consumo da ABPA.  O primeiro deles chegou às redes da ABPA hoje, e pode ser conferido no link https://www.instagram.com/reel/C6Hdy_wxgw-/?igsh=MWg1aDQwbTh4Z3E5dw%3D%3D.

“Queremos despertar a criatividade do público para mais cortes de carnes suínas e de aves nos churrascos. Além da praticidade e do sabor que casam muito bem com as grelhas, são produtos acessíveis e que tem todo o potencial para ganhar ainda mais protagonismo. Vamos focar nossa campanha nessas características, que são diferenciais nestas proteínas”, ressalta o presidente da ABPA, Ricardo Santin.

Fonte: Assessoria ABPA
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Quarenta empresas de nutrição animal participam do SIAVS 2024

Maior feira dos setores no Brasil reunirá diversas soluções para a cadeia produtiva

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Foto O Presente Rural

Cerca de quarenta empresas fornecedoras em diversos segmentos da área de nutrição animal já confirmaram participação na exposição do Salão Internacional de Proteína Animal (SIAVS), maior evento dos setores no Brasil, que acontecerá entre os dias 06 e 08 de agosto, no Distrito Anhembi, em São Paulo (SP).

De acordo com a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) – entidade organizadora do evento – empresas com variados perfis estarão no espaço de exposição do evento, de empresas brasileiras a grandes multinacionais, com focos variados dentro da nutrição animal.

As empresas se somam às outras centenas de marcas presentes no SIAVS, de agroindústrias produtoras e exportadoras de carne de frango, carne suína, carne bovina, ovos e peixes de cultivo, além de fornecedores de equipamentos, genética, insumos farmacêuticos e outros elos da cadeia produtiva que estarão nos mais de 22 mil metros quadrados destinados apenas à área de exposição.

“Temos presença massiva de segmentos inteiros dentro da exposição do SIAVS, que cresceu já 50% em relação à edição passada. Esta forte expansão é um marco importante do que se espera para a edição deste ano, com novos recordes registrados”, avalia o diretor da feira do SIAVS, José Perboyre.


Informações sobre expositores, credenciamento e detalhes da programação estão disponíveis no site do evento.

Fonte: ABPA
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Porto de Paranaguá bate recorde de movimentação em 24 horas: 146 mil toneladas

Foram mais de 146 mil toneladas movimentadas no corredor de exportação em três navios com destino à China e Espanha. O número representa um aumento de 5% em relação à marca anterior, registrada entre os dias 29 e 30 de agosto de 2019 (138.988,98 toneladas).

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Foto: Claudio Neves/Portos do Paraná

Mais de 146 mil toneladas de soja foram movimentadas no Corredor de Exportação Leste do Porto de Paranaguá entre os dias 20 e 21 de abril, o que significa um recorde operacional em 24 horas (entre todos os produtos). O número também representa um aumento de 5% em relação à marca anterior, registrada entre os dias 29 e 30 de agosto de 2019 (138.988,98 toneladas).

“Três berços movimentaram mais de 146 mil toneladas de grãos e farelos de soja com destino à China e Espanha. A movimentação com excelência na operação de três navios permitiu mais um recorde histórico para a Portos do Paraná”, disse o diretor-presidente da Portos do Paraná, Luiz Fernando Garcia. “Estes números são resultados dos investimentos em gestão portuária dos portos paranaenses”. Três embarcações receberam o produto: Nikolas D, Guo Yuan 32 e Guo Yuan 82.

Ele cita como fatores responsáveis pelo recorde a manutenção de equipamentos e estratégias logísticas para melhor aproveitamento dos berços e das equipes da operação, além da demanda mundial pela commodity. “A movimentação total também trouxe resultados importantes para as empresas envolvidas. Oito terminais embarcaram mais de mil toneladas/hora por equipamento. É um número impressionante alcançado devido às manutenções anuais e à inteligência logística portuária”, enfatizou Garcia.

Este trabalho de planejamento operacional e de engenharia rendeu aos portos paranaenses quatro prêmios de gestão portuária pelo governo federal. Atualmente os portos paranaenses são reconhecidos pela melhor administração do Brasil. Os portos de Paranaguá e Antonina alcançaram a nota máxima no Índice de Gestão das Autoridades Portuárias (IGAP) na principal categoria entre os portos públicos brasileiros.

Recordes

Além dos números expressivos em movimentação diária, os portos de Paranaguá e Antonina registraram oito recordes seguidos de produtividade mensal, desde agosto de 2023. O mais recente foi em março deste ano, com 5.968.934 toneladas movimentadas, 11% a mais que em 2023 (5.357.799 toneladas).

Além dos oito meses de recordes seguidos, os números gerais revelam um crescimento significativo em 2024. No primeiro trimestre houve aumento de 16% em comparação ao ano passado. Foram mais de 16 milhões de toneladas movimentadas só este ano. Na exportação, os destaques vão para as commodities de soja e açúcar, já na importação o fertilizante é o produto mais movimentado.

Fonte: AEN-PR
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SIAVS 2024 E

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