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Diretores do Nucleovet visitam Programa Viver

Para contribuir com a entidade, Núcleo Oeste de Médicos Veterinários realiza a Feijoada Solidária no dia 29 de julho.

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Diretores do Nucleovet conheceram a estrutura e as atividades realizadas no Programa Viver - Fotos: Divulgação/Nucleovet

Fundado em 1993, o Programa Viver Ações Sociais atende crianças e adolescentes de 6 a 15 anos, no contraturno escolar, oriundos de famílias em situação de vulnerabilidade pessoal ou social. Localizada no bairro Quedas do Palmital, em Chapecó, a entidade é um espaço de convivência com oferta de diversas oficinas culturais e esportivas que auxiliam no desenvolvimento de expressão, interação, aprendizagem, sociabilidade e proteção social.

Diretores do Nucleovet estiveram no Programa Viver

O programa é mantido com a ajuda da comunidade, com doações, e com parceria de empresas e da Prefeitura de Chapecó. Para contribuir, o Núcleo Oeste de Médicos Veterinários e Zootecnistas (Nucleovet) promoverá, no dia 29 de julho, a Feijoada Solidária em prol do Programa Viver.

Na última semana, diretores do Nucleovet estiveram no Programa Viver, quando conheceram a estrutura e as atividades realizadas no local. Atualmente, são atendidas aproximadamente 200 crianças e adolescentes. Entre as oficinas, estão xadrez, balé, artes, inglês, espanhol, literatura, taekwondo, banda marcial, educação ambiental, informática, dança gaúcha, educação física e apoio pedagógico (tema de casa). Também fazem parte das iniciativas ações de segurança alimentar com refeições e o repasse de cestas básicas para as famílias.

“O Nucleovet tem um histórico de contribuição com as entidades do município, com doação de parte do valor das inscrições dos Simpósios Brasil Sul de Avicultura, de Suinocultura e de Bovinocultura de Leite, sendo que o Programa Viver já foi contemplado. Agora, sentimos a necessidade de auxiliar com um evento específico: todo o valor arrecadado na Feijoada Solidária será entregue à entidade”, ressalta o presidente do Nucleovet, Lucas Piroca.

O espaço tem 785 metros quadrados de área construída que abriga salas, cozinha, panificadora, banheiros, depósito e despensa. O Programa Viver conta ainda com mais 5 mil metros de área externa com quadra de areia, campo de futebol suíço, playground, academia ao ar livre (utilizada pela comunidade do bairro como praça de lazer e recreação), sala para gás e lavanderia.

Feijoada Solidária contribuirá com a manutenção do Programa Viver

De acordo com o coordenador financeiro do Programa, Juzemar Lohmann, que recebeu os diretores do Nucleovet, as atividades são desenvolvidas de segunda a sexta-feira e oferecem espaço de convivência saudável e educativo. “Entre os resultados alcançados ao longo dos anos, estão a redução da ocorrência de situações de vulnerabilidade social, prevenção da ocorrência de riscos sociais, seu agravamento ou reincidência, além da contribuição para a melhoria da qualidade de vida dos usuários e seus familiares”.

Feijoada solidária

Os ingressos para a Feijoada Solidária estão à venda. O valor é de R$ 100,00. Crianças até 5 anos não pagam e de 6 a 10 anos pagam metade do valor. A feijoada será no dia 29 de julho (sábado), na sede do Nucleovet, em Chapecó, e é aberta para toda a comunidade. Ingressos e informações pelo WahtsApp (49) 9 9929-3420.

Fonte: Assessoria Nucleovet

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Escalada de invasões leva Comissão de Agricultura a chamar Lewandowski para explicações

Requerimentos citam omissão diante de ataques em Caarapó (MS) e criticam demarcações feitas sem concluir conciliação no STF.

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Foto: Reprodução/Catve

A Comissão de Agricultura (CAPADR) na Câmara dos Deputados aprovou, nesta quarta-feira (26), os requerimentos nº 236/2025, de autoria do presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), deputado Pedro Lupion (REP-PR), e nº 225/2025, apresentado pelo deputado Rodolfo Nogueira (PL-MS), que convocam o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, para prestar esclarecimentos sobre a omissão da Força Nacional diante das invasões indígenas em propriedades rurais.

Os parlamentares afirmam que a ausência de atuação da Força Nacional contribuiu para episódios graves registrados nos últimos dias, especialmente a invasão ocorrida no município de Caarapó (MS), onde maquinários, insumos e estruturas agrícolas foram incendiados por um grupo armado, interrompendo a produção e gerando prejuízos milionários.

Foto: Repodução/FPA

No requerimento, Pedro Lupion afirma que o Ministério da Justiça tem responsabilidade direta no acionamento da Força Nacional, conforme previsto no Decreto 5.289/2004. Para ele, a omissão é “inaceitável”. “Estamos diante de invasões violentas, expulsões de trabalhadores e queima de áreas produtivas. A Força Nacional não pode se omitir diante de atos que atentam contra a ordem pública e o direito de propriedade. O ministro Lewandowski precisa explicar por que não agiu”, afirmou Lupion.

Rodolfo Nogueira, autor do segundo requerimento (n° 225/2025), reforçou que a situação em Mato Grosso do Sul evoluiu para um quadro de insegurança generalizada. “O produtor rural está indefeso. Em Caarapó, vimos bens destruídos, famílias ameaçadas e nenhuma resposta imediata do governo federal. É dever desta Comissão cobrar esclarecimentos urgentes”, disse.

COP30

A aprovação dos requerimentos ocorreu um dia após a FPA apresentar uma notícia-crime à Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o ministro Ricardo Lewandowski e outros agentes públicos. A representação questiona a edição de quatro decretos de homologação e dez portarias declaratórias de terras indígenas publicadas durante o encerramento da COP30, em 18 de novembro.

Segundo a FPA, os atos foram editados “em desacordo com a Lei 14.701/2023”, que instituiu o Marco Temporal, aprovada por ampla maioria no Congresso. Para a bancada, as demarcações avançaram sem que fosse concluída a conciliação conduzida pelo Supremo Tribunal Federal (STF) na Ação Declaratória de Constitucionalidade (ADC 87). “Após deliberação da nossa diretoria, apresentamos notícia-crime por prevaricação e abuso de autoridade. Esses atos afrontam a legislação vigente e rompem o equilíbrio institucional entre os Poderes”, declarou Lupion.

Fonte: Assessoria FPA
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Com clima imprevisível, safra 2025/26 testa preparo técnico e capacidade de reação do produtor

Oscilações entre El Niño e La Niña e custos voláteis tornam a correta seleção de fertilizantes, defensivos e bioinsumos determinante para a produtividade.

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Foto: Divulgação/GIROAgro

A safra 2025/26 já avança em ritmo acelerado pelo Brasil, e as primeiras decisões deste ciclo já estão sendo tomadas em meio a um ambiente marcado por incertezas climáticas, custos sensíveis e exigência crescente por insumos de maior eficiência agronômica.

Após duas temporadas consecutivas de forte instabilidade, a 25/26 se inicia com um padrão climático que exige atenção redobrada. A distribuição irregular das chuvas, as oscilações de temperatura e a alternância entre El Niño e La Niña ampliam a importância de manejar o arranque das culturas com precisão. Esses fatores tornam ainda mais valioso o uso de insumos eficientes e tecnologias que ajudam a garantir vigor inicial, uniformidade e estabilidade ao longo do ciclo.

Foto: Freepik

A esse contexto climático se soma uma conjuntura econômica que reforça o protagonismo das decisões técnicas. A volatilidade internacional, as variações cambiais e os custos mais sensíveis colocam a escolha de fertilizantes, defensivos e bioinsumos no centro da estratégia do produtor. Cada decisão tomada agora influencia diretamente a construção de produtividade, o aproveitamento dos nutrientes e a saúde do solo, especialmente em um ciclo que tende a premiar quem atua com precisão e inteligência agronômica.

O agronegócio brasileiro deve encerrar 2025 com produção superior a 353 milhões de toneladas de grãos, mas a consolidação desse volume depende de eficiência dentro da porteira. Em um ambiente de margens mais estreitas e alta dependência da regularidade climática, a assertividade nas escolhas de insumos se torna determinante para o desempenho das lavouras.

Para o doutor em Agronomia, Douglas Vaz-Tostes, a força da safra está diretamente ligada à qualidade dos insumos utilizados. “A escolha correta dos insumos, principalmente dos fertilizantes,  define a eficiência de todo o sistema produtivo. Quando o produtor investe em nutrientes adequados, na dose certa e no momento certo, ele reduz perdas, aumenta a rentabilidade e protege o potencial produtivo da cultura. Em um cenário de clima instável, acertar nessas decisões deixa de ser recomendação e passa a ser condição básica para o sucesso da safra”, salienta.

Nesse contexto, a fertilidade assume papel central. A qualidade da adubação no sulco, a seleção criteriosa das fontes e o uso de tecnologias que aumentam a disponibilidade e a eficiência dos nutrientes são fatores que moldam diretamente o desempenho ao longo do ciclo. A volatilidade dos preços globais de ureia, MAP e KCl reforça a importância de estratégias inteligentes, que incluem fertilizantes de maior eficiência, tecnologias de liberação controlada e combinações capazes de ampliar absorção e aproveitamento.

Outro protagonista da safra 2025/2026 é o avanço dos bioinsumos, que crescem mais de 20% ao ano e consolidam-se como ferramentas indispensáveis na estratégia moderna. Inoculantes, promotores de crescimento e soluções de proteção biológica se tornam essenciais para maximizar vigor inicial, aprofundar raízes e aumentar a resiliência frente ao estresse hídrico e à pressão de patógenos, pontos críticos em ciclos marcados por irregularidade climática.

O ambiente de mercado também exige atenção. A volatilidade internacional impacta diretamente soja e milho, demandando estratégias comerciais mais estruturadas, como hedge, contratos antecipados e organização logística desde a armazenagem até o transporte. Regiões com gargalos estruturais precisarão ajustar operações para evitar perdas e atrasos.

Foto: Divulgação/Arquivo OPR

Apesar dos desafios, a safra 2025/26 apresenta oportunidades consistentes. A evolução das tecnologias de monitoramento, sensoriamento remoto, agricultura de precisão e ferramentas digitais permite decisões mais ágeis, precisas e rentáveis. A integração entre informação, tecnologia e insumos de alta performance potencializa a produtividade, reduz custos e fortalece a sustentabilidade do sistema de produção. “A agricultura nacional já provou que cresce mesmo em cenários adversos. Na safra 2025/26, o protagonismo do produtor dependerá da soma entre conhecimento técnico, escolhas estratégicas e eficiência no manejo. Quem age com precisão não apenas fortalece a safra atual, mas amplia seu potencial futuro em um setor que continua sendo o motor econômico do país”, evidenciou o especialista.

Fonte: Assessoria GIROAgro
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Notícias Antimicrobianos na agropecuária

Comissão de Agricultura aprova texto que suspende decreto do Pronara

Proposta cita conceitos vagos, falta de critérios técnicos e interferência indevida em políticas agrícolas e incentivos econômicos.

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Foto: Fernando Dias

O projeto que susta os efeitos do Decreto nº 12.538/2025, que instituiu o Programa Nacional de Redução de Agrotóxicos (Pronara), foi aprovado nesta quarta-feira (26) na Comissão de Agricultura da Câmara dos Deputados, sob relatoria do deputado Pezenti (MDB-SC), coordenador da Comissão de Meio Ambiente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA). O parlamentar argumenta que o Executivo extrapolou seu poder regulamentar ao criar uma política pública nacional sem autorização legislativa específica, envolvendo temas como política agrícola, incentivos econômicos e governança administrativa.

Deputado Pezenti: “O decreto introduz conceitos vagos e ideologicamente marcados, destituídos de base técnico-científica, em afronta ao princípio da segurança jurídica”

“O decreto introduz conceitos vagos e ideologicamente marcados, destituídos de base técnico-científica, em afronta ao princípio da segurança jurídica. Suas disposições interferem diretamente na política agrícola e na ordem econômica, ao impactar custos de produção, incentivos fiscais e instrumentos de crédito rural — temas que exigem disciplina legal”, explicou Pezenti.

De acordo com o autor do PDL 443/2025, deputado Rodolfo Nogueira (PL-MS), coordenador da Comissão de Seguro Rural da FPA, o decreto propõe uma estrutura de governança que carece de critérios técnicos para sua implementação, e muitas das ações sugeridas sobrepõem-se a programas já consolidados, como o PARA (Anvisa) e o SINITOX (Fiocruz), criando riscos de duplicidade, aumento de burocracia e uso ineficiente de recursos.

Deputado Rodolfo Nogueira: “Este é um projeto importante para a segurança alimentar e para as garantias do produtor rural”

“Este é um projeto importante para a segurança alimentar e para as garantias do produtor rural. Lembrando que os defensivos agrícolas são insumos essenciais para a proteção das lavouras, e isso traz a garantia do alimento na mesa do povo brasileiro”, finalizou Nogueira.

A proposta segue agora para análise das comissões de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (CMADS) e de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC).

Fonte: Assessoria FPA
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