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Diretor do Sindiavipar exalta Brasil como referência global em biosseguridade na avicultura

Investir em biosseguridade e biossegurança continua sendo a melhor estratégia para manter nossos produtos competitivos no mercado global.

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O mercado de carnes no Brasil constantemente atravessa períodos de transformações e desafios, impulsionados por fatores econômicos, sociais e ambientais. Em meio a este cenário dinâmico, a avicultura se destaca como um dos setores mais resilientes e promissores do agronegócio brasileiro. Com a crescente demanda por proteína animal e as contínuas inovações tecnológicas, a avicultura brasileira reafirma sua importância no mercado global.

Durante o Congresso de Avicultores e Suinocultores O Presente Rural, realizado de forma híbrida em meados de junho, o diretor executivo do Sindicato das Indústrias de Produtos Avícolas do Paraná (Sindiavipar), Paulo Sérgio Cândido, tratou sobre o cenário atual do mercado de carnes e as perspectivas para a avicultura. O evento, voltado para os produtores, destacou a importância e os desafios enfrentados pelo setor avícola no País.
Principal produtor e exportador de carne de frango do Brasil, o estado paranaense foi responsável, em 2023, por 34,6% de toda a carne de frango produzida em território nacional, além de representar 41,7% das exportações brasileiras do setor.

Diretor executivo do Sindicato das Indústrias de Produtos Avícolas do Paraná (Sindiavipar), Paulo Sérgio Cândido: “O principal ativo da cadeia alimentar da avicultura são as pessoas”. Foto: Sandro Mesquita/OP Rural

Com 17.259 aviários distribuídos por 7.190 propriedades em 320 municípios, a avicultura paranaense além de dominar a produção nacional é também um pilar fundamental da economia local, gerando mais de um milhão de empregos diretos e indiretos. O Valor Bruto da Produção (VBP) do setor avícola no Paraná superou a marca de R$ 30 milhões no último ano, evidenciando sua relevância econômica. “A concentração da produção de aves no estado ocorre predominantemente nas regiões Oeste e Norte, devido a infraestrutura adequada para a atividade. Esse cenário favorece não apenas o crescimento contínuo da produção, mas também a competitividade do estado no mercado internacional de carne de frango”, reforça Paulo.

Segundo o diretor do Sindiavipar, apesar dos desafios econômicos e logísticos, o setor avícola tem um potencial significativo de crescimento, impulsionado pela qualidade e pela eficiência produtiva dos produtores paranaenses.

Grandiosidade da agricultura brasileira e sua relevância na avicultura nacional

Paulo ressalta que não há como discutir as perspectivas da avicultura sem abordar a magnitude da agricultura brasileira. Frequentemente denominado de supermercado do mundo, o Brasil desempenha um papel vital na alimentação global, produzindo alimentos para aproximadamente 900 milhões de pessoas ao redor do planeta. “A cadeia avícola é um dos setores mais prósperos para atender essa demanda”, salienta o profissional, enfatizando: “Hoje a participação do Brasil na alimentação mundial atinge 11%. Com uma área cultivada de 8%, o agronegócio brasileiro tem uma participação expressiva na pauta exportadora do país, que, somente em 2023, correspondeu a 49% do total das vendas externas, gerando um faturamento de US$ 166,55 bilhões”.

O Brasil é protagonista global na exportação de sete alimentos-chave: soja (56%), milho (31%), café (27%), açúcar (44%), suco de laranja (76%), carne bovina (24 %) e carne de frango (33%). Além disso, ocupa a segunda posição na exportação de etanol e algodão. “Esses números destacam a grandiosidade e a eficiência da agricultura brasileira, que é essencial para o abastecimento alimentar global e uma força motriz da economia nacional”, enaltece Paulo.

Evolução da produção de grãos no Brasil

A produção de grãos brasileira tem mostrado um crescimento expressivo ao longo das últimas décadas. Em 1977, o país produzia 47 milhões de toneladas de grãos, saltando para 312 milhões de toneladas em 2022, demonstrando a vultuosa capacidade produtiva brasileira. O Mato Grosso lidera a geração de Valor Bruto da Produção agropecuária, representando 15,8% do faturamento nacional. São Paulo responde por 12,40% e o Paraná por 12,27%, fechando o ranking dos três principais estados produtores.

Para termos uma noção do que a avicultura representa no agro, Paulo menciona que ao somar as commodities milho, soja e frango totaliza 68,8% do Valor Bruto de Produção agropecuária do Paraná. “Não existe frango sem falar de milho e soja”, reafirma Paulo, ressaltando a interdependência entre esses setores.

Produção e exportação de frango

A produção de frango no Brasil subiu 6% em 2023 em relação a 2022, com o Paraná sendo responsável por 34,6% da produção brasileira.

O peso médio do frango brasileiro é de 2,21 quilos em estabelecimentos inspecionados pelo Serviço de Inspeção Federal (SIF). Em todo país, 91,4% da produção brasileira tem SIF, o que garante qualidade e segurança do produto que chega à mesa do consumidor. “Ao compararmos todos os estados que possuem estabelecimentos inspecionados pelo Serviço de Inspeção Federal, o Paraná tem 99,88% da produção com SIF”, destaca Paulo, orgulhoso.
Se o Paraná fosse um país, seria o sexto maior produtor mundial de frango e o terceiro maior exportador. O estado produziu mais de 2 milhões de toneladas de carne de frango em 2023, exportando para mais de 150 mercados. “Do total produzido no Paraná, 43,57% é destinado ao mercado externo, enquanto 56,43% é consumido internamente. Este equilíbrio reflete a robustez do mercado interno e a competitividade do Brasil no mercado global de carne de frango”, evidencia Paulo.

O Brasil é o segundo maior produtor mundial de carne de frango, com 14,8 milhões de toneladas produzidas em 2023, representando 14% da produção global. É também o maior exportador mundial, com 5,1 milhões de toneladas exportadas no ano passado, o que equivale a 37,9% das exportações globais. Este setor gera mais de 4 milhões de empregos no país.

Cotações e perspectivas do mercado de frango

A média diária de cotação do frango inteiro congelado na região Oeste do Paraná, medida em Toledo, ficou estável no primeiro semestre de 2023, em R$ 8,93/Kg. Em outras regiões do Brasil, os preços variam: em São Paulo, o preço médio é de R$ 6,74/Kg, no Rio Grande do Sul, R$ 10,91/Kg, em Santa Catarina, R$ 9,54 /Kg, e para exportação, R$ 8,76/Kg.

Para o frango resfriado, a média diária de cotação apresentou variações, com o preço do quilo no Rio Grande do Sul de R$ 10,91, enquanto em São Paulo está em R$ 7,36. No Paraná, o valor segue estável, em R$ 9,18/Kg.

Em maio, os preços dos cortes de frango no mercado atacadista de São Paulo eram: coxa de frango a R$ 9,89/Kg, frango resfriado a R$ 7,77/Kg, peito sem osso a R$ 18,35/Kg, e sobrecoxa a R$ 10,09/Kg.

De acordo com Paulo, a cotação do dólar é um fator chave para estabilizar a produção nacional. Em 2023, o Brasil exportou mais frango do que em 2022, mas arrecadou menos. “A cotação do dólar influencia diretamente as negociações com compradores internacionais, que buscam sempre adquirir o produto brasileiro a preços mais baixos e em maiores volumes. Além disso, a taxa mensal de juros, que vem caindo recentemente, também impacta os investimentos no setor, sendo um fator de grande interesse para os produtores”, expõe.

Em 2023, a produção global de carne de frango foi de 102.389 milhões de toneladas, com as exportações mundiais totalizando 13.559 milhões de toneladas. Os Estados Unidos lideram a produção, enquanto o Brasil é o maior exportador mundial. “Se comparássemos a produção do Paraná com a produção global, o estado ocuparia o sexto lugar, com 4,7% da produção mundial. No cenário global de exportação, o Paraná ficaria atrás apenas do Brasil e dos Estados Unidos”, aponta Paulo.

O Brasil tem ampliado sua presença no mercado global, com a abertura recente de novos mercados para a avicultura brasileira na Polinésia Francesa, Vanuatu, Israel, Argélia, Taiwan e Chile. Além disso, houve expansões de mercado para México, Chile, Reino Unido, Cuba e Singapura.

Cenário positivo

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A tendência global para a avicultura é positiva, avalia Paulo, com mercados ainda a serem explorados. “O Brasil tem se destacado pela capacidade de atender à crescente demanda global por proteína animal. A carne de frango é um produto de custo relativamente baixo, saudável e conveniente. Ela é versátil na culinária, de preparo rápido, fácil armazenamento e acessível”, constatou o diretor do Sindiavipar.

Brasil dá exemplo em defesa sanitária animal

Em 2023, as agências de defesa agropecuária do país realizaram diversas ações preventivas, de vigilância e monitoramento para mitigar os riscos da entrada da Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP) na avicultura comercial brasileira, dando exemplo e sendo referência em defesa sanitária animal ao mundo. “Precisamos estar sempre vigilantes, não podemos relaxar. Cada um de nós deve trabalhar na proteção do nosso plantel para garantir a continuidade da produção de alimentos de qualidade, em quantidade suficiente e acessível para o mundo”, enfatizou Paulo, chamando a responsabilidade para todos os elos da cadeia produtiva, ressaltando que a doença é uma ameaça constante, exigindo atenção permanente.

O profissional reforça ainda a importância de o setor alinhar ações com a legislação sanitária, pois o IAAP é um desafio constante para o comércio global. “Investir em biosseguridade e biossegurança continua sendo a melhor estratégia para manter nossos produtos competitivos no mercado global”, salienta.

A colaboração entre produtores, empresas, municípios e estados é essencial para manter os mercados abertos. “O principal ativo da cadeia alimentar da avicultura são as pessoas. Desde a produção até o consumo, as pessoas são fundamentais. Embora a automação de processos e a inteligência artificial sejam avanços tecnológicos importantes, que continuarão a influenciar a produção de alimentos e outros setores, elas nunca substituirão o papel das pessoas. O sentimento, a dedicação à atividade, a paixão pelo trabalho bem feito e o carinho com os animais jamais serão substituídos”, ressalta Paulo.

Para ficar atualizado e por dentro de tudo que está acontecendo no setor de avicultura acesse a versão digital de avicultura de corte e postura, clique aqui. Boa leitura!

Fonte: O Presente Rural

Avicultura

Com 33 anos de atuação, Sindiavipar reforça protagonismo do Paraná na produção de frango

Trabalho conjunto com setor produtivo e instituições públicas sustenta avanços em biosseguridade, rastreabilidade e competitividade.

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O Sindicato das Indústrias de Produtos Avícolas do Estado do Paraná (Sindiavipar) celebra, nesta quarta-feira (19), 33 anos de atuação em defesa da avicultura paranaense. Desde sua fundação, em 1992, a entidade reúne e representa as principais indústrias do setor com objetivo de articular políticas, promover o desenvolvimento sustentável e fortalecer uma cadeia produtiva que alimenta milhões de pessoas dentro e fora do Brasil.

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Ao longo dessas mais de três décadas, o Sindiavipar consolidou seu papel como uma das entidades mais relevantes do país quando o assunto é sanidade avícola, biosseguridade e competitividade internacional. Com atuação estratégica junto ao poder público, entidades setoriais, instituições de pesquisa e organismos internacionais, o Sindiavipar contribui para que o Paraná seja reconhecido pela excelência na produção de carne de frango de qualidade, de maneira sustentável, com rastreabilidade, bem-estar-animal e rigor sanitário.

O Estado é referência para que as exportações brasileiras se destaquem no mercado global, e garantir abastecimento seguro a diversos mercados e desta forma contribui significativamente na segurança alimentar global. Esse desempenho se sustenta pelo excelente trabalho que as indústrias avícolas do estado executam quer seja através investimentos constantes ou com ações contínuas de prevenção, fiscalização, capacitação técnica e por uma avicultura integrada, inovadora, tecnológica, eficiente e moderna.

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Nos últimos anos, o Sindiavipar ampliou sua agenda estratégica para temas como inovação, sustentabilidade, educação sanitária e diálogo com a sociedade. A realização do Alimenta 2025, congresso multiproteína que reuniu autoridades, especialistas e os principais players da cadeia de proteína animal, reforçou a importância do debate sobre biosseguridade, bem-estar-animal, tecnologias, sustentabilidade, competitividade e mercados globais, posicionando o Paraná no centro das discussões sobre o futuro da produção de alimentos no país.

Os 33 anos do Sindiavipar representam a trajetória de um setor que cresceu com responsabilidade, pautado pela confiança e pelo compromisso de entregar alimentos de qualidade. Uma história construída pela união entre empresas, colaboradores, produtores, lideranças e parceiros que acreditam no potencial da avicultura paranaense.

O Sindiavipar segue atuando para garantir um setor forte, inovador e preparado para os desafios de um mundo que exige segurança, eficiência e sustentabilidade na produção de alimentos.

Fonte: Assessoria Sindiavipar
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Avicultura

União Europeia reabre pre-listing e libera avanço das exportações de aves e ovos do Brasil

Com o restabelecimento do sistema de habilitação por indicação, frigoríficos que atenderem às exigências sanitárias poderão exportar de forma mais ágil, retomando um mercado fechado desde 2018.

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A União Europeia confirmou ao governo brasileiro, por meio de carta oficial, o retorno do sistema de habilitação por indicação da autoridade sanitária nacional, o chamado pre-listing, para estabelecimentos exportadores de carne de aves e ovos do Brasil. “Uma grande notícia é a retomada do pré-listing para a União Europeia. Esse mercado espetacular, remunerador para o frango e para os ovos brasileiros estava fechado desde 2018. Portanto, sete anos com o Brasil fora”, destacou o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro.

Foto: Freepik

Com a decisão, os estabelecimentos que atenderem aos requisitos sanitários exigidos pela União Europeia poderão ser indicados pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e, uma vez comunicados ao bloco europeu, ficam aptos a exportar. No modelo de pre-listing, o Mapa atesta e encaminha a lista de plantas que cumprem as normas da UE, sem necessidade de avaliação caso a caso pelas autoridades europeias, o que torna o processo de habilitação mais ágil e previsível. “Trabalhamos três anos na reabertura e, finalmente, oficialmente, o mercado está reaberto. Todas as agroindústrias brasileiras que produzem ovos e frangos e que cumprirem os pré-requisitos sanitários podem vender para a Comunidade Europeia”, completou.

A confirmação oficial do mecanismo é resultado de uma agenda de trabalho contínua com a Comissão Europeia ao longo do ano. Em 2 de outubro, missão do Mapa a Bruxelas, liderada pelo secretário de Comércio e Relações Internacionais, Luís Rua, levou à União Europeia um conjunto de pedidos prioritários, entre eles o restabelecimento do pre-listing para proteína animal, o avanço nas tratativas para o retorno dos pescados e o reconhecimento da regionalização de enfermidades.

Na sequência, em 23 de outubro, reunião de alto nível em São Paulo entre o secretário Luís Rua e o comissário europeu para Agricultura, Christophe Hansen, consolidou entendimentos na pauta sanitária bilateral e registrou o retorno do sistema de pre-listing para estabelecimentos brasileiros habilitados a exportar carne de aves, o que agora se concretiza com o recebimento da carta oficial e permite o início dos procedimentos de habilitação por parte do Mapa. O encontro também encaminhou o avanço para pre-listing para ovos e o agendamento da auditoria europeia do sistema de pescados.

Foto: Ari Dias

Na ocasião, as partes acordaram ainda a retomada de um mecanismo permanente de alto nível para tratar de temas sanitários e regulatórios, com nova reunião prevista para o primeiro trimestre de 2026. O objetivo é assegurar previsibilidade, transparência e continuidade ao diálogo, reduzindo entraves técnicos e favorecendo o fluxo de comércio de produtos agropecuários entre o Brasil e a União Europeia.

Com o pre-listing restabelecido para carne de aves e ovos, o Brasil reforça o papel de seus serviços oficiais de inspeção como referência na garantia da segurança dos alimentos e no atendimento às exigências do mercado europeu, ao mesmo tempo em que avança em uma agenda de facilitação de comércio baseada em critérios técnicos e cooperação regulatória.

Fonte: Assessoria Mapa
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Avicultura

Exportações gaúchas de aves avançam e reforçam confiança do mercado global

Desempenho positivo em outubro, expansão da receita e sinais de estabilidade sanitária fortalecem o posicionamento do estado no mercado externo.

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O setor agroindustrial avícola do Rio Grande do Sul mantém um ritmo consistente de recuperação nas exportações de carne de frango, tanto processada quanto in natura. Em outubro, o estado registrou alta de 8,8% no volume embarcado em relação ao mesmo mês do ano passado. Foram 60,9 mil toneladas exportadas, um acréscimo de 4,9 mil toneladas frente às 56 mil toneladas enviadas em outubro de 2023.

A receita também avançou: o mês fechou com US$ 108,9 milhões, crescimento de 5% na comparação anual.

No acumulado de janeiro a outubro, entretanto, o desempenho ainda reflete os impactos do início do ano. Os volumes totais apresentam retração de 1%, enquanto a receita caiu 1,8% frente ao mesmo período de 2024, conforme quadro abaixo:

O rápido retorno das exportações de carne de aves do Rio Grande do Sul para mercados relevantes, confirma que, tanto o estado quanto o restante do país permanecem livres das doenças que geram restrições internacionais.

Inclusive, o reconhecimento por parte da Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) e muitos outros mercados demonstram a importância do reconhecimento da avicultura do Rio Grande do Sul por parte da China, ainda pendente. “Estamos avançando de forma consistente e, em breve, estaremos plenamente aptos a retomar nossas exportações na totalidade de mercados. Nossas indústrias, altamente capacitadas e equipadas, estão preparadas para atender às demandas de todos os mercados, considerando suas especificidades quanto a volumes e tipos de produtos avícolas”, afirmou José Eduardo dos Santos, Presidente Executivo da Organização Avícola do Rio Grande do Sul (Asgav/Sipargs).

Indústria e produção de ovos

O setor da indústria e produção de ovos ainda registra recuo nos volumes exportados de -5,9% nos dez meses de 2025 em relação ao mesmo período de 2024, ou seja, -317 toneladas. Porém, na receita acumulada o crescimento foi de 39,2%, atingindo um total de US$ 19 milhões de dólares de janeiro a outubro deste ano.

A receita aumentou 49,5% em outubro comparada a outubro de 2024, atingindo neste mês a cifra de US$ 2.9 milhões de dólares de faturamento. “A indústria e produção de ovos do Rio Grande do Sul está cada vez mais presente no mercado externo, o atendimento contínuo aos mais diversos mercados e o compromisso com qualidade, evidenciam nosso potencial de produção e exportação”, pontua Santos.

Exportações brasileiras

As exportações brasileiras de carne de frango registraram em outubro o segundo melhor resultado mensal da história do setor, de acordo com a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). Ao todo, foram exportadas 501,3 mil toneladas de carne no mês, saldo que superou em 8,2% o volume embarcado no mesmo período do ano passado, com 463,5 mil toneladas.

Presidente Eeecutivo da Organização Avícola do Rio Grande do Sul, José Eduardo dos Santos: “A indústria e produção de ovos do Rio Grande do Sul está cada vez mais presente no mercado externo, o atendimento contínuo aos mais diversos mercados e o compromisso com qualidade, evidenciam nosso potencial de produção e exportação”

Com isso, as exportações de carne de frango no ano (volume acumulado entre janeiro e outubro) chegaram a 4,378 milhões de toneladas, saldo apenas 0,1% menor em relação ao total registrado no mesmo período do ano passado, com 4,380 milhões de toneladas.

A receita das exportações de outubro chegaram a US$ 865,4 milhões, volume 4,3% menor em relação ao décimo mês de 2024, com US$ 904,4 milhões. No ano (janeiro a outubro), o total chega a US$ 8,031 bilhões, resultado 1,8% menor em relação ao ano anterior, com US$ 8,177 bilhões.

Já as exportações brasileiras de ovos (considerando todos os produtos, entre in natura e processados) totalizaram 2.366 toneladas em outubro, informa a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). O número supera em 13,6% o total exportado no mesmo período do ano passado, com 2.083 toneladas.

Em receita, houve incremento de 43,4%, com US$ 6,051 milhões em outubro deste ano, contra US$ 4,219 milhões no mesmo período do ano passado. No ano, a alta acumulada chega a 151,2%, com 36.745 toneladas entre janeiro e outubro deste ano contra 14.626 toneladas no mesmo período do ano passado. Em receita, houve incremento de 180,2%, com US$ 86,883 milhões nos dez primeiros meses deste ano, contra US$ 31,012 milhões no mesmo período do ano passado.

Fonte: Assessoria ABPA
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