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Dilvo destaca papel e importância do agro no lançamento do 35º Show Rural
A produtividade do agronegócio brasileiro cresceu 440% nos últimos 32 anos, média de 5,4% ao ano
O papel, a força e a importância do agronegócio brasileiro foram destacados pelo presidente da Coopavel, Dilvo Grolli, durante o lançamento oficial do 35º Show Rural. Mais de 850 pessoas participaram da cerimônia quinta à noite na associação atlética da cooperativa e que reuniu autoridades, líderes dos mais diferentes setores produtivos, cooperados e imprensa. O evento comemorou também o aniversário de 52 anos da Coopavel, que com 7 mil cooperados e 7,3 mil colaboradores é uma das 15 maiores cooperativas agroindustriais do País.
A produtividade do agronegócio brasileiro cresceu 440% nos últimos 32 anos, média de 5,4% ao ano. Nesse mesmo período, o tamanho da área plantada avançou apenas 104%, o que demonstra a importância da tecnologia nos cultivos. “Nós, os produtores rurais, doamos 20% do nosso patrimônio ao meio ambiente. Nenhum outro país do mundo faz nada parecido. Por isso, nossos agricultores precisam ser respeitados e receber o devido valor”, ressaltou o presidente da Coopavel.
Mais de 60% do território nacional está preservado, muito diferente da realidade do resto do mundo. “O Brasil é o país mais verde do planeta. Aqui, o agronegócio é sustentável e o que produzimos é responsável por alimentar quase um bilhão de pessoas”, afirmou Dilvo, destacando o significado do Show Rural Coopavel como um disseminador de tecnologias que, além de aumentar a produtividade, insere conceitos inovadores no campo. “E o caminho do futuro está dado: o Brasil vai se tornar o maior produtor de alimentos sem que uma única árvore da Amazônia precise ser derrubada”.
“O Show Rural Coopavel é um orgulho a todos os cascavelenses. Uma mostra do trabalho dedicado de uma cooperativa, de seus produtores e colaboradores, que quer o melhor para a região e para o seu País. Parabéns Coopavel e sucesso à 35ª edição do Show Rural”, disse o prefeito Leonaldo Paranhos. O presidente do Parque Tecnológico Itaipu, general Eduardo Castanheira Garrido Alves, falou de parceria do PTI com a Coopavel e outros atores de inovação que criaram, em fevereiro de 2022, o Espaço Impulso. “Estamos muito felizes de participar de um hub tão inovador e que contribuirá para avanços ao agro nacional”.
Novidades
O tema do Show Rural Coopavel de 2023 será A origem de tudo, fazendo menção ao agronegócio, e tudo o que produz, como a fonte para os mais diversos produtos consumidos por cadeias econômicas imprescindíveis às pessoas e à economia. Também foi apresentado o filme de divulgação do evento que circulará o planeta. Por sua vez, o coordenador geral do evento, Rogério Rizzardi, falou de algumas novidades que virão em fevereiro.
Além da construção e melhorias de espaços físicos, entre elas do pavilhão que abrigará o Show Rural Digital, a mostra de tecnologia contará com 600 empresas expositoras, dessas 25% são multinacionais. Outra característica forte será a consolidação da presença de empresas de energias renováveis e também a participação de pelo menos 15 expositores ligados ao segmento de bioinsumos. “Estamos trabalhando para fazer desta a melhor das edições já realizadas”, conforme Rizzardi.
Missa celebra os 52 anos da Coopavel
Diretores, cooperados, colaboradores e convidados participaram, na noite de quinta-feira, de missa em ação de graças para marcar os 52 anos de fundação da Coopavel. A celebração eucarística, realizada no salão social da Associação Atlética Coopavel, foi comandada pelo padre Odair Marques, da paróquia de Três Barras do Paraná.
“União, trabalho, planejamento e resultados são algumas das atitudes que definem as mais de cinco décadas de uma cooperativa que contribuiu para transformar não apenas a realidade das propriedades rurais, mas a face da economia de municípios da região Oeste do Paraná, uma das mais prosperadas do País”, acentuou o presidente Dilvo Grolli.
Dilvo fez um agradecimento especial a todos que, de uma forma ou outra, deram e dão sua parcela de trabalho e dedicação à Coopavel, hoje reconhecidamente uma das 15 maiores cooperativas agroindustriais do Brasil. “Alicerçada em princípios reconhecidos e admirados no mundo todo, a Coopavel é um orgulho aos seus cooperados, colaboradores e aos municípios nos quais ela atua”, observou o padre Odair.
Atualmente, a Coopavel está presente em 23 municípios das regiões Oeste e Sudoeste do Paraná. Ela conta com 34 filiais que levam o melhor em produtos e em soluções aos cooperados e agricultores. São 7 mil associados e 7,3 mil colaboradores. O faturamento de 2022 deverá chegar aos R$ 5,5 bilhões. “Em apenas quatro anos, o faturamento da Coopavel vai dobrar, alcançando no fim de 2025 os R$ 10 bilhões. A cooperativa experimenta, nesses últimos anos, a melhor fase de toda a sua trajetória”, afirma o presidente Dilvo.
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Sindirações apresenta dois novos associados
Sul Óxidos e Purefert do Brasil passam a integrar o quadro de associados da entidade, reforçando a cadeia produtiva na promoção de parceiras estratégicas.
O Sindicato Nacional da Indústria de Alimentação Animal – Sindirações anuncia a chegada de duas novas empresas no seu quadro de associados: Sul Óxidos e Purefert do Brasil. No total, a entidade representa cerca de 90% da indústria de alimentação animal. Para Ariovaldo Zani, CEO do Sindirações, essa movimentação vai de encontro com um dos principais objetivos da entidade, que é dar voz para as empresas e defender os principais interesses do setor.
Com mais de 20 anos de experiência, a Sul Óxidos é referência na produção de óxido de zinco e sulfato de zinco, além da comercialização de ânodos, zinco metálico e outros metais não ferrosos. Comprometida com a excelência, a empresa foca na melhoria contínua de seus processos e na garantia da qualidade de seus produtos, atuando com responsabilidade ambiental e priorizando a redução de resíduos sólidos e efluentes, a fim de minimizar os impactos ambientais.
De acordo com Jorge Luiz Cordioli Nandi Junior, Engenheiro Agrônomo da Sul Óxidos, “a filiação ao Sindirações é vital para reforçar sua presença no setor de alimentação animal e fomentar parcerias estratégicas. A associação garante acesso a informações essenciais sobre tendências do mercado, regulamentações e práticas de excelência. Além disso, a Sul Óxidos se posiciona para defender os interesses da indústria, moldando políticas que beneficiam o segmento. A colaboração com outros líderes do setor facilita a troca de inovações e conhecimentos, fortalecendo a competitividade e a sustentabilidade da empresa nesse nicho crucial”, comenta.
Já o grupo Purefert atua como fornecedor de fertilizantes premium para clientes em todo o mundo. Com contratos estratégicos de fornecimento de longo prazo com fornecedores líderes, a Purefert está na vanguarda das mais recentes inovações em qualidade de produto e agregação de valor à cadeia de fornecimento para seus clientes. A empresa é líder de mercado em produtos à base de Fosfato.
“A associação da Purefert ao Sindirações é estratégica por proporcionar acesso a informações técnicas e regulatórias, participação em grupos de trabalho que definem tendências do mercado, suporte em questões jurídicas e tributárias, além de oportunidades de networking para parcerias e inovações. Essa conexão fortalece a competitividade e a conformidade da empresa no mercado”, afirma Thiago Janeri, trader da Purefert.
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Epagri divulga Boletim Agropecuário de Santa Catarina referente a outubro
Para a 1ª safra de milho 2024/25, a redução na área plantada deverá chegar a 10,4%. “A produtividade média esperada, entretanto, deverá crescer em torno de 24%, chegando a 8.463kg/ha.
A Epagri divulgou a última edição do Boletim Agropecuário, publicado mensalmente pelo Centro de Socioeconomia e Planejamento Agrícola da Epagri (Epagri/Cepa).
Milho
Em outubro, o preço médio mensal pago ao produtor de milho em Santa Catarina apresentou uma alta de 5,3% em relação ao mês anterior. Segundo o documento, os preços refletem a maior demanda interna pelo cereal, a entressafra no Brasil e a concorrência com as exportações.
De acordo com o analista de socioeconomia e desenvolvimento rural da Epagri/Cepa, Haroldo Tavares Elias, para a 1ª safra de milho 2024/25, a redução na área plantada deverá chegar a 10,4%. “A produtividade média esperada, entretanto, deverá crescer em torno de 24%, chegando a 8.463kg/ha. Assim, espera-se um aumento de 11% na produção, com um volume colhido de aproximadamente 2,24 milhões de toneladas de milho”, diz ele.
O Boletim Agropecuário traz os dados atualizados do acompanhamento das safras e do mercado dos principais produtos agropecuários catarinenses. Confira mais detalhes de outras cadeias produtivas:
Trigo
Em outubro, os preços médios recebidos pelos produtores catarinenses de trigo ficaram praticamente estabilizados, mas com uma pequena variação negativa de 0,34%. Na variação anual, em termos reais, registrou-se uma alta expressiva de 22,07%. Em todo o estado, até a última semana de outubro, cerca de 39% da área destinada ao plantio de trigo nesta safra já havia sido colhida. Para as lavouras que ainda estão a campo, 20% da área estava em fase de floração e 80% em fase de maturação.
Com relação à condição de lavoura, em 94% das áreas avaliadas a condição é boa; 5% a condição é média e, 1% a condição é ruim. A área plantada estimada é de pouco mais de 121 mil hectares, redução de 11,8% em relação à safra passada. A produtividade média estadual está estimada em 3.582kg/ha, um aumento de 60,1%. Até o momento, a expectativa é que a produção estadual deverá crescer 41,3%, chegando a aproximadamente 435 mil toneladas.
Soja
No mês de outubro, as cotações da soja no mercado catarinense apresentaram reação de 2,7% em relação ao mês anterior. No início de novembro, nos 10 primeiros dias do mês, na comparação com o preço médio de setembro, é possível perceber movimento altista de 2,6%. A menor oferta interna do produto no mercado interno tem favorecido as cotações, no entanto, fatores de baixa estão se projetando no mercado futuro.
Para essa safra, deveremos ter um aumento de 2,09% da área plantada, alcançando 768,6 mil hectares na primeira safra. A produtividade média esperada deverá crescer significativamente: a expectativa é um incremento de 8,56%, chegando a 3.743kg/ha. Com isso, espera-se um aumento de 10,8% na produção, com um volume colhido de aproximadamente 2,87 milhões de toneladas de soja 1ª safra.
Bovinos
Nas primeiras semanas de novembro registrou-se de alta nos preços do boi gordo em relação ao mês anterior em praticamente todos os estados brasileiros. Em Santa Catarina, o preço médio estadual do boi gordo atingiu R$295,34 em meados deste mês, o que representa uma alta de 8,8% em relação ao mês anterior e de 20,3% na comparação com maio de 2023. A expectativa é de que se verifique a continuidade desse movimento de alta nas próximas semanas.
A reduzida oferta de animais prontos para abate e a elevada demanda, tanto no mercado interno quanto externo, são responsáveis por esse acentuado movimento de alta observado na maioria dos estados. A forte seca que atingiu grande parte do país, em especial a região Centro-Oeste, tem sido um fator crucial na redução da oferta.
Frangos
Santa Catarina exportou 105,5 mil toneladas de carne de frango (in natura e industrializada) em outubro – queda de 0,03% em relação aos embarques do mês anterior, mas alta de 27,1% na comparação com os de outubro de 2023. As receitas foram de US 212,8 milhões – queda de 4,8% em relação às do mês anterior, mas crescimento de 32,9% na comparação com as de outubro de 2023.
De janeiro a outubro, Santa Catarina exportou 961,8 mil toneladas, com receitas de US$ 1,88 bilhão – alta de 6,7% em quantidade, mas queda de 1,6% em receitas, na comparação com os valores acumulados no mesmo período do ano passado.
A maioria dos principais destinos apresentou variação positiva, na comparação entre o acumulado deste ano e o mesmo período de 2023, com destaque, mais uma vez, para o Japão (crescimento de 35,6% em quantidade e 13,4% em valor).
Suínos
Santa Catarina exportou 68,0 mil toneladas de carne suína (in natura, industrializada e miúdos) em outubro, altas de 10,6% em relação ao montante do mês anterior e de 44,8% na comparação com os embarques de outubro de 2023. As receitas foram de US$169,4 milhões, crescimentos de 12,7% na comparação com as do mês anterior e de 61,5% em relação às de outubro de 2023. Esse é o segundo melhor resultado mensal de toda a série histórica, tanto em quantidade quanto em receitas, atrás apenas de julho passado.
De janeiro a outubro, o estado exportou 595,3 mil toneladas de carne suína, com receitas de US$1,39 bilhão – altas de 10,5% e de 6,3%, respectivamente, em relação ao mesmo período de 2023. Santa Catarina respondeu por 56,7% das receitas e por 55,0% do volume de carne suína exportada pelo Brasil este ano.
Leite
Até setembro/24, as indústrias inspecionadas brasileiras adquiriram 18,331 bilhões de litros de leite cru, 1,2% acima dos 18,116 bilhões adquiridos no período de 2023. Essa quantidade, somada à quantidade importada, mostra que, até setembro, a oferta total de leite foi 1,6% maior do que a do mesmo período de 2023.
De janeiro a outubro/24 foi importado o equivalente a 1,888 bilhão de litros de leite cru, 7% acima dos 1,765 bilhão de litros do mesmo período de 2023.
Em novembro, houve diferentes movimentos nos preços aos produtores catarinenses: estabilidade, alta e baixa. Com isso, pelos levantamentos da Epagri/Cepa, o preço médio de novembro fechou em R$2,75/litro, quase idêntico ao preço médio de outubro, que ficou em R$2,76/litro.
Leia a íntegra do Boletim Agropecuário de novembro, clicando aqui.
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IPPA registra alta de 5,5% em outubro de 2024, porém acumula queda de 2,5% no ano
Entre os grupos de alimentos, houve retrações no IPPA-Grãos (-8,3%) e no IPPA-Pecuária (-2,7%).
O Índice de Preços ao Produtor de Grupos de Produtos Agropecuários (IPPA/CEPEA) subiu 5,5% em outubro, influenciado pelos avanços em todos os grupos de produtos: de 1,9% para o IPPA-Grãos; de fortes 10,7% para o IPPA-Pecuária; de expressivos 10,4% para o IPPA-Hortifrutícolas; e de 0,5% para o IPPA-Cana-Café.
No mesmo período, o IPA-OG-DI Produtos Industriais apresentou alta de 1,5%, demonstrando que, de setembro para outubro, os preços agropecuários mantiveram-se em elevação frente aos industriais da economia brasileira.
No cenário internacional, o índice de preços calculado pelo FMI subiu 1,4% quando convertido para Reais, acompanhando a valorização da taxa de câmbio oficial divulgada pelo Bacen. Isso indica um comportamento relativamente estável dos preços internacionais dos alimentos.
No acumulado de 2024, o IPPA/CEPEA registra queda de 2,5%. Entre os grupos de alimentos, houve retrações no IPPA-Grãos (-8,3%) e no IPPA-Pecuária (-2,7%), enquanto o IPPA-Hortifrutícolas avançou 34,6% e o IPPA-Cana-Café cresceu 7%.
Em comparação, o IPA-OG-DI Produtos Industriais apresenta estabilidade no ano, enquanto os preços internacionais dos alimentos, convertidos para Reais, acumulam alta de 6,1%.
A despeito desses movimentos divergentes com relação ao IPPA/CEPEA, ressalta-se que, sob uma perspectiva de longo prazo, o que se observa é a convergência ao mesmo nível, após elevação acelerada dos preços domésticos nos últimos anos.