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Difusão de conhecimento e homenagens marcam Seminário Anual de Produtores de Aves da Copagril

No evento, os participantes assistiram uma palestra com o especialista doutor Antônio Mário Penz Júnior

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Divulgação/Copagril

Alcançar a excelência nas atividades produtivas desempenhadas é uma conquista desejada por qualquer produtor rural, porém, para alcançar este patamar é necessário muita dedicação e conhecimento. Tendo em vista este fato, a Cooperativa Agroindustrial Copagril realizou na terça-feira (02) o Seminário Anual de Produtores de Aves, evento que foi realizado no salão social da AACC em Marechal Cândido Rondon, PR, e que levou informações importantes aos avicultores, visando contribuir com o alcance da excelência de seus produtores na atividade exercida, com foco, na prevenção à salmonela e na melhora constante da taxa de conversão nos aviários. No evento também foram homenageados os produtores com os melhores índices da cooperativa, visando reconhecer o empenho para se alcançar bons resultados.

O evento

O Seminário teve sua abertura realizada pelo diretor-presidente da Copagril, Ricardo Sílvio Chapla, o qual agradeceu a presença de todos e enfatizou a importância da avicultura, que cada vez mais, precisa ser vista como fornecedora de alimentos saudáveis e seguros. “A avicultura é um desafio constante, nas atividades do dia a dia, na produção, nos processos, na comercialização e por isso temos que estar sempre preparados para mudanças e claro, temos que ter conhecimento para interpretar o que é o melhor para cada propriedade. Por isso, a presença dos associados nos eventos como o seminário é muito importante, pois aqui são disseminadas informações que auxiliam o produtor a ter resultados cada vez melhores em suas propriedades”, destacou Ricardo Sílvio Chapla.

O diretor-presidente da Copagril salientou ainda o desafio dos produtores quanto à Biosseguridade. “Precisamos que o produtor trabalhe cada vez mais junto com a assistência técnica da nossa cooperativa, pois todos precisam estar ligados e juntos fazer os procedimentos certos para evitar a salmonela. Todos temos que pensar os impactos que ela pode causar, por isso, essa preocupação deve ser de todos”, pontuou Ricardo Chapla.

Após a abertura do evento, os produtores puderam acompanhar uma palestra ministrada por Antônio Mário Penz Júnior, diretor Global de Contas Estratégicas da Cargill Nutrição Animal, com doutorado em Nutrição pela University of California e 45 anos de experiência na avicultura, que abordou o tema “O cenário mundial do mercado de carne de frango e melhores práticas para uma boa conversão alimentar”.

Na palestra, Mário Penz destacou a importância do produtor no alcance de bons resultados. “O trabalho do produtor é o mais importante de toda a produção avícola. Estamos melhorando todos os anos, mas queremos mais. Precisamos trabalhar pensando cada vez mais na biosseguridade e cada produtor tem essa responsabilidade”, comentou Mário Penz.

Penz repassou aos produtores 23 dicas para se alcançar bons resultados de conversão na propriedade. “Para melhorar a conversão são 23 passos muito importantes: granja limpa; arborização e proteção; silos limpos; boa vedação de teto; boa vedação do galpão; temperatura ambiente ideal; qualidade do ar ambiente; temperatura adequada do piso; não haver presença de amônia; comedouros em número certo, sem excesso de alimento; regulagem adequada dos bebedouros; qualidade da água; realizar flushing; cloração da água; evitar cama úmida; divisórias bem distribuídas dentro do aviário; medir a temperatura cloacal das aves; bem-estar para as aves desde o recebimento; medir o peso individual na chegada dos frangos; medir a presença de alimento no papo das aves 24 horas após a chegada no aviário; estimular a movimentação dos frangos nas primeiras horas; e monitorar a evolução do peso após 7 dias. Contemplando esses 23 pontos, as propriedades tem tudo para grandes resultados”, informou.

Homenagens

Após a palestra, a diretoria da Copagril realizou entrega de premiação aos produtores que se destacaram na atividade nos últimos 12 meses em relação ao Índice de Eficiência Produtiva (IEP) e fidelização. Também foi realizada a homenagem para a Granja Destaque no Programa 5S, para o melhor produtor de ovos férteis e ao produtor com maior IEP da Copagril no período 2018/2019.

Os homenageados foram:

Melhores em I.E.P e fidelização

1º Lugar

Edson Schug

Linha Sanga Forquilha \ Mercedes

I.E.P/Ano: 422,84

2º Lugar

Césio Alves

Linha Sanga Mineira \ Mercedes

I.E.P/Ano: 413,54

3º Lugar

Vilmar Miguel Lohmann

Linha Guavirá \ Marechal Cândido Rondon

I.E.P/Ano: 408,81

Granja destaque em qualidade (Programa 5S)

Adriana Kunz

Linha Ajuricaba \ Marechal Cândido Rondon

Nota: 9,42

Maior I.E.P e fidelização

Alexandre Ricardo Wickert

Linha Tereza \ Quatro Pontes

Aviário 01 \ Lote 06

I.E.P/Ano: 453,56

Destaque em produção de ovos férteis

João Wochner

Índice De Eficiência De Produtividade (I.E.P.): 109,55%

Índice De Eficiência De Eclodibilidade (I.E.E.): 100,63%

Índice De Eficiência De Viabilidade (I.E.V): 101,85%

Atendimento de 5S: 95,14%

Auditorias Biosseguridade: 98,12%

Fonte: Assessoria

Notícias

Brasil explora inovação agrícola na Coreia do Sul

Delegação visita LG e CJ Bio para conhecer tecnologias de bioinsumos e soluções sustentáveis que podem transformar o futuro do agro brasileiro.

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Foto; Divulgação/Mapa

Em missão oficial à Coreia do Sul, a delegação brasileira liderada pelo secretário de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), Carlos Goulart, realizou, na segunda-feira (24), visitas técnicas a fábricas e centros de pesquisa das empresas LG e CJ Bio.

A agenda teve como objetivo aprofundar a cooperação entre os dois países nas áreas de inovação em agrotóxicos, bioinsumos e tecnologias voltadas à agricultura sustentável, com foco no desenvolvimento de produtos mais modernos, seguros e eficientes.

Para o secretário Goulart, as visitas reforçam o interesse mútuo do Brasil e da República da Coreia em ampliar a parceria técnica e comercial no setor agropecuário. “A agricultura brasileira é baseada em inovação. Somos a potência que somos por conta da inovação. Por isso, estreitar relações entre os países é essencial para manter a competitividade do agro”, afirmou.

Compõem a delegação pelo Mapa o coordenador-geral de Agrotóxicos e Afins, José Victor Torres, e a coordenadora de Registro, Tatiane Nascimento. Pela Anvisa, participam a gerente-geral de Toxicologia, Cassia Fernandes, a gerente de Avaliação de Segurança Toxicológica, Marina Aguiar, o gerente de Produtos Equivalentes, Juliano Malty e a assessora da Terceira Diretoria, Letícia Filier.

Visita ao parque de inovações da LG

Na LG, a delegação conheceu a estrutura global do grupo, que atua em setores como eletrônicos, telecomunicações, química e soluções para agricultura. A empresa apresentou sua visão de gestão baseada em inovação, sustentabilidade e governança, além dos investimentos contínuos em pesquisa e desenvolvimento.

A LG também destacou o papel da LG Chem e da FarmHannong, divisão agrícola líder na Coreia em proteção de cultivos, sementes e fertilizantes. A companhia reforçou o interesse em ampliar sua atuação no Brasil e dar continuidade às parcerias com o Mapa e a Anvisa.

CJ Bio apresenta avanços em biotecnologia e soluções sustentáveis

A delegação visitou ainda a CJ Bio, referência mundial em biotecnologia aplicada à agricultura, nutrição e biomateriais. A empresa apresentou seus laboratórios e plataformas de desenvolvimento de microrganismos, fermentação, purificação e produção de bioinsumos.

Foram demonstradas tecnologias voltadas à produção de inoculantes, pesticidas e bioestimulantes, com foco em soluções de baixo impacto ambiental, redução de emissões e recuperação de solos. A CJ Bio também reforçou o interesse em desenvolver produtos biológicos para soja, milho e outras culturas estratégicas para o Brasil.

Fonte: Assessoria Mapa
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Colunistas

Saiba por que fungos e nematoides seguem tirando bilhões do agro

Organismos invisíveis avançam silenciosamente sobre as raízes, derrubam a produtividade e já geram prejuízos acima de R$ 35 bilhões por ano, enquanto a biotecnologia ganha espaço no manejo.

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Foto: Shutterstock

No agronegócio brasileiro, algumas das maiores ameaças à produtividade estão escondidas sob os nossos pés. Fungos e nematoides do solo são organismos microscópicos que, muitas vezes, sem darem sinais aparentes, comprometem as raízes, reduzem a absorção de água e nutrientes e minam o vigor das plantas. Quando os sintomas se tornam visíveis, os prejuízos já estão instalados.

Segundo a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), doenças fúngicas radiculares, como as causadas por RhizoctoniaFusarium e Sclerotium, podem permanecer no solo por longos períodos graças às suas estruturas de resistência, dificultando o controle e impactando culturas como soja, milho, feijão e hortaliças.

Artigo escrito por Bruno Arroyo, engenheiro agrônomo, com pós-graduação em Agronegócio.

Entre os inimigos invisíveis do solo, os nematoides ocupam lugar de destaque. Esses vermes microscópicos parasitam as raízes, formando galhas ou causando lesões que reduzem a eficiência do sistema radicular. Os reflexos são diretos: menor absorção de nutrientes, estresse hídrico precoce e queda na produtividade.

Pesquisas da Embrapa apontam que áreas infestadas por Pratylenchus brachyurus (nematoide das lesões radiculares) podem ter perdas médias de 21% na soja, o equivalente a 12 sacas por hectare. Além das evidências experimentais, estimativas da Sociedade Brasileira de Nematologia (SBN) indicam que os prejuízos anuais no agro superam R$ 35 bilhões, sendo cerca de R$ 16,2 bilhões apenas na soja.

O desafio do manejo

O controle de nematoides e doenças fúngicas é particularmente complexo porque não existe uma solução única. A própria Embrapa recomenda o manejo integrado, combinando práticas, como rotação de culturas com espécies não hospedeiras, para reduzir a população de patógenos no solo; o uso de cultivares resistentes, quando disponíveis; adubação equilibrada e correção do solo, que fortalecem as defesas naturais da planta; e o controle biológico, por meio de microrganismos benéficos (bactérias e fungos), que competem com fungos patogênicos e estimulam o crescimento vegetal. Essas práticas, quando aplicadas em conjunto, aumentam a resiliência do sistema produtivo e reduzem a dependência exclusiva de defensivos químicos.

Biotecnologia como aliada

Foto: SAA SP

A biotecnologia vem se consolidando como parceira estratégica do produtor. O uso de bioinsumos, seja via aplicação direta ou tecnologia On Farm, permite ampliar populações de microrganismos benéficos e fortalecer a saúde do solo.

Já desde 2023, dados da Spark Inteligência Estratégica citados pela Embrapa, indicam que o uso de bionematicidas no Brasil ultrapassou o de nematicidas químicos em importantes culturas. Na soja, os produtos biológicos já representavam cerca de 94% do mercado de nematicidas, enquanto no milho esse índice chegava a 100%, consolidando a liderança dos biológicos no controle de nematoides.

Esse movimento continua se ampliando em outras cadeias produtivas. Levantamento da Kynetec mostra que, em 2024, mesmo com a retração de 18% no mercado de defensivos para cana-de-açúcar, os produtos de matriz biológica já respondiam por 7% do total financeiro do setor, com bionematicidas e bioinseticidas representando 75% desse segmento. Esses números confirmam que a biotecnologia deixou de ser apenas uma alternativa e passou a ocupar papel central nas estratégias de manejo do solo e de controle de nematoides no agronegócio brasileiro.

Quando adotamos práticas integradas e combinamos biotecnologia com as recomendações científicas, damos passos importantes para preservar a produtividade e a sustentabilidade do agro. Em um cenário de custos crescentes de insumos, pressão por sustentabilidade e exigência de maior eficiência, deixar de lado esses inimigos invisíveis também significa renunciar margens que fazem diferença no resultado da safra.

A boa notícia é que hoje temos conhecimento científico e tecnologias biológicas robustas para transformar esse desafio em oportunidade. O futuro do agronegócio passa pela capacidade de unir ciência, inovação e sustentabilidade. Não se trata apenas de controlar patógenos, mas de preservar o potencial produtivo de cada hectare, garantindo alimento de qualidade e competitividade para o Brasil no cenário global.

Fonte: Artigo escrito por Bruno Arroyo, engenheiro agrônomo, com pós-graduação em Agronegócio.
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Notícias 02, 03 e 04 de dezembro

Dia de Campo da C.Vale estreia formato antecipado em dezembro

Mudança busca evitar conflito com a colheita de soja e reforça a participação dos produtores.

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Fotos: Divulgação/C.Vale

Para evitar a coincidência com o início da colheita de soja no Oeste do Paraná, a C.Vale decidiu antecipar seu principal evento técnico. A primeira edição do Dia de Campo no novo formato será realizada nos dias 02, 03 e 04 de dezembro, no Campo Experimental da cooperativa, em Palotina (PR).

A programação inclui lançamentos de máquinas e implementos com condições diferenciadas de compra, além da apresentação de novilhas leiteiras, gado de corte, caprinos e ovinos. O evento também mostrará resultados de trabalhos técnicos conduzidos no local. Entre as novidades estão concurso de receitas, maior interação com o público, ações ampliadas das empresas parceiras e mais áreas de sombra para quem aguarda o deslocamento nos ônibus internos.

A edição realizada em janeiro de 2025 reuniu 12 mil visitantes nas proximidades do complexo agroindustrial da C.Vale.

Antecipação estratégica

A decisão de mudar o calendário para dezembro ocorreu porque o plantio mais cedo das lavouras vinha aproximando o início da colheita da soja do período tradicional do evento, em meados de janeiro. A sobreposição afetava a participação dos produtores, levando a cooperativa a estabelecer, a partir de 2025, a realização do Dia de Campo sempre no último mês do ano.

Raio X – Dia de Campo 2025/26

147 empresas participantes

45 cultivares de soja

58 híbridos de milho

16 cultivares de mandioca

65 parcelas de agroquímicos

17 parcelas de produtos biológicos

63 parcelas de programas nutricionais

17 parcelas com tratamento de sementes

14 parcelas de tecnologia de aplicação

16 espécies forrageiras

9 parcelas de plantas de cobertura de solo

4 instituições de pesquisa

1 instituição de ensino

4 instituições financeiras

Fonte: Assessoria C.Vale
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