Conectado com
VOZ DO COOP

Notícias Saúde Animal

Dias de chuvas: como evitar infestação do carrapato-do-boi com a chegada da primavera

Condições ambientais encontradas no período das chuvas favorecem diretamente o desenvolvimento dos carrapatos

Publicado em

em

Arquivo/OP Rural

O inverno é a estação mais seca do ano no Brasil. Na primavera, entretanto, que começa no próximo mês – 22 de setembro -, as chuvas costumam ser frequentes nos fins de tarde ou no período noturno e vão se intensificando à medida que o verão se aproxima. Esse maior volume de chuva impacta diretamente na agropecuária, e os produtores devem ir se preparando enquanto há tempo, já que o período também gera uma grande preocupação: o aumento da infestação de pragas. Segundo a Decoy Smart Control, desenvolvedora de soluções biológicas para controle de pragas, o clima quente e úmido favorece o ciclo de parasitas, tornando-se o cenário ideal para o desenvolvimento de carrapatos, um dos maiores inimigos dos pecuaristas brasileiros.

“A multiplicação ocorre mais rapidamente, sendo um alerta aos produtores. Com a chegada das chuvas, estes parasitas aumentam a infestação nos animais e contaminam o ambiente com maior facilidade”, pontua Túlio Nunes, biólogo e CTO da startup.

Segundo o especialista, as condições ambientais encontradas no período das chuvas favorecem diretamente o desenvolvimento dos carrapatos. “Com as fêmeas já fecundadas, é o melhor cenário para se desprender dos animais e liberar os ovos no solo. Ao mesmo tempo, as condições ambientais facilitam a eclosão das larvas, provenientes dos ovos depositados nas pastagens”, explica.

Cada fêmea pode colocar até três mil ovos e, com condições favoráveis e tratamento ineficaz, o parasita pode aumentar gravemente os danos no rebanho. “Altas infestações, principalmente em épocas de chuva, impactam diretamente a sanidade e a produtividade do rebanho. Os animais podem apresentar perda de peso e redução da produção de leite, além de favorecer o desenvolvimento da Tristeza Parasitária”, alerta Nunes.

Como se planejar

Para o biólogo, a primeira orientação é se preparar para manejar corretamente os animais e a pastagem. Assim, os erros no manejo são mitigados, prezando pelo bem-estar do rebanho. “A primeira geração de infestação do carrapato está condicionada ao aumento da temperatura média e umidade relativa do ar (início do período chuvoso). É importante salientar que o desenvolvimento de cada geração sofre impacto direto da anterior”, afirma. “Por isso, o sucesso do controle depende da redução do parasita já na primeira geração. Tomar as medidas corretas desde o início impede o crescimento da infestação e torna o controle mais eficiente”, completa.

Além disso, o que muitos não sabem, é que a maior parte da distribuição dos carrapatos se encontra no ambiente: 95% da população geral se estabelece nas pastagens e apenas 5% nos animais. “Conhecendo o ciclo de vida do parasita e sabendo que é favorecido pelas chuvas, o pecuarista deve planejar o controle mais efetivo, a fim de reduzir as infestações”, destaca Nunes.

Como prevenir as infestações

De acordo com o biólogo, as alternativas de combate encontradas pelos produtores no mercado são agentes químicos que, independentemente da apresentação, possuem ação agressiva. Os produtos são extremamente tóxicos – tanto para quem manipula, quanto para o animal e o meio ambiente. “Além disso, o uso excessivo durante muitos anos aumentou a resistência da praga, implicando em dosagens maiores e em períodos cada vez mais curtos, deixando as soluções sem efetividade”, explica.

Para o especialista, o controle biológico é um importante aliado da pecuária. Já utilizado há anos na agricultura, passou a ser uma opção viável para o setor. “O controle biológico é uma técnica utilizada para combater espécies nocivas, reduzindo os prejuízos causados por elas. A tecnologia consiste em controlar pragas e insetos transmissores de doenças por meio do uso de seus inimigos naturais”, destaca.

A Decoy desenvolveu um tratamento contra o carrapato-do-boi baseado na tecnologia. São dois produtos: um para ser aplicado no rebanho e outro na pastagem. As soluções têm como princípio ativo esporos de fungos, inimigos naturais dos carrapatos. Quando distribuídos no gado e no ambiente, entram em contato com o parasita, germinam e se desenvolvem, levando-o à morte em poucos dias.

“O produto não deixa resíduos no leite e na carne e pode ser utilizado em todo o rebanho, inclusive em vacas prenhes e bezerros”, completa Nunes. “Além disso, a solução não é tóxica para humanos, e nem para os animais, e, como se trata de um inimigo natural dos ectoparasitas, não há problemas com resistência ao seu método de controle”, ressalta.

Enquanto aguarda a aprovação de documentos junto ao MAPA para iniciar a comercialização, a Decoy estabeleceu um programa de parcerias com pecuaristas. “Disponibilizamos as soluções aos produtores e eles fornecem informações sobre o tratamento, além de uma ajuda de custo para o desenvolvimento das pesquisas. Até agora, temos mais de mil associações em todo o Brasil”, conta Nunes.

Para o biólogo, tratar os animais – assim como as infestações em pasto – de forma planejada é a melhor forma de reduzir o problema. “Quando ainda está no início, os impactos são menores. Por meio de um controle assertivo, o rebanho fica livre dos carrapatos e pronto para expressar a melhor produtividade”, finaliza.

Fonte: Assessoria

Notícias

ABPA, SIPS E ASGAV promovem churrasco com aves e suínos na Expochurrasco

Presidentes das entidades assumem a churrasqueira para assar mais de 200 quilos de carne; cardápio será comandado pelo chef Marcelo Bortolon

Publicado em

em

Foto: Divulgação Expochurrasco

O presidente da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Ricardo Santin, o presidente da Associação Gaúcha de Avicultura (ASGAV), Eduardo Santos e o Presidente do Sindicato das Indústrias de Produtos Suínos do Rio Grande do Sul (SIPS), José Roberto Goulart, comandarão a churrasqueira de uma ação que as entidades da avicultura e da suinocultura promoverão durante o Festival Internacional do Churrasco (ExpoChurrasco), no dia 20 de abril, no Parque Harmonia, em Porto Alegre (RS).

Com o objetivo de estimular uma presença cada vez maior das carnes de aves e de suínos no cardápio dos churrascos, a ação promoverá um convite à degustação de cortes diferenciados para a grelha.

Ao todo, serão assados mais de 200 quilos de carne nas 6 horas de evento, com cortes de aves, como sobrecoxa desossada, tulipa e coxinha da asa, e de suínos, como costela, panceta, linguiça, sobrepaleta e picanha.

O espaço das associações do setor na Expochurrasco contará com a presença do chef gaúcho Marcelo Bortolon, que preparará receitas especiais, como costela suína ao molho barbecue de goiabada e cachaça, e sobrecoxa de frango ao molho de laranja, mel e alecrim.

“Na capital do estado conhecido pelo churrasco tradicional, vamos assumir pessoalmente a churrasqueira e promover uma grande degustação para incentivar a adoção de mais cortes de carnes de aves e de suínos nas grelhas. A ideia é convidar os visitantes a repetir em suas casas e em suas confraternizações o uso de mais produtos da avicultura e da suinocultura nos cardápios dos churrascos. São uma ótima opção de sabor, com qualidade diferenciada, que agrada a todos os públicos”, destaca o presidente da ABPA, Ricardo Santin.

Saiba mais sobre a ExpoChurrasco pelo site https://expochurrasco.com.br/

Fonte: Assessoria ABPA
Continue Lendo

Notícias Sustentabilidade

Biogás rende prêmio à C.Vale

Cooperativa possui melhor planta industrial para geração de biogás

Publicado em

em

Indústria para processamento de raiz de mandioca em Assis Chateaubriand (PR) - Foto: Assessoria

Ações de sustentabilidade da C.Vale renderam prêmio nacional à cooperativa. Em solenidade realizada em Chapecó (SC), dia 17 de abril, a cooperativa recebeu o Prêmio Melhores do Biogás, concedido pelo Fórum Sul Brasileiro de Biogás e Biometano.

Guilherme Daniel com o troféu ladeado por Aírton Kunz (Embrapa Suínos e Aves), Rafael Gonzalez (CBIogás) e Suelen Paesi (Universidade de Caxias do Sul) – Foto: UQ Eventos

A C.Vale conquistou a primeira colocação na categoria Melhor Planta/Geradora de Biogás – Indústria. O segundo lugar ficou com a multinacional Raizen e a terceira colocação com o grupo Cetric.

A cooperativa foi representada pelo supervisor ambiental Guilherme Daniel. “Para a C.Vale, as questões ambientais não são somente uma obrigação para atender aos requisitos legais. São atividades que podem gerar receitas, com ganhos ambientais e econômicos”, afirma o presidente da cooperativa, Alfredo Lang.

A C.Vale aproveita o gás metano (CH4) gerado pelos efluentes das amidonarias e Unidade Produtora de Leitões para gerar energia limpa e minimizar o efeito estufa. No caso das duas indústrias de beneficiamento de mandioca, em Assis Chateaubriand e Terra Roxa, ambas no Paraná (PR), a medida reduz em aproximadamente 75% os custos das indústrias com lenha, ou seja, evita o consumo de mais de 50 mil árvores/ano.

 

Fonte: Assessoria
Continue Lendo

Notícias

Santa Catarina reforça medidas de biosseguridade em eventos com aglomeração de aves passeriformes

Medida visa garantir a biosseguridade e como forma de prevenção e controle da Influenza aviária de Alta Patogenicidade

Publicado em

em

Portaria SAR nº 11/2024 mantém suspenso, em todo o território catarinense, a realização eventos com aglomeração de aves - Fotos: Divulgação/Cobrap

A Secretaria de Estado da Agricultura e Pecuária (SAR) publicou, na última sexta-feira (12), a Portaria SAR nº 11/2024, que mantém a suspensão, em todo o território catarinense, da realização de exposições, torneios, feiras e demais eventos com aglomeração de aves. Ficam autorizados apenas os eventos com a participação exclusiva de passeriformes, mediante o cumprimento das condições e exigências da portaria. A medida visa garantir a biosseguridade e como forma de prevenção e controle da Influenza aviária de Alta Patogenicidade (IAAP).

Está em vigor no país e em Santa Catarina o Decreto de Estado de Emergência Zoossanitária para Gripe Aviária. Com isso, justifica-se a necessidade de regramento específico para a realização de eventos com aglomeração de aves. “Essa portaria é resultado de estudos da equipe técnica da Cidasc e de diálogo com a SAR e representantes do setor. A liberação para eventos com aglomeração de passeriformes irá ocorrer mediante o cumprimento de todas as exigências. Dessa forma, iremos prezar pela sanidade, quando autorizada a realização desses eventos”, explica o secretário de Estado da Agricultura e Pecuária, Valdir Colatto.

A equipe da Cidasc realizou um estudo técnico estabelecendo critérios para a retomada gradativa e segura de eventos com a participação exclusiva de passeriformes, com normas como a avaliação da densidade populacional de aves comerciais no município que ocorrerá o evento e avaliação do status sanitário do município e região. Levando em consideração essas normas, foi apurado que atualmente 74 municípios atendem os critérios para sediar esses eventos.

Além disso, foram elencadas as exigências de medidas de biosseguridade, tanto no local do evento, quanto de criação de passeriformes. Também é levada em consideração a necessidade da obrigatoriedade de emissão de Guia de Trânsito Animal e apresentação de atestado sanitário dos passeriformes. A gestão e os procedimentos de autorização devem ser encaminhados à Cidasc.

Fonte: Ascom Secretaria de Estado da Agricultura e Pecuária
Continue Lendo
SIAVS 2024 E

NEWSLETTER

Assine nossa newsletter e recebas as principais notícias em seu email.