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Dias de Campo Copacol têm participação de 1,4 mil cooperados

Até o momento, a colheita foi realizada em 30% da área de atuação da Copacol, com média de 300 sacas de milho por alqueire. A expectativa da Cooperativa é receber 14 milhões de sacas do grão nesta safra.

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Fotos: Divulgação

Colheita a todo vapor, com resultados acima da média são registrados no Paraná, e a evolução tecnológica de híbridos e manejos para os próximos plantios é apresentada durante os Dias de Campo da Copacol. Participaram das visitas às áreas demonstrativas 1,4 mil cooperados do Oeste e do Sudoeste do Estado, que puderam acompanhar os exemplos de adaptabilidade de sementes e de eficiência de defensivos. “Os Dias de Campo de milho segunda safra representam uma formação aos produtores, pois orientam os híbridos ideais para a propriedade, respeitando os fatores de clima, de solo e de luminosidade de cada região”, explica Ronaldo Novais, engenheiro agrônomo da Copacol.

Todas as experimentações realizadas pelo CPA (Centro de Pesquisa Agrícola) são compartilhadas com os produtores durante estas visitações aos campos demonstrativos. Ano passado foram 10,6 mil análises de sementes feitas pelos pesquisadores dedicados exclusivamente à Cooperativa, que também testaram 508 fertilizantes diferentes, além da eficiência de produtos para combate a percevejos em 1,8 mil avaliações. Tecnologia que sai do laboratório e vai direto à propriedade do cooperado. “Com esse direcionamento, os cooperados conseguem utilizar de maneira consciente a riqueza do solo, fazendo as correções necessárias e utilizando os produtos adequados, no momento exato. Apresentamos nestes eventos os diferentes híbridos, fungicidas, herbicidas e inseticidas para que o agricultor possa escolher o mais adequados para cada situação”, ressalta Novais.

O cooperado Rafael Gerona, de Nova Aurora, espera o Dia de Campo para conhecer o que vai implantar a cada safra. “Venho para conhecer as novas variedades de híbridos e novidades em herbicidas mais eficientes. Existem muitas tecnologias novas que são mais adequadas à nossa propriedade. É pelo Dia de Campo que conhecemos as novidades”.
Em 200 alqueires da propriedade em Goioerê, o cooperado Elder de Barros Alves implementa o que é recomendado pela Cooperativa, garantindo melhores resultados a cada safra. “A produtividade foi excelente nesta safra, graças ao clima e ao manejo, com correção do solo, calcário e gesso. Esse cuidado vai garantir o resultado positivo na lavoura”, afirma o produtor, que esteve presente em mais um Dia de Campo da Copacol.

Controle a pragas

As experiências da última safra se aliam ao conhecimento obtido por meio das áreas experimentais, resultando em melhor índice produtivo, mesmo em condições adversas. As perdas causadas pela cigarrinha-do-milho ano passado não foram repetidas neste momento: resultado da orientação técnica. O uso de híbridos com maior grau de resistência, com aplicações ideais de inseticidas, trouxe melhor desempenho em determinadas áreas mais propensas aos ataques. No entanto, o desafio deste ano foi o controle de percevejos. As chuvas regulares registradas durante a safra dificultaram o controle da praga, no entanto, não comprometeram as lavouras. “Com o clima favorável e manejos bem implementados temos uma safra positiva. Não registramos estresse hibrido ou falta de água durante todo o ciclo, além disso, o inverno não teve temperaturas extremamente baixas, o que favoreceu o cultivo”, afirma o gerente técnico do CPA, João Maurício Trentini Roy.

Por enquanto, a colheita foi realizada em 30% da área de atuação da Copacol, com média de 300 sacas de milho por alqueire. A expectativa da Cooperativa é receber 14 milhões de sacas do grão nesta safra.

Pesquisa descentralizada

Com diferentes áreas de atuação, a Copacol possui grande variação de solo e clima entre as propriedades cooperadas. Por isso, a Cooperativa possui extensões de pesquisa: testes são realizados em áreas onde as temperaturas são mais baixas, como em Pranchita, no sudoeste, e também em lavouras afetadas pelo calor excessivo, como Goioerê, no noroeste paranaense. “Essa extensão do CPA que possuímos em Goioerê demonstra o potencial do painel de híbridos, de novas tecnologias e outras que já estão no mercado. Com os experimentos sabemos o desempenho na região, pois cada uma tem um clima diferente”, afirma Lucas Grandis de Lima, engenheiro agrônomo supervisor da Copacol em Goioerê

Fonte: Assessoria

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Faesc celebra publicação da lei que reduz burocracia para Declaração do Imposto Territorial Rural 

Medida retira a obrigatoriedade de utilização do ADA para redução do valor devido do ITR e autoriza o uso do CAR para o cálculo de área.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

A Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc) celebra a conquista da Lei 14.932/2024 que reduz a burocracia da Declaração do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (DITR) para os produtores. A legislação foi publicada, na última quarta-feira (24), no Diário Oficial da União pelo Governo Federal.

A medida retira a obrigatoriedade de utilização do Ato Declaratório Ambiental (ADA) para redução do valor devido do ITR e autoriza o uso do Cadastro Ambiental Rural (CAR) para o cálculo de área tributável do imóvel.

O presidente do Sistema Faesc/Senar e vice-presidente de finanças da CNA, José Zeferino Pedrozo, ressalta que a publicação da Lei representa um avanço para o agronegócio. “Nós, da Faesc, e demais federações, trabalhamos em conjunto com a CNA, pela desburocratização e simplificação da declaração do ITR para o produtor rural. Essa conquista significa menos burocracia, mais agilidade e redução de custos para o campo, o que é fundamental para impulsionar a competitividade e o desenvolvimento do setor produtivo”.

De acordo com o assessor técnico da CNA, José Henrique Pereira, com a publicação da Lei 14.932/2024, o setor espera a adequação da Instrução Normativa 2.206/2024 que ainda obriga o produtor rural a apresentar o ADA neste ano, para fins de exclusão das áreas não tributáveis do imóvel rural. “A nova Lei já está em vigor e desobriga a declaração do Ato Declaratório Ambiental, então esperamos que a Receita Federal altere a Instrução Normativa e que a lei sancionada comece a valer a partir da DITR 2024”, explicou.

A norma é originária do Projeto de Lei 7611/17, do ex-senador Donizeti Nogueira (TO) e de relatoria do deputado federal Sérgio Souza (MDB/PR). O texto tramitou em caráter conclusivo e foi aprovado pela Câmara dos Deputados em dezembro do ano passado.

De acordo com a IN 2.206/2024, o prazo para apresentação da DITR 2024 começa a partir do dia 12 de agosto e vai até 30 de setembro de 2024.

Fonte: Assessoria Faesc
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Sancionada lei que permite o uso do CAR para cálculo do ITR

Nova legislação permite que os produtores utilizem o Cadastro Ambiental Rural para calcular a área tributável, substituindo o atual Ato Declaratório Ambiental.

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Foto: Roberto Dziura Jr

A nova legislação permite que os produtores utilizem o Cadastro Ambiental Rural (CAR) para calcular a área tributável, substituindo o atual Ato Declaratório Ambiental (ADA). O governo federal sancionou na última terça-feira (23) a Lei 14932/2024, uma medida que visa modernizar o sistema de apuração do Imposto Territorial Rural (ITR) e reduzir a burocracia para os produtores rurais.

Ex-presidente da FPA, deputado Sérgio Souza, destaca que medida visa a modernização do sistema tributário rural – Foto: Divulgação/FPA

Aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJC) da Câmara dos Deputados em dezembro de 2023, o projeto de lei (PL 7611/2017) foi relatado pelo ex-presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), deputado Sérgio Souza (MDB-PR). O parlamentar destacou a importância da nova lei, afirmando que o CAR é um dos instrumentos mais avançados hoje para compatibilizar a produção com a preservação ambiental.

“O Cadastro Ambiental Rural é uma das ferramentas mais importantes do mundo em termos de compatibilização da produção agropecuária com os ditames da preservação ecológica. É, certamente, um instrumento que cada vez mais deve ser valorizado”, afirmou Sérgio Souza.

Atualmente, para apurar o valor do ITR, os produtores devem subtrair da área total do imóvel as áreas de preservação ambiental, apresentando essas informações anualmente ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), por meio do ADA. Esses mesmos dados também são incluídos no CAR, conforme exigência do Código Florestal.

Com a nova lei, essa duplicidade de informações será eliminada, facilitando o processo para os produtores. “Não faz sentido que o produtor rural seja obrigado a continuar realizando anualmente o ADA, uma vez que todas as informações necessárias à apuração do valor tributável do ITR estão à disposição do Ibama e da Receita Federal por meio do CAR”, ressaltou Sérgio Souza.

Fonte: Assessoria FPA
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Governo gaúcho anuncia medidas para atenuar perdas causadas pelas enchentes na cadeia leiteira

No Programa da Agrofamília, os R$ 30 milhões em bônus financeiros para custeio e investimentos no Plano Safra 2023/2024, estarão disponíveis a partir da segunda quinzena de agosto nas agências do Banrisul. Outros R$ 112,9 milhões serão destinados para a compra, pelo Estado, de leite em pó.

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Foto: Gisele Rosso

O pacote de medidas do Governo do Rio Grande do Sul para reerguer a agricultura gaúcha após a tragédia climática que assolou a produção primária inclui ações específicas destinadas ao setor do leite: bônus de 25% em financiamentos e compra de leite em pó. “Chegam em boa hora e são importantes porque beneficiam o pequeno produtor com subvenção, que é fundamental. Além da compra do leite em pó num volume considerável”, destaca Darlan Palharini, secretário-executivo do Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat).

No Programa da Agrofamília, os R$ 30 milhões em bônus financeiros para custeio e investimentos no Plano Safra 2023/2024, estarão disponíveis a partir da segunda quinzena de agosto nas agências do Banrisul. Outros R$ 112,9 milhões serão destinados para a compra, pelo Estado, de leite em pó. A aquisição será feita junto às cooperativas gaúchas que não tenham importado leite, ao longo do ano vigente do programa, para atender mais de 100 mil crianças em municípios com Decreto de Calamidade.

O dirigente, que acompanhou o anúncio feito pelo governador Eduardo Leite e pelo secretário de Desenvolvimento Rural, Ronaldo Santini, na manhã desta quinta-feira (25/07), lembra que o setor ainda aguarda uma posição sobre a liberação do Fundoleite. “Recentemente, foi solicitado junto à Secretaria Estadual da Fazenda a atualização de saldos. A estimativa é dos valores se aproximem de R$ 40 milhões”, indica Palharini.

Fonte: Assessoria Sindilat-RS
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