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Dia Mundial do Frango é celebrado nesta quarta-feira

Conheça mais sobre a proteína mais consumida pelas famílias brasileiras.

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Foto: Shutterstock

O Dia Mundial do Frango, celebrado hoje (10), foi lançado pelo International Poultry Council (IPC), órgão máximo da avicultura internacional, para promover e destacar a cadeia produtiva. A data é celebrada há mais de uma década por todos os países membros do IPC, que reúne a avicultura em nível internacional. Confira, a seguir, algumas informações sobre a produção e o consumo do frango.

O Brasil é o maior exportador mundial de carne de frango. Ano passado, 4,8 milhões de toneladas do alimento foram exportadas para mais de 150 países, gerando receita de US$ 9,7 milhões. As exportações brasileiras de carne de frango, correspondem a cerca de 33,2% do total produzido.

E por falar em produção, recentemente, o Brasil assumiu o posto de segundo maior produtor mundial de carne de frango. Ano passado, foram mais de 14,5 mil toneladas produzidas. É muita proteína na mesa dos brasileiros. Afinal, do total produzido, 66,8% são destinados ao mercado interno.

A avicultura é, ainda, um dos motores de emprego e renda para o País – inclusive nas regiões afastadas dos grandes centros. As etapas de produção de carne de frango envolvem cerca de 4 milhões de trabalhadores diretos e indiretos, o que gera cerca de 500 mil empregos nas agroindústrias, além de 100 mil famílias produzindo nas granjas.

Por ser uma proteína leve, saudável, versátil e acessível a carne de frango ganhou cada vez mais protagonismo na mesa dos brasileiros nos últimos anos. Em 2022, o consumo médio registrou 45,2 kg por habitante. Um aumento expressivo, quando comparado com o consumo registrado em 1986, quando cada brasileiro consumia, em média, 10kg do alimento por ano.

Esta grande evolução no cenário da avicultura está, também, associada à ciência e tecnologia aplicada no modelo avícola brasileiro, que é referência mundial em produtividade.

Antigamente, os frangos precisavam de até 105 dias para atingir o peso para o abate e eram necessários 3,5 kg de ração para cada 1kg de ganho de peso. Hoje, o frango completa o ciclo de crescimento em 40 dias, e consome 1,6kg de ração para cada 1kg de ganho de peso.

O avanço na produtividade de frango se deve a um conjunto de fatores, entre eles a ambiência, a genética e a nutrição. A estrutura das instalações fornece um ambiente controlado, o que proporciona condições ideais para o desenvolvimento das aves, com baixo nível de estresse térmico e ganho de peso. Além disso, avanços em pesquisa genética voltada para ganhos sustentáveis de peso, juntamente com estudos relativos à nutrição animal, foram primordiais. Com isso, o frango é mais produtivo e tem mais saúde.

Agora vamos falar sobre o produto! Você sabia que o Triptofano, encontrado em abundância na carne de aves, desempenha também um papel na produção de melatonina, que ajuda a regular os padrões de sono, da niacina ou vitamina B-3 e nicotinamida também conhecida como vitamina B-6. Veja no quadro, a quantidade de Triptofano que pode ser encontrada em porção de 100g de alguns alimentos.

Além disso, a carne de frango está entre os alimentos mais completos em nutrientes necessários para uma alimentação saudável. São fontes importantes de proteína, aminoácidos essenciais e vitaminas, com baixo teor de gordura. Para se ter uma ideia, em uma porção de 100g de carne de frango, são consumidas 28g de proteína, 9,8mg de vitaminas e apenas 5,8g de gordura. Ou seja, além de saborosa é nutritiva e muito saudável.

 

Fonte: Assessoria ABPA

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Faesc celebra publicação da lei que reduz burocracia para Declaração do Imposto Territorial Rural 

Medida retira a obrigatoriedade de utilização do ADA para redução do valor devido do ITR e autoriza o uso do CAR para o cálculo de área.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

A Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc) celebra a conquista da Lei 14.932/2024 que reduz a burocracia da Declaração do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (DITR) para os produtores. A legislação foi publicada, na última quarta-feira (24), no Diário Oficial da União pelo Governo Federal.

A medida retira a obrigatoriedade de utilização do Ato Declaratório Ambiental (ADA) para redução do valor devido do ITR e autoriza o uso do Cadastro Ambiental Rural (CAR) para o cálculo de área tributável do imóvel.

O presidente do Sistema Faesc/Senar e vice-presidente de finanças da CNA, José Zeferino Pedrozo, ressalta que a publicação da Lei representa um avanço para o agronegócio. “Nós, da Faesc, e demais federações, trabalhamos em conjunto com a CNA, pela desburocratização e simplificação da declaração do ITR para o produtor rural. Essa conquista significa menos burocracia, mais agilidade e redução de custos para o campo, o que é fundamental para impulsionar a competitividade e o desenvolvimento do setor produtivo”.

De acordo com o assessor técnico da CNA, José Henrique Pereira, com a publicação da Lei 14.932/2024, o setor espera a adequação da Instrução Normativa 2.206/2024 que ainda obriga o produtor rural a apresentar o ADA neste ano, para fins de exclusão das áreas não tributáveis do imóvel rural. “A nova Lei já está em vigor e desobriga a declaração do Ato Declaratório Ambiental, então esperamos que a Receita Federal altere a Instrução Normativa e que a lei sancionada comece a valer a partir da DITR 2024”, explicou.

A norma é originária do Projeto de Lei 7611/17, do ex-senador Donizeti Nogueira (TO) e de relatoria do deputado federal Sérgio Souza (MDB/PR). O texto tramitou em caráter conclusivo e foi aprovado pela Câmara dos Deputados em dezembro do ano passado.

De acordo com a IN 2.206/2024, o prazo para apresentação da DITR 2024 começa a partir do dia 12 de agosto e vai até 30 de setembro de 2024.

Fonte: Assessoria Faesc
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Sancionada lei que permite o uso do CAR para cálculo do ITR

Nova legislação permite que os produtores utilizem o Cadastro Ambiental Rural para calcular a área tributável, substituindo o atual Ato Declaratório Ambiental.

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Foto: Roberto Dziura Jr

A nova legislação permite que os produtores utilizem o Cadastro Ambiental Rural (CAR) para calcular a área tributável, substituindo o atual Ato Declaratório Ambiental (ADA). O governo federal sancionou na última terça-feira (23) a Lei 14932/2024, uma medida que visa modernizar o sistema de apuração do Imposto Territorial Rural (ITR) e reduzir a burocracia para os produtores rurais.

Ex-presidente da FPA, deputado Sérgio Souza, destaca que medida visa a modernização do sistema tributário rural – Foto: Divulgação/FPA

Aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJC) da Câmara dos Deputados em dezembro de 2023, o projeto de lei (PL 7611/2017) foi relatado pelo ex-presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), deputado Sérgio Souza (MDB-PR). O parlamentar destacou a importância da nova lei, afirmando que o CAR é um dos instrumentos mais avançados hoje para compatibilizar a produção com a preservação ambiental.

“O Cadastro Ambiental Rural é uma das ferramentas mais importantes do mundo em termos de compatibilização da produção agropecuária com os ditames da preservação ecológica. É, certamente, um instrumento que cada vez mais deve ser valorizado”, afirmou Sérgio Souza.

Atualmente, para apurar o valor do ITR, os produtores devem subtrair da área total do imóvel as áreas de preservação ambiental, apresentando essas informações anualmente ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), por meio do ADA. Esses mesmos dados também são incluídos no CAR, conforme exigência do Código Florestal.

Com a nova lei, essa duplicidade de informações será eliminada, facilitando o processo para os produtores. “Não faz sentido que o produtor rural seja obrigado a continuar realizando anualmente o ADA, uma vez que todas as informações necessárias à apuração do valor tributável do ITR estão à disposição do Ibama e da Receita Federal por meio do CAR”, ressaltou Sérgio Souza.

Fonte: Assessoria FPA
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Governo gaúcho anuncia medidas para atenuar perdas causadas pelas enchentes na cadeia leiteira

No Programa da Agrofamília, os R$ 30 milhões em bônus financeiros para custeio e investimentos no Plano Safra 2023/2024, estarão disponíveis a partir da segunda quinzena de agosto nas agências do Banrisul. Outros R$ 112,9 milhões serão destinados para a compra, pelo Estado, de leite em pó.

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Foto: Gisele Rosso

O pacote de medidas do Governo do Rio Grande do Sul para reerguer a agricultura gaúcha após a tragédia climática que assolou a produção primária inclui ações específicas destinadas ao setor do leite: bônus de 25% em financiamentos e compra de leite em pó. “Chegam em boa hora e são importantes porque beneficiam o pequeno produtor com subvenção, que é fundamental. Além da compra do leite em pó num volume considerável”, destaca Darlan Palharini, secretário-executivo do Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat).

No Programa da Agrofamília, os R$ 30 milhões em bônus financeiros para custeio e investimentos no Plano Safra 2023/2024, estarão disponíveis a partir da segunda quinzena de agosto nas agências do Banrisul. Outros R$ 112,9 milhões serão destinados para a compra, pelo Estado, de leite em pó. A aquisição será feita junto às cooperativas gaúchas que não tenham importado leite, ao longo do ano vigente do programa, para atender mais de 100 mil crianças em municípios com Decreto de Calamidade.

O dirigente, que acompanhou o anúncio feito pelo governador Eduardo Leite e pelo secretário de Desenvolvimento Rural, Ronaldo Santini, na manhã desta quinta-feira (25/07), lembra que o setor ainda aguarda uma posição sobre a liberação do Fundoleite. “Recentemente, foi solicitado junto à Secretaria Estadual da Fazenda a atualização de saldos. A estimativa é dos valores se aproximem de R$ 40 milhões”, indica Palharini.

Fonte: Assessoria Sindilat-RS
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