Conectado com
VOZ DO COOP

Empresas Trigo

Dia de campo reúne cadeia produtiva do trigo em Ijuí

De olho nos resultados desta safra e buscando novas tecnologias para as próximas, cerca de 200 pessoas participaram nesta terça-feira (8) do dia de campo de trigo

Publicado em

em

Participaram do evento cerca de 200 pessoas representando a cadeia do trigo vindas de mais de 50 cidades do Estado. Foto: Divulgação Biotrigo

Nas principais áreas tritícolas do Rio Grande do Sul, o momento é de expectativa com as lavouras de trigo e atenção ao clima. Nas regiões de Ijuí e Santa Rosa, que representam juntas mais da metade da área de trigo no estado – 420 mil hectares de trigo, as primeiras lavouras que avançam para a maturação fisiológica apresentam ótimo potencial produtivo e produtores esperam iniciar a colheita nas próximas duas semanas. O bom desempenho até o momento é resultado das condições climáticas que foram favoráveis unidas a um manejo adequado, combinadas ao uso de tecnologias que safra após safra chegam com novidades em termos de genética. De olho nos resultados dessa safra e buscando novas tecnologias para as próximas, cerca de 200 pessoas, entre multiplicadores de sementes, recomendantes, indústria moageira e agricultores participaram nesta terça-feira (8) do dia de campo de trigo, na cidade de Ijuí (RS). O evento promovido pela Biotrigo Genética, foi organizado em um circuito composto por seis temáticas que envolveram novas tecnologias e boas práticas de manejo
Na abertura do dia de campo, o gerente comercial para a América Latina (Latam) da Biotrigo Genética, Fernando Michel Wagner, fez um resgate da safra atual no país dando enfoque especial a do Rio Grande do Sul, destacando a importância deste momento onde  já se definem algumas  das estratégias para a próxima safra e da importância da troca de informações direto no campo. “Visualizar no campo a performance das cultivares já disponíveis para o mercado e os potenciais lançamentos é fundamental para melhoria da eficiência produtiva, tendo em vista as várias realidades que encontramos no campo. Cada cultivar pode atender a demanda que é distinta entre os agricultores”, disse.
Iniciando as estações tecnológicas, o supervisor comercial da Biotrigo para a região, Everton Garcia, apresentou uma das novidades para a safra 2020. Segundo Everton, a cultivar TBIO Ponteiro, atende a uma demanda importante entre os agricultores: um trigo médio-tardio para abrir a semeadura e ideal para combinar com trigos mais precoces. “O TBIO Ponteiro tem potencial de rendimento similar ao TBIO Sinuelo e ainda com destaque ao superior perfil sanitário, sendo altamente resistente ao Oídio e pela tolerância ao Alumínio tóxico que em anos de estiagem oferece maior resistência à seca. São características que promovem uma maior estabilidade produtiva”, explicou o agrônomo.
Na sequência as palestras abordaram outros lançamentos para a safra 2020: TBIO Astro (superprecoce) e TBIO Capricho CL (médio-tardio). André Cunha Rosa, melhorista e diretor da Biotrigo destacou os diferenciais da cultivar TBIO Astro. “O maior destaque desse trigo é a Força de Glúten (W), com valores médios de W 550 10ˉ⁴J, tendo grande destaque na qualidade mesmo nas regiões frias. Possui ainda alta resistência às doenças de espiga, ótima reação especialmente à Giberela, ao acamamento e à germinação na espiga. Entrega excelente manutenção de PH e ainda traz na sua genética a capacidade de entregar uma proteína mais alta. É o nosso recordista no ranking da Biotrigo”, comentou.
A nova tecnologia para controle de plantas daninhas, TBIO Capricho CL, foi apresentada pelo melhorista da Biotrigo, Francisco Gnocato. A cultivar é a primeira do Brasil com a tecnologia Clearfield CL – já utilizada em países produtores de trigo, como Canadá e Austrália e, no Brasil, na cultura do arroz. Segundo Francisco, o diferencial dessa cultivar, derivada de TBIO Sinuelo, foi a introdução da tolerância aos herbicidas do grupo das imidazolinonas, mais precisamente ao ingrediente ativo imazamoxi (Raptor 70DG®). “É uma tecnologia criada em conjunto com a Basf, promissora para o manejo de plantas daninhas resistentes como o azevém, aveia e nabo, o que ajuda, por exemplo, no controle de biótipos de azevém resistentes ao glifosato, aos inibidores da ACCase (graminicidas) e aos inibidores da ALS”, explicou.
O doutor em fitotecnia e professor na Universidade Estadual de Londrina (UEL), Giliardi Dalazen, explicou que a tecnologia é eficiente quando introduzida num cronograma de rotação de cultivares na propriedade. “Recomendamos que o produtor utilize o trigo Clearfield em no máximo 1/3 da área cultivada com trigo a cada ano, sem repeti-la na mesma área no ano seguinte. Assim, se dificultará a seleção de biótipos de plantas daninhas resistentes ao herbicida utilizado, prolongando a vida útil da tecnologia”, complementou Giliardi. A cultivar TBIO Capricho CL, que será comercializada já na próxima safra para a multiplicação de sementes, é resultado do programa de melhoramento genético da Biotrigo em parceria com a empresa alemã.

Potencial produtivo das lavouras do RS em 2019 é promissor.

Nutrição vegetal

Giovani Facco, gerente de experimentação da Biotrigo, palestrou sobre a interação solo, planta e ambiente e a importância dos formatos adequados para absorção e utilização dos nutrientes durante todo o ciclo da cultura. “Para que possamos extrair ao máximo do potencial de cada cultura, trazido pela genética, devemos conhecer o que cada planta consome e fazer o aporte destes nutrientes, assim como a ciclagem e incorporação dos mesmos via palha e culturas de cobertura”, disse.

Manejo para Giberela

Como em toda safra, na fase de florescimento da planta, é importante que técnicos e agricultores estejam atentos às boas práticas de manejo para reduzir os impactos da Giberela. Na estação fitopatologia, Paulo Kuhnem, fitopatologista da Biotrigo, explicou que a doença é muito dependente das condições climáticas, especialmente nos anos úmidos (El niño). “Nessa fase é extremamente importante monitorar as condições do clima, pois a chuva aumenta as chances de os esporos infectarem com sucesso as anteras. Como o fungo pode sobreviver em restos culturais e possui uma ampla gama de hospedeiros, seu manejo com práticas culturais é pouco eficiente. O uso de cultivares moderamente resistentes associado à aplicação de fungicida específico no florescimento tem tido os melhores resultados para o manejo de redução da micotoxina DON, proveniente desta doença”, explicou.
Tomas Cargnelutti, consultor técnico em tecnologia de aplicação da Astec Agro, comentou que o momento da aplicação é um importante fator no controle. “É preciso ficar atento as condições climáticas no período de florescimento do trigo, especificamente com o período de molhamento das anteras, local onde ocorre a infecção. A tecnologia de aplicação – volume de calda, pontas adequadas, tamanho de gota – devem ser utilizadas de maneira adequada especialmente quando há previsão de chuva durante o florescimento”, complementou.

Trigos especiais

Tiago de Pauli, supervisor comercial da Biotrigo, apresentou a linha de trigos especiais voltadas para nutrição de gado de leite e corte – Linha Energix (Energix 201 e Energix 202) e Lenox (trigo para pastejo). Para o mercado de panificação, foram apresentadas as cultivares TBIO Noble e TBIO Aton e, para biscoito, TBIO Alpaca.

 

Fonte: Assessoria da Biotrigo

Empresas Artigo

A importância das monitorias sanitárias no incubatório de aves

A qualidade dos pintos com um dia de vida é determinada pela interação de múltiplos fatores inerentes ao incubatório

Publicado em

em

Divulgação Zoetis

Artigo escrito por: Beatriz Silva Santos, médica veterinária, assistente técnica da Zoetis na divisão de Aves para as regiões Sudeste e Centro-oeste*

A avicultura brasileira se destaca pelo uso de tecnologia avançada, controle de qualidade e constante monitoramento microbiológico nas diversas etapas da produção. Entre essas etapas, os incubatórios de aves têm o papel fundamental de conectar diferentes origens de ovos embrionados e o destino das aves recém-nascidas em um mesmo ambiente.

A qualidade dos pintos com um dia de vida é determinada pela interação de múltiplos fatores inerentes ao incubatório, que podem gerar condições ideais para a disseminação de patógenos, com consequentes perdas embrionárias e de pintinhos, má qualidade das aves e enfermidades que levarão a grandes prejuízos.

As bactérias, de modo geral, podem penetrar no ovo pelos poros em menos de 30 minutos após a postura. Esta penetração é facilitada, nos primeiros minutos após a postura, pela umidade e temperatura natural do ovo. Durante a incubação, a umidade e a temperatura também favorecem o rápido aumento da população microbiana.

As fontes de contaminação em uma planta de incubação, além de ovos contaminados e penugem dos pintinhos, podem estar associadas a vários fatores como a qualidade do ar e da água, o fluxo de pessoas (funcionários e visitantes) e de veículos, a presença de pragas (roedores e insetos), pássaros, a remoção e tratamento de resíduos (biológicos, químicos e físicos) e a higienização de ambientes e equipamentos.

Os incubatórios de aves e os nascedouros também são uma área de alto risco, pois fornecem temperatura e umidade ideais para muitos microrganismos sobreviverem e se reproduzirem.

Os patógenos mais prejudiciais aos pintos de um dia que podem causar mortalidade embrionária, mortalidade ao nascer, aumento de refugos e mortalidade nas primeiras semanas de idade são: Escherichia coli, que serve como parâmetro quantitativo da contaminação bacteriana em um incubatório; Salmonella e Pseudomonas e fungos da espécie Aspergillus.

Pesquisas realizadas demostraram que 70% dos casos de onfalite e morte embrionária são causadas por Escherichia coli e quando estes embriões não morrem, os pintinhos apresentam má reabsorção do saco vitelino, não ganham peso e apresentam baixo desempenho.

O Aspergillus fumigatus é o fungo de maior importância que pode crescer em um ambiente de incubatório de aves. Existe uma associação entre a presença de grande número de colônias de Aspergillus fumigatus com o desenvolvimento de aspergilose clínica nos primeiros dias de vida do pintinho. No entanto, grande quantidade destes indica que há necessidade de uma melhor higienização dos ovos na granja ou no incubatório.

Programa sanitário

Um programa sanitário deve ser elaborado para minimizar os riscos relacionados as fontes de contaminação que prejudicam a qualidade dos produtos da “granja ao prato”, desde os ovos férteis até a carne servida a mesa do consumidor, pois afetam a saúde das aves e/ou a saúde pública, com ênfase especial aos microrganismos causadores de ETA (Enfermidades transmitidas por alimentos), como Salmonella spp, Escherichia coli, Campylobacter jejuni, Staphylococcus aureus e Clostridium sp.

O programa deve ser rotineiramente realizado e os resultados regularmente conferidos e interpretados usando processos-padrão contínuos de validação e monitoramento da população microbiológica.

Para que as aves possam expressar seu potencial genético e produtivo elas devem estar dentro de padrões de genética, nutrição, manejo, ambiente e microbiológico desde o primeiro dia de vida. A avaliação microbiológica qualitativa e quantitativa funciona como um termômetro dos processos relacionados as reprodutoras e as medidas de biosseguridade dos incubatórios a fim de conferir se o programa sanitário adotado está sendo eficaz no controle destes microrganismos.

Entre os principais itens a ser monitorados nos incubatórios estão: qualidade dos ovos, limpeza do ambiente e equipamentos utilizados nos processos (carrinhos, bandejas de ovos, caixas de pintos, triturador), limpeza e fluxo de caminhões de transporte de ovos e pintos, qualidade da água, contaminação de ovos bicados, mecônio, pintos de 1 dia, vacinas de aves, mãos dos sexadores, troca de filtros, entre outros, de acordo com a especificidade das plantas, sempre buscando cumprir as exigências sanitárias do Plano Nacional de Sanidade Avícola (PNSA) e legislações do mercado brasileiro e internacional.

Outras análises utilizadas são: pesquisa de Salmonella spp. em swabs de superfícies; pesquisa de salmonellas e/ou outras bactérias em penugens, ovos bicados, mecônio e pintos de 1 dia; análise microbiológica de solução vacinal; análise bacteriológica e físico-química da água de abastecimento e água destilada; monitoramento e diagnóstico de enfermidades através de exames sorológicos, histopatológicos, biologia molecular; entre outras análises extras.

Ao analisar os resultados é possível agir na causa do problema, em casos de amostras fora dos padrões de qualidade estabelecidos. Pode ser necessário revisar o manejo dos ovos na granja, melhorar o processo de desinfecção deles e/ou do incubatório, verificar os procedimentos de sanitização de ambientes e equipamentos, avaliar a limpeza do sistema de climatização de aviários, controlar a qualidade da água e conferir a desinfecção em incubadoras e nascedouros, conforme o mapeamento das falhas encontradas.

Tão importantes quanto as análises microbiológicas, treinamentos regulares dos funcionários, a avaliação da qualidade dos ovos (AQO), embriodiagnóstico realizado por pessoas especializadas e checklists frequentes dos procedimentos de boas práticas de produção são monitorias sanitárias que garantem o sucesso do programa de biosseguridade, e consequentemente, a qualidade do produto final do incubatório de aves, os pintinhos de um dia.

Fonte: Assessoria
Continue Lendo

Empresas Aminoácidos sulfurados

Evonik foi destaque no 5º Simpósio das Tabelas Brasileiras para Aves e Suínos, em Viçosa, MG

Debate sobre melhor desempenho de aves com aminoácidos sulfurados, lançamento do Relatório de Matérias-Primas e coquetel de abertura entre os destaques da empresa

Publicado em

em

Divulgação Evonik

Um debate sobre a otimização no uso de aminoácidos sulfurados em dietas de aves para melhor desempenho, saúde e lucratividade; o lançamento do Relatório de Matérias-Primas de 2023, a realização do coquetel de abertura e a participação da equipe técnica foram alguns dos destaques da Evonik durante o 5º Simpósio das Tabelas Brasileiras para Aves e Suínos, que aconteceu na Universidade Federal de Viçosa (UFV) no último mês de março.

gerente de Negócios de Essencial Nutrition no Brasil, Felipe Chagas.

Tradicional apoiadora do evento realizado pela UFV, a Evonik é uma das patrocinadoras desde a sua primeira edição. O objetivo é incentivar e promover o desenvolvimento de pesquisas na área de nutrição a fim de desenvolver o setor, defende o gerente de Negócios de Essencial Nutrition no Brasil, Felipe Chagas.

“Aqui temos a oportunidade de estar em sintonia com a universidade e com a ciência. É um evento muito alinhado com o nosso posicionamento de mercado e a liderança no setor. Quando falamos do Atlas MetAMINO e do Relatório de Matérias-Primas, por exemplo, são temas que trazem ciência, pesquisa e muito estudo”, comenta Chagas.

Ele destaca a importância dos estudos científicos para a evolução dos setores avícola e suinícola. “Aqui vemos profissionais com muitos anos de carreira e também aqueles que estão chegando, é um encontro de várias gerações. Então, vemos a evolução científica da cadeia produtiva como um todo, conseguimos chegar até aqui, no ponto em que estamos, porque tivemos muita ciência e essa harmonia entre as gerações”, afirmou.

Pré-Simpósio

No dia 25 foi a realização do Seminário Professor Luiz Albino. Com foco em “Atualizações nutricionais para a produção de alta performance”, a Evonik ministrou palestra em uma ação conjunta com outras empresas do segmento. Neste seminário, o diretor Técnico da Evonik nas Américas, Victor Naranjo, defendeu a “Otimização de aminoácidos sulfurados em dietas de aves para melhor desempenho, saúde e lucratividade”.

Chagas salienta a participação massiva de convidados. “Foi impressionante a adesão do público a este encontro. Tivemos a sala cheia, muita procura pelo debate e as palestra todas foram muito bem conduzidas”, disse explicando o nome do seminário em homenagem ao Professor Luiz Albino, falecido poucos dias antes da realização do evento. “No encerramento tivemos uma homenagem ao professor com a presença da família dele”.

Coquetel de abertura

O coquetel de abertura marcou o lançamento das Tabelas Brasileiras de Aves e Suínos, referência mundial em nutrição de monogástricos. Com 500 participantes, o coquetel foi um momento de confraternização com a presença de líderes da cadeia produtiva e nutricionistas das principais empresas do país. “Pensamos em proporcionar um momento de confraternização. Foi muito prestigiado, tivemos ali desde estudantes, passando por pesquisadores, cientistas, empresários, nutricionistas em um grande encontro da cadeia produtiva de todo o país. Vieram profissionais de norte a sul, então, foi muito importante”.

Fonte: Assessoria
Continue Lendo

Empresas

Santa Catarina terá sua primeira usina de grande porte de biometano em 2025

Estado tem oportunidade de se destacar na produção de biocombustíveis

Publicado em

em

Fotos e texto: Assessoria

Adquirida pelo Grupo Energisa em agosto de 2023, a AGRIC, empresa de compostagem de resíduos orgânicos industriais para produção de biofertilizante localizada em Campos Novos (SC), será a primeira planta de grande porte de biometano e biogás de Santa Catarina. A expectativa é que a usina produza 25.000 m³/dia de biometano, trate 350 ton/dia de resíduos e comercialize 3500 ton/mês de adubo com sua plena entrada em operação, prevista para julho de 2025. Sob gestão da (re)energisa, a marca de geração e comercialização de energia limpa e renovável da companhia, a aquisição marcou a entrada do Grupo Energisa no segmento de biogás e biometano, e contou com investimento inicial na ordem de R$ 60 milhões.

Com este aporte, os biodigestores, que convertem os resíduos em biogás, receberam aprimoramentos, assim como os sistemas de geração de energia elétrica para o autoconsumo da usina. Entre 2024 e 2025 serão investidos R$ 80 milhões, que vão impulsionar a geração de empregos diretos e indiretos, movimentar a economia local e colocar a região na vanguarda da transição energética. A dimensão deste projeto também pode ser observada com a tecnologia de ponta que a Agric utilizará. Será a mesma que é empregada na Europa, em termos de solução de gerenciamento automatizado, reatores de grande porte e engenharia de processos para maximizar o aproveitamento do resíduo como fonte de energia e nutrientes para retornar à cadeia produtiva. A expectativa é que a usina impulsione a transição energética e a descarbonização do Estado.

Segundo Frederico Botelho, líder de soluções bioenergéticas da (re)energisa, Santa Catarina é considerada um local estratégico porque apresenta abundância no suprimento de resíduos para a operação. “É um insumo de energia resiliente ao ambiente econômico, e que combina a demanda com impacto social e ambiental crescentes. Por isso, torna-se um movimento estratégico, dado que a Associação Brasileira de Gás (Abiogás) prevê o aumento de 500 mil m³/dia para 7 milhões m³/dia de consumo de biometano até 2029. O biocombustível tem a possibilidade de substituir o consumo de gás natural, GLP e diesel e seu crescimento depende apenas da sua competitividade frente aos demais combustíveis.”, afirma Frederico Botelho.

Todo o processo, da geração à comercialização do gás, será feito pela (re)energisa. O biometano será comercializado para o mercado local, atendendo a demandas já mapeadas para biocombustível e energia. Trata-se de um insumo estratégico para a marca e para o mercado em dimensões econômica, energética e ambiental. Também existem planos para replicar esse modelo de negócios em outros estados brasileiros.

“A entrada da Energisa no mercado de biometano e biogás consolida a posição do Grupo como um player integrado que oferece um ecossistema de soluções energéticas, e integra a estratégia de diversificação de portfólio da companhia. Além disso, reafirma o papel da Energisa em ser protagonista da transição energética no Brasil rumo a uma matriz mais limpa e sustentável, que promove mais segurança energética ao país e gera inúmeros benefícios para o desenvolvimento socioeconômico” conclui Botelho.

A (re)energisa participa do 6º Fórum Sul Brasileiro de Biogás e Biometano, que está acontecendo, em Chapecó. Além de marcar presença com um espaço no evento, o Líder de Soluções Bioenergéticas Frederico Botelho fez uma apresentação do case da AGRIC na manhã desta quarta-feira (17/4).

 

Estado de Santa Catarina é estratégico para negócios em biometano

A escolha pela aquisição do empreendimento em Campos Novos foi estratégica, considerando o alto volume de resíduos orgânicos disponíveis na região, provenientes principalmente de frigoríficos de aves e suínos e indústrias de laticínios.

Isso significa que as indústrias locais podem se beneficiar diretamente de uma unidade de tratamento de resíduos que garanta segurança ambiental no processo de destinação e também do biometano produzido, criando uma cadeia circular em que o resíduo de uma indústria pode ser utilizado como matéria-prima na produção do biometano que será comercializado para indústrias da própria região.

 

Fonte: Assessoria
Continue Lendo
SIAVS 2024 E

NEWSLETTER

Assine nossa newsletter e recebas as principais notícias em seu email.