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Notícias Sistema Faesc/Senar-SC

Dia de Campo em Xanxerê supera as expectativas em qualidade e participação dos produtores

O evento, realizado na propriedade da Família Fantinel marcou uma oportunidade para a troca de experiências e conhecimento sobre pastagens de inverno.

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Fotos: Divulgação

Mais de 180 produtores rurais que fazem parte dos grupos do Programa de Assistência Técnica e Gerencial (ATeG) na área de Bovinocultura de Leite, Ovinocultura e Pecuária de Corte, via Sindicato Rural de Xanxerê, participaram nesta semana do Dia de Campo, na linha Baliza, em Xanxerê. A iniciativa foi Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar/SC), órgão vinculado à Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc), em parceria com a entidade sindical.

O evento, realizado na propriedade da Família Fantinel (Marcos, Ivandra, Dyeison e Dyeine) marcou uma oportunidade para a troca de experiências e conhecimento sobre pastagens de inverno. Participaram os grupos da ATeG das regiões atendidas pelos supervisores técnicos Fernando da Silveira e Leandro Simioni.

Estiveram presentes o presidente do Sindicato Rural de Água Doce e vice-presidente regional da Faesc no Extremo-Oeste, Nelton Bedin, que representou os presidentes José Zeferino Pedrozo (Sistema Faesc/Senar) e Enori Barbieri (Sindicato Rural de Xanxerê), os supervisores regionais do Senar/SC, Helder Jorge Barbosa (Oeste) e Grasiane Viêra (Extremo-Oeste), a representante do Sindicato Rural de Xanxerê, Flaviana Carla Gasparetto Fragoso, o prefeito Oscar Martarello, e a representante da Epagri Diana Balbinot.

A programação incluiu campo demonstrativo com mais de 20 cultivares (aveia, azevém, centeio e trigo). Após conhecer a propriedade, os produtores foram divididos em grupo para passar nas quatro estações que abordaram os temas: adubação, manejo, cultivares e posicionamento e manejos iniciais das bezerras, bezerros e cordeiros. Os técnicos responsáveis foram Dyeison Fantinel, Francisco Piran, Felipe Brandelero, Cleiton Girotto, Kassiana Rebelatto, Daison Marocco e Edimar Custódio.

O produtor Dyeison, que também é técnico da ATeG, salientou que o Dia de Campo oportunizou demonstrar a evolução das pastagens. “Mostramos um pouco da nossa propriedade e os avanços que tivemos após ingressar na ATeG Pecuária de Leite. Trabalhamos com produção de leite desde 2000 e, após receber atendimento do programa, observamos mudanças significativas tanto na ampliação da produção quanto na melhoria da gestão da propriedade”, observou.

Barbosa destacou que a importância de proporcionar oportunidades de aprendizado e troca de informações entre os produtores rurais das três cadeias produtivas. “É essencial que possam adquirir conhecimento sobre técnicas e tecnologias que visem melhorar suas atividades com eficiência e qualidade”.

De acordo com Silveira, o evento cumpriu seu objetivo de mostrar o que o mercado oferece e instigar os produtores para que, junto com os técnicos ATeG, levem inovações para suas propriedades. “Com essas iniciativas, observamos aumento significativo da produtividade e, consequentemente, da lucratividade. Ficamos felizes com esse evento, pois tivemos uma participação maciça dos produtores”.

Para Simioni, o Dia de Campo foi essencial para transmitir informações relevantes, principalmente em relação ao manejo de pastagens de inverno, ou seja, mostrar como repensar os conceitos de solo, adubação, fertilidade e cultivares, entre outros aspectos. “Temos um leque grande de cultivares disponíveis para o produtor utilizar dentro do posicionamento e da realidade de sua propriedade”.

AteG em SC

O presidente do Sistema Faesc/Senar-SC, José Zeferino Pedrozo, ressaltou a importância da ATeG em todas as cadeias produtivas para estimular a inovação na gestão das propriedades rurais. “Queremos promover o desenvolvimento dos negócios do campo e estamos atingindo os nossos objetivos. Aliados aos números, destacam-se os expressivos resultados em qualidade e eficiência”.

O superintendente do Senar/SC, Gilmar Zanluchi, complementou que o crescente espírito inovador dos produtores atendidos pelo programa, não apenas na gestão, mas também na adoção de novas práticas de manejo e tecnologias, contribuem para a produção catarinense de qualidade. Zanluchi enfatiza ainda que os investimentos continuam intensos visando aprofundar ainda mais a profissionalização e o fortalecimento das cadeias produtivas do setor.

A coordenadora da ATeG em Santa Catarina, Paula Coimbra Nunes, frisou que o programa permite que os produtores explorem novas ferramentas para o crescimento de seus negócios. Com dois anos de acompanhamento, a ATeG visa aprimorar técnicas e gestão, tornando a produção mais eficiente e lucrativa. A participação em grupos organizados, Oficinas Técnicas e Dias de Campo também desempenha um papel crucial na avaliação dos resultados e na inspiração para a busca contínua pela inovação”.

Fonte: Assessoria Faesc/Senar-SC

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Faesc celebra publicação da lei que reduz burocracia para Declaração do Imposto Territorial Rural 

Medida retira a obrigatoriedade de utilização do ADA para redução do valor devido do ITR e autoriza o uso do CAR para o cálculo de área.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

A Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc) celebra a conquista da Lei 14.932/2024 que reduz a burocracia da Declaração do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (DITR) para os produtores. A legislação foi publicada, na última quarta-feira (24), no Diário Oficial da União pelo Governo Federal.

A medida retira a obrigatoriedade de utilização do Ato Declaratório Ambiental (ADA) para redução do valor devido do ITR e autoriza o uso do Cadastro Ambiental Rural (CAR) para o cálculo de área tributável do imóvel.

O presidente do Sistema Faesc/Senar e vice-presidente de finanças da CNA, José Zeferino Pedrozo, ressalta que a publicação da Lei representa um avanço para o agronegócio. “Nós, da Faesc, e demais federações, trabalhamos em conjunto com a CNA, pela desburocratização e simplificação da declaração do ITR para o produtor rural. Essa conquista significa menos burocracia, mais agilidade e redução de custos para o campo, o que é fundamental para impulsionar a competitividade e o desenvolvimento do setor produtivo”.

De acordo com o assessor técnico da CNA, José Henrique Pereira, com a publicação da Lei 14.932/2024, o setor espera a adequação da Instrução Normativa 2.206/2024 que ainda obriga o produtor rural a apresentar o ADA neste ano, para fins de exclusão das áreas não tributáveis do imóvel rural. “A nova Lei já está em vigor e desobriga a declaração do Ato Declaratório Ambiental, então esperamos que a Receita Federal altere a Instrução Normativa e que a lei sancionada comece a valer a partir da DITR 2024”, explicou.

A norma é originária do Projeto de Lei 7611/17, do ex-senador Donizeti Nogueira (TO) e de relatoria do deputado federal Sérgio Souza (MDB/PR). O texto tramitou em caráter conclusivo e foi aprovado pela Câmara dos Deputados em dezembro do ano passado.

De acordo com a IN 2.206/2024, o prazo para apresentação da DITR 2024 começa a partir do dia 12 de agosto e vai até 30 de setembro de 2024.

Fonte: Assessoria Faesc
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Sancionada lei que permite o uso do CAR para cálculo do ITR

Nova legislação permite que os produtores utilizem o Cadastro Ambiental Rural para calcular a área tributável, substituindo o atual Ato Declaratório Ambiental.

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Foto: Roberto Dziura Jr

A nova legislação permite que os produtores utilizem o Cadastro Ambiental Rural (CAR) para calcular a área tributável, substituindo o atual Ato Declaratório Ambiental (ADA). O governo federal sancionou na última terça-feira (23) a Lei 14932/2024, uma medida que visa modernizar o sistema de apuração do Imposto Territorial Rural (ITR) e reduzir a burocracia para os produtores rurais.

Ex-presidente da FPA, deputado Sérgio Souza, destaca que medida visa a modernização do sistema tributário rural – Foto: Divulgação/FPA

Aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJC) da Câmara dos Deputados em dezembro de 2023, o projeto de lei (PL 7611/2017) foi relatado pelo ex-presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), deputado Sérgio Souza (MDB-PR). O parlamentar destacou a importância da nova lei, afirmando que o CAR é um dos instrumentos mais avançados hoje para compatibilizar a produção com a preservação ambiental.

“O Cadastro Ambiental Rural é uma das ferramentas mais importantes do mundo em termos de compatibilização da produção agropecuária com os ditames da preservação ecológica. É, certamente, um instrumento que cada vez mais deve ser valorizado”, afirmou Sérgio Souza.

Atualmente, para apurar o valor do ITR, os produtores devem subtrair da área total do imóvel as áreas de preservação ambiental, apresentando essas informações anualmente ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), por meio do ADA. Esses mesmos dados também são incluídos no CAR, conforme exigência do Código Florestal.

Com a nova lei, essa duplicidade de informações será eliminada, facilitando o processo para os produtores. “Não faz sentido que o produtor rural seja obrigado a continuar realizando anualmente o ADA, uma vez que todas as informações necessárias à apuração do valor tributável do ITR estão à disposição do Ibama e da Receita Federal por meio do CAR”, ressaltou Sérgio Souza.

Fonte: Assessoria FPA
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Governo gaúcho anuncia medidas para atenuar perdas causadas pelas enchentes na cadeia leiteira

No Programa da Agrofamília, os R$ 30 milhões em bônus financeiros para custeio e investimentos no Plano Safra 2023/2024, estarão disponíveis a partir da segunda quinzena de agosto nas agências do Banrisul. Outros R$ 112,9 milhões serão destinados para a compra, pelo Estado, de leite em pó.

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Foto: Gisele Rosso

O pacote de medidas do Governo do Rio Grande do Sul para reerguer a agricultura gaúcha após a tragédia climática que assolou a produção primária inclui ações específicas destinadas ao setor do leite: bônus de 25% em financiamentos e compra de leite em pó. “Chegam em boa hora e são importantes porque beneficiam o pequeno produtor com subvenção, que é fundamental. Além da compra do leite em pó num volume considerável”, destaca Darlan Palharini, secretário-executivo do Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat).

No Programa da Agrofamília, os R$ 30 milhões em bônus financeiros para custeio e investimentos no Plano Safra 2023/2024, estarão disponíveis a partir da segunda quinzena de agosto nas agências do Banrisul. Outros R$ 112,9 milhões serão destinados para a compra, pelo Estado, de leite em pó. A aquisição será feita junto às cooperativas gaúchas que não tenham importado leite, ao longo do ano vigente do programa, para atender mais de 100 mil crianças em municípios com Decreto de Calamidade.

O dirigente, que acompanhou o anúncio feito pelo governador Eduardo Leite e pelo secretário de Desenvolvimento Rural, Ronaldo Santini, na manhã desta quinta-feira (25/07), lembra que o setor ainda aguarda uma posição sobre a liberação do Fundoleite. “Recentemente, foi solicitado junto à Secretaria Estadual da Fazenda a atualização de saldos. A estimativa é dos valores se aproximem de R$ 40 milhões”, indica Palharini.

Fonte: Assessoria Sindilat-RS
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