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Notícias Em Marechal Cândido Rondon (PR)

Dia de Campo Copagril atrai centenas de visitantes em busca de conhecimento e tendências para o agronegócio

Produtores de grãos, aves, suínos e gado vieram a Marechal Cândido Rondon (PR) interessados em buscar conhecimento sobre novas soluções para as atividades agropecuárias.

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Fotos: Jaqueline Galvão/OP Rural

O Dia de Campo Copagril – Show do Agronegócio atrai centenas de visitantes e produtores de grãos, aves, suínos e gado a cidade de Marechal Cândido Rondon (PR) interessados em buscar conhecimento sobre novas soluções para o agronegócio, a fim de melhorar o desempenho dos animais e das lavouras para atingir uma maior produtividade e, consequentemente, uma melhor rentabilidade.

Família Drescher visitou o Dia de Campo Copagril para conhecer as novas tecnologias aplicadas ao setor leiteiro – Foto: Andressa Trentin/OP

Com esses objetivos em mente, o produtor de leite de São José das Palmeiras (PR), Luis Drescher, trouxe a esposa Adriana e as filhas Bruna e Amanda para conhecerem de perto as novidades do evento, as novas tecnologias aplicadas ao setor leiteiro e também para curtir um dia de passeio com a família. “Viemos quase todos os anos. Aproveitamos para buscar conhecimento, trocar ideias sobre bovinocultura de leite e para passear com a família”, diz, animado.

O produtor conta que levou a família para visitar os estandes na área do leite, conhecer os drones e as variedades de milho e soja. “Acredito que os drones são uma das soluções atuais mais promissoras da agricultura. Mas no Dia de Campo encontramos muita tecnologia e novidades e isso é muito bom, porque além de conhecer também aprendemos como podemos aplicar essas tecnologias na nossa propriedade”, expôs, ampliando: “Trouxemos nossas filhas para que tenham essa vivência, porque são elas que, em breve, vão ‘tocar’ a propriedade, e para que estejam preparadas para comandar é preciso que tenham cada vez mais informações e que conheçam o que tem disponível no mercado para melhorar nosso trabalho com o gado de leite”.

Técnica agrícola, Bruna está cursando Tecnologia em Gestão do Agronegócio na Universidade Norte do Paraná (Unopar), campus de Toledo, em busca de se profissionalizar e estar melhor preparada para assumir junto com a irmã o negócio da família. “Ao participar do Dia de Campo consigo fazer a relação da base teórica com a prática, em que posso visualizar o que está à disposição do produtor em relação ao bem-estar animal, saúde, tecnologias e ferramentas que possibilitam uma melhor produtividade. E para isso é de suma importância oferecer uma alimentação balanceada para os animais, porque uma vaca bem alimentada, criada em um ambiente adequada vai conseguir produzir mais leite”, enfatiza Bruna.

Criadas no sistema à pasto, a família Drescher possui 15 vacas, que produzem em média 4,7 mil litros de leite/mês. “Em 2023 produzimos 57 mil litros de leite”, diz Amanda, que com 14 anos já ajuda os pais a fazerem a gestão financeira da propriedade.

Além da pecuária leiteira, Luiz conta que diversifica a produção com 2,4 hectares de área para plantio de milho e meio hectare são destinados a capim e grama. “Criamos as vacas no sistema de pastejo rotacionado, sendo que a única coisa que a gente compra para alimentação dos animais é a ração”, menciona.

Com uma produção de 48 mil leitões/ano e uma área de 35 alqueires destinada para plantio de milho e soja, o produtor de suínos e de grãos, Leonor Buss, de Mercedes, destaca a importância do Dia de Campo para a cadeia produtiva. “É um evento que faço questão de vir todos os anos, não apenas para prestigiar a cooperativa, mas para que possa ter contato com as tecnologias mais recentes, conversar com diferentes profissionais sobre manejo, conversão alimentar, ambiência e inovações do setor, além de participar de palestras voltadas para a suinocultura e de trocar experiências com diferentes produtores. A Copagril prioriza uma programação repleta de atrativos para toda família, dá pra passar o dia aqui”, afirma Buss, entusiasmado.

Produtor Waldemar Adam: “Me chamou muita atenção a tecnologia dos maquinários, os híbridos de milho mais resistentes à cigarrinha, além da biotecnologia empregada na formulação de novos produtos”

Admirado com a estrutura deste ano do evento, o produtor Waldemar Adam destaca que a exposição de equipamentos agrícolas e a área destinada aos híbridos de milho foi o que mais despertou seu interesse. “Esse ano o evento está maior, com mais empresas participantes e uma infraestrutura pensada para oferecer mais comodidade para nós, visitantes. Me chamou muita atenção a tecnologia dos maquinários, os híbridos de milho mais resistentes à cigarrinha, além da biotecnologia empregada na formulação de novos produtos”, mencionou o agricultor, que tem uma propriedade de quatro alqueires no Distrito de Iguiporã, em Marechal Cândido Rondon.

Para o casal de Nova Santa Rosa, Wilfried e Lídia Weber, que atuam na avicultura de postura e na agricultura, o Dia de Campo é uma oportunidade para se atualizar e para ter contato com o que há mais moderno para o desenvolvimento do agronegócio regional. “Essa é uma grande oportunidade que temos para conhecer as tendências do setor, de buscarmos informações para que podemos melhorar cada vez mais nossos processos dentro da granja, bem como conhecer as tendências para o setor em 2024”, enaltecem.

Fonte: O Presente Rural

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Colômbia abre mercado para exportação de grãos secos de destilaria

Com esta nova autorização, o agronegócio brasileiro alcança sua 105ª abertura neste ano, totalizando 183 aberturas em 58 destinos desde o início de 2023.

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Foto: Shutterstock

O Governo da Colômbia autorizou, a partir desta sexta-feira (06), a exportação pelo Brasil de grãos secos de destilaria ao país, conhecidos como DDG ou DDGS, para aquele país.

O insumo é uma fonte proteica e energética utilizada na produção de ração para ruminantes, suínos, aves, peixes e camarões. Os DDG/DDGS são gerados a partir da produção de etanol de milho na segunda safra.

A plantação é feita na mesma área da safra principal, após a sua colheita e no mesmo ano agrícola. Assim, não demanda terra adicional para ser cultivada, o que resulta em melhor aproveitamento dos recursos naturais.

Com esta nova autorização, o agronegócio brasileiro alcança sua 105ª abertura neste ano, totalizando 183 aberturas em 58 destinos desde o início de 2023.

Fonte: Assessoria Mapa
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Câmara Temática de Gestão de Risco Agropecuário cria GTs para fortalecimento das políticas públicas no setor

Objetivo é enfrentar os desafios críticos no setor, como os riscos climáticos, operacionais, de crédito e a necessidade de inovação tecnológica.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

Em busca de aprimorar as políticas públicas voltadas ao setor do agronegócio, a Câmara Temática de Gestão de Risco Agropecuário do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) criou quatro Grupos de Trabalho (GTs) focados em temas prioritários como inovação tecnológica, riscos climáticos, operacionais e crédito. “A criação desses GTs é uma resposta ao crescente reconhecimento da importância de uma abordagem estruturada para lidar com os riscos que afetam a produção agrícola. A adesão de representantes de todos os setores envolvidos, como seguradoras, produtores e o próprio governo, mostra o comprometimento com a sustentabilidade e a resiliência do agro brasileiro”, destacou o presidente da Câmara Temática, Vitor Ozaki. 

O GT de Política Integrada de Gestão de Riscos na Agropecuária visa propor uma política que vá além do seguro rural, englobando outros riscos da cadeia produtiva como os tecnológicos, sanitários e logísticos.  

Já o GT de Inovação Tecnológica, Científica e de Negócios se propõe a desenvolver novas ferramentas digitais e modelos de parceria para modernizar o ZARC (Zoneamento Agrícola de Risco Climático) e melhorar o acesso às informações de risco. 

Tem também o GT de Integração Crédito e Seguro Rural com foco na criação de sinergias entre as políticas de crédito rural e o seguro rural, buscando aumentar a resiliência financeira dos produtores e melhorar o acesso a financiamentos sustentáveis, como o FIAGRO. 

E, por último, o GT de Acompanhamento e Inovações no Programa de Subvenção ao Prêmio de Seguro Rural (PSR) que será responsável por monitorar a execução do PSR, identificar desafios orçamentários e operacionais, além de propor inovações que expandam o alcance do programa entre os produtores rurais. 

A gestão de risco é um tema estratégico para o agronegócio brasileiro, que tem enfrentado desafios cada vez maiores devido à imprevisibilidade climática e às oscilações do mercado. Nesse contexto, o papel da Câmara Temática e dos GTs se torna ainda mais relevante para assegurar a sustentabilidade financeira dos produtores rurais e a competitividade do setor. “A Câmara Temática é um espaço privilegiado de debate técnico que permite aprimorar as políticas públicas e integrar diversos atores do setor, gerando soluções concretas para problemas complexos. As contribuições dos Grupos de Trabalho serão decisivas para o futuro da gestão de risco no agronegócio”, afirmou o diretor de Gestão de Risco, Jônatas Pulquério.   

Os Grupos de Trabalho terão prazos de até 12 meses para a entrega de relatórios finais, com diagnósticos e propostas que visam aprimorar a gestão de risco no agro, além de fortalecer programas como o PSR e o PROAGRO.  

Com essas iniciativas, o Mapa reafirma seu compromisso com a criação de soluções integradas e inovadoras, capazes de enfrentar os desafios e garantir o crescimento sustentável do agronegócio no Brasil. 

Fonte: Assessoria Mapa
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Portaria define 11 novos postos para adidos agrícolas na África, Ásia e Américas

Com a ampliação, o Brasil passa a contar com sete adidos agrícolas em embaixadas na África e fortalecerá sua presença em importantes parceiros econômicos e mercados potenciais, expandindo as oportunidades para o setor agrícola nacional.

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O Ministério da Agricultura e o Ministério das Relações Exteriores definiram os locais dos 11 novos adidos agrícolas do Brasil no exterior. As futuras adidâncias serão na Argélia, Bangladesh, Chile, Costa Rica, Emirados Árabes Unidos, Etiópia (incluindo União Africana, Djibuti e Sudão do Sul), Filipinas (incluindo Ilhas Marshall, Micronésia e Palau), Irã, Malásia (incluindo Brunei), Nigéria e Turquia.

Com a ampliação, o Brasil passa a contar com sete adidos agrícolas em embaixadas na África e fortalecerá sua presença em importantes parceiros econômicos e mercados potenciais, expandindo as oportunidades para o setor agrícola nacional. “As novas adidâncias reflete o reconhecimento da importância do agronegócio e de sua maior inserção no mercado internacional para o Brasil. Com os novos postos iremos potencializar ainda mais as oportunidades para o setor, gerando empregos e renda para os brasileiros, principalmente em virtude das aberturas de mercados”, pontuou o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro.  

No mês de julho, o Governo Federal havia assinado o Decreto presidencial autorizando o aumento das adidâncias agrícolas de 29 para 40 postos. Essa ampliação do número foi a maior desde que a função foi criada, em 2008, pelo Decreto nº 6.464, já que estão sendo implementadas de uma única vez. 

Os adidos agrícolas desempenham funções de assessoramento junto às representações diplomáticas brasileiras no exterior. Suas principais atividades envolvem a identificação de oportunidades de comércio, investimentos e cooperação para o agronegócio brasileiro. Para isso, mantêm interlocução com representantes dos setores público e privado, formadores de opinião relevantes na sociedade civil e academia. 

Atualmente, há adidos agrícolas nos seguintes locais: África do Sul, Alemanha, Angola, Arábia Saudita, Argentina, Austrália, Canadá, China (dois adidos), Colômbia, Coreia do Sul, Egito, Estados Unidos da América, França (Delegação do Brasil junto às Organizações Internacionais Econômicas Sediadas em Paris), Índia, Indonésia, Itália (Delegação Permanente do Brasil junto à Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura e aos Organismos Internacionais), Japão, Marrocos, México, Suíça (Delegação do Brasil junto à Organização Mundial do Comércio e outras organizações econômicas em Genebra), Peru, Reino Unido, Rússia, Singapura, Tailândia, Bélgica (Missão do Brasil junto à União Europeia em Bruxelas, dois adidos) e Vietnã. 

Fonte: Assessoria Mapa
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