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Dia de Campo Copagril abre calendário de eventos do agronegócio no Paraná

Evento teve início nesta quarta (10) e segue até sexta-feira (12) na Estação Experimental da Cooperativa, em Marechal Cândido Rondon (PR). Além de novidades em sua programação, reúne conhecimento, inovação e atrações para toda a família.

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Fotos: Jaqueline Galvão/OP Rural e Andressa Trentin/OP

Um dos maiores eventos técnicos do agronegócio regional abriu o calendário de eventos do setor no Paraná nesta quarta-feira (10), em Marechal Cândido Rondon, região Oeste do Paraná. Se trata do Dia de Campo Copagril – Show do Agronegócio, que até a próxima sexta-feira (12) deve receber cerca de 15 mil visitantes na Estação Experimental da Cooperativa, localizada à rodovia PR 491, Km 02, saída para Nova Santa Rosa. A entrada é gratuita.

Diretor-presidente da Copagril, Eloi Podkowa: “Quem comparecer ao evento certamente terá muito a ganhar, explorando diversas oportunidades e ampliando seu conhecimento” – Foto: Jaqueline Galvão/OP Rural

O diretor-presidente da Copagril, Eloi Podkowa, convida os associados, produtores, empresários, moradores locais e estudantes para prestigiarem o Dia de Campo.  “O Dia de Campo Copagril é um evento dedicado ao compartilhamento de conhecimento, visto que reúne profissionais de diversos segmentos do agro, além de pesquisadores e professores, proporcionando aos visitantes a oportunidade de esclarecer dúvidas e de aprender com especialistas em diferentes áreas”, expõe.

Podkowa ressalta que para a edição 2024 a estrutura do evento foi aprimorada, apresentando novidades como a utilização de drones e um espaço dedicado à pesquisa de irrigação noturna com luzes, proporcionando uma experiência única aos visitantes. “O evento também reserva atrações especiais para as crianças, incluindo apresentações de uma equipe de bonecos em diferentes momentos e um espaço com brinquedos. Além disso, a área de inovação oferece a oportunidade de conhecer pesquisas em andamento, explorar culturas implantadas e identificar materiais de alto potencial que podem ser aplicados nas lavouras”, enaltece.

Para os interessados em aprimorar suas práticas agrícolas, o evento proporciona a chance de avaliar máquinas e equipamentos disponíveis para aquisição, visando melhorias nas propriedades. “Quem comparecer ao evento certamente terá muito a ganhar, explorando diversas oportunidades e ampliando seu conhecimento”, frisa Podkowa.

Enoir Primon, superintendente agropecuário e coordenador do Dia de Campo Copagril, reforça que o evento apresenta o que há de mais avançado em tecnologias e soluções adaptadas para o setor de grãos e as áreas de avicultura de corte e postura, suinocultura e bovinocultura de leite e corte para a região Oeste paranaense. “A Copagril tem uma responsabilidade muito grande através da área técnica em mostrar tudo o que melhor se adapta na nossa região e também, por meio das empresas parceiras, trazer as melhores

Coordenador do Dia de Campo Copagril, o superintendente agropecuário Enoir Primon: “É um ano com muitas novidades, tudo pensado para trazer maior comodidade e segurança para quem trabalha, está expondo e para os visitantes do Dia de Campo” – Foto: Andressa Trentin/OP

tecnologias e as tendências atuais para que o produtor possa aplicar em sua propriedade, impulsionando os produtores a produzir mais com menos custo. Em um cenário de desafios como o curto ciclo de produção e flutuações nos preços finais, a cooperativa busca cada vez mais informar e capacitar os produtores para que possam tomar decisões assertivas e eficazes”, evidencia.

A fim de oferecer mais segurança aos expositores e visitantes, Primon ressalta que a infraestrutura do Salão do Agronegócio recebeu melhorias para a edição 2024, que conta com 200 empresas expositoras. “É um ano com muitas novidades, tudo pensado para trazer maior comodidade e segurança para quem trabalha, está expondo e para os visitantes do Dia de Campo”, salienta.

Entre as novidades implantadas neste ano está o Salão de Inovação, no qual será feito o lançamento do programa de drones da Copagril; além do programa de iluminação noturna, tecnologia que visa melhorar a produtividade e encurtar o ciclo de plantio da soja e do milho. “Focados em tornar o Dia de Campo não apenas informativo, mas também uma experiência agradável para todos os participantes, oferecemos restaurante, cafeteria, espaço kids e áreas de descanso para o público realizar as visitas com muito conforto”, afirma.

secretário estadual da Agricultura e do Abastecimento (Seab), Norberto Ortigara: “O Dia de Campo da Copagril abre o nosso calendário de eventos agropecuários, que contará com mais de 50 eventos ao longo de 2024” – Foto: Jaqueline Galvão/OP Rural

Evento abre calendário estadual do agro

O secretário estadual da Agricultura e do Abastecimento (Seab), Norberto Ortigara, participou da cerimônia de abertura do Dia de Campo Copagril e enfatizou a importância do agro. “Estou muito feliz por estar aqui (em Marechal Cândido Rondon) mais uma vez. O Dia de Campo da Copagril abre o nosso calendário de eventos agropecuários, que contará com mais de 50 eventos ao longo de 2024. Nós temos no agro a nossa principal força e se é a nossa força a gente não pode se esconder a gente deve correr atrás de inovação, conhecimento e ciência para obter resultados cada vez mais satisfatórios, colher mais com menos, ou seja, gastar menos para ter o máximo desempenho, com sustentabilidade. A Copagril e tantas outras cooperativas que realizam eventos como esse aproximam a ciência das empresas privadas que desenvolvem soluções, máquinas, equipamentos e processos digitais com a inteligência artificial, sementes, fertilizantes, bioinsumos em um mesmo espaço para apresentar as principais tendências para o setor, e essa é a base para que possamos desenvolver cada vez mais o agronegócio paranaense”, frisou.

Demais atrações

Durante todos os dias, o público poderá conferir mais sobre o Programa Agricultura 5.0 da Copagril, assistir às dinâmicas com drones de pulverização agrícola, conhecer a tecnologia de irrigação artificial, dentre várias outras novidades e inovações tecnológicas.

 

Fonte: O Presente Rural/O Presente

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Feicorte: São Paulo impulsiona mudanças no manejo pecuário com opção de marcação sem fogo

Estado promove alternativa pioneira para o bem-estar animal e a sustentabilidade na pecuária. Assunto foi tema de painel durante a Feicorte 2024

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Fotos: Shutterstock

No painel “Uma nova marca do agro de São Paulo”, realizado na Feira Internacional da Cadeia Produtiva da Carne – Feicorte, em Presidente Prudente (SP), que segue até o dia 23 de novembro, a especialista em bem-estar animal, Carmen Perez, ressaltou a importância de evitar a marcação a fogo em bovinos.

Segundo ela, a questão está diretamente ligada ao bem-estar animal, especialmente no que diz respeito ao local onde é realizada a marcação da brucelose, que ocorre na face do animal, uma região com maior concentração de terminações nervosas, um ponto mais sensível. Essa ação representa um grande desafio, pois, embora seja uma exigência legal nacional, os impactos para os animais precisam ser cuidadosamente avaliados.

“O estado de São Paulo tem se destacado de forma pioneira ao oferecer aos produtores rurais a opção de decidir se desejam ou não realizar a marcação a fogo. Isso é um grande avanço”, destacou Carmen. Ela também mencionou que os animais possuem uma excelente memória, lembrando-se tanto dos manejos bem executados quanto dos malfeitos, o que pode afetar sua condição e bem-estar a longo prazo.

Além disso, a imagem da pecuária é um ponto crucial, especialmente considerando o poder da comunicação atualmente. “Organizações de proteção animal frequentemente utilizam práticas como a marcação a fogo, castração sem anestesia e mochação para criticar a cadeia produtiva. Essas questões podem impactar negativamente a percepção do setor”, alertou. Para enfrentar esses desafios, Carmen enfatizou a importância de melhorar os manejos e de considerar os riscos de acidentes nas fazendas, que muitas vezes são subestimados quando as práticas de manejo não são adequadas.

“Nos próximos anos, imagino um setor mais consciente, em que as pessoas reconheçam que os animais são seres sencientes. As equipes serão cada vez mais participativas, e a capacitação constante será essencial”, afirmou. Ela finalizou dizendo que, para promover o bem-estar animal, é fundamental investir em treinamento contínuo das equipes. “Vejo a pecuária brasileira se tornando disruptiva, com o potencial de se tornar um modelo mundial de boas práticas”, concluiu.

Fica estabelecido o botton amarelo para a identificação dos animais vacinados com a vacina B19 e o botton azul passa a identificar as fêmeas vacinadas com a vacina RB 51. Anteriormente, a identificação era feita com marcação à fogo indicando o ano corrente ou a marca em “V”, a depender da vacina utilizada.

As medidas foram publicadas no Diário Oficial do Estado, por meio da Resolução SAA nº 78/24 e das Portarias 33/24 e 34/24.

Mudanças estabelecidas

Prazos

Agora, fica estabelecido que o calendário para a vacinação será dividido em dois períodos, sendo o primeiro do dia 1º de janeiro a 30 de junho do ano corrente, enquanto o segundo período tem início no dia 1º de julho e vai até o dia 31 de dezembro.

O produtor que não vacinar seu rebanho dentro do prazo estabelecido, terá a movimentação dos bovídeos da propriedade suspensa até que a regularização seja feita junto às unidades da Defesa Agropecuária.

Desburocratização da declaração

A declaração de vacinação pelo proprietário ou responsável pelos animais não é mais necessária. A partir de agora, o médico-veterinário responsável pela imunização, ao cadastrar o atestado de vacinação no sistema informatizado de gestão de defesa animal e vegetal (GEDAVE) em um prazo máximo de quatro dias a contar da data da vacinação e dentro do período correspondente à vacinação, validará a imunização dos animais.

A exceção acontecerá quando houver casos de divergências entre o número de animais vacinados e o saldo do rebanho declarado pelo produtor no sistema GEDAVE.

Fonte: Assessoria Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo
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Treinamento em emergência sanitária busca proteger produção suína do estado

Ação preventiva do IMA acontecerá entre os dias 26 e 28 de novembro em Patos de Minas, um dos polos da suinocultura mineira.

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Fotos: Shutterstock

Com o objetivo de proteger a produção de suínos do estado contra possíveis ameaças sanitárias, o Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) realizará, de 26 a 28 deste mês, em Patos de Minas, o Treinamento em Atendimento a Suspeitas de Síndrome Hemorrágica em Suínos. A iniciativa capacitará mais de 50 médicos veterinários do serviço veterinário oficial para identificar e responder prontamente a casos de doenças como a Peste Suína Clássica (PSC) e a Peste Suína Africana (PSA). A disseminação global da PSA tem preocupado autoridades devido ao impacto devastador na produção e na economia, como evidenciado na China que teve início em 2018 e se estendeu até 2023, quando o país perdeu milhões de suínos para a doença. Em 2021, surtos recentes no Haiti e na República Dominicana aumentaram o alerta no continente americano.

A escolha de Patos de Minas como sede para o treinamento presencial reforça sua importância como polo suinícola em Minas Gerais, com cerca de 280 mil animais produzidos, equivalente a 16,3% do plantel estadual, segundo dados de 2023 da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa). A Coordenadoria Regional do IMA, em Patos de Minas, que atende cerca de 17 municípios na região, tem mais de 650 propriedades cadastradas para a criação de suínos, cuja sanidade é essencial para evitar prejuízos econômicos que afetariam tanto o mercado interno quanto as exportações mineiras.

Para contemplar a complexidade do tema, o treinamento foi estruturado em dois módulos: remoto e presencial. Na fase on-line, realizada nos dias 11 e 18 de novembro, especialistas da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), da Universidade de Castilla-La Mancha, da Espanha e de empresas parceiras abordaram aspectos clínicos e epidemiológicos das doenças hemorrágicas em suínos. Já na fase presencial, em Patos de Minas, os participantes terão acesso a oficinas práticas de biossegurança, desinfecção, estudos de casos, discussões sobre cenários epidemiológicos, coleta de amostras e visitas a campo, além de simulações de ações de emergência sanitária, onde aplicarão o conhecimento adquirido.

A iniciativa do IMA conta com o apoio de cooperativas, empresas do setor suinícola, instituições de ensino, sindicato rural e a Prefeitura Municipal de Patos de Minas, além do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). A defesa agropecuária em Minas Gerais depende de ações como essa, fundamentais para evitar a entrada de patógenos e manter a competitividade da produção local. Esse treinamento é parte das ações para manutenção do status de Minas Gerais como livre de febre aftosa sem vacinação.

Ameaças sanitárias e os impactos para a economia

No Brasil, a Peste Suína Clássica está sob controle nas zonas livres da doença. No entanto, nas áreas não reconhecidas como livres, a enfermidade ainda está presente, representando um risco significativo para a suinocultura brasileira. Esta enfermidade pode levar a alta mortalidade entre os animais, além de causar abortos em fêmeas gestantes. Por ser uma enfermidade sem tratamento, a prevenção constante e a vigilância da doença são fundamentais.

A situação é ainda mais crítica no caso da Peste Suína Africana, para a qual não há vacina eficiente e cuja propagação levaria a prejuízos imensos ao setor suinícola nacional, com risco de desabastecimento no mercado interno e aumento dos preços para o consumidor final. Os animais infectados apresentam sintomas como febre alta, perda de apetite, e manchas na pele.

Fonte: Assessoria Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais
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Faesp quer retratação do Carrefour sobre a decisão do grupo em não comprar carne de países do Mercosul

Uma das principais marcas de varejo, por meio do CEO do Carrefour França, anunciou que suspenderá vendas de carne do Mercosul: decisão gera críticas e debate sobre sustentabilidade.

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Foto: oliver de la haye

O Carrefour França anunciou que suspenderá a venda de carne proveniente de países do Mercosul, incluindo o Brasil, alegando preocupações com sustentabilidade, desmatamento e respeito aos padrões ambientais europeus. A afirmação é do CEO do Carrefour na França, Alexandre Bompard, nas redes sociais do empresário, mas destinada ao presidente do sindicato nacional dos agricultores franceses, Arnaud Rousseau.

A decisão gerou repercussão negativa no Brasil, especialmente no setor agropecuário, que considera a medida protecionista e prejudicial à imagem da carne brasileira, amplamente exportada e reconhecida pela qualidade.

Essa decisão reflete tensões maiores entre a União Europeia e o Mercosul, com debates sobre padrões de produção e sustentabilidade como pontos centrais. Para a Federação de Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo (Faesp), essa decisão é prejudicial ao comércio entre França e Brasil, com impactos negativos também aos consumidores do Carrefour.

Os argumentos da pauta ambiental alegada pelo Carrefour e pelos produtores de carne na França não se sustentam, uma vez que a produção da pecuária brasileira está entre as mais sustentáveis do planeta. Esta posição, vinda de uma importante marca de varejo, é um indício de que os investimentos do grupo Carrefour no Brasil devem ser vistos com ressalva, segundo o presidente da Faesp, Tirso Meirelles.

“A declaração do CEO do Carrefour França, Alexandre Bompard, demonstra não apenas uma atitude protecionista dos produtores franceses, mas um total desconhecimento da sustentabilidade do setor pecuário brasileiro. A Faesp se solidariza com os produtores e espera que esse fato isolado seja rechaçado e não influencie as exportações do país. Vale lembrar que a carne bovina é um dos principais itens de comercialização do Brasil”, disse Tirso Meirelles.

Foto: Shutterstock

O coordenador da Comissão Técnica de Bovinocultura de Corte da Faesp, Cyro Ferreira Penna Junior, reforça esta tese. “A carne brasileira é a mais sustentável e competitiva do planeta, que atende aos padrões mais elevados de qualidade e exigências do consumidor final. Tais retaliações contra o nosso produto aparentam ser uma ação comercial orquestrada de produtores e empresas da União Europeia que não conseguem competir conosco no ‘fair play’”, diz Cyro.

Para o presidente da Faesp, cabe ao Carrefour reavaliar sua posição e, eventualmente, se retratar publicamente, uma vez que esta decisão, tomada unilateralmente e sem critérios técnicos, revela uma falta de compromisso do grupo com o Brasil, um importante mercado consumidor.

Várias outras instituições se posicionaram contra a decisão do Carrefour, e o Ministério da Agricultura (Mapa). “No que diz respeito ao Brasil, o rigoroso sistema de Defesa Agropecuária do Mapa garante ao país o posto de maior exportador de carne bovina e de aves do mundo”, diz o Mapa em comunicado. “Vale reiterar que o Brasil possui uma das legislações ambientais mais rigorosas do mundo e atua com transparência no setor […] O Mapa não aceitará tentativas vãs de manchar ou desmerecer a reconhecida qualidade e segurança dos produtos brasileiros e dos compromissos ambientais brasileiros”, continua a nota.

Veja aqui o vídeo do presidente.

Fonte: Assessoria Faesp
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