Notícias Em Marechal Rondon
Dia de campo com inovação e tecnologia
Tradicional evento de Marechal Cândido Rondon retoma suas atividades com força para oferecer grandes novidades ao agronegócio
Depois de um ano em recesso, o Dia de Campo Copagril inicia o calendário de eventos de 2022 trazendo grandes oportunidades aos produtores e novidades tecnológicas capazes de transformar o setor. De 19 a 21 de janeiro, a Estação Experimental Copagril, em Marechal Cândido Rondon-PR trará uma experiência única aos seus visitantes.
E por falar em tecnologia e inovação, a Agroceres Multimix, empresa de nutrição animal do Grupo Agroceres, estará presente no dia de campo para prestigiar a cooperativa e seus cooperados através de um pacote de soluções diferenciado.
Edmo Carvalho, gerente nacional da divisão de suinocultura da Agroceres Multimix, explica que a região é um importante polo de produção e que, por isso, os investimentos em tecnologia são fundamentais para atenderem o mercado. “Onde tem tecnologia tem produção de qualidade. Nossa contribuição com o setor vai além do fornecimento de alimento para os animais, pois compartilhamos nosso conhecimento, através de nossos técnicos, e oferecemos a oportunidade de desenvolvimento com segurança e primor”, afirma.
Além da suinocultura, no estande da Agroceres Multimix, os visitantes terão ainda a oportunidade de saber um pouco mais sobre as novidades na produção de bovinos leiteiros, através de grandes especialistas, que estarão à disposição de todos para tirar dúvidas e mostrar um pouco mais sobre a empresa que é “muito mais que nutrição”.
O Dia de Campo Copagril ainda contará com um espaço reservado para startups com foco nas inovações e tecnologias e deverá receber mais de 170 empresas, com uma grande expectativa de público, portanto o networking será mais uma vantagem aqueles que tiverem a oportunidade de estarem presentes.
Notícias
Negócios com o trigo seguem lentos nesta entressafra
Apesar da quebra de safra nacional em 2023 e da consequente baixa oferta de cereal de qualidade para panificação, as cotações domésticas não apresentam oscilações expressivas desde novembro de 2023, ainda conforme levantamentos do Cepea.
As negociações envolvendo trigo seguem pontuais no Brasil. Segundo pesquisadores do Cepea, neste período de entressafra, produtores estão avaliando as condições de mercado, as previsões climáticas e outros fatores para, então, decidirem sobre a semeadura do cereal ou de culturas alternativas.
Por enquanto, as expectativas são de que a área diminua, sobretudo devido aos elevados custos.
Do lado da demanda, pesquisadores do Cepea apontam que agentes de indústrias estão atentos à ampla oferta de trigo argentino a preços mais competitivos que os nacionais, o que tem deixado esses compradores relutantes em pagar valores maiores por novos lotes no spot brasileiro.
Apesar da quebra de safra nacional em 2023 e da consequente baixa oferta de cereal de qualidade para panificação, as cotações domésticas não apresentam oscilações expressivas desde novembro de 2023, ainda conforme levantamentos do Cepea.
Notícias Em parceria com ABHV
Tecpar certifica hospitais, clínicas e centros veterinários
A partir do acordo firmado com a Associação Brasileira dos Hospitais Veterinários, o Tecpar Certificação passou a fazer auditorias para a implantação da “Acreditação ABHV: Avaliação da Conformidade para Estabelecimentos Veterinários”.
O Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar) oferece um serviço inédito de certificação voltado para hospitais, clínicas e centros de diagnósticos veterinários, em parceria com a Associação Brasileira dos Hospitais Veterinários (ABHV). A partir de um acordo firmado entre as duas instituições, o Tecpar Certificação passou a fazer auditorias para a implantação da chamada “Acreditação ABHV: Avaliação da Conformidade para Estabelecimentos Veterinários”.
Idealizado pela ABHV, o programa avalia competência técnica, gestão e confiabilidade na prestação de serviços veterinários. No processo de acreditação, o Tecpar Certificação atua como avaliador de terceira parte, sendo responsável pela avaliação de conformidade dos estabelecimentos com os requisitos do programa. A avaliação de terceira parte é uma auditoria realizada por uma organização independente e reconhecidamente isonômica.
Para o diretor-presidente do Tecpar, Celso Kloss, este serviço está em consonância com o objetivo do instituto de sempre trazer novas soluções para a área de saúde animal. “Esta é uma importante parceria que vai trazer muitos benefícios para o mercado veterinário de todo o País. A Acreditação ABHV é uma ferramenta importante para promover a inovação e busca pela excelência nos estabelecimentos veterinários. Ficamos satisfeitos por fazer parte desta iniciativa, que mais uma vez destaca o pioneirismo do Paraná”, disse.
O médico veterinário e diretor de Relações Internacionais da ABHV, Marcelus Sanson, destaca que a parceria com o Tecpar traz credibilidade e transparência a todo processo. “A associação é a detentora do primeiro e único programa de acreditação no Brasil e na América Latina para este segmento, que foi desenvolvido pela empresa Bioquallis – Gestão de Recursos Biológicos. Trata-se de um projeto inovador que visa a mostrar a melhor qualidade nos serviços médicos-veterinários e gerar uma percepção de segurança para a sociedade”, afirmou.
Segundo o diretor da ABHV, em alguns países que já possuem o programa, como os Estados Unidos, foi evidenciado que as empresas que aderiram à acreditação tiveram um aumento percentual em suas receitas. “A Acreditação ABHV proporciona um enorme diferencial aos estabelecimentos veterinários, fazendo com que seus clientes e pacientes sintam-se mais seguros, acolhidos e tenham uma experiência diferenciada em sua jornada. Tudo isso se estende às suas equipes de trabalho e outras partes interessadas, como prestadores de serviço e fornecedores, tornando esses empreendimentos melhores em todos os sentidos”, disse.
Além de trazer benefícios para o controle operacional e de gestão, os estabelecimentos acreditados mantêm-se atualizados, com o uso da inovação e melhorias técnicas na prática da medicina veterinária. A acreditação também aumenta a credibilidade, agregando valor ao negócio e melhorando a imagem da empresa.
Como participar
O programa está disponível para hospitais, clínicas e centros diagnósticos veterinários (laboratórios) de todo o Brasil. A adesão é voluntária e o programa pode ser adotado por qualquer estabelecimento veterinário, independentemente de ser um afiliado da ABHV.
O objetivo é evidenciar a competência técnica, capacidade de gestão e confiabilidade na prestação de serviços veterinários, abordando dimensões como exigências legais, liderança, gestão estratégica de pessoas, clientes, fornecedores, infraestrutura, serviços, informação e resultados.
Os estabelecimentos interessados na concessão da acreditação, que tem validade de quatro anos, podem entrar em contato com a ABHV ou acessar o site do Tecpar para mais informações.
Saúde animal
A parceria com a ABVH é mais um reconhecimento ao esforço do Tecpar em oferecer soluções para saúde pública veterinária. Há mais de 40 anos, é o único laboratório oficial a produzir a vacina antirrábica veterinária para o Ministério da Saúde.
O Tecpar também é referência na realização do teste de sorologia antirrábica para animais de estimação, com o laudo aceito nos 27 países-membros da União Europeia, além dos Estados Unidos, da China, do Reino Unido, da Suíça, da Noruega, da Coreia do Sul e dos Emirados Árabes.
Outra solução do Tecpar que vai atender a uma antiga demanda do mercado veterinário é a construção do novo Laboratório de Pesquisa e Produção de Insumos para Diagnósticos Veterinários do Tecpar. A nova planta, que já está sendo construída no câmpus CIC do Tecpar, em Curitiba (PR), fabricará insumos para o diagnóstico da brucelose, tuberculose e leucose bovina.
Notícias
China recebe 91,8% da soja exportada pelo Porto de Paranaguá
De 2023 para 2024, o Porto de Paranaguá também passou de terceiro para segundo lugar em movimentação nacional de soja com destino ao gigante do Oriente (20%), ficando atrás apenas de Santos (42,4%).
A China é o principal destino das cargas de soja movimentadas no Porto de Paranaguá, no Litoral, representando 91,8% das exportações da commodity. Segundo dados do governo federal (Comex Stat), entre janeiro e março deste ano 3.208.185 toneladas de soja saíram do porto paranaense com destino ao país asiático. O número é 105% maior do que o registrado no mesmo período do ano passado (1.563.276 toneladas).
De 2023 para 2024, o Porto de Paranaguá também passou de terceiro para segundo lugar em movimentação nacional de soja com destino ao gigante do Oriente (20%), ficando atrás apenas de Santos (42,4%), representando montante de US$ 6,7 bilhões na modalidade FOB (na qual o comprador assume todos os riscos e custos com o transporte). “Mesmo com a diminuição na safra no Brasil, os portos paranaenses seguem movimentando com mais eficiência e atendendo a grande demanda chinesa por esse produto. No primeiro trimestre registramos recorde de movimentação histórica geral, a grande parte com destino para a Ásia, o que comprova a excelência dos portos na dinâmica das operações”, destacou o diretor-presidente da Portos do Paraná, Luiz Fernando Garcia.
Além da estratégia logística dos portos paranaenses, as safras menores registradas em outros países podem ter influenciado o aumento da movimentação de soja. Na Argentina houve redução de produtividade no ciclo agrícola 2022/2023. “A Argentina é o terceiro maior produtor de soja no mundo, depois do Brasil e dos Estados Unidos, e isso impacta no mercado mundial, em oferta, em disponibilidade do produto e em preço. Nesse período, o Brasil teve uma safra muito interessante, uma safra recorde em 2022/2023, de 150 milhões de toneladas de soja, e ocupou esse espaço deixado pela Argentina”, explicou o especialista em economia do Conselho de Administração da Portos do Paraná (Consad), Giovani Ferreira.
Segundo ele, a expectativa da safra argentina para este ano é de cerca de 50 milhões de toneladas de soja, enquanto a brasileira deve ser de 146 milhões de toneladas. “A exportação do Brasil para a China vai continuar crescendo, mas daqui para frente talvez o fator não seja mais necessariamente a quebra na Argentina, mas sim um crescimento orgânico da demanda chinesa”, complementou. Outro motivo passa pelo fortalecimento do comércio bilateral entre Brasil e China em relação às negociações entre China e Estados Unidos.
O secretário de Estado da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara, salientou que o Paraná segue sendo um grande exportador da matéria-prima, de onde origina o maior volume do complexo soja exportado por Paranaguá, mas também caminha a passos largos na diversificação de produtos. O Estado deve produzir 18,3 milhões de toneladas em 5,77 milhões de hectares em 2023/2024. “A soja continua a ser nossa principal cultura, ocupando 29% do território agricultável”, disse. “Mas ao mesmo tempo em que o Estado tem contribuído para atender a demanda internacional, trabalha no sentido de agregar valor ao produto, transformado em ração, o que garante ao Estado a liderança nacional em proteína animal e os bons números na exportação de frangos, suínos e peixes”.
Primeiro trimestre
As exportações totais do Paraná somaram US$ 5,42 bilhões no primeiro trimestre do ano, um acréscimo de 4,7% em relação ao mesmo período do ano passado (US$ 5,2 milhões). O Estado lidera a movimentação internacional entre os estados da região Sul, superando o Rio Grande do Sul, cujas vendas externas somaram US$ 4,2 bilhões nos três primeiros meses deste ano, e Santa Catarina, com exportações de US$ 2,6 bilhões.
A China registrou acréscimo de 71,1% nas aquisições de bens produzidos no Estado, passando a responder por uma fatia de 26% do total das exportações do Paraná entre janeiro e março. As vendas para o país asiático subiram de US$ 822,9 milhões para US$ 1,4 bilhão de um trimestre para outro.