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Dia de Campo ATeG reúne mais de 250 produtores do meio Oeste catarinense em Campos Novos

Proprietários da Fazenda Bonanza abriram as porteiras para apresentar os bons resultados da aplicação do Programa de Assistência Técnica e Gerencial.

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Fotos: Priscila Nascimento

A implantação do Programa de Assistência Técnica e Gerencial (ATeG) foi um divisor de águas para as propriedades rurais de Santa Catarina. A iniciativa gerou reflexos positivos e contribuiu significativamente para elevar o agronegócio catarinense. Para destacar os resultados do programa, o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural de Santa Catarina (Senar/SC), órgão vinculado à Federação da Agricultura e Pecuária do Estado (Faesc), promoveu recentemente em Campos Novos o Dia de Campo da ATeG no meio oeste.

O evento teve como foco a aplicação dos sistemas integrados de produção animal: gado de leite, gado de corte e ovinocultura. A programação incluiu palestras e visitação nos campos da Fazenda Bonanza, propriedade rural dos produtores José e Paulo Ribeiro, que integram o programa em Campos Novos. Mais de 250 produtores participaram do evento.

José Zeferino Pedrozo, presidente do Sistema FaescSenar-SC, exaltou o programa e os benefícios obtidos pelos produtores que acreditaram e implantaram a ATeG

José Zeferino Pedrozo, presidente do Sistema Faesc/Senar-SC, exaltou o programa e os benefícios obtidos pelos produtores que acreditaram e implantaram a ATeG em suas propriedades. “Queríamos marcar presença com os empresários rurais e com as lideranças do setor, por isso trouxemos esta experiência. Estamos fazendo nosso planejamento estratégico para os próximos quatro anos. Consultamos os nossos presidentes dos Sindicatos e é unanime a opinião de que devemos continuar prestando a Assistência Técnica e Gerencial. Nos aproximamos do produtor, levamos as informações para melhoramento genético, manutenção para o custeio e o plantio e, principalmente, levamos informações de como gerenciar as propriedades. O produtor também deve ser um empresário rural”, ressaltou.

A ATeG é realizada em aproximadamente 90% dos municípios em Santa Catarina e, em Campos Novos, atende 120 produtores. A coordenadora estadual do programa, Paula Coimbra Nunes, pontuou a importância de promover este evento. “O Dia de Campo reuniu os produtores da região para visitar os campos plantados com o auxílio de nossos técnicos. Apresentamos aos produtores diferentes formas de produção e cultivares para que possam ter um modelo para aplicar em sua propriedade. Mostramos, na prática, através do lema do Senar: ‘Aprender a fazer, fazendo’. Falamos sobre a bovinocultura de corte, a bovinocultura de leite e a ovinocultura. Nosso objetivo principal é auxiliar o produtor rural na melhoria de suas atividades produtivas, na gestão de sua propriedade rural e na melhoria da renda”, afirmou Paula.

Reconhecido por oferecer um modelo de adequação tecnológica associada à consultoria gerencial, a ATeG conta com um trabalho que produz real valorização dos animais, conforme afirma José Zeferino Pedrozo. “Constatamos o êxito dessa iniciativa na pecuária de corte através das nossas feiras de exposições. O melhoramento dos animais que se apresentam nessas feiras é notável. A satisfação dos produtores com a melhora dos preços é grande. Isso acontece porque não levamos apenas informações, mas oferecemos muitos subsídios que permitem a evolução e melhoramento da parte genética, tanto para o gado de leite quanto para o gado de corte. Por isso nossos animais têm os preços diferenciados”, completou.

Estrutura foi preparada para receber o público com várias atividades que possibilitam conhecer os resultados práticos da AteG

O presidente do Sindicato de Produtores Rural de Campos Novos, Luiz Sergio Gris, elogiou a atuação da ATeg e os resultados apresentados no município. “Neste Dia de Campo observamos a prática do que é feito através da assistência técnica. Fomos a campo ver as estações, a adubação, a qualidade de solo e o que a propriedade está implementando de acordo com a assistência que recebem dos técnicos”, declarou, reiterando ainda a importância das parcerias que são feitas para promover gratuitamente o desenvolvimento dos produtores rurais. “Somos o braço do Sistema Faesc/Senar-SC, temos uma parceria há muitos anos. Em Campos Novos temos dois cursos técnicos e quatro programas ATeG em funcionamento. O evento de hoje contou com a parceria do Senar, da Copercampos, e da família Ribeiro que nos proporcionou este lugar”, completou.

Dia de Campo

O Dia de Campo aconteceu em dois períodos. Pela manhã foi realizada a palestra ‘Sistemas Integrados de Produção Animal’ e no período da tarde ocorreu a visitação no campo das propriedades. Os produtores foram até as estações para conhecer os manejos da pecuária de corte na Fazenda Bonanza, as estruturas e fertilidade do solo, o manejo de cultivares de aveia e de azevém e o manejo das pastagens.

As atividades foram divididas em cinco estações e foram conduzidas pelos supervisores técnicos da ATeG Fernando da Silveira, Guilherme Romani de Melo e Leandro Simioni; pelo supervisor regional do Senar/SC Jeam C. Palavro e pelo técnico de campo da ATeG Ricardo C. Basso, com auxílio dos 22 técnicos de campo da região meio oeste e do pesquisador da Embrapa Marcelo Klein.

A atuação na fazenda da família Ribeiro é um excelente exemplo na produção de forragens de inverno de maneira sustentável com a produção de grãos do verão. A intenção é alinhar a produção animal e a vegetal para proteger o solo e melhorar sua fertilidade após cada safra de grãos ou colheita de forragens. Ao final do Dia de Campo os produtores perceberam a importância da assistência técnica nas propriedades como forma de aumentar a produtividade, rentabilidade e lucratividade.

Fonte: Ascom

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Inscrições com desconto ao Simpósio de Incubação e Qualidade de Pintos encerram dia 30 de abril

Evento será realizado nos dias 21 e 22 de maio em Uberlândia (MG).

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Foto: Shutterstock

A Fundação de Apoio à Ciência e Tecnologia Avícolas (Facta) realiza, entre os dias 21 e 22 de maio, o Simpósio de Incubação e Qualidade de Pintos no Nobile Suíte Hotel em Uberlândia (MG),

Todas as palestras serão realizadas de forma presencial e as inscrições podem ser feitas pelo site da Facta. Os valores, com desconto do primeiro lote variam de R$ 390,00 para profissionais e R$ 195,00 para estudantes. Estes valores estarão disponíveis até o dia 30 de abril.

Para se inscrever clique aqui. A inscrição só será confirmada após o pagamento, que pode ser realizado via depósito bancário, PIX, transferência bancária ou pelo cartão de crédito.

As inscrições antecipadas podem ser feitas até dia 16 de maio, não sendo possível se inscrever presencialmente no dia do evento.

Programação explora tópicos importantes para a avicultura

Durante o Simpósio de Incubação e Qualidade de Pintos, os participantes terão a oportunidade de se aprimorar em uma variedade de temas fundamentais para o setor avícola. Um dos pontos de discussão será a otimização da janela de nascimento e seus impactos na qualidade e desempenho das aves adultas. Os especialistas compartilharão novos conceitos sobre como aperfeiçoar esse processo para garantir melhores resultados na produção avícola.

Além disso, a limpeza, desinfecção e controle da contaminação no incubatório serão abordados em detalhes. Os participantes terão  acesso à informações sobre as melhores práticas para manter um ambiente higiênico e seguro para o desenvolvimento dos pintinhos. Confira a programação completa clicando aqui.

Fonte: Assessoria Facta
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Uma em cada dez famílias brasileiras enfrenta insegurança alimentar

Mais de 20 milhões de pessoas convivem com o problema aponta IBGE em levantamento divulgado nesta quinta-feira (25).

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Foto: Daniel Vieira/Pexels

A insegurança alimentar moderada ou grave atingia 7,4 milhões de famílias brasileiras (ou 9,4% do total) no último trimestre de 2023. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira (25).

Segundo o IBGE, esses mais de sete milhões de lares que convivem com a redução na quantidade de alimentos consumidos ou com a ruptura em seus padrões de alimentação abrigam 20,6 milhões de pessoas.

A metodologia da pesquisa envolve um questionário sobre a situação alimentar do domicílio nos 90 dias que antecederam a entrevista. “A gente não fala de pessoas [individualmente], a gente fala de pessoas que vivem em domicílios que têm um grau de segurança ou insegurança alimentar”, destaca o pesquisador do IBGE Andre Martins.

O domicílio é, então, classificado em quatro níveis, segundo a Escala Brasileira de Insegurança Alimentar. O grau segurança alimentar demonstra que aquela família tem acesso regular e permanente a alimentos de qualidade, em quantidade suficiente.

De acordo com o IBGE, 56,7 milhões de famílias brasileiras (que reúnem 152 milhões de pessoas) encontram-se nessa situação.

O grau insegurança alimentar leve afeta 14,3 milhões de famílias (43,6 milhões de pessoas) e significa que há preocupação ou incerteza em relação aos alimentos no futuro, além de consumo de comida com qualidade inadequada de forma a não comprometer a quantidade de alimentos.

Já a insegurança alimentar moderada atinge 4,2 milhões de famílias (11,9 milhões de pessoas) e demonstra redução quantitativa de alimentos entre os adultos e/ou ruptura nos padrões de alimentação resultante da falta de alimentos entre os adultos.

Por fim, a situação mais severa é a insegurança alimentar grave, que representa uma redução quantitativa de comida e ruptura nos padrões de alimentação resultante da falta de alimentos entre todos os moradores, incluindo as crianças. São 3,2 milhões de famílias, ou 8,7 milhões de pessoas, que se encontram nesse cenário.

Orçamentos familiares

Na comparação com o último levantamento sobre segurança alimentar, a Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) realizada em 2017 e 2018, no entanto, houve uma melhora na situação.

O percentual de domicílios em situação de segurança alimentar subiu de 63,3% em 2017/2018 para 72,4% em 2023. Já aqueles que apresentavam insegurança alimentar moderada ou grave recuaram de 12,7% para 9,4%. A insegurança alimentar leve também caiu, de 24% para 18,2%. “A gente teve todo um investimento em programas sociais, em programas de alimentação, principalmente esses programas de [transferência de] renda. Isso reflete diretamente na escala de insegurança alimentar, que responde bem a esse tipo de intervenção”, afirma Martins. “A recuperação da renda, do trabalho também se reflete na segurança alimentar”.

Outro indicador que provoca melhora da situação é a redução dos preços dos alimentos. Em 2023, por exemplo, os produtos alimentícios para consumo no domicílio tiveram queda de preços de 0,52%.

O pesquisador do IBGE Leonardo de Oliveira ressalta, no entanto, que não é possível atribuir apenas ao ano de 2023 o avanço ocorrido, uma vez que se passaram cinco anos entre a POF 2017/2018 e a Pnad Contínua do quarto trimestre de 2023. E não houve nenhuma pesquisa do IBGE sobre segurança alimentar entre essas duas. “É importante ter em mente que esse movimento não são melhorias de um único ano. O resultado aqui é consequência de todos os movimentos da renda e movimentos de preço que aconteceram entre esses dois períodos”, destaca Oliveira. “Esse resultado não é apenas do que aconteceu no último ano, embora coisas que tenham acontecido nesse último ano são importantes”.

A situação de segurança alimentar, no entanto, ainda está inferior àquela observada no ano de 2013, quando o assunto foi abordado pela Pnad. Naquele ano, a segurança alimentar era garantida a 77,4% dos lares, enquanto a insegurança alimentar leve atingia 14,8% dos domicílios, a insegurança moderada, 4,6% e a insegurança grave, 3,2%.

Fonte: Agência Brasil
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Faesc aprova medidas do Governo de Santa Catarina em apoio aos produtores de leite

Faesc considera o Programa Leite Bom SC como um grande auxílio às urgentes demandas da cadeia produtiva de leite do estado catarinense.

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Foto: Divulgação /NA

Sempre atenta às questões que envolvem a cadeia produtiva do leite, em especial com os desafios impostos aos produtores de leite catarinenses, a Federação da Agricultura e Pecuária de Santa Catarina (Faesc) aplaude as medidas adotadas pelo Governo de Santa Catarina por meio do Programa Leite Bom SC, lançado na última semana. O decreto, os financiamentos aos produtores e os incentivos fiscais para a indústria leiteira visam beneficiar direta ou indiretamente os 22,2 mil produtores catarinenses e garantem R$ 300 milhões em apoio ao setor nos próximos três anos.

Vice-presidente executivo da Faesc, Clemerson José Argenton Pedrozo: “Com a suspensão da concessão de incentivos fiscais para a importação de leite e derivados, inibe-se a concorrência desleal que tanto prejudica nosso produtor rural” – Foto Divulgação Sistema FaescSenar

Para o vice-presidente executivo da Faesc, Clemerson José Argenton Pedrozo, o programa lançado é um grande auxílio às urgentes demandas da cadeia produtiva de leite do estado. “A forte presença de leite importado no mercado brasileiro provocou queda geral de preços, anulando a rentabilidade dos criadores de gado leiteiro. Com a suspensão da concessão de incentivos fiscais para a importação de leite e derivados, inibe-se a concorrência desleal que tanto prejudica nosso produtor rural”, ressalta.

As novas medidas de financiamento também são citadas por Clemerson Pedrozo como grandes aliadas ao setor. Por meio dos programas Pronampe Leite SC e Financia SC poderão ser disponibilizados até R$ 150 milhões para subsidiar juros de empréstimos bancários e conceder financiamentos sem juros. “Essa iniciativa é essencial para garantir investimentos no sistema produtivo”, evidencia.

Ainda dentro do novo programa do governo do estado, os incentivos que serão repassados às agroindústrias catarinenses visam propiciar a estas patamares tributários similares aos benefícios concedidos por estados vizinhos (Paraná e Rio Grande do Sul). “Sempre defendemos que fosse concedido aos produtores de leite catarinenses e sua cadeia produtiva as mesmas condições dadas aos demais Estados. Não pedimos nada a mais, somente condições justas para o produtor rural catarinense”.

Clemerson valoriza a decisão do governo do estado e enaltece a atuação do governador Jorginho Mello, bem como do secretário da Fazenda, Cleverson Siewert, e do secretário da Agricultura Valdir Colatto que foram sensíveis aos pleitos das entidades representativas do agronegócio catarinense para providenciar medidas cruciais e urgentes em favor de um setor prejudicado de forma extrema nos últimos tempos. O vice-presidente executivo ainda reforça que a FAESC se manterá atenta às demandas do produtor rural e continuará atuando firmemente em defesa e visando o progresso da cadeia produtiva do leite catarinense.

Fonte: Assessoria Faesc
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