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Dia de Campo aborda culturas energéticas para produção de biogás durante Inovameat Toledo
Evento promovido pela Embrapa Suínos e Aves será realizado no período da tarde na próxima quarta-feira (03).
Pesquisadores da Embrapa estão validando uma nova alternativa para a produção eficiente de biogás: é o uso de culturas energéticas como Sorgo e Capim Elefante em codigestão com resíduos da produção animal. De acordo com o pesquisador Airton Kunz, da Embrapa Suínos e Aves, o objetivo do projeto é avaliar o potencial dessas culturas na produção de biogás. Também integram o projeto pesquisadores da Embrapa Milho e Sorgo e Embrapa Gado de Leite.
Os primeiros resultados poderão ser conferidos no Dia de Campo “Codigestão de Culturas Energéticas e Resíduos da Produção Animal para Produção de Biogás”, que a Embrapa realiza na quarta-feira (03) à tarde, em Toledo (PR). O Dia de Campo vai mostrar na prática os benefícios do uso dessas culturas na produção de biogás, além dos arranjos produtivos envolvendo as culturas energéticas com resíduos da produção animal na biodigestão anaeróbica. São apoiadores do projeto e do Dia de Campo o CNPq e a Bioköhler Biodigestores.
A programação ocorre como parte da programação do evento Inovameat – Inovação na Produção de Proteína Animal. Os pesquisadores receberão os participantes na propriedade BioKölher, onde as culturas já estão plantadas e sendo colhidas para uso no biodigestor.
Durante o evento, os participantes serão guiados através de três estações, cada uma focada em uma aspecto específico da produção de biogás.
Na Estação 01, sob a orientação de Rafael Parrela da Embrapa Milho e Sorgo, os participantes vão explorar o cultivo de sorgo e seu papel na produção de biogás.
Na Estação 02, conduzida por Juarez Campolina, Paulino Andrade e Inácio Barros da Embrapa Gado de Leite, os participantes terão a oportunidade de aprender sobre o cultivo de capim elefante e sua contribuição para a produção de biogás.
E na Estação 03, liderada por Airton Kunz e Ricardo Steinmetz da Embrapa Suínos e Aves, os participantes serão instruídos sobre os cuidados necessários na ensilagem e na mistura de culturas energéticas com resíduos da produção animal em biodigestores.
Podem participar produtores, técnicos e empresas fornecedoras de equipamentos e serviços para a cadeia do biogás. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas clicando aqui.
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Sindiavipar homenageia Ricardo Santin por fortalecer a avicultura brasileira no mercado global
Honraria destacou os esforços incalculáveis e o compromisso com a excelência, que ajudaram a fortalecer a posição do país no cenário global, elevando a ABPA como referência setorial reconhecida mundialmente pelos setores avícola e suinícola.
Em um gesto de reconhecimento à dedicação e liderança que têm sido fundamentais para o crescimento e desenvolvimento da avicultura no Brasil, o Sindicato das Indústrias de Produtos Avícolas do Estado do Paraná (Sindiavipar) prestou uma homenagem a Ricardo Santin, presidente da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). O tributo destacou os esforços incalculáveis e o compromisso com a excelência, que ajudaram a fortalecer a posição do país no cenário global, elevando a ABPA como referência setorial reconhecida mundialmente pelos setores avícola e suinícola.
Durante um encontro festivo promovido pelo Sindiaviapar, realizado em conjunto com a cadeia produtiva paranaense, Santin se mostrou emocionado ao receber a honraria. “Foi uma surpresa, pensei que estava vindo para um jantar com amigos do setor. Receber esta homenagem do Sindiavipar e de toda a cadeia produtiva do Paraná é uma manifestação de carinho imensa, porque a avicultura do Paraná é um grande eixo de desenvolvimento da avicultura brasileira, hoje com 40% da exportação, 35% da produção. Isso me deixa muito honrado. Fico muito feliz e aumenta ainda mais a minha responsabilidade, pois acompanhei o início das atividades da ABPA e a trajetória do Francisco Turra, e junto com ele ajudei a construir esta ABPA forte”, declarou Santin.
O presidente do Sindiavipar e sócio-diretor da Globoaves, Roberto Kaefer, ressaltou a importância do trabalho de Ricardo Santin para o setor. “Fazer uma homenagem ao Ricardo Santin é reconhecer uma pessoa que trabalha muito pelo nosso setor. Este ano vamos chegar aos 5,2 milhões de toneladas de carne de frango exportadas, batendo recorde e nos consolidando como o maior exportador do mundo. A avicultura do Brasil, com mais de 36% de representatividade nacional e 42% das exportações, tem hoje 150 países comprando de nós. Isso é fruto do dinamismo e da capacidade de negociação que a ABPA, sob a liderança de Santin, tem demonstrado. O Brasil, além de oferecer um produto de qualidade superior, tem a capacidade de atender sempre às demandas do mercado global”, enalteceu.
O evento contou com a presença de líderes empresariais e figuras importantes do setor, como os presidentes da Coopavel, Dilvo Grolli; da Copacol, Valter Pitol; o gerente da Divisão Industrial da C.Vale, Reni Girardi; o médico-veterinário e diretor da Mercolab, Alberto Back; além de representantes das maiores empresas de alimentos, genética, laboratórios e insumos do país.
A homenagem a Ricardo Santin ressalta a importância de sua atuação à frente da ABPA, onde ele tem sido peça-chave no crescimento e na promoção da avicultura e suinocultura brasileiras, consolidando o país como um dos maiores players no mercado mundial de proteína animal.
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Falta de chuva preocupa; cotações da soja têm novos aumentos
Paridade de exportação indica, ainda, valores maiores para o próximo mês, o que reforça a resistência dos sojicultores em negociar grandes quantidades no curto prazo.
A falta de chuva nas principais regiões produtoras de soja no Brasil vem deixando agentes em alerta, visto que esse cenário pode atrasar o início da semeadura na temporada 2024/25.
Segundo pesquisas do Cepea, nesse cenário, vendedores restringem o volume ofertado no spot nacional, ao passo que consumidores domésticos e internacionais disputam a aquisição de novos lotes.
Com a demanda superando a oferta, os prêmios de exportação e os preços domésticos seguem em alta, também conforme levantamentos do Cepea.
A paridade de exportação indica, ainda, valores maiores para o próximo mês, o que reforça a resistência dos sojicultores em negociar grandes quantidades no curto prazo.
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Exportação de ovos cai 42% em um ano e processados têm menor participação desde dezembro de 2022
De acordo com dados da Secex, o Brasil exportou 1,239 mil toneladas de ovos in natura e processados em agosto, quantidade 4,7% menor que a de julho e 42% inferior à de agosto de 2023.
As exportações brasileiras de ovos comerciais recuaram pelo segundo mês consecutivo, refletindo a diminuição nos embarques de produtos processados, como ovalbumina e ovos secos/cozidos.
De acordo com dados da Secex, compilados e analisados pelo Cepea, o Brasil exportou 1,239 mil toneladas de ovos in natura e processados em agosto, quantidade 4,7% menor que a de julho e 42% inferior à de agosto de 2023.
Das vendas externas registradas no último mês, apenas 24,6% (o equivalente a 305 toneladas) corresponderam a produtos processados, a menor participação dessa categoria desde dezembro de 2022, também conforme a Secex.