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Notícias ENCADEAMENTO PRODUTIVO

Desenvolvimento empresarial a partir da sucessão familiar

O Encadeamento Produtivo Aurora é desenvolvido com parcerias

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A Granja Wolski, localizada na Linha Carlos Gomes, em Marema (Foto: Arquivo Pessoal).

Determinado a prosperar e proporcionar qualidade de vida à sua família, Jocimar Cristiano Wolski, há 20 anos, optou em retornar ao campo e iniciar uma nova atividade econômica na propriedade de seus pais, no município de Marema, no oeste catarinense. “Morei durante três anos em Chapecó, distante aproximadamente 50 quilômetros de minha terra natal. Nessa cidade vizinha conheci minha esposa Andrieli Ferreira, que trabalhava como doméstica e é natural de Passo Fundo (RS). Naquela época eu atuava como funileiro industrial, mas a empresa fechou as portas. Então, desempregado, decidimos retornar à área rural, mas já pensando em iniciar na avicultura de corte”, relembra.

Miguel e Loiry Wolski atuam com a bovinocultura de corte com aproximadamente 45 cabeças de gado (Foto: Arquivo Pessoal).

A Granja Wolski, localizada na Linha Carlos Gomes, de Miguel Wolski, de 70 anos de idade, e Loiry Wolski, de 65 anos, tem 25 hectares. Antigamente eles atuavam com bovinocultura de leite. Hoje, eles ainda permanecem na propriedade, e priorizam a bovinocultura de corte com aproximadamente 45 cabeças de gado. Moram com eles a filha Jocineia Cristiana Wolski, que é professora.

Jocimar explica que começar uma nova atividade econômica no meio rural é sempre desafiador, mas com dedicação, perseverança e vontade de melhorar as recompensas chegam. Atualmente, o empreendedor rural tem um aviário para terminação com capacidade para 14 mil aves na propriedade e outro em sociedade com o primo Rudinei Wolski com capacidade para 34 mil animais. Jocimar se dedica integralmente à avicultura, e conta com o suporte da esposa e do filho Taylan Ferreira Wolski, estudante de 17 anos. O outro filho do casal, Renan Ferreira Wolski, tem 19 anos, mora e trabalha em Chapecó.

Família Wolski, de Marema, no oeste catarinense (Foto: Arquivo Pessoal).

Em busca de aprimorar sua atividade, há 10 anos, Jocimar participou do curso De Olho na Qualidade Rural e concluiu agora o Gestão da Qualidade Rural. Ambas iniciativas fazem parte do Programa Encadeamento Produtivo Aurora realizado com empresas rurais vinculadas à Aurora Coop e suas filiadas, neste momento a Cooperalfa.

O último encontro do curso Gestão da Qualidade Rural, realizado neste mês no município de Marema abordou a análise e solução de problemas. A atividade teve como objetivos proporcionar aos participantes conhecimento sobre a metodologia científica de solução de problemas para descobrir alternativas para avaliação das causas dos desafios e adotar soluções; identificar um problema real da empresa rural que esteja interferindo nos resultados econômicos e elaborar um plano de ação para corrigir a causa fundamental.

 

CONTRIBUIÇÃO DO PROGRAMA

Jocimar Cristiano Wolski tem um aviário para terminação com capacidade para 14 mil aves na propriedade e outro em sociedade com o primo (Foto: Arquivo Pessoal).

“A Cooperalfa nos fez o convite e prontamente aceitamos”, comenta o empreendedor rural. Como um problema real da propriedade a família identificou a necessidade de aprimorar a conversão alimentar dos frangos. “Temos como meta da agroindústria o indicador de 1,60. Já atingíamos essa pontuação, mas queríamos melhorá-la porque dela vem a lucratividade da atividade. Adequamos vários detalhes como temperatura, umidade da cama do aviário e movimento dos animais”, relata.

Com o suporte do curso Gestão da Qualidade Rural a empresa rural obteve um resultado bem satisfatório, com o indicador de 1,51 de conversão alimentar das aves. “No começo dos encontros fiquei até assustado, achando que não conseguiria acompanhar as temáticas, mas como sou acostumado a pensar sempre pelo melhor da minha atividade econômica, aos poucos, meu olhar sobre o negócio foi mudando e comecei a identificar que ajustes eram necessários para conseguir melhorar os resultados”. O empreendedor rural agradece o consultor credenciado ao Sebrae/SC, Nedir P. Alixandre, que não mediu esforços para orientar e fazer com que os participantes vislumbrassem o futuro de uma forma diferente, e ao convite da cooperativa envolvida.

 

PARCEIROS

O Encadeamento Produtivo Aurora é desenvolvido em Santa Catarina com as parcerias do Sebrae, Senar, Sescoop, Sicoob, Cooperalfa, Itaipu, Auriverde, Coolacer, Copérdia, Caslo, Cooper A1, Copercampos e Coopervil. No Rio Grande do Sul, conta com a parceria do Sebrae, Sicredi, Cooperalfa, Cooper A1, Copercampos e Copérdia. No Paraná participam o Sebrae, a Cooperalfa, a Copérdia e a Cocari e, no Mato Grosso do Sul, Sebrae, Cooasgo e Cooperalfa.

 

 

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Foto 24 – Jocimar explica que começar uma nova atividade econômica no meio rural é sempre desafiador (Foto: Arquivo Pessoal).

 

Foto 25 – Com o suporte do curso Gestão da Qualidade Rural a empresa rural obteve um resultado bem satisfatório, na conversão alimentar das aves (Foto: Arquivo Pessoal).

 

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Fonte: Assessoria

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Faesc celebra publicação da lei que reduz burocracia para Declaração do Imposto Territorial Rural 

Medida retira a obrigatoriedade de utilização do ADA para redução do valor devido do ITR e autoriza o uso do CAR para o cálculo de área.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

A Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc) celebra a conquista da Lei 14.932/2024 que reduz a burocracia da Declaração do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (DITR) para os produtores. A legislação foi publicada, na última quarta-feira (24), no Diário Oficial da União pelo Governo Federal.

A medida retira a obrigatoriedade de utilização do Ato Declaratório Ambiental (ADA) para redução do valor devido do ITR e autoriza o uso do Cadastro Ambiental Rural (CAR) para o cálculo de área tributável do imóvel.

O presidente do Sistema Faesc/Senar e vice-presidente de finanças da CNA, José Zeferino Pedrozo, ressalta que a publicação da Lei representa um avanço para o agronegócio. “Nós, da Faesc, e demais federações, trabalhamos em conjunto com a CNA, pela desburocratização e simplificação da declaração do ITR para o produtor rural. Essa conquista significa menos burocracia, mais agilidade e redução de custos para o campo, o que é fundamental para impulsionar a competitividade e o desenvolvimento do setor produtivo”.

De acordo com o assessor técnico da CNA, José Henrique Pereira, com a publicação da Lei 14.932/2024, o setor espera a adequação da Instrução Normativa 2.206/2024 que ainda obriga o produtor rural a apresentar o ADA neste ano, para fins de exclusão das áreas não tributáveis do imóvel rural. “A nova Lei já está em vigor e desobriga a declaração do Ato Declaratório Ambiental, então esperamos que a Receita Federal altere a Instrução Normativa e que a lei sancionada comece a valer a partir da DITR 2024”, explicou.

A norma é originária do Projeto de Lei 7611/17, do ex-senador Donizeti Nogueira (TO) e de relatoria do deputado federal Sérgio Souza (MDB/PR). O texto tramitou em caráter conclusivo e foi aprovado pela Câmara dos Deputados em dezembro do ano passado.

De acordo com a IN 2.206/2024, o prazo para apresentação da DITR 2024 começa a partir do dia 12 de agosto e vai até 30 de setembro de 2024.

Fonte: Assessoria Faesc
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Sancionada lei que permite o uso do CAR para cálculo do ITR

Nova legislação permite que os produtores utilizem o Cadastro Ambiental Rural para calcular a área tributável, substituindo o atual Ato Declaratório Ambiental.

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Foto: Roberto Dziura Jr

A nova legislação permite que os produtores utilizem o Cadastro Ambiental Rural (CAR) para calcular a área tributável, substituindo o atual Ato Declaratório Ambiental (ADA). O governo federal sancionou na última terça-feira (23) a Lei 14932/2024, uma medida que visa modernizar o sistema de apuração do Imposto Territorial Rural (ITR) e reduzir a burocracia para os produtores rurais.

Ex-presidente da FPA, deputado Sérgio Souza, destaca que medida visa a modernização do sistema tributário rural – Foto: Divulgação/FPA

Aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJC) da Câmara dos Deputados em dezembro de 2023, o projeto de lei (PL 7611/2017) foi relatado pelo ex-presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), deputado Sérgio Souza (MDB-PR). O parlamentar destacou a importância da nova lei, afirmando que o CAR é um dos instrumentos mais avançados hoje para compatibilizar a produção com a preservação ambiental.

“O Cadastro Ambiental Rural é uma das ferramentas mais importantes do mundo em termos de compatibilização da produção agropecuária com os ditames da preservação ecológica. É, certamente, um instrumento que cada vez mais deve ser valorizado”, afirmou Sérgio Souza.

Atualmente, para apurar o valor do ITR, os produtores devem subtrair da área total do imóvel as áreas de preservação ambiental, apresentando essas informações anualmente ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), por meio do ADA. Esses mesmos dados também são incluídos no CAR, conforme exigência do Código Florestal.

Com a nova lei, essa duplicidade de informações será eliminada, facilitando o processo para os produtores. “Não faz sentido que o produtor rural seja obrigado a continuar realizando anualmente o ADA, uma vez que todas as informações necessárias à apuração do valor tributável do ITR estão à disposição do Ibama e da Receita Federal por meio do CAR”, ressaltou Sérgio Souza.

Fonte: Assessoria FPA
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Governo gaúcho anuncia medidas para atenuar perdas causadas pelas enchentes na cadeia leiteira

No Programa da Agrofamília, os R$ 30 milhões em bônus financeiros para custeio e investimentos no Plano Safra 2023/2024, estarão disponíveis a partir da segunda quinzena de agosto nas agências do Banrisul. Outros R$ 112,9 milhões serão destinados para a compra, pelo Estado, de leite em pó.

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Foto: Gisele Rosso

O pacote de medidas do Governo do Rio Grande do Sul para reerguer a agricultura gaúcha após a tragédia climática que assolou a produção primária inclui ações específicas destinadas ao setor do leite: bônus de 25% em financiamentos e compra de leite em pó. “Chegam em boa hora e são importantes porque beneficiam o pequeno produtor com subvenção, que é fundamental. Além da compra do leite em pó num volume considerável”, destaca Darlan Palharini, secretário-executivo do Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat).

No Programa da Agrofamília, os R$ 30 milhões em bônus financeiros para custeio e investimentos no Plano Safra 2023/2024, estarão disponíveis a partir da segunda quinzena de agosto nas agências do Banrisul. Outros R$ 112,9 milhões serão destinados para a compra, pelo Estado, de leite em pó. A aquisição será feita junto às cooperativas gaúchas que não tenham importado leite, ao longo do ano vigente do programa, para atender mais de 100 mil crianças em municípios com Decreto de Calamidade.

O dirigente, que acompanhou o anúncio feito pelo governador Eduardo Leite e pelo secretário de Desenvolvimento Rural, Ronaldo Santini, na manhã desta quinta-feira (25/07), lembra que o setor ainda aguarda uma posição sobre a liberação do Fundoleite. “Recentemente, foi solicitado junto à Secretaria Estadual da Fazenda a atualização de saldos. A estimativa é dos valores se aproximem de R$ 40 milhões”, indica Palharini.

Fonte: Assessoria Sindilat-RS
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