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Desafios sanitários, reprodução e estratégias de produção guiam programação do Sinsui 2025

Com mais de 30 horas de programação técnica e espaço para networking, evento fortalece o intercâmbio de conhecimento no setor.

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Fotos: Jaqueline Galvão/OP Rural

Entre esta terça (13) e a próxima quina-feira (15), Porto Alegre vai se tornar o centro das atenções do setor suinícola brasileiro com a realização do 17º Simpósio Internacional de Suinocultura (Sinsui). O evento, que acontece no Centro de Eventos da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), deve reunir cerca de mil participantes, entre profissionais, pesquisadores e estudantes, para discutir os desafios e avanços em produção, reprodução e sanidade suína.

Reconhecido pela excelência técnica, o Sinsui vai oferecer mais de 30 horas de conteúdo distribuídas em 42 palestras, 15 sessões temáticas, 31 apresentações orais e 92 pôsteres científicos.

Doutor em Reprodução Animal e coordenador técnico do evento, Fernando Bortolozzo: “Baseamos a estrutura do simpósio naquilo que vemos a campo e nas projeções do que pode impactar a suinocultura, alinhado ao feedback contínuo dos colegas”

De acordo com o doutor em Reprodução Animal e coordenador técnico do evento, Fernando Bortolozzo, a programação é construída a partir das demandas do setor e tendências observadas em eventos internacionais. “Baseamos a estrutura do simpósio naquilo que vemos a campo e nas projeções do que pode impactar a suinocultura, alinhado ao feedback contínuo dos colegas”, afirma.

Para ampliar o alcance do conhecimento compartilhado, as palestras terão tradução simultânea em português e espanhol. “A tradução simultânea reforça a presença latino-americana no evento, com a participação de congressistas de países como Argentina, Chile, Colômbia, Costa Rica e Panamá”, destaca Bortolozzo.

Interação dos participantes

Além do conteúdo técnico, o Sinsui 2025 aposta na interação entre os participantes. O evento contará com lounges de networking, áreas exclusivas para pôsteres científicos, coffee breaks, happy hours e quatro Learning Spaces, espaços de aprendizado destinados à troca de experiências e contatos estratégicos. Outra novidade é a Arena Sinsui, espaço montado dentro da feira para as apresentações orais dos pôsteres durante os intervalos.

Conteúdo técnico

A programação do Sinsui 2025 foi organizada para abordar os principais desafios enfrentados pela cadeia suinícola. No primeiro dia, o evento será aberto com o Simpósio de Sanidade de Suínos promovido pela Elanco, abordando os desafios sanitários no Brasil e nos Estados Unidos e a atuação da Central de Inteligência em Saúde Suína (CISS). Na sequência, o Simpósio de Reprodução vai debater os impactos da hiperprolificidade e os avanços em inseminação artificial.

No segundo dia, as discussões serão centradas em problemas respiratórios, mortalidade de porcas e estratégias de produção em bandas. Também está previsto o lançamento do livro “Doenças dos Suínos”, importante referência técnica para o setor.

O terceiro e último dia vai trazer debates sobre falhas reprodutivas, problemas entéricos e um painel de “Hot Topics”, com os temas mais atuais em sanidade e reprodução. A programação completa está disponível aqui.

O acesso à edição digital do jornal Suínos é gratuita. Para ler a versão completa online, clique aqui. Boa leitura!

Fonte: O Presente Rural

Suínos

Swine Day 2025 reforça integração entre ciência e indústria na suinocultura

Com 180 participantes, painéis técnicos, pré-evento sanitário e palestras internacionais, encontro promoveu troca qualificada e aproximação entre universidade e setor produtivo.

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Foto: Divulgação/Swine Day

Realizado nos dias 12 e 13 de novembro, na Faculdade de Veterinária da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), o Swine Day chegou à sua 9ª edição reunindo 180 participantes, 23 empresas apoiadoras, quatro painéis, 29 apresentações orais e oito espaços de discussão. O encontro reafirmou sua vocação de aproximar pesquisa científica e indústria suinícola, promovendo ambiente de troca técnica e atualização profissional.

O evento também contou com um pré-evento dedicado exclusivamente aos desafios sanitários causados por Mycoplasma hyopneumoniae na suinocultura mundial, com quatro apresentações orais, uma mesa-redonda e 2 espaços de debate direcionados ao tema.

As pesquisas apresentadas foram organizadas em quatro painéis temáticos: UFRGS–ISU, Sanidade, Nutrição e Saúde e Produção e Reprodução. Cada sessão contou com momentos de discussão, reforçando a proposta do Swine Day de estimular o diálogo técnico entre academia, empresas e profissionais da cadeia produtiva.

Entre os destaques da programação estiveram as palestras âncoras. A primeira, ministrada pelo Daniel Linhares, apresentou “Estratégias epidemiológicas para monitoria sanitária em rebanhos suínos: metodologias utilizadas nos EUA que poderiam ser aplicadas no Brasil”. Já o Gustavo Silva abordou “Ferramentas de análise de dados aplicadas à tomada de decisão na indústria de suínos”.

Durante o encerramento, a comissão organizadora agradeceu a participação dos presentes e anunciou que a próxima edição do Swine Day será realizada nos dias 11 e 12 de novembro de 2026.

Com elevado nível técnico, forte participação institucional e apoio do setor privado, o Swine Day 2025 foi considerado pela organização um sucesso, consolidando sua importância como espaço de conexão entre ciência e indústria dentro da suinocultura brasileira.

Fonte: O Presente Rural
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Preços do suíno vivo seguem estáveis e novembro registra avanço nas principais praças

Indicador Cepea/ESALQ mostra mercado firme com altas moderadas no mês e estabilidade diária em estados líderes da suinocultura.

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Foto: Shutterstock

Os preços do suíno vivo medidos pelo Indicador Cepea/Esalq registraram estabilidade na maioria das praças acompanhadas na terça-feira (18). Apesar do cenário de calmaria diária, o mês ainda apresenta variações positivas, refletindo um mercado que segue firme na demanda e no escoamento da produção.

Em Minas Gerais, o valor médio se manteve em R$ 8,44/kg, sem alteração no dia e com avanço mensal de 2,55%, o maior entre os estados analisados. No Paraná, o preço ficou em R$ 8,45/kg, registrando leve alta diária de 0,24% e acumulando 1,20% no mês.

No Rio Grande do Sul, o indicador permaneceu estável em R$ 8,37/kg, com crescimento mensal de 1,09%. Santa Catarina, tradicional referência na suinocultura, manteve o preço em R$ 8,25/kg, repetindo estabilidade diária e mensal.

Em São Paulo, o valor do suíno vivo ficou em R$ 8,81/kg, sem variação no dia e com leve alta de 0,46% no acumulado de novembro.

Os dados são do Cepea, que monitora diariamente o comportamento do mercado e evidencia, neste momento, um setor de suínos com preços firmes, porém com oscilações moderadas entre as principais regiões produtoras.

Fonte: Assessoria Cepea
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Produção de suínos avança e exportações seguem perto de recorde

Mercado interno reage bem ao aumento da oferta, enquanto embarques permanecem em níveis históricos e sustentam margens da suinocultura.

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Foto: Jonathan Campos

A produção de suínos mantém trajetória de crescimento, impulsionada por abates maiores, carcaças mais pesadas e margens favoráveis, de acordo com dados do Itaú BBA Agro. Embora o volume disponibilizado ao mercado interno esteja maior, a demanda doméstica tem respondido positivamente, garantindo firmeza nos preços mesmo diante da ampliação da oferta.

Em outubro, o preço do suíno vivo registrou leve retração, com queda de 4% na média ponderada da Região Sul e de Minas Gerais. Apesar disso, o spread da suinocultura sofreu apenas uma redução marginal e segue em patamar sólido.

Foto: Shutterstock

Dados do IBGE apontam que os abates cresceram 6,1% no terceiro trimestre de 2025 frente ao mesmo período de 2024, após altas de 2,3% e 2,6% nos trimestres anteriores. Com carcaças mais pesadas neste ano, a produção de carne suína avançou ainda mais, chegando a 8,1%, reflexo direto das boas margens, favorecidas por custos de produção controlados.

Do lado da demanda, o mercado externo tem sido um importante aliado na absorção do aumento da oferta. Em outubro, as exportações somaram 125,7 mil toneladas in natura, o segundo maior volume da história, atrás apenas do mês anterior, e 8% acima de outubro de 2024. No acumulado dos dez primeiros meses do ano, o crescimento chega a 13,5%.

O preço médio em dólares recuou 1,2%, mas o impacto sobre o spread de exportação foi mínimo. O indicador segue próximo de 43%, acima da média histórica de dez anos (40%), impulsionado pela desvalorização cambial, que atenuou a queda em reais.

Mesmo com as exportações caminhando para superar o recorde histórico de 2024, a oferta interna de carne suína está maior em 2025 em função do aumento da produção. Ainda assim, o mercado doméstico tem absorvido bem esse volume adicional, mantendo os preços firmes e reforçando o bom momento do setor.

Fonte: O Presente Rural com informações Itaú BBA Agro
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