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Desafios e estratégias na luta contra Influenza suína em destaque no 16º SBSS

Temáticas serão tratadas pela doutora em Virologia de Suínos, Danielle Gavana, no dia 14 de agosto, às 10h15, na mesa-redonda Sanidade – “Síndrome respiratória dos suínos: E agora!”.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

A Influenza suína é uma doença respiratória com alto risco contagioso para suínos e, também, potencial zoonótico. Combatê-la exige uma abordagem abrangente que englobe animais, pessoas e o meio ambiente.

As medidas de combate são a imunização de suínos e humanos contra o vírus Influenza A, crucial para reduzir a circulação viral e proteger a saúde pública. Boas práticas de manejo e de biosseguridade nas granjas são essenciais para prevenir a introdução e a disseminação do vírus. Isso inclui medidas como higiene rigorosa, controle de qualidade ambiental e controle de acesso de pessoas ao sistema. O monitoramento constante da presença do vírus em suínos é fundamental para detectar surtos precocemente e implementar medidas de controle adequadas.

Doutora em Virologia de Suínos, Danielle Gava – Foto: Arquivo pessoal

O tema será abordado no 16° Simpósio Brasil Sul de Suinocultura (SBSS), durante a mesa-redonda Sanidade – “Síndrome respiratória dos suínos: E agora!”. A doutora em Virologia de Suínos, Danielle Gava, apresentará a palestra “Influenza. O que podemos fazer além de ‘sentar e chorar’. Hoje conseguimos fazer terapia de suporte, e esperar o ciclo da doença passar?”, na quarta-feira – 14 de agosto – às 10h15. O evento promovido pelo Núcleo Oeste de Médicos Veterinários e Zootecnistas (Nucleovet), acontece nos dias 13, 14 e 15 de agosto, no Centro de Cultura e Eventos Plínio Arlindo de Nes, em Chapecó (SC).

Em suas pesquisas, a especialista argumenta que o vírus da influenza suína está em constante mutação, exigindo o desenvolvimento e a aplicação de vacinas eficazes contra as cepas circulantes. De acordo com Danielle, as vacinas precisam apresentar similaridade antigênica com o vírus em circulação para garantir a proteção adequada.

O presidente da Comissão Científica do SBSS, Paulo Bennemann, explica que os sintomas respiratórios da influenza suína podem ser confundidos com outras doenças, dificultando o diagnóstico preciso. “Embora não exista um tratamento específico para a influenza em suínos, aliviar os sintomas, prevenir infecções secundárias e melhorar a condição ambiental se tornam pontos chave para a redução do impacto da desuniformidade. Entender qual é o subtipo viral circulante é fundamental para o controle eficaz da influenza suína, pois permite a implementação imediata de uma vigilância sanitária e medidas de contenção, minimizando o impacto da doença na saúde animal e pública, além de mitigar o impacto econômico das granjas e das agroindústrias”.

Danielle Gava

Possui graduação em Medicina Veterinária pela Universidade do Estado de Santa Catarina (2003), mestrado em Ciências Veterinárias pela Universidade do Estado de Santa Catarina (2006). É doutora no setor de Suínos e na Virologia de Suínos pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), com doutorado sanduíche no USDA – ARS – NADC (2011). Atuou no Serviço Veterinário Oficial de Santa Catarina (Cidasc), por 9 meses e na Embrapa Suínos e Aves por 13 anos. Atualmente trabalha na Universidade do Estado Santa Catarina (Udesc). Tem experiência em Sanidade Suína, com foco para doenças virais e diagnóstico laboratorial.

Como participar?

As inscrições para o evento estão no último lote. O investimento é de R$ 850,00 para profissionais e de R$ 480,00 para estudantes. Para os congressistas que se inscreverem no Simpósio, o acesso à Pig Fair é gratuito. O valor para participar somente da 15ª Brasil Sul Pig Fair é de R$ 200,00.

Na compra de pacotes a partir de dez inscrições para o SBSS serão concedidos códigos-convites bonificados. Associados do Nucleovet, profissionais de agroindústrias, órgãos públicos e grupos de universidades têm condições diferenciadas. As inscrições podem ser realizadas no site: www.nucleovet.com.br.

Programação científica do 16º Simpósio Brasil Sul de Suinocultura

Terça-feira (13)

14h às 14h05 – Abertura da Programação Científica

Painel Custo ou Investimento

14h05 às 15h35 – Custo ou investimento: qual é o entendimento que temos a respeito da nossa sanidade?

Palestrantes: Debatedores mesa-redonda

·        Guilherme Marin: impacto do vazio sanitário

·        Marcelo Rocha: Fatores de risco para biosseguridade e boas práticas de manejo

·        Valdecir Luiz Mauerwerk: Visão da agroindústria sobre custos relacionados a sanidade

15h35 às 15h50 – Discussão

15h50 às 16h10 – Coffe-break

Painel Pessoas

16h15 às 16h55 – Equipes de alta performance, este é o caminho? Desafios da produção na escassez de mão de obra

Palestrantes: Leandro Trindade

16h55 às 17h25: Questionamentos

17h35 – Solenidade de Abertura Oficial do SBSS 2024

18h35 às 19h35 – Palestra de abertura: “30 anos do Plano Real e as lições para o futuro da nossa Economia”

Palestrante: Pedro Malan

19h45 – Coquetel de Abertura na PIG FAIR

Quarta-feira (14)

Painel Nutrição

08h às 08h40 – Nutrição de precisão: atualização das exigências nutricionais com foco em melhoria de performance

Palestrante: Melissa Hanas

08h45 às 09h25 – Estratégias nutricionais em desafios sanitários

Palestrante: Caio Abércio

09h25 às 09h40 – Questionamentos

09h45 às 10h15 – Coffe-break

Mesa-redonda Sanidade

10h15 às 11h55 – Síndrome respiratória dos suínos: E agora! (abordagem prática da situação e discussão sobre possibilidades de mitigação de perdas)

10h15 às 10h45: Influenza. O que podemos fazer além de “sentar e chorar”. Hoje conseguimos fazer terapia de suporte, e esperar o ciclo da doença passar?

Palestrante: Danielle Gava

10h50 às 11h20 – Mycoplasma hyopneumoniae, por que ainda causa tanto impacto sanitário? Estratégias para manter um equilíbrio no sistema de produção

Palestrante: Maria Pieters

11h20 às 12h – Questionamentos

12h às 14h – Intervalo para almoço

12h15 – Eventos Paralelos

Painel Gestão da Produção

14h às 14h40 – É possível melhorar a uniformidade dos leitões ao nascimento através da nutrição?

Palestrante: Jesus Acosta

14h45 às 15h45 – Desmistificando leitões de baixo peso: da teoria a prática?

Palestrantes: Fernanda Almeida e Djane Dallanora

15h45 às 16h05 – Questionamentos

16h05 às 16h25 – Coffe-break

Painel Imunidade e Microbiota

16h30 às 17h10 – Como a imunidade herdada e modulada na maternidade interferem na resposta vacinal?

Palestrante: Geraldo Alberton

17h15 às 17h55 – É possível incrementar a saúde respiratória por meio da microbiota intestinal?

Palestrante: Andres Gomez

17h55 às 18h15 – Questionamentos

18h25 – Eventos Paralelos

19h40 – Happy Hour na PIG FAIR

Quinta-feira (15)

Painel Biosseguridade

08h às 08h40 – Biossegurança em fábricas de rações: principais eventos de risco de contaminação do alimento às granjas

Palestrante: Gustavo Simão

08h45 às 09h25 – Conhecendo o inimigo: como garantir a segurança da granja com relação a roedores

Palestrante: Isis Pasian

09h25 às 09h45 – Questionamentos

09h45 às 10h05 – Coffe-break

Painel Manejo da Produção

10h10 às 11h45 – Perdas ao abate: oportunidades no campo e abatedouro

10h10 às 10h35 – Qual o papel do abatedouro como cliente do sistema de produção? Uma visão holística

Palestrante: Jalusa Deon Kich

10h35 às 11h45 – Debatedores:

·        Marisete Cerutti

·        Augusto Queluz

·        Andreia Dalpissol

·        Mônica Santi

·        Luana Torres da Rocha

11h45 às 12h00 – Questionamentos

12h05 – Sorteios e encerramento

Fonte: Assessoria Nucleovet

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Colômbia abre mercado para exportação de grãos secos de destilaria

Com esta nova autorização, o agronegócio brasileiro alcança sua 105ª abertura neste ano, totalizando 183 aberturas em 58 destinos desde o início de 2023.

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Foto: Shutterstock

O Governo da Colômbia autorizou, a partir desta sexta-feira (06), a exportação pelo Brasil de grãos secos de destilaria ao país, conhecidos como DDG ou DDGS, para aquele país.

O insumo é uma fonte proteica e energética utilizada na produção de ração para ruminantes, suínos, aves, peixes e camarões. Os DDG/DDGS são gerados a partir da produção de etanol de milho na segunda safra.

A plantação é feita na mesma área da safra principal, após a sua colheita e no mesmo ano agrícola. Assim, não demanda terra adicional para ser cultivada, o que resulta em melhor aproveitamento dos recursos naturais.

Com esta nova autorização, o agronegócio brasileiro alcança sua 105ª abertura neste ano, totalizando 183 aberturas em 58 destinos desde o início de 2023.

Fonte: Assessoria Mapa
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Câmara Temática de Gestão de Risco Agropecuário cria GTs para fortalecimento das políticas públicas no setor

Objetivo é enfrentar os desafios críticos no setor, como os riscos climáticos, operacionais, de crédito e a necessidade de inovação tecnológica.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

Em busca de aprimorar as políticas públicas voltadas ao setor do agronegócio, a Câmara Temática de Gestão de Risco Agropecuário do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) criou quatro Grupos de Trabalho (GTs) focados em temas prioritários como inovação tecnológica, riscos climáticos, operacionais e crédito. “A criação desses GTs é uma resposta ao crescente reconhecimento da importância de uma abordagem estruturada para lidar com os riscos que afetam a produção agrícola. A adesão de representantes de todos os setores envolvidos, como seguradoras, produtores e o próprio governo, mostra o comprometimento com a sustentabilidade e a resiliência do agro brasileiro”, destacou o presidente da Câmara Temática, Vitor Ozaki. 

O GT de Política Integrada de Gestão de Riscos na Agropecuária visa propor uma política que vá além do seguro rural, englobando outros riscos da cadeia produtiva como os tecnológicos, sanitários e logísticos.  

Já o GT de Inovação Tecnológica, Científica e de Negócios se propõe a desenvolver novas ferramentas digitais e modelos de parceria para modernizar o ZARC (Zoneamento Agrícola de Risco Climático) e melhorar o acesso às informações de risco. 

Tem também o GT de Integração Crédito e Seguro Rural com foco na criação de sinergias entre as políticas de crédito rural e o seguro rural, buscando aumentar a resiliência financeira dos produtores e melhorar o acesso a financiamentos sustentáveis, como o FIAGRO. 

E, por último, o GT de Acompanhamento e Inovações no Programa de Subvenção ao Prêmio de Seguro Rural (PSR) que será responsável por monitorar a execução do PSR, identificar desafios orçamentários e operacionais, além de propor inovações que expandam o alcance do programa entre os produtores rurais. 

A gestão de risco é um tema estratégico para o agronegócio brasileiro, que tem enfrentado desafios cada vez maiores devido à imprevisibilidade climática e às oscilações do mercado. Nesse contexto, o papel da Câmara Temática e dos GTs se torna ainda mais relevante para assegurar a sustentabilidade financeira dos produtores rurais e a competitividade do setor. “A Câmara Temática é um espaço privilegiado de debate técnico que permite aprimorar as políticas públicas e integrar diversos atores do setor, gerando soluções concretas para problemas complexos. As contribuições dos Grupos de Trabalho serão decisivas para o futuro da gestão de risco no agronegócio”, afirmou o diretor de Gestão de Risco, Jônatas Pulquério.   

Os Grupos de Trabalho terão prazos de até 12 meses para a entrega de relatórios finais, com diagnósticos e propostas que visam aprimorar a gestão de risco no agro, além de fortalecer programas como o PSR e o PROAGRO.  

Com essas iniciativas, o Mapa reafirma seu compromisso com a criação de soluções integradas e inovadoras, capazes de enfrentar os desafios e garantir o crescimento sustentável do agronegócio no Brasil. 

Fonte: Assessoria Mapa
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Portaria define 11 novos postos para adidos agrícolas na África, Ásia e Américas

Com a ampliação, o Brasil passa a contar com sete adidos agrícolas em embaixadas na África e fortalecerá sua presença em importantes parceiros econômicos e mercados potenciais, expandindo as oportunidades para o setor agrícola nacional.

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O Ministério da Agricultura e o Ministério das Relações Exteriores definiram os locais dos 11 novos adidos agrícolas do Brasil no exterior. As futuras adidâncias serão na Argélia, Bangladesh, Chile, Costa Rica, Emirados Árabes Unidos, Etiópia (incluindo União Africana, Djibuti e Sudão do Sul), Filipinas (incluindo Ilhas Marshall, Micronésia e Palau), Irã, Malásia (incluindo Brunei), Nigéria e Turquia.

Com a ampliação, o Brasil passa a contar com sete adidos agrícolas em embaixadas na África e fortalecerá sua presença em importantes parceiros econômicos e mercados potenciais, expandindo as oportunidades para o setor agrícola nacional. “As novas adidâncias reflete o reconhecimento da importância do agronegócio e de sua maior inserção no mercado internacional para o Brasil. Com os novos postos iremos potencializar ainda mais as oportunidades para o setor, gerando empregos e renda para os brasileiros, principalmente em virtude das aberturas de mercados”, pontuou o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro.  

No mês de julho, o Governo Federal havia assinado o Decreto presidencial autorizando o aumento das adidâncias agrícolas de 29 para 40 postos. Essa ampliação do número foi a maior desde que a função foi criada, em 2008, pelo Decreto nº 6.464, já que estão sendo implementadas de uma única vez. 

Os adidos agrícolas desempenham funções de assessoramento junto às representações diplomáticas brasileiras no exterior. Suas principais atividades envolvem a identificação de oportunidades de comércio, investimentos e cooperação para o agronegócio brasileiro. Para isso, mantêm interlocução com representantes dos setores público e privado, formadores de opinião relevantes na sociedade civil e academia. 

Atualmente, há adidos agrícolas nos seguintes locais: África do Sul, Alemanha, Angola, Arábia Saudita, Argentina, Austrália, Canadá, China (dois adidos), Colômbia, Coreia do Sul, Egito, Estados Unidos da América, França (Delegação do Brasil junto às Organizações Internacionais Econômicas Sediadas em Paris), Índia, Indonésia, Itália (Delegação Permanente do Brasil junto à Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura e aos Organismos Internacionais), Japão, Marrocos, México, Suíça (Delegação do Brasil junto à Organização Mundial do Comércio e outras organizações econômicas em Genebra), Peru, Reino Unido, Rússia, Singapura, Tailândia, Bélgica (Missão do Brasil junto à União Europeia em Bruxelas, dois adidos) e Vietnã. 

Fonte: Assessoria Mapa
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