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Suínos / Peixes Suinocultura eficiente

Desafios da lactação vão do manejo à nutrição das fêmeas

Fêmeas magras, baixa produção de leite e grandes leitegadas são alguns dos desafios da fase mais importantes das matrizes suínas

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Divulgação/Agroceres Multimix

 Artigo escrito por Fabrício Santos, nutricionista da Divisão de Suinocultura da Agroceres Multimix

A evolução genética que temos observado nos últimos anos fez com que fêmeas em lactação se tornassem altamente produtivas, com alto número de nascidos totais, e nascidos vivos. Atualmente, observamos granjas comerciais com 36,17 desmamados/fêmeas/ano (DFA), chegando até 40 desmamados/fêmea/ano em situações de manejo e produção na Europa.

Assim, como poderemos alcançar o número de 40 desmamados/fêmea/ano, ou mantermos essa produtividade? Levando em consideração alguns dados europeus, uma das alternativas seria trabalhar em melhorias das nossas condições sanitárias, assim como nas instalações, ambiência, manejo de leitões de baixo peso, manejo na maternidade, trabalharmos para reduzir a mortalidade na lactação, nossos controles de dados e informações geradas e, não menos importante, a alimentação da fêmea na lactação.

Entretanto, em nossas condições de ambiência, instalações, manejo e alimentação, observamos – na maior parte do ano – que nossas fêmeas em lactação são desafiadas por diversos fatores, tais como altas temperaturas; estresse calórico influenciando no consumo ad libittum; consumo de alimentos de baixa qualidade nutricional, ou muitas vezes rancificados, já que dietas de lactação normalmente utilizam altos níveis de óleos e gorduras; dietas e ingredientes contaminados por micotoxinas, que podem alterar a resposta imune dos animais, sendo uma possível abertura para desenvolvimento de infecções; enfermidades, como problemas de cascos e reprodutivos, que são as principais causas de descarte destes animais; além de um manejo ineficiente da alimentação, limpeza e desinfecção das instalações, fazendo com que nossas fêmeas lactantes sejam constantemente desafiadas, podendo afetar sua produtividade.

Todas estas situações citadas podem provocar alterações no sistema imune dos animais, provocando alterações metabólicas e fisiológicas, tendo como principal consequência a diminuição na produção e qualidade do leite das matrizes, podendo causar o baixo peso da leitegada ao desmame, o aumento da mortalidade na maternidade, uma maior necessidade de mães de leite na maternidade e maior gasto com mão de obra.

Desta forma, o que podemos fazer para minimizar esses impactos? Devemos investir em instalações, ambiência, melhora no manejo na maternidade, melhorias sanitárias, biossegurança e treinamentos, porém, muitas vezes, essas medidas não são tomadas pelos produtores, cabendo à nutrição uma alta parcela na solução desses desafios.

Suplementações

Muitas das soluções associadas à nutrição estão relacionadas ao adensamento das dietas com lisina, energia, entre outros nutrientes, na tentativa de suprir um baixo consumo de ração, no entanto, muitas vezes sem grande efeito, pois estes animais já estão sofrendo alterações comportamentais e fisiológicos pela ativação do sistema imune. Assim, suplementações devem ser feitas no sentido de amenizar os desafios e respostas provocadas pela ativação do sistema imune, evitando que nutrientes que antes seriam utilizados para produção de leite sejam utilizados para combater estas respostas de ativação do sistema imune.

Diante desta observação, cabe ao suinocultor encontrar uma solução capaz de promover melhor consumo das matrizes com melhora na integridade intestinal e maior produção de leite, resultando em animais mais saudáveis e, consequentemente, maior ganho de peso dos leitões.

Outras notícias você encontra na edição de Suínos e Peixes de fevereiro/março de 2019 ou online.

Fonte: O Presente Rural

Suínos / Peixes

Brasil detém 32% do mercado global de cortes congelados de carne suína

Santa Catarina desponta como líder nas exportações de cortes cárneos congelados de suínos em 2023, com uma impressionante fatia de 56%. O Rio Grande do Sul e o Paraná seguem atrás, com 23% e 14% de participação, respectivamente.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

O Departamento de Economia Rural (Deral) do Paraná divulgou, na quinta-feira (25), o Boletim de Conjuntura Agropecuária, trazendo um panorama abrangente dos setores agrícolas e pecuários referente à semana de 19 a 25 de abril. Entre os destaques, além de ampliar as informações sobre a safra de grãos, o documento traz dados sobre a produção mundial, nacional e estadual de tangerinas.

Segundo dados da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação (FAO), a produção global de tangerinas atingiu a marca de 44,2 milhões de toneladas em 2022, espalhadas por uma área de 3,3 milhões de hectares em 68 países. A China, indiscutivelmente, lidera nesse cenário, com uma contribuição de 61,5% para as colheitas mundiais e dominando 73,1% da área de cultivo da espécie. O Brasil, por sua vez, figura como o quinto maior produtor, com uma fatia de 2,5% das quantidades totais.

No contexto nacional, o Paraná se destaca, ocupando o quarto lugar no ranking de produção de tangerinas. Cerro Azul, situado no Vale do Ribeira, emerge como o principal centro produtor do país, respondendo por 9,2% da produção e 8,4% do Valor Bruto de Produção (VBP) nacional dessa fruta. Não é apenas Cerro Azul que se destaca, mas outros 1.357 municípios brasileiros também estão envolvidos na exploração desse cítrico.

Cortes congelados de carne suína

Além das tangerinas, o boletim também aborda a exportação de cortes congelados de carne suína, um mercado no qual o Brasil assume uma posição de liderança inegável. Detentor de cerca de 32% do mercado global desses produtos, o país exportou aproximadamente 1,08 bilhão de toneladas, gerando uma receita de US$ 2,6 bilhões. Os Estados Unidos aparecem em segundo lugar, com uma participação de 29%, seguidos pela União Europeia (23%) e pelo Canadá (15%).

No cenário interno, Santa Catarina desponta como líder nas exportações de cortes cárneos congelados de suínos em 2023, com uma impressionante fatia de 56%. O Rio Grande do Sul e o Paraná seguem atrás, com 23% e 14% de participação, respectivamente.

 

Fonte: Com informações da AEN-PR
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Suínos / Peixes

O que faz o Vale do Piranga ser o polo mineiro de incentivo à suinocultura?

Além de oferecer oportunidades de aprendizado e capacitação por meio de seminários, ampliando as habilidades dos colaboradores de granjas e profissionais da área, feira facilita o acesso dos produtores rurais do interior mineiro às mais recentes tecnologias do agronegócio.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

A Suinfair, maior feira de suinocultura de Minas Gerais, acontece no Polo Mineiro de Incentivo à Suinocultura, situado no Vale do Piranga, uma área que se destaca nacionalmente pela sua produção suinícola. Esta região representa, aproximadamente, 35% do rebanho de suínos de Minas Gerais, produzindo anualmente cerca de 370 milhões de quilos de carne suína. O trabalho diário de levar alimento à mesa de diversas famílias faz com que mais de cinco mil empregos sejam gerados diretamente pela suinocultura, além das mais de trinta e cinco mil pessoas que trabalham indiretamente na área.

Com um histórico consolidado, a região foi oficialmente reconhecida como Polo Mineiro de Incentivo à Suinocultura por meio de legislação, o que fortalece ainda mais a cadeia produtiva local. Nesse contexto, a Suinfair surge como uma iniciativa voltada para as necessidades específicas dos suinocultores.

Além de oferecer oportunidades de aprendizado e capacitação por meio de seminários, ampliando as habilidades dos colaboradores de granjas e profissionais da área, a Suinfair facilita o acesso dos produtores rurais do interior mineiro às mais recentes tecnologias do agronegócio.

Desde equipamentos estruturais até grandes máquinas agrícolas e robôs, os suinocultores têm a chance de conhecer de perto as inovações do mercado e estabelecer contatos diretos com os fabricantes. Isso resulta na concretização de negócios baseados em condições justas, fomentando o crescimento dos produtores e incentivando a presença dos fornecedores na região.

A Suinfair é, portanto, um evento feito sob medida para a suinocultura, representando uma oportunidade única de aprendizado, networking e desenvolvimento para todos os envolvidos nesse importante segmento do agronegócio.

Fonte: Assessoria Suinfair
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Suínos / Peixes

PorkExpo Brasil & Latam 2024 abre inscrições para receber trabalhos científicos do mundo inteiro

Disputa científica tradicional da suinocultura vai distribuir R$ 6 mil em dinheiro e reconhecer as quatro pesquisas mais inovadoras da indústria da carne suína.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

Inscrições para envio de trabalhos científicos à PorkExpo Brasil & Latam 2024 estão abertas. Esse é um convite conhecido da suinocultura internacional há mais de duas décadas. Encontro inovador, que debate de ponta a ponta a cadeia produtiva da suinocultura, vai confirmar mais uma vez a tradição de incentivar as pesquisas da indústria mundial da carne suína, com a Mostra de Trabalhos Científicos, que será realizada nos dias 23 e 24 de outubro, no Recanto Cataratas Thermas Resort & Convention, em Foz do Iguaçu (PR).

O evento reúne o 12º Congresso Latino Americano de Suinocultura e o 2º Congresso Nacional Mulheres da Suinocultura, que seguem com as inscrições abertas aqui.

A 12ª edição convida pesquisadores e estudiosos para contribuir com seus conhecimentos e inovações. “Em cada edição da PorkExpo são recebidos ao menos 200 trabalhos”, exalta a CEO da PorkExpo Brasil & Latam 2024, Flávia Roppa

Neste ano, a premiação vai premiar quatro pesquisas científicas, sendo três referencias e um grande vencedor. O total da premiação chega a R$ 6 mil.

Flávia explica que os trabalhos devem abranger temas essenciais à atividade, como produção, sanidade, bem-estar animal, marketing da carne suína, economia, extensão rural, nutrição, reprodução, aproveitamento de resíduos e meio Ambiente, refletindo a amplitude e profundidade tecnológica que o setor apresenta a cada década que passa. “A PorkExpo apoia consistentemente o conhecimento por parte dos pesquisadores, professores, profissionais e estudantes, que buscam inovações para subsidiar a produção de campo, a indústria de processamento e o aumento do consumo da nossa carne pelos consumidores. Um propósito que ratificamos em duas décadas. E esperamos pela participação máxima desses estudiosos, do mundo inteiro”, enfatizou Flávia.

Inscrições

Os trabalhos precisam ser totalmente inéditos e entregues impreterivelmente até o dia 11 de agosto, podendo ser redigidos em Português, Inglês ou Espanhol. “Todos serão submetidos pelo site da Universidade Estadual do Oeste do Paraná. Os inscritos precisam informar o e-mail, telefone para contato e endereço completo de uma pessoa que vai ser a responsável pelo trabalho para futuros contatos com a organização do evento”, informa a CEO da PorkExpo.

Os interessados devem enviar os trabalhos formatados em duas páginas, em papel A4 (21 x 29,7 cm), digitados no Word para Windows, padrão 6.0 ou superior e salvos na extensão .doc, fonte dos textos em Arial, para o endereço: flavia@porkexpo.com.br. “Não serão aceitos trabalhos fora do padrão”, reforça Flávia.

Todas as informações referentes às inscrições e normas de redação podem ser consultadas clicando aqui. Os autores dos trabalhos avaliados pela Comissão Científica serão comunicados da sua aceitação ou não. “Participe e faça a diferença. Não perca a chance de participar desse movimento que define o amanhã da suinocultura. Junte-se aos líderes que estão construindo o futuro da indústria mundial de carnes”, convida Flávia, acrescentando: “Esperamos por sua ideia eficiente e inovadora”.

Fonte: Com informações da assessoria PorkExpo Brasil & Latam
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