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Notícias Suinocultura

Depois de 32 anos, Rio de Janeiro sedia IPVS2022

26ª edição do IPVS será realizada de 21 a 24 de junho de 2022 e abordará biosseguridade, produtividade e inovação

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Médica-veterinária e PhD Fernanda Almeida / Divulgação

O congresso da IPVS – International Pig Veterinary Society, maior evento técnico científico da suinocultura mundial, terá como sede a cidade do Rio de Janeiro (RJ), em 2022, marcando a volta do evento para o Brasil depois de três décadas. A data já foi confirmada e o IPVS2022 será realizado entre os dias 21 e 24 de junho, no RioCentro Convention & Event, e terá como tema as “Novas perspectivas da suinocultura: biosseguridade, produtividade e inovação”.

Presidido pela médica-veterinária e PhD Fernanda Almeida, o Congresso IPVS, cuja data foi prorrogada em dois anos devido à pandemia da Covid-19, será realizado em um momento muito oportuno para a cadeia suinícola mundial, que se fortalece ao redor do mundo tendo como base o compromisso com uma produção sustentável, segurança alimentar e biosseguridade. “A IPVS tem o objetivo de promover a troca de conhecimentos relacionados à saúde e à produção de suínos no mundo, além de possibilitar a formação de profissionais especializados em todos os países produtores dessa proteína animal, sempre visando a cooperação, compartilhamento de descobertas, tecnologias, desafios e conquistas entre os mesmos”, salienta Fernanda.

IPVS2022 atento às demandas globais

Para a edição 2022, a comissão científica vem trabalhando em alguns temas de importância global, como Reprodução e Peste Suína Africana (PSA), que, entre 2018 e 2019, reduziu a população de suínos na China em cerca de um terço. Apenas em 2020 foram registrados no mundo mais de 7.900 surtos de Peste Suína Africana, conforme dados da Organização Mundial da Saúde (OIE). No momento, 24 países sofrem com a PSA. Na Europa, são nove, incluindo Alemanha; na Ásia, são 12 os países afetados, dentre eles China, Índia, as duas Coreias e as Filipinas.

Embora não seja prejudicial à saúde humana, os surtos da doença no mundo causam muitos prejuízos que impactam diretamente no fornecimento de alimento para a população. Além disso, o vírus apresentou, nos últimos meses, mutações em diferentes regiões pelo mundo, impactando o agronegócio de tais países.

Manejo de Reprodução

O Brasil possui um rebanho de aproximadamente 40 milhões de suínos, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), com um total de matrizes na faixa de 4,8 milhões, além de ser o quarto maior país exportador dessa proteína animal. Para atingir esses números, é preciso destacar os cuidados com a eficiência reprodutiva, um dos fatores principais para o sucesso da atividade. O manejo reprodutivo abrange diversas etapas da produção, como disseminação de genes e produção de leitões viáveis. “Estes e outros tópicos certamente serão alvo de atenção em 2022”, antecipa Fernanda.

IPVS Rio de Janeiro 1988

Em 1988, o 10º Congresso IPVS foi realizado pela primeira vez no Brasil, no Rio de Janeiro. Na ocasião, foram apresentados 378 artigos científicos em seis sessões paralelas. A abertura, realizada pelo médico-veterinário Luciano Roppa, teve como foco a Produção de Suínos no Brasil, seguida pela apresentação do Dr. Prem Paul, que apresentou uma palestra sobre os avanços da biotecnologia. No programa científico, a importância primordial foi dada à pleuropneumonia, doença de Aujeszky, nutrição e rinite atrófica. No final do Congresso, foram feitas excursões a fazendas industriais de suínos.

A comissão organizadora do IPVS2022, presidida por Fernanda Almeida terá, também, a colaboração de Roberto Guedes, Diretor Científico; Izabel Muniz, Diretora Financeira; Amilton Silva, Diretor Comercial e de Comunicação; Lauren Ventura, Diretora Social; Lia Coswig, Diretora de Biosseguridade; e José Antônio Ribas Junior, Diretor de Relações Institucionais. O Congresso é organizado pela Abraves – Associação Brasileira de Veterinários Especialistas em Suínos, que desde 1983 promove o desenvolvimento técnico-científico e qualitativo da produção de suínos, contribuindo para o aprimoramento dessa atividade que é tão importante para a economia e desenvolvimento agroindustrial do Brasil.

O evento conta ainda com o apoio de empresas de grande expressão no mercado mundial, tais como: Agroceres PIC, BioChek, Biofarma, Boehringer Ingelheim, Ceva, Crystal Springs, Elanco, Farmabase, Hipra, Idexx, Magapor, MicroVet, MSD, Ourofino, Pharmacosmos, Phytobiotics, ThermoFisher, Tonisity, Trouw Nutrition, VetScience e Zoetis.

Demais informações sobre o evento estão disponíveis no site www.ipvs2022.com ou pelo telefone (31) 3360-3663.

Fonte: Assessoria

Notícias

Com protagonismo nacional no setor, Paraná recebe estreia do Circuito Biogás nos Estados

As características agropecuárias e agroindustriais do Estado, o adequado saneamento e tratamento dos resíduos gerados, com destinação em aterros sanitários, e a força da indústria dão ao Paraná liderança no potencial produtivo dessas energias no Sul do País

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Foto: Divulgacao/ABiogás

O Paraná foi o primeiro estado brasileiro a receber o Circuito Biogás nos Estados, em Curitiba, na segunda-feira (18). O evento foi realizado pela Associação Brasileira do Biogás (ABiogás), apoiado pela Federação das Indústrias do Paraná (Fiep), e trata das particularidades, oportunidades e desafios do setor de biogás e biometano. Essas duas energias limpas provêm da biomassa – toda matéria orgânica vegetal ou animal –, após passar por um processo de degradação por microrganismos (digestão anaeróbia).

As características agropecuárias e agroindustriais do Estado, o adequado saneamento e tratamento dos resíduos gerados, com destinação em aterros sanitários, e a força da indústria dão ao Paraná liderança no potencial produtivo dessas energias no Sul do País.

A abertura do evento envolveu as principais autoridades do setor e contou com a participação do Governo do Estado, representado pelo secretário de Estado da Agricultura, Norberto Ortigara, que ressaltou a importância de ampliar a produção energética a partir dos dejetos cada vez mais volumosos da agricultura paranaense.

“O entendimento do governo, pela liderança do governador Carlos Massa Ratinho Junior, é no sentido de que a gente deva acelerar o passo, pisar mais fundo para que a gente produza tudo aquilo que é relevante. Estamos trabalhando com economia verde, redução de custo, aproveitamento, limpeza ambiental, transformando, enfim, aquilo que hoje é um passivo gigantesco em um ativo relevante para a nossa economia”, disse.

O secretário de Estado do Planejamento, Guto Silva, ressaltou que a escolha pelo biocombustível, pela bioenergia, já foi feita pelo Paraná, e que o Estado tem todas as condições de liderar esse projeto, não só no Brasil, mas em todo o mundo.

“A população cresce em níveis exponenciais e é preciso produzir alimento para essa demanda. E isso acaba também deixando um grande volume de dejetos, que queremos transformar em biogás. Só no Oeste, quase meia produção da Itaipu está sendo jogada fora e torna-se um passivo. Nós vamos transformar isso em dinheiro, em ativo. Nosso agronegócio se tornará um grande produtor, também, de energia. Isso auxilia no processo de transição energética e gera valor ao produtor, permitindo que o Paraná continue crescendo como o estado mais sustentável do Brasil”, disse.

Herlon Almeida, coordenador do RenovaPR, programa do Governo do Paraná que auxilia produtores rurais nessa transição, ressaltou que o evento apresentou os grandes resultados do Estado no setor, como um dos maiores números de plantas de biogás no Brasil, a expansão do biometano para uso veicular e cooperativas que já adotam o uso do biometano. Ele também apontou os desafios do setor.

“Discutimos o que temos que fazer para o setor evoluir, então o evento serviu para essa troca de experiência e deu uma visão estratégica, fazendo os investidores saberem onde estão os desafios, mas também onde estão as virtudes e os potenciais, o que vai ajudar o Paraná a crescer muito nos próximos anos na geração de biogás e biometano”, disse.

William Wesendonck, gerente de divisão pecuária da Primato, disse que, além da cooperativa ter um caminhão rodando a biometano, em maio deste ano dará início a um novo projeto, que vai transformar, diariamente, 1,2 milhão de litros de dejetos de 30 propriedades em 18 toneladas de produtos sólidos que voltarão às lavouras da região.

“Para o agricultor é de extrema importância que os órgãos governamentais puxem essas pautas porque são elas que nos norteiam e dão visibilidade para a gente poder prosperar e projetar os próximos anos das nossas cooperativas, mais especificamente no Oeste do Paraná, onde a produção de proteína animal é pujante – o Estado responde hoje por 33,4% do mercado nacional de frango e 21,2% em suínos. O evento traz esse cenário para todas as pessoas”, disse.

Renata Isfer, presidente executiva da ABiogás, explicou que a escolha do Paraná para receber o evento veio justamente pelo protagonismo nas energias limpas. “E, além disso, o Paraná é um dos estados que mais tem potencial para a produção de biogás. Hoje a gente tem cerca de 200 plantas de biogás e de biometano e vários projetos que estão vindo pela frente. É um estado que tem muitos incentivos, que valoriza esse atributo ambiental, valoriza esse energético vindo da bioenergia, através de incentivos fiscais, através de financiamentos melhorados”, disse.

O Paraná é o 4º estado brasileiro em produção de biogás, com 742.000 metros cúbicos por dia e 198 plantas de biogás, das quais 136 são de origem agropecuária. É o segundo estado com maior número de plantas instaladas. O potencial aponta para uma produção de mais de 2 milhões de metros cúbicos por dia de biometano.

POLÍTICAS PÚBLICAS – O Estado está na vanguarda das políticas públicas de incentivo ao biogás e já possui uma Política Estadual do Biogás e Biometano aprovada em lei. O Paraná também oferece uma série de incentivos ao segmento, como a isenção de ICMS para operações com máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para a geração de energia elétrica a partir do biogás, a concessão de crédito presumido de 12% sobre o valor das aquisições internas de biogás e biometano e a redução da base de cálculo nas saídas internas com biogás e biometano.

Em fevereiro deste ano, o Governo do Paraná também assinou um pacto com entidades federais e municipais, além do setor privado, para ampliar a implantação do biogás e biometano no meio rural, estabelecendo como principal estratégia o fortalecimento do Programa Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR). Este programa disponibiliza linhas de financiamento e equalização de taxas de juros que incentivam a geração e uso de energia renovável no meio rural.

O documento também prevê um uso mais extenso do biometano para substituir, com menos impacto ambiental, os combustíveis automotivos tradicionais e também a lenha e o GLP.

NOVO LABORATÓRIO – Na semana passada, o Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar) também começou a trabalhar melhor o tema e adquiriu um equipamento que realiza análises automáticas do potencial de cada insumo na geração de energia renovável, em uma das fases de estruturação de um novo laboratório voltado à pesquisa de biogás e biometano.

A intenção do Tecpar, após operacionalização do laboratório – o que deve acontecer até o fim do ano –, é realizar pesquisa aplicada, atuando junto a indústrias e outros interessados que busquem a produção de biogás a partir da biomassa, com a oferta de novas soluções tecnológicas.

SANEPAR – No período da manhã, como parte da programação, houve uma visita técnica à CSBioenergia, da Sanepar, ao lado da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) Belém. A unidade recebe lodo de esgoto, restos de alimentos, óleos e outros compostos orgânicos do Ceasa, restaurantes e outros fornecedores, faz a decomposição desse resíduo em enormes digestores, gerando biogás, que é armazenado e convertido em energia elétrica.

Por dia, são destinados 900 metros cúbicos de lodo e 150 toneladas de alimentos, podendo gerar até 2,8 MW de energia elétrica, suficiente para abastecer cerca de 2.200 residências por mês. Essa energia é aproveitada na própria unidade e o excedente é aproveitado como crédito em outras unidades consumidoras da Companhia.

“Em vez de destinar o lodo para aterros sanitários, que é o convencional, transformamos em energia elétrica. E os resíduos orgânicos que se somam ao processo também deixam de ir para aterros”, afirmou o diretor-presidente da Sanepar, Claudio Stabile, na apresentação sobre a operação da CS Bioenergia. Ele estava acompanhado do diretor de Novos Negócios e Inovação, Anatalício Risden Junior, e de técnicos da Companhia.

Das mais de 4 mil estações de tratamento de esgoto no Brasil, apenas 11 fazem o a recuperação energética do biogás e, dessas, três são da Sanepar: a ETE Belém e a ETE Atuba Sul, em Curitiba, e a Ouro Verde, em Foz do Iguaçu. Por meio do Programa Paraná Bem Tratado, em 2025, outras sete passarão a fazer a recuperação energética do biogás.

PRESENÇAS – Também participaram do evento Cristiane Augusto, pesquisadora do Laboratório de Análise de Gases do Inmetro; Rafael González, diretor-presidente da Cibiogás-ER; Rafael Lamastra, CEO da Compagas; Jorge Roberto Abrahão, diretor Comercial da TBG; Alessandro Gardemann, presidente da Geo Bio Gas&Carbon; Ricardo Neumayer, diretor da Neogas; o secretário de Estado de Indústria, Comércio e Serviços, Ricardo Barros; a deputada estadual Maria Victoria; o presidente da Sanepar, Claudio Stabile; e Agide Meneguette, presidente da Faep.

Fonte: AEN-PR
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Notícias INMET

Outono/2024: confira a previsão para a estação

No Hemisfério Sul, o outono começa no dia 20 de março de 2024, à 0h06 (horário de Brasília) e termina no dia 21 de junho, às 17h51 (horário de Brasília)

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Foto: Divulgação/Mapa

O outono no Hemisfério Sul começa nesta quarta-feira (20), à 0h06 (horário de Brasília), e termina no dia 21 de junho, às 17h51 (horário de Brasília), de acordo com o prognóstico climático da estação produzido pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) em parceria com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).

O outono é a estação de transição entre o verão quente e úmido e o inverno frio e seco, principalmente no Brasil Central. Neste período, as chuvas são mais escassas no interior do Brasil, em particular no semiárido nordestino.

Na parte norte das regiões Norte e Nordeste, ainda é época de muita chuva, principalmente se houver a persistência da Zona de Convergência Intertropical (ZCIT) atuando mais ao sul de sua posição climatológica. Esta estação também é caracterizada por incursões de massas de ar frio, oriundas do sul do continente, que provocam o declínio das temperaturas do ar, principalmente na Região Sul e parte da Região Sudeste.

Durante a estação, observam-se as primeiras ocorrências de fenômenos adversos, típicos do outono, como: nevoeiros nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste; geadas nas regiões Sul e Sudeste e em Mato Grosso do Sul; neve nas áreas serranas e nos planaltos da Região Sul e friagem no sul da Região Norte e nos estados de Mato Grosso do Sul e Mato Grosso.

Fonte: Mapa
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Notícias Política tributária

Asgav alerta para possível aumento no preço da carne de frango no Rio Grande do Sul

Governo gaúcho propõe alterações na política tributária que vão impactar diretamente a cesta básica. Setor gera cerca de 600 mil atividades diretas e indiretas e movimenta outros setores da economia, que podem sofrer impactos com o retrocesso e encolhimento da avicultura no estado.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

A carne de frango foi fundamental para o sucesso do Plano Real, combatendo a inflação e garantindo acesso à proteína para milhões de brasileiros. Ao longo dos anos, reajustes acompanharam oscilações da economia e custos de produção, sem inviabilizar o acesso à população. Em nota oficial à imprensa, a Organização Avícola do Rio Grande do Sul, que reúne a Associação Gaúcha de Avicultura (Asgav) e o Sindicato da Indústria de Produtos Avícolas do Rio Grande do Sul (Sipargs) destacou que após 30 anos do Plano Real, o governo gaúcho propõe alterações na política tributária que vão impactar diretamente a cesta básica, incluindo a carne de frango. “Isso pode ocasionar aumentos consideráveis no preço do produto e seus derivados, fragmentando o setor e dificultando o acesso à proteína para as famílias mais necessitadas”, diz trecho da nota.

A produção de carne de frango, com grande sacrifício e enfrentando dificuldades, é um dos principais produtos exportados do Rio Grande do Sul, ocupando a 3ª posição no valor bruto da produção agropecuária gaúcha. O setor gera cerca de 600 mil atividades diretas e indiretas e movimenta outros setores da economia, que podem sofrer impactos com o retrocesso e encolhimento da avicultura gaúcha.

Nos últimos anos, a perda de competitividade das indústrias gaúchas foi alarmante, com 51% da carne de frango e cortes congelados comercializados no estado vindo de outras unidades da federação. “O governo gaúcho não apresenta propostas para dar viabilidade aos empreendimentos avícolas. Ao contrário, os decretos que entrarão em vigor em 1º de abril aumentam encargos e desestimulam a competitividade”, pontua a publicação.

Solicitação à suspensão dos decretos

A Asgav solicitou ao governo estadual a suspensão dos decretos e busca, em conjunto com entidades, parlamento e outros setores da economia, alternativas para evitar o retrocesso que atingirá milhares de pessoas, trabalhadores e famílias que dependem do setor avícola e de tantos outros. “A política tributária proposta pelo governo do Rio Grande do Sul ameaça o acesso à carne de frango, impacta negativamente a economia gaúcha e não oferece alternativas para o setor avícola. A ASGAV busca diálogo e soluções para evitar o retrocesso e garantir o desenvolvimento do setor e o bem-estar da população”, ressalta trecho do documento.

Confira a nota na íntegra:

Fonte: O Presente Rural
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Imeve Suínos março

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