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Notícias No Paraná

Demandas dos produtores rurais pautam construção dos eixos estratégicos do Avançar

Com um aporte de recursos de R$ 275,9 milhões, programa surge para dar respostas as reivindicações de quem atua no campo.

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Evandro Oliveira/SEAPDR

O Avançar na Agropecuária e no Desenvolvimento Rural, lançado quinta-feira (02) pelo Governo do Paraná, nasceu de demandas que diariamente batem à porta da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (SEAPDR). “Tem dias em que atendemos mais de 15 comitivas de prefeitos, vereadores e secretários municipais, que vêm nos pedir ajuda porque suas comunidades precisam de água para o consumo humano, para os animais e para as plantações”, conta a secretária Silvana Covatti.

Com um aporte de recursos de R$ 275,9 milhões, este Avançar surge para dar respostas a estas reivindicações. A secretária Silvana conta que toda a equipe da SEAPDR passou a ouvir e a anotar cada um dos pleitos feitos pelos produtores rurais, desde o início da atual gestão, em 2019, ainda sob comando do então secretário Covatti Filho. “Fomos sensíveis a estas histórias que foram chegando em pleno período de estiagem e de pandemia, que tanto afetaram o nosso meio rural. Levamos tudo ao conhecimento do governador Eduardo Leite, que também teve esse olhar atencioso, e, agora, o anúncio do Avançar na Agropecuária e no Desenvolvimento Rural reconhece tudo o que os nossos produtores vêm fazendo pelo Estado”, diz Silvana, ao destacar ainda o apoio dos deputados da Assembleia Legislativa para viabilizar o programa.

Atualmente, há cerca de 700 pedidos de poços artesianos represados na SEAPDR. Com a injeção de R$ 67,5 milhões, a secretaria irá contratar, em 2022, a construção de 750 poços, em todos os cantos do Estado, buscando zerar a lista de espera. “Esta é uma conquista da nossa sociedade”, diz a secretária. “Ficamos extremamente satisfeitos em poder atender esta necessidade básica da população gaúcha”, comemora Silvana.

Além de viabilizar a perfuração dos poços, a Secretaria da Agricultura irá investir R$ 22,5 milhões em 750 conjuntos de redes de adução de poços, tubulações, torres metálicas e caixas d’água. Desta forma, providenciará todas as etapas para que a água seja disponibilizada às comunidades, restando às prefeituras a execução da rede de distribuição.

Um dos municípios que foi contemplado, em 2021, com dois poços artesianos, perfurados pelas máquinas da SEAPDR, foi Ubiretama, no Noroeste do Estado. O prefeito Rodrigo Daniel Bloch disse que as estruturas já entraram em operação, atendendo as localidades de Linha Silva Jardim e Linha 23 de Julho e arredores. “Com os dois poços conseguimos resolver um problema grande de deficiência de água para cerca de 200 famílias”, relatou Bloch. Ele parabeniza o governo pelo anúncio de mais recursos em poços, inovando ao oferecer toda a estrutura de bombas, tubulações, torres metálicas e caixas d’água que acabavam ficando onerosas para a prefeitura – até então, a Secretaria da Agricultura se responsabilizava apenas pela perfuração.

Além dos pedidos protocolados diariamente na sede da SEAPDR, a secretária Silvana conta que recebe inúmeras demandas em suas andanças pelo Interior do Estado, muitas delas ligadas à agricultura familiar. “Sempre lembro de um relato de uma agricultora que produz chimias para vender. Ela não tinha R$ 10 mil para comprar um equipamento que ajudaria a tornar menos trabalhosa a preparação da chimia e que a ajudaria a expandir a sua fabricação”, conta Silvana. “Agora, essa mulher empreendedora e tantas outras vão poder acessar um financiamento e investir no seu pequeno negócio”, destaca a titular da Agricultura.

A secretária se refere aos R$ 19 milhões que serão ofertados para contratação de 705 financiamentos para aquisição de máquinas, equipamentos, insumos que poderão ser acessados por agricultores e pecuaristas familiares, camponeses, assentados, pescadores artesanais, aquicultores, quilombolas e indígenas, via Fundo Estadual de Apoio ao Desenvolvimento dos Pequenos Estabelecimentos Rurais (Feaper). Outros R$ 5 milhões serão alocados em 500 financiamentos, também por meio do Feaper, para beneficiar empreendimentos incluídos no Programa Estadual de Agroindústria Familiar (PEAF).

Outra demanda muito recorrente dos produtores é a construção de cisternas e açudes. O Avançar na Agropecuária e no Desenvolvimento Rural atenderá ambas, ao viabilizar 1,5 mil cisternas com capacidade de 30 a 50 mil litros e 6 mil microaçudes, os quais poderão ser usados para produção de peixes, irrigação de lavouras, hortas e pastagens e consumo de água pelos animais. Em Osório, o agricultor Vanderlei Agliardi usufrui dos benefícios de um microaçude construído em sua propriedade, na localidade de Sertão, viabilizado com recursos da SEAPDR e com projeto feito pela Emater/RS-Ascar. “Atuamos com produção de hortifrúti em estufas e, se não tivéssemos água para irrigar, não tínhamos como trabalhar”, afirma Agliardi.

O Avançar contemplou ainda outra reivindicação trazida pelos agricultores, gestores públicos e políticos quanto à necessidade de melhorias nos acessos às propriedades. A carência de maquinários nas prefeituras para este tipo de serviço é relatada com frequência. A SEAPDR investirá R$ 39,15 milhões na compra de máquinas e as cederá os municípios para que façam manutenção e recuperação dos acessos, com o objetivo de facilitar o escoamento da produção agropecuária. O agricultor Samuel Sphet conta que uma draga cedida recentemente pela Secretaria da Agricultura ao seu município, Arroio do Tigre, ajudou a alargar uma estrada de acesso às propriedades e permitiu que os produtores fizessem transporte dos equipamentos avícolas e da safra de grãos. “Era sempre um transtorno transitar por aqui e agora temos mais segurança e tranquilidade”, afirma Sphet.

Fonte: SEAPDR

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Instituto Ovos Brasil apresenta nova diretoria e estabelece metas ambiciosas para o futuro

Edival Veras segue como presidente e Ricardo Santin continua como presidente do Conselho Deliberativo.

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Edival Veras foi reconduzido ao cargo de presidente do IOB: "Com esta nova equipe, estamos mais preparados do que nunca para promover o desenvolvimento sustentável da avicultura e informar sobre os benefícios do ovo" - Foto: Divulgação/IOB

Foi realizada no dia 10 de abril, a Assembleia Geral Ordinária do Instituto Ovos Brasil (IOB) na qual foram realizadas eleições para gestão do próximo triênio. Para composição da nova diretoria, Airton Junior cedeu seu posto de diretor comercial a Anderson Herbert, enquanto Gustavo Crosara foi nomeado novo diretor técnico, sucedendo Daniela Duarte.

Anderson Herbert, que também desempenha o papel de diretor de exportação na Naturovos, traz ao instituto uma experiência de mais de vinte anos no setor alimentício. “Estou honrado em contribuir para esta nova fase do IOB. Com minha experiência, espero fortalecer a atuação do Instituto no mercado”, afirmou Herbert.

Gustavo Crosara, médico veterinário com vasta experiência no setor de ovos, tendo contribuído incessamente como os temas regulatórios e de articulação do setor, liderando hoje a Somai Nordeste, expressou entusiasmo com sua nova posição. “A oportunidade de contribuir com o IOB é estimulante. Tenho grande confiança no potencial do setor e estou comprometido com o crescimento e a inovação contínua da instituição”, destacou Crosara.

Edival Veras segue na presidência e também foram eleitos os Conselhos Deliberativo e Fiscal. Ricardo Santin segue como presidente do Conselho Deliberativo e seguem na diretoria da entidade Tabatha Lacerda como diretora administrativa, e Nélio Hand como diretor financeiro. Veras compartilhou suas expectativas para este novo ciclo: “Com esta nova equipe, estamos mais preparados do que nunca para promover o desenvolvimento sustentável da avicultura e informar sobre os benefícios do ovo. Estamos ansiosos para trabalhar juntos e atingir nossos objetivos ambiciosos que beneficiarão a indústria e a sociedade como um todo. Quero também expressar nossa gratidão a Airton Junior e Daniela Duarte por sua dedicação e contribuições durante suas gestões, que foram fundamentais para o nosso progresso”, ressalta.

Sobre O Instituto Ovos Brasil
O Instituto Ovos Brasil é uma entidade sem fins lucrativos, que foi criada em 2007 com objetivo de educar e esclarecer a população sobre as propriedades nutricionais do ovo e os benefícios que o alimento proporciona à saúde. Entre seus propósitos, também destaca-se a missão de desfazer mitos sobre seu consumo. O IOB tem atuação em todo o território nacional e hoje é referência em informação sobre ovos no Brasil.

Fonte: Assessoria Instituto Ovos Brasil
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Asbia: 50 anos de ações para o avanço da inseminação artificial em bovinos

Por meio de importantes iniciativas para democratizar cada vez mais o acesso à genética de qualidade a todos os pecuaristas, associação teve papel crucial no crescimento da adoção pela tecnologia no Brasil.

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Foto: Divulgação/Asbia

A Associação Brasileira de Inseminação Artificial (Asbia) completa 50 anos de sua fundação em 26 de novembro de 2024. Foi nesse dia, em 1974, que a criação da entidade foi oficializada no Parque Estadual da Água Branca, na Barra Funda, em São Paulo (SP). “De lá para cá, a Asbia colaborou com a evolução da pecuária, tomando iniciativas importantes de compartilhamento de conhecimento com o Index Sêmen, Index Embriões e com o Manual de Inseminação Artificial em Bovinos, entre outros”, detalha Nelson Eduardo Ziehlsdorff, presidente da Asbia.

Há 50 anos, entre diferentes gestões, a entidade segue sendo a representação do produtor em importantes frentes, garantindo que as esferas federais, estaduais e municipais ouçam a voz dos pecuaristas por melhores condições. Além disso, a Asbia compartilha conhecimento e dados estatísticos importantes sobre a evolução da adoção da biotécnica reprodutiva. “O Index Sêmen é uma das nossas iniciativas mais antigas, com 40 anos de história. Temos o orgulho de ter ao nosso lado o Centro de Estudos em Economia Aplicada, da Universidade de São Paulo (Cepea/USP), nessa missão de compilar dados estatísticos sobre o mercado de genética bovina brasileira para disseminarmos de tempos em tempos um panorama completo do uso da genética bovina com toda a cadeia de produção”, destaca Nelson.

A Asbia nasceu com alguns papéis bem definidos, que são executados em sua totalidade desde o início, como busca por consecução de linhas de crédito para pecuaristas, participação ativa em congressos, exposições, feiras, leilões, torneios e eventos de abrangência nacional, buscando a promoção do desenvolvimento das biotecnologias reprodutivas para fomentar o uso da inseminação artificial em todo o país. “A produção de carne e leite brasileira já é uma das mais importantes do mundo, mas sabemos que há oportunidade para ampliarmos bem essa produtividade. Isso porque, de acordo com dados do Index Sêmen de 2023, apenas 23% das fêmeas de corte e 12% das fêmeas leiteiras foram inseminadas no Brasil. O ganho genético na adoção da inseminação é imensurável e beneficia toda a cadeia a longo prazo, e é inegável o mar de oportunidades que temos para crescer”, ressalta o presidente.

Por meio de importantes iniciativas para democratizar cada vez mais o acesso à genética de qualidade a todos os pecuaristas, a Asbia teve papel crucial no crescimento da adoção pela tecnologia. Desde 1996, o número de doses adquiridas por pecuaristas para melhoria do rebanho cresceu de forma exponencial, saindo de cinco milhões de doses para as 25 milhões comercializadas em 2021 – um recorde histórico.

Com um número de associados sólido – composto por empresas de genética, saúde e nutrição animal, agropecuárias e outras entidades importantes do agro, a Asbia tem buscado potencializar a sinergia entre seus 40 membros para esclarecer a importância da inseminação como um fator de vantagem competitiva sustentável para toda a cadeia produtiva da pecuária – buscando otimizar a produção de forma sustentável.

Fonte: Assessoria Asbia
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Após crescer 70% nas últimas quatro safras, área dedicada ao trigo pode diminuir

Menores patamares de preços do cereal somados a incertezas climáticas e aos altos custos explicam a possível redução no cultivo.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

Após aumentar nas últimas quatro safras, com salto de mais de 70% entre 2019 e 2023, a área dedicada ao trigo sinaliza queda neste ano.

Segundo pesquisadores do Cepea, os menores patamares de preços do cereal somados a incertezas climáticas e aos altos custos explicam a possível redução no cultivo.

A Conab projeta recuo médio de 4,7% na área semeada com a cultura em relação à temporada anterior, pressionada pelo Sul, com queda estimada em 7%.

No Paraná, o Deral aponta forte redução de 19% na área destinada ao trigo, para 1,14 milhão de hectares.

Apesar disso, a produção deverá crescer 4% no mesmo comparativo, atingindo 3,8 milhões de hectares no estado, em decorrência da maior produtividade.

 

Fonte: Assessoria Cepea
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