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Demanda por seguro de animais cresce 15%

Pecuarista brasileiro investe cada vez mais em genética melhoradora, buscando a proteção ao investimento

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Em busca de melhorar a heterose do rebanho, qualidade e a precocidade dos animais, além de encurtar os ciclos e assim acelerar a eficiência e produtividade da fazenda, o produtor se tecnifica mais a cada ano investindo principalmente em genética. Surge então a necessidade de assegurar esses animais e garantir a proteção dos altos valores investidos. É o que aponta o crescimento médio de 15% na contratação de seguros de animais no país no último ano.

A proteção de equinos e bovinos ganhou volume principalmente nos animais de elite, formados por reprodutores de centrais de inseminação e doadoras, animais que participam de pista e campeões nas avaliações genética e que chegam a custar milhões de reais em leilões. “Cada vez mais é necessário investir em genética melhoradora, que traz resultados em cada propriedade, seja ela elite ou produção. Quanto maior o investimento, maior será o risco financeiro. Por isso o seguro de animais traz a sustentabilidade do negócio”, diz Karen Matieli membro da Comissão de Seguro Rural (Sincor-SP).

Por mais cuidados que o produtor tenha com os animais, alguns riscos não são possíveis de prever, como por exemplo, tempestade com raios, acidentes no pasto ou durante o transporte para central de coleta de sêmen ou alguma exposição, picada de cobra, e no caso de doadoras até complicações no parto. “Mesmo com todo o cuidado possível, o rebanho acaba ficando exposto de alguma maneira nas fazendas. Em caso de óbito do animal, além da perda genética há a perda financeira, afirma Karen.

Vale destacar que a contratação desse serviço não é cara. Segundo a corretora, o custo varia de acordo com o risco, ou seja, raça, idade, valor e localidade. Por exemplo, um touro jovem da raça nelore, a taxa é em média de 4,2 % sobre o valor do reprodutor. No Brasil, o limite máximo de cobertura de cada animal é de R$ 300 mil. “O Investimento é muito baixo diante da tranquilidade que o seguro proporciona. Há diversos casos de touros de centrais, por exemplo, que sofreram acidentes em seu deslocamento para a coleta de sêmen e tiveram que ser sacrificados, ou touros que estavam em coleta, e se acidentaram. O seguro foi importantíssimo, uma vez que amortizou o compromisso financeiro adquirido durante a compra dos animais em leilões.” afirma a corretora. 

Mais segurança

Com a contratação do seguro de animais, além dos riscos mais comuns já citados, o produtor estará amparado ainda em casos de óbito decorrente de acidentes, doenças, fenômenos da natureza, asfixia por sufocamento ou submersão, eletrocussão, incêndio, insolação, envenenamento, intoxicação, ingestão acidental de corpo estranho, luta, ataque, aborto e até eutanásia determinada por médico veterinário.

Não erre na contratação

A contratação do seguro é muito simples e está disponível para todos os Estados do Brasil por diversas corretoras. Mas, embora seja uma operação descomplicada, como qualquer outra modalidade de proteção, é preciso ficar a tento para não cair em armadilhas e ficar desamparado.

A primeira coisa que o criador precisa fazer é sempre procurar uma corretora especialista no assunto, com profissionais capacitados. Por isso é fundamental pesquisar sobre a empresa e seu histórico profissional. Antes de fechar a contração do seguro é indicado que o produtor certifique se as coberturas propostas atendem a sua atividade e aquele tipo de risco que necessita. “Também é fundamental que se verifique no ato da contratação, se apólice possui franquia por evento ou Participação Obrigatória do Segurado (POS). São participações distintas e muitas vezes, o segurado contratou com franquia por evento e não a franquia acumulativa e isso pode gerar um transtorno, pois em caso de uma ocorrência ele espera ser indenizado a partir do primeiro sinistro, e pode não ser”, finaliza Karen.

Fonte: Assessoria

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Notícias Após oito anos

UFSM retoma tradicional Simpósio de Sanidade Avícola

Evento será realizado de forma on-line, entre os dias 05 e 07 de junho, permitindo a participação de estudantes e profissionais de diversas regiões do país.

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Foto: Julio Bittencourt

A Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) está em clima de celebração com o retorno do Simpósio de Sanidade Avícola, que volta a acontecer após um hiato de oito anos. Este evento, anteriormente coordenado pela professora doutora Maristela Lovato Flores, teve sua última edição em 2016 e agora ressurge graças aos esforços do Grupo de Estudos em Avicultura e Sanidade Avícola da UFSM (Geasa/UFSM). O Jornal O Presente Rural será parceiro de mídia da edição 2024 do evento.

Sob a nova liderança dos professores doutores Helton Fernandes dos Santos e Paulo Dilkin, o evento chega a 11ª edição e promete manter o alto padrão técnico-científico que sempre marcou suas edições anteriores. “Estamos imensamente satisfeitos e felizes em anunciar o retorno deste evento tão importante para a comunidade avícola”, declararam os coordenadores.

O Simpósio está marcado para os dias 05, 06 e 07 de junho e será realizado de forma on-line, permitindo a participação de estudantes e profissionais de diversas regiões do país. “Com um programa cuidadosamente planejado ao longo dos últimos meses, o evento pretende aprofundar os conhecimentos sobre sanidade avícola, abrangendo temas atuais e pertinentes à Medicina Veterinária, Agronomia e Zootecnia”, evidenciou o presidente do Geasa/UFSM, Matheus Pupp de Araujo Rosa.

Entre as novidades deste ano, destaca-se o caráter beneficente do evento. Em solidariedade às vítimas das recentes enchentes que atingiram o estado do Rio Grande do Sul, 50% do valor arrecadado com as inscrições será doado para ajudar aqueles que foram afetados por essa adversidade.

Os organizadores também garantem a presença de palestrantes de renome, que irão abordar as principais pautas relacionadas à sanidade nos diversos setores da avicultura. “Estamos empenhados em proporcionar um evento de alta qualidade, que contribua significativamente para o desenvolvimento profissional dos participantes”, afirmaram.

Em breve, mais detalhes sobre os palestrantes, temas específicos e informações sobre inscrições serão divulgados. Para acompanhar todas as atualizações, você pode também seguir  o perfil oficial do Geasa/UFSM pelo Instagram. “O Simpósio de Sanidade Avícola é uma excelente oportunidade para a comunidade acadêmica e profissional se reunir, trocar conhecimentos e contribuir para o avanço da avicultura, enquanto também apoia uma causa social de grande relevância”, ressalta Matheus.

Fonte: O Presente Rural
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Notícias

Carne de frango ganha competitividade frente a concorrentes

No caso da carne suína, as cotações iniciaram maio em alta, impulsionadas pela oferta mais “enxuta” e pelo típico aquecimento da procura em começo de mês. Quanto ao mercado de boi, apesar dos valores da arroba seguirem pressionados, as exportações intensas de carne podem ajudar a limitar a disponibilidade interna e, consequentemente, a sustentar os valores da proteína no atacado.

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Foto: Shutterstock

Enquanto a carne de frango registra pequena desvalorização em maio, frente ao mês anterior, as concorrentes apresentam altas nos preços – todas negociadas no atacado da Grande São Paulo.

Como resultado, pesquisas do Cepea mostram que a competitividade da proteína avícola tem crescido frente às concorrentes.

Para o frango, pesquisadores do Cepea explicam que a pressão sobre os valores vem da baixa demanda em grande parte da primeira quinzena de maio (com exceção da semana do Dia das Mães), o que levou agentes atacadistas a baixarem os preços no intuito de evitar aumento de estoques.

No caso da carne suína, levantamento do Cepea aponta que as cotações iniciaram maio alta, impulsionadas pela oferta mais “enxuta” e pelo típico aquecimento da procura em começo de mês.

Quanto ao mercado de boi, apesar dos valores da arroba seguirem pressionados na maioria das regiões acompanhadas pelo Cepea, as exportações intensas de carne podem ajudar a limitar a disponibilidade interna e, consequentemente, a sustentar os valores da proteína no atacado.

 

Fonte: Assessoria Cepea
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Notícias Em apoio ao Rio Grande do Sul

Adapar aceita que agroindústrias gaúchas comercializem no Paraná

Medida é válida para agroindústrias do Rio Grande do Sul com selo de inspeção municipal ou estadual e tem validade de 90 dias. A Adapar enviou uma declaração expressa ao Ministério alinhada a essa autorização, e vai disponibilizar no site oficial uma lista dos estabelecimentos aptos a vender esses produtos.

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Foto: Mauricio Tonetto/Secom RS

A Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) vai aceitar que agroindústrias gaúchas com selo de inspeção municipal ou estadual vendam seus produtos em território paranaense.

A Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA) do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) publicou na última quarta-feira (15) a Portaria Nº 1.114, permitindo temporariamente a comercialização interestadual de produtos de origem animal do Rio Grande do Sul, em caráter excepcional.

A Adapar enviou uma declaração expressa ao Ministério alinhada a essa autorização, e vai disponibilizar no site oficial uma lista dos estabelecimentos aptos a vender esses produtos, garantindo a segurança e a qualidade alimentar para os consumidores.

A decisão atende a uma solicitação da Associação Gaúcha de Laticinistas e Laticínios (AGL) pela flexibilização das regulamentações vigentes, com o objetivo de garantir a continuidade da venda dos produtos de origem animal produzidos em território gaúcho, tendo em vista o impacto das enchentes para os produtores rurais.

O assunto foi debatido em uma reunião online realizada na terça-feira (14) entre os órgãos e entidades de defesa agropecuária do Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Minas Gerais e o Mapa.

“Essa medida representará um alívio significativo para as pequenas empresas, com o escoamento de produtos que poderão ser revendidos nos estabelecimentos distribuídos por diversos estados brasileiros”, explica o diretor-presidente da Adapar, Otamir Cesar Martins. As autorizações dispostas na Portaria do Ministério são válidas pelo prazo de 90 dias.

Para a gerente de Inspeção de Produtos de Origem Animal da Adapar, Mariza Koloda, a iniciativa representa um importante passo na busca por soluções ágeis e eficazes para enfrentar os desafios impostos pelo cenário de crise no Rio Grande do Sul.

“A cooperação entre os órgãos de defesa agropecuária e o Ministério demonstra o compromisso em atender às necessidades dos produtores e consumidores, ao mesmo tempo em que se mantém a integridade e segurança dos alimentos comercializados em todo o País”, diz.

Segundo a AGL, a grande maioria das agroindústrias familiares depende de feiras, restaurantes, empórios, hotéis, vendas digitais para consumidor direto ou de compras institucionais pelo Poder Público. O impacto das chuvas prejudicou a comercialização das agroindústrias em todas as regiões, com produtores que perderam animais, lavouras e instalações.

Fonte: AEN-PR
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