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Demanda global da piscicultura impulsiona investimentos de cooperativas e frigoríficos

Potencial de crescimento do consumo e da exportação de peixes de cultivo faz com que frigoríficos e cooperativas olhem com otimismo para o futuro e tirem planos das gavetas.

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Foto: Jonathan Campos

O potencial de crescimento do consumo e da exportação de peixes de cultivo faz com que frigoríficos e cooperativas olhem com otimismo para o futuro e tirem planos das gavetas. As prioridades são aumento da capacidade de produção e processamento e o mercado internacional – especialmente os Estados Unidos, o maior importador mundial de tilápia. “A piscicultura é a atividade que mais cresce entre todas as proteínas animais. E isso já ocorre há pelo menos uma década”, destaca Francisco Medeiros, presidente da Associação Brasileira da Piscicultura (Peixe BR), enfatizando: “Além disso, é imenso o espaço para crescimento da produção de tilápia, peixes nativos e outras espécies, como o pangasius, pois o consumo interno ainda é inferior à média global”.

As empresas e as cooperativas concordam. Nos últimos meses, vários projetos foram iniciados ou expandidos.

Foto: Gilson Abreu

A Naturale Fish, de Cuiabá (MT), é uma das empresas otimistas. A diretora Juliana Medeiros destaca o projeto de expansão e adequação da planta para exportação. “Um dos nossos principais objetivos é o mercado externo devido à quantidade de pedidos que recebemos no ano passado. Estamos finalizando investimentos em várias frentes para acelerar neste ano. A capacidade atual de processamento da em presa é de 40 toneladas por mês de peixes nativos (pirarucu, pintado e tambatinga) e tilápia.

O mercado internacional – particularmente os Estados Unidos também é o objetivo da Fider Pescados, de Rifaina (SP). A empresa, que já foca sua presença no exterior na venda de filé fresco de tilápia para os EUA, comemora o fim da necessidade do Certificado Sanitário Internacional (CSI), o que simplifica o processo para os exportadores brasileiros. Juliano Kubitza, diretor da Fider Pescados, diz que a empresa atende às exigências internacionais, garantindo a qualidade do produto. Com a revogação do CSI, a empresa pretende otimizar ainda mais seu processo logístico, visando reduzir o tempo de entregados produtos. A Fider planeja diminuir o ciclo completo de 48 para 36 horas, abrangendo desde a retirada do peixe da água até a comercialização nas prateleiras de varejistas norte-americanos.

Outro movimento da Fider é a expansão de sua capacidade de produção de tilápia, com investimentos em uma nova fazenda de engorda. O projeto tem capacidade para produção de 8 mil toneladas de tilápia por ano, aumentando em 83% a oferta atual, que é de 9,6 mil toneladas por ano.

Foto: Jonathan Campos

Em meados do ano passado, o Grupo Natter inaugurou um frigorífico de peixes em Campo Verde (MT), gerando em torno de 600 empregos diretos e indiretos e impulsionando a economia local. Com 2.000 m², o frigorífico tem capacidade para abater 30 toneladas de peixes por dia, entre tilápia, pintado e tambatinga. O presidente do Conselho da Natter, Zeca Bortoli, reforça a importância da conquista. “Campo Verde é um município rico em produção de frangos e ovos e agora ingressa na tilápia. O Frigorífico Saciatta utiliza tecnologia de ponta para garantir o processamento eficiente e seguro de peixes, desde a recepção até a embalagem e o envio”. A expectativa é abater, numa primeira fase, até 40 toneladas por dia. A exportação está nos planos da empresa.

Coopavel entra em peixes. C.Vale adquire Paturi

Em dezembro de 2024, a Coopavel (Cascavel, PR) adquiriu a Pescados Cascavel e passou a atuar no abate de peixes, agregando essa proteína ao seu portfólio de carnes. “A procura e a demanda por peixe está em expansão e há anos estudamos a entrada nesse mercado”, diz o presidente Dilvo Grolli. A Coopavel assumiu a estrutura em janeiro deste ano. Um dos primeiros passos é a integração de produtores rurais ao projeto. Inicialmente, o abate é de 25 mil peixes por dia e há capacidade para alcançar os 60 mil peixes/dia.

O projeto de expansão será gradual. Uma indústria de rações, exclusiva para peixes, será construída pela Coopavel a partir do segundo semestre deste ano. A meta da Coopavel é alcançar todo o mercado brasileiro e também o exterior, que adquire volume considerável dessa proteína.

Presidente da C.Vale, Alfredo Lang – Foto: Divulgação/Arquivo OPR

A C.Vale também aumentou sua presença na piscicultura no final do ano passado ao assumir o controle da Paturi Piscicultura Agroindustrial, de Toledo (PR). A cooperativa incorporou um frigorífico de peixes e fortaleceu o sistema de integração, com capacidade para produção de 55 mil tilápias/dia. A aquisição da Paturi é um negócio estratégico para a C.Vale. A cooperativa está instalando uma quarta linha de produção em seu abatedouro de peixes de Palotina, tambémno oeste do Paraná. O processamento diário deve atingir 240 mil peixes/dia. Um terço da tilápia processada pela C.Vale é destinada ao mercado externo.

Duas cooperativas de peixes nativos da região norte também se movimentam para expandir negócios e ganhar mercado. A Cooperativa Agropecuária e Agroindustrial dos Piscicultores de Roraima (COPARR) tem duas unidades e 52 cooperados. A produção atinge 6 mil toneladas de peixes por ano. A liderança é do tambaqui. Em seu plano estratégico, ela quer acelerar a presença do peixe no extremo norte do Brasil e nos países vizinhos.

Planejamento semelhante tem a Cooperpam (Cooperativa dos Aquicultores do Portal da Amazônia), que atua na região chamada Portal da Amazônia, incluindo o extremo norte do Mato Grosso. A produção regional é de 3,5 mil toneladas e a liderança é do tambatinga. Um dos objetivos é fortalecer a exportação, especialmente para São Paulo e Pará, além de outras regiões do MT. Entre os projetos em andamento, destacam-se a fábrica de gelo e a câmara fria, além de uma fábrica de ração e o fortalecimento do sistema de integração, especialmente com pequenos produtores.

Fonte: Assessoria Peixe BR

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Aqua Summit BR 2025 traz programação estratégica para orientar o futuro da aquicultura no Brasil

Encontro reúne lideranças, especialistas e setor produtivo para integrar ciência, mercado e políticas públicas.

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Fotos Shutterstock

A primeira edição do Aqua Summit BR 2025 reúne, de 26 a 28 de novembro, no Palácio Araguaia em Palmas, no Tocantins, uma programação intensa que combina conhecimento, estratégia e inovação para impulsionar o futuro da aquicultura brasileira. O evento estratégico vai reunir lideranças, pesquisadores, empresários e representantes das cadeias de proteína animal e da aquicultura para planejar o futuro da produção de pescado no Brasil. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas pelo site www.aquasummitbr.com.br.

A abertura oficial será realizada no dia 26 de novembro, às 19 horas, com a Palestra Magna “A Força das Proteínas Brasileiras no Cenário Mundial: O que a aquicultura pode aprender com as demais proteínas”, conduzida por Celso Luiz Moretti, engenheiro agrônomo, mestre e doutor em produção vegetal, pesquisador, ex-presidente da Embrapa e atual presidente do conselho do CGIAR, reconhecido internacionalmente por sua contribuição à sustentabilidade agrícola, incluindo o Prêmio Norman Borlaug.

No dia 27 de novembro, às 09 horas, inicia-se o primeiro painel, “Lideranças e sua importância no desenvolvimento da cadeia”, destacando o papel estratégico da gestão e da articulação institucional para o fortalecimento do setor, com participação de Diones Bender Almeida, da Genomar Genetics Latin América, e João Manoel Cordeiro Alves, do Sindirações, sob moderação de Altemir Gregolin, ex-ministro da Pesca e presidente do IFC Brasil.

Em seguida, às 10h30, ocorre o segundo painel, “Avanços Normativos e Governança Setorial em Debate”, abordando as atribuições do governo e do setor produtivo para garantir competitividade e construir um ambiente regulatório moderno e eficiente. Participam Juliana Satie Becker de Carvalho Chino, do Dipoa/Mapa, e Helinton Rocha, da Câmara Setorial.

A programação da tarde começa às 14 horas com o painel “Pacote Tecnológico Integrado: A Base da Competitividade nas Cadeias de Proteína Animal”, trazendo uma visão sobre soluções inovadoras para elevar produtividade e garantir sustentabilidade, com contribuições de Gustavo Maia, da Shrimpl, e Marcos Queiroz, da MqPack, sob mediação de Everton Krabbe, da Embrapa Suínos e Aves.

Às 15h30, o quarto painel, “Posicionamento Mercadológico e Branding Territorial”, explora estratégias de diferenciação, construção de marca e agregação de valor nas cadeias de proteína, com Tom Prado, da REI Alimentos, e Lidia Leal da Silva Lopes, da Angus Brasil, sob moderação de Carlos Humberto Duarte de Lima e Silva, da SICs.

Encerrando o dia, o Flash Embrapa e Sepea apresentará uma sequência de pitches sobre tecnologias desenvolvidas pela Embrapa Pesca e Aquicultura, incluindo edição genética, inteligência de dados para aquicultura, programas de competitividade e soluções de reuso de água, com apresentações de Eduardo Varela, Manoel Pedrosa Filho, Renata Melon e Marccela Mataveli, além da participação de Thiago Tardivo, da Secretaria de Pesca e Aquicultura do Tocantins, destacando as condições favoráveis para investimentos no estado. “O Tocantins oferece condições ideais para o desenvolvimento da piscicultura: clima favorável, abundância de água, quatro grandes reservatórios federais, logística eficiente, incentivos fiscais e segurança jurídica para investidores. A realização da primeira edição do Aqua Summit em Palmas é uma oportunidade única para apresentar essas vantagens a investidores nacionais e internacionais, destacando o potencial do estado para impulsionar a cadeia produtiva do pescado”, destaca Tardivo.

No dia 28 de novembro, os participantes farão uma visita técnica à Embrapa Pesca e Aquicultura, onde poderão conhecer de perto pesquisas, tecnologias e estruturas que posicionam o Tocantins como referência nacional em inovação científica para o setor.

A programação do Aqua Summit BR 2025 foi concebida para integrar ciência, mercado e políticas públicas, estimulando decisões estratégicas e preparando a aquicultura brasileira para um novo ciclo de competitividade, sustentabilidade e crescimento.

Sede estratégica

A escolha de Palmas como sede é unanimemente celebrada pelas lideranças envolvidas. Para Danielle de Bem Luiz, analista e chefe da

Embrapa Pesca e Aquicultura, o Aqua Summit BR é uma oportunidade única para a cadeia do pescado refletir, aprender com o sucesso das demais cadeias de proteínas e avançar na consolidação da sua produção e na ampliação de mercados. “O evento integrará pesquisa aplicada, políticas públicas e mercado para reforçar a competitividade e o protagonismo da aquicultura brasileira”, ressalta Danielle.

Eliana Panty, diretora da Hollus Comunicação e Eventos, valoriza a realização no estado em que nasceu: “Realizar um evento no Tocantins ao lado da Embrapa e do Governo do Estado é um sonho antigo. Cresci às margens do Rio Tocantins, onde a vida sempre veio da água. Hoje, mais do que nunca, voltamos nosso olhar para essa proteína que nasce das águas. A piscicultura tem enorme potencial, mas ainda enfrenta desafios de infraestrutura, processamento, logística e mercado. Eventos como o Aqua Summit BR criam os espaços de debate necessários para transformar esse potencial em desenvolvimento real, gerando mais qualidade, mercado e consumo para o pescado brasileiro”, menciona.

Foto: Divulgação

“O Aqua Summit representa uma oportunidade estratégica para fortalecer a aquicultura tocantinense, pois aproxima produtores, pesquisadores, investidores e gestores públicos em torno de um mesmo objetivo: transformar o potencial natural do Tocantins em um setor produtivo robusto e sustentável”, afirma Roberto Sahium, secretário-executivo da Pesca e Aquicultura do Tocantins.

Citando condições que o estado possui (recursos hídricos, clima favorável e localização estratégica), Sahium lembra que é preciso avançar em conhecimento técnico, em inovação e em agregação de valor. “Eventos como o Aqua Summit permitem justamente essa troca de experiências e tecnologias, estimulando a adoção de boas práticas, o empreendedorismo e a atração de novos investimentos para o setor aquícola tocantinense”, reforça.

Com grande potencial de desenvolvimento também na aquicultura, o Tocantins tem avançado nessa área. Ainda longe de transformar em realidade todas as condições que possui para uma aquicultura sustentável nos três pilares (ambiental, econômico e social), o estado atualmente é o 17° maior produtor nacional, com 18.100 toneladas de peixes no ano passado, principalmente tambaqui.

Fonte: Assessoria Aqua Summit
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Com carnes mais caras, consumo de tilápia dispara 32,9% no país

Com a disparada dos preços da carne bovina e suína, o pescado ganhou espaço no carrinho de compras e a tilápia se tornou a principal impulsionadora do crescimento do setor.

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Em um cenário de forte inflação nas proteínas mais tradicionais, o consumidor brasileiro vem ajustando seu carrinho de compras e ampliando o consumo de pescado. Um novo estudo da Scanntech revela que o volume consumido de peixes cresceu 8,2% no acumulado de janeiro a setembro deste ano.

O levantamento analisou o comportamento de consumo em um período de aumento significativo do preço das proteínas. A carne bovina foi a mais impactada, com alta de quase 25%, seguida pela carne suína, que registrou 21,2% de aumento. Em contrapartida, o preço dos peixes subiu apenas 2,1% no mesmo período.

Foto: Divulgação

Essa disparidade de preços impactou diretamente o volume de vendas, levando o consumidor a buscar alternativas mais acessíveis. O estudo destaca que a categoria costuma apresentar maior sazonalidade na Páscoa e na Quaresma. No entanto, fora esse período, foram justamente os meses de janeiro, julho e agosto, aqueles com menor variação de preços, que registraram as maiores altas de consumo em relação aos mesmos meses de 2024. “Estamos percebendo que, em 2025, o consumidor tem revisto suas escolhas no carrinho de compras para adequar o orçamento. Quando falamos da tradicional mistura, o movimento é semelhante: a alta nos preços da carne bovina ao longo do ano levou muitos brasileiros a buscar alternativas em outras proteínas, como os pescados, ampliando o consumo de peixes, sobretudo aqueles com melhor custo-benefício”, analisa a diretora de Marketing da Scanntech, Priscila Ariani.

Tilápia lidera a mudança de hábito

Entre todas as subcategorias analisadas, a tilápia é a principal impulsionadora da alta no consumo de pescados.O estudo apontou que a espécie teve um crescimento expressivo, de 32,9%, no volume de vendas. Esse movimento foi diretamente estimulado por uma redução de -8,4% no preço médio do quilo da tilápia, tornando-a a opção mais atrativa para substituir as proteínas mais caras.

O levantamento também identificou diferenças relevantes no consumo entre as regiões brasileiras. A tilápia se manteve como a espécie mais representativa em praticamente todo o país, com exceção do Norte. As regiões Centro-Oeste e Norte foram as que registraram a maior retração no preço por quilo da tilápia e, consequentemente, os melhores resultados em volume de vendas.

As demais espécies também apresentaram comportamentos distintos entre as regiões:

  • Salmão: Na contramão da categoria, o salmão apresentou queda de consumo em todo o Brasil.
  • Merluza: Apresentou crescimento no Interior de São Paulo, Nordeste e região Leste (MG, ES e RJ), áreas onde a espécie já tem participação de vendas superior à de outras regiões.
  • A espécie se destacou com um aumento de 42,5% no consumo em volume no total Brasil, ganhando força nas vendas em praticamente todo o país. A única exceção foi o Centro-Oeste, onde o preço médio mais elevado limitou o avanço do consumo.
  • Sardinha: Mesmo apresentando o menor preço por quilo, a sardinha registrou recuo no volume de vendas em todas as regiões, com exceção de São Paulo, Nordeste e Centro-Oeste.

Fonte: Assessoria Scanntech
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Pesquisa paulista estuda genética para impulsionar criação de trutas no Brasil

Estudo do Instituto de Pesca avalia linhagens e fatores que influenciam o crescimento muscular para fortalecer a truticultura nacional.

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No Brasil, a maioria das truticulturas (atividade dedicada à criação de trutas) é de pequeno porte, principalmente por conta da limitada disponibilidade de águas frias, indispensáveis para o cultivo dessa espécie. Para driblar esse desafio e ampliar a rentabilidade do setor, pesquisadores têm buscado estratégias como a agregação de valor e a diversificação de produtos.

Nesse contexto, o pesquisador Vander Bruno dos Santos, do Instituto de Pesca (IP-Apta), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, está desenvolvendo a pesquisa “Avaliação do crescimento muscular de linhagens de trutas arco-íris (Oncorhynchus mykiss)”, que busca compreender como diferentes características genéticas e fisiológicas influenciam o desenvolvimento dos peixes e como essas informações podem contribuir para o aprimoramento da produção aquícola.

Análise genética e desempenho produtivo

O estudo avalia o crescimento de linhagens de trutas com diferentes colorações de pele, uma característica que desperta interesse tanto científico, por funcionar como marcador fenotípico (um traço visível que pode refletir diferenças genéticas entre os peixes), quanto comercial, especialmente em criadouros que exploram a pesca recreativa, modalidade de lazer em que os peixes são devolvidos à água após a captura.

A pesquisa analisa aspectos como crescimento corporal, desenvolvimento das fibras musculares e expressão de genes ligados ao crescimento, entre eles IGF, mTOR e miostatina, conhecidos por seu papel no aumento e na regulação da massa muscular. Também é avaliada a influência de aminoácidos específicos, como a arginina, com importante papel no crescimento muscular das trutas.

As linhagens estudadas são obtidas a partir do cruzamento entre trutas brancas e trutas de coloração selvagem. Os peixes são cultivados em tanques com fluxo contínuo de água fria até atingirem o peso comercial de aproximadamente 350 gramas. Durante todo o processo, amostras de tecidos, sangue e músculo são coletadas para análises histológicas e bioquímicas, além de testes que investigam a atividade de genes relacionados ao crescimento e a composição de aminoácidos presentes nos tecidos.

Os dados obtidos permitirão ajustar modelos matemáticos de crescimento, como o modelo de Gompertz, que possibilita avaliar a taxa de desenvolvimento dos peixes ao longo do tempo. Também será determinado o rendimento do processamento, etapa fundamental para medir a eficiência produtiva das diferentes linhagens.

Com os resultados, a pesquisa pretende gerar informações que contribuam para o melhoramento genético e nutricional da truticultura nacional, fortalecendo a sustentabilidade e a competitividade dessa atividade no país.

De acordo com Vander, “os fatores que determinam o menor crescimento da linhagem branca dominante, quando comparada com a padrão-selvagem, azul ou amarela ainda precisam ser melhor elucidados. Isso irá refletir nas necessidades de alterações de manejo e aspectos nutricionais para se obter o melhor desempenho de cada linhagem”.

Fonte: Assessoria Instituto de Pesca
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