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Demanda aquecida reduz excedente e preço do frango avança

No atacado e na distribuição os preços tiveram algumas alterações em relação à semana passada

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O mercado brasileiro de frango vivo segue reagindo em grande parte do país. De acordo com o analista de SAFRAS & Mercado, Fernando Iglesias, esse movimento altista nas cotações reflete o bom movimento das exportações e o aquecimento da demanda interna na primeira metade de fevereiro, o que fez com que eventuais excedentes fossem absorvidos pelo mercado.

Outro ponto interessante, de acordo com Iglesias, é que o preço mais regulado, por vezes até mais baixo do milho e do farelo de soja em alguns estados, neste começo de ano, tem gerado uma interessante recuperação da margem operacional do setor. “O produtor começou a ter um pouco mais de rentabilidade nos negócios”, avalia.

No atacado e na distribuição os preços tiveram algumas alterações em relação à semana passada. Para os produtos congelados, o quilo do peito na distribuição passou de R$ 4,60 para R$ 4,65, o quilo da coxa de R$ 3,45 para R$ 3,60 e o quilo da asa continuou em R$ 7,00. No atacado, o quilo do peito avançou de R$ 4,45 para R$ 4,55, o quilo da coxa de R$ 3,35 para R$ 3,45 e o quilo da asa de R$ 6,55 para R$ 6,70.

Nos cortes resfriados, Iglesias afirma que os preços também se modificaram. O preço do quilo peito na distribuição avançou de R$ 4,70 para R$ 5,00, o quilo da coxa de R$ 3,60 para R$ 3,70 e o quilo da asa seguiu em R$ 7,10. No atacado, o preço do quilo do peito passou de R$ 4,50 para R$ 4,75 e o quilo da coxa de R$ 3,45 para R$ 3,55. Já o quilo da asa continuou em R$ 6,85.

Dados do Ministério da Indústria, Comércio e Serviços, divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior, apontaram que as exportações de carne de frango "in natura" do Brasil renderam US$ 231,1 milhões em fevereiro (8 dias úteis), com média diária de US$ 28,9 milhões. A quantidade total exportada pelo país chegou a 137,7 mil toneladas, com média diária de 17,2 mil toneladas. O preço médio da tonelada ficou em US$ 1.678,40.

Na comparação com janeiro, houve alta de 21,2% no valor médio diário exportado, alta de 16,4% na quantidade média e valorização de 4,1% no preço médio. Em relação a fevereiro de 2016, houve alta de 40,7% no valor médio diário da exportação, ganho de 13,6% na quantidade média diária exportada e valorização de 23,9% no preço médio.

O levantamento semanal realizado por SAFRAS & Mercado nas principais praças de comercialização do Brasil indicou que em Minas Gerais a cotação do quilo vivo subiu de R$ 2,75 para R$ 2,90. Em São Paulo o quilo vivo subiu de R$ 2,60 para R$ 2,70 na mesma comparação.

Na integração catarinense a cotação do frango avançou de R$ 2,40 para R$ 2,45. No oeste do Paraná o preço subiu de R$ 2,35 para R$ 2,40. Na integração do Rio Grande do Sul o quilo vivo avançou de R$ 2,40 para R$ 2,50.

No Mato Grosso do Sul o preço do quilo vivo do frango subiu de R$ 2,65 para R$ 2,80. Em Goiás o quilo vivo foi cotado a R$ 2,80, ante os R$ 2,65 da semana passada. No Distrito Federal o quilo vivo avançou de R$ 2,75 para R$ 2,90.

Em Pernambuco, o quilo vivo passou de R$ 4,00 para R$ 4,10. No Ceará a cotação do quilo vivo subiu de R$ 4,00 para R$ 4,15 e, no Pará, o quilo vivo aumentou de R$ 4,20 para R$ 4,25.

Fonte: SAFRAS & Mercado

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Indicador do boi gordo subiu mais de 10% neste mês

Segundo pesquisadores do Cepea, as escalas de abate estão relativamente curtas tanto em São Paulo quanto em outros estados.

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Foto: Shutterstock

O Indicador do boi gordo CEPEA/B3 acumula forte alta de 10,55% em setembro (até o dia 24), atingindo R$ 265,05 na última terça-feira(24).

No atacado da Grande São Paulo, os preços da carne com osso também registram aumentos ao longo do mês na casa de 10%.

Segundo pesquisadores do Cepea, as escalas de abate estão relativamente curtas tanto em São Paulo quanto em outros estados.

Em vários casos, o agendamento se dá para a própria semana – em até cinco dias, mesmo em frigoríficos de grande porte.

Uma ou outra empresa está com a escala mais abastecida por contratos com confinadores, ainda conforme pesquisadores do Cepea.

Fonte: Assessoria Cepea
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37º Show Rural inicia o cultivo de parcelas para teste de produtividade

A produtividade alcançada na e no milho, das cultivares e híbridos inscritos na testagem, chega a ser duas e até três vezes maior em comparação com as médias alcançadas no Brasil.

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Foto: Divulgação/Coopavel

O plantio em primeira época de cultivares de soja, inscritas ao tradicional teste de produtividade do Show Rural Coopavel, acontece nesta segunda quinzena de setembro. Trinta e sete cultivares, alguns lançamentos, já foram semeados nas áreas destinadas às parcelas do parque que desde 1989 recebe um dos maiores eventos técnicos da agropecuária mundial.

O trabalho de campo é realizado sob a responsabilidade do agrônomo Matheus Henrique de Souza e supervisão do coordenador geral do Show Rural Coopavel, o também agrônomo Rogério Rizzardi. Para que todo potencial da cultivar possa ser apresentado aos visitantes, um alto investimento é feito nas mais diferentes etapas do trabalho, principalmente nos cuidados com o manejo. “Os testes são importantes porque mostram o empenho das empresas em investir em inovações que elevam significativamente a produtividade e os resultados no campo”, destaca o presidente da Coopavel, Dilvo Grolli.

Todas as cultivares são plantadas em parcelas rigorosamente com o mesmo tratamento e especificações. “Esse é um cuidado que adotamos, desde o início dos testes de produtividade, e que fazem desse evento, dentro do Show Rural, um dos concorridos e respeitados em âmbito nacional”, diz Rizzardi. O plantio de cultivares de segunda época está agendado para a primeira quinzena de outubro. Além de soja, híbridos de milho de empresas nacionais e estrangeiras também serão testados.

Produtividade

Os resultados alcançados nos testes de produtividade do Show Rural são aguardados com expectativa pelas empresas e também por produtores rurais de várias regiões. Os números da performance apresentada ajudam a definir, por exemplo, a escolha das cultivares que serão empregadas pelo agricultor em sua propriedade rural, observando, claro, questões particulares como fertilidade do solo, precocidade e investimento desejado em manejo, informa Rogério Rizzardi.

A produtividade alcançada na soja e no milho, das cultivares e híbridos inscritos na testagem, chega a ser duas e até três vezes maior em comparação com as médias alcançadas no Brasil. “Essa é uma contribuição importante que todos os anos o Show Rural oferece aos produtores rurais, evidenciando o poder da pesquisa e do compartilhamento de informações, diretamente das empresas desenvolvedoras desses novos conhecimentos para o produtor rural”, pontua Dilvo Grolli.

O 37º Show Rural Coopavel está agendado para o período de 10 a 14 de fevereiro de 2025, em Cascavel, no Oeste do Paraná.

Fonte: Assessoria Coopavel
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Preços dos suínos vivos e da carne permaneceram estáveis em setembro.

Pesquisadores deste Centro explicam que o cenário decorre do equilíbrio entre oferta e demanda no mercado doméstico.

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Foto: Divulgação

Os preços do suíno vivo e da carne suína têm se mantido praticamente estáveis na maioria das regiões acompanhadas pelo Cepea.

Pesquisadores deste Centro explicam que o cenário decorre do equilíbrio entre oferta e demanda no mercado doméstico.

Vale lembrar que, na segunda quinzena de junho, as cotações do suíno vivo e da carne iniciaram um movimento de alta, que se sustentou até a terceira semana de agosto, ainda conforme levantamentos do Cepea.

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