Conectado com
VOZ DO COOP

Notícias

Defensivos agrícolas e a agricultura da era digital foram temas de simpósio internacional realizado no Brasil

Evento reuniu pesquisadores brasileiros e do exterior e tratou ainda da necessidade de aumento da oferta mundial de alimentos nas próximas décadas

Publicado em

em

O aprimoramento da tecnologia de aplicação de defensivos agrícolas na era digital foi o tema central da 8ª edição do Simpósio Internacional de Tecnologia de Aplicação (Sintag), encerrado nesta segunda-feira (18), realizado na cidade paulista de Campinas. O evento contou com a presença de pesquisadores do Brasil e do exterior e também debateu o futuro da agricultura mundial, com ênfase na expectativa de aumento da demanda global por alimentos nas próximas décadas.

Na palestra de abertura, o engenheiro agrônomo Terry Wiles, consultor da FAO – Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação -, falou sobre a evolução das tecnologias de aplicação de defensivos agrícolas da década de 1950 até os dias de hoje. Segundo ele, o avanço tecnológico observado desde então em segmentos como a indústria de pulverizadores, trouxe ganhos de eficiência econômica à agricultura. De acordo com o consultor, a inovação aplicada a materiais e processos resultou ainda na redução dos índices de contaminação de trabalhadores e do meio ambiente.

Outro destaque do encontro internacional foi o célebre professor brasileiro Tomomassa Matuo, considerado por muitos o ‘pai’ da tecnologia de aplicação de defensivos agrícolas no Brasil. O docente aposentado da Unesp  – Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho -, hoje consultor, enfatizou o empenho de acadêmicos e de profissionais, ao longo de décadas, para profissionalizar no Brasil a área de tecnologia de aplicação de defensivos agrícolas.

Segundo o pesquisador científico Hamilton Ramos, do Centro de Engenharia e Automação do Instituto Agronômico (CEA/IAC), coordenador do simpósio internacional, o Brasil registrou nos últimos 30 anos um salto tecnológico representativo no tocante ao manejo de defensivos agrícolas.

“A pesquisa agrícola ininterrupta obteve como principal conquista o pleno domínio do conhecimento da relação entre pragas, agrotóxicos, máquinas e o meio ambiente”, ressalta Ramos. “Até a década de 1990, agrônomos e técnicos aprendiam a manejar esses produtos com os agricultores, uma situação que resultava na repetição de erros e na ocorrência de falhas graves nas lavouras”, explica o cientista.

O pesquisador Luiz Antonio Palladini, da Epagri – Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão do Estado de Santa Catarina – ressaltou em sua apresentação a necessidade de aumento de investimentos na pesquisa agrícola, bem como da destinação de recursos ao desenvolvimento continuado da área de tecnologia de aplicação de defensivos agrícolas.

Para Palladini, nas próximas décadas tanto o Brasil como demais países agrícolas precisarão produzir mais em menores espaços, em menor tempo e com redução de gastos em recursos ambientais. Dados da FAO, salientou o pesquisador, indicam que a população do planeta chegará à casa de 9 bilhões de pessoas em 2050.

“Somente a tecnologia possibilitará atender à crescente demanda por alimentos de agora aos próximos trinta anos. No plano interno, o Brasil terá de caminhar rápido na implementação de tecnologias digitais na agricultura, incluindo a adoção de novos sensores, drones, aplicativos e outras novidades”, resumiu o cientista.

A organização do 8º Simpósio Internacional de Tecnologia de Aplicação uniu o Centro de Engenharia e Automação do IAC, sediado em Jundiaí (SP) – órgão da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo – à Fepaf – Fundação de Estudos e Pesquisas Agrícolas e Florestais da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Unesp/Botucatu).

Fonte: Assessoria

Continue Lendo

Notícias Após oito anos

UFSM retoma tradicional Simpósio de Sanidade Avícola

Evento será realizado de forma on-line, entre os dias 05 e 07 de junho, permitindo a participação de estudantes e profissionais de diversas regiões do país.

Publicado em

em

Foto: Julio Bittencourt

A Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) está em clima de celebração com o retorno do Simpósio de Sanidade Avícola, que volta a acontecer após um hiato de oito anos. Este evento, anteriormente coordenado pela professora doutora Maristela Lovato Flores, teve sua última edição em 2016 e agora ressurge graças aos esforços do Grupo de Estudos em Avicultura e Sanidade Avícola da UFSM (Geasa/UFSM). O Jornal O Presente Rural será parceiro de mídia da edição 2024 do evento.

Sob a nova liderança dos professores doutores Helton Fernandes dos Santos e Paulo Dilkin, o evento chega a 11ª edição e promete manter o alto padrão técnico-científico que sempre marcou suas edições anteriores. “Estamos imensamente satisfeitos e felizes em anunciar o retorno deste evento tão importante para a comunidade avícola”, declararam os coordenadores.

O Simpósio está marcado para os dias 05, 06 e 07 de junho e será realizado de forma on-line, permitindo a participação de estudantes e profissionais de diversas regiões do país. “Com um programa cuidadosamente planejado ao longo dos últimos meses, o evento pretende aprofundar os conhecimentos sobre sanidade avícola, abrangendo temas atuais e pertinentes à Medicina Veterinária, Agronomia e Zootecnia”, evidenciou o presidente do Geasa/UFSM, Matheus Pupp de Araujo Rosa.

Entre as novidades deste ano, destaca-se o caráter beneficente do evento. Em solidariedade às vítimas das recentes enchentes que atingiram o estado do Rio Grande do Sul, 50% do valor arrecadado com as inscrições será doado para ajudar aqueles que foram afetados por essa adversidade.

Os organizadores também garantem a presença de palestrantes de renome, que irão abordar as principais pautas relacionadas à sanidade nos diversos setores da avicultura. “Estamos empenhados em proporcionar um evento de alta qualidade, que contribua significativamente para o desenvolvimento profissional dos participantes”, afirmaram.

Em breve, mais detalhes sobre os palestrantes, temas específicos e informações sobre inscrições serão divulgados. Para acompanhar todas as atualizações, você pode também seguir  o perfil oficial do Geasa/UFSM pelo Instagram. “O Simpósio de Sanidade Avícola é uma excelente oportunidade para a comunidade acadêmica e profissional se reunir, trocar conhecimentos e contribuir para o avanço da avicultura, enquanto também apoia uma causa social de grande relevância”, ressalta Matheus.

Fonte: O Presente Rural
Continue Lendo

Notícias

Carne de frango ganha competitividade frente a concorrentes

No caso da carne suína, as cotações iniciaram maio em alta, impulsionadas pela oferta mais “enxuta” e pelo típico aquecimento da procura em começo de mês. Quanto ao mercado de boi, apesar dos valores da arroba seguirem pressionados, as exportações intensas de carne podem ajudar a limitar a disponibilidade interna e, consequentemente, a sustentar os valores da proteína no atacado.

Publicado em

em

Foto: Shutterstock

Enquanto a carne de frango registra pequena desvalorização em maio, frente ao mês anterior, as concorrentes apresentam altas nos preços – todas negociadas no atacado da Grande São Paulo.

Como resultado, pesquisas do Cepea mostram que a competitividade da proteína avícola tem crescido frente às concorrentes.

Para o frango, pesquisadores do Cepea explicam que a pressão sobre os valores vem da baixa demanda em grande parte da primeira quinzena de maio (com exceção da semana do Dia das Mães), o que levou agentes atacadistas a baixarem os preços no intuito de evitar aumento de estoques.

No caso da carne suína, levantamento do Cepea aponta que as cotações iniciaram maio alta, impulsionadas pela oferta mais “enxuta” e pelo típico aquecimento da procura em começo de mês.

Quanto ao mercado de boi, apesar dos valores da arroba seguirem pressionados na maioria das regiões acompanhadas pelo Cepea, as exportações intensas de carne podem ajudar a limitar a disponibilidade interna e, consequentemente, a sustentar os valores da proteína no atacado.

 

Fonte: Assessoria Cepea
Continue Lendo

Notícias Em apoio ao Rio Grande do Sul

Adapar aceita que agroindústrias gaúchas comercializem no Paraná

Medida é válida para agroindústrias do Rio Grande do Sul com selo de inspeção municipal ou estadual e tem validade de 90 dias. A Adapar enviou uma declaração expressa ao Ministério alinhada a essa autorização, e vai disponibilizar no site oficial uma lista dos estabelecimentos aptos a vender esses produtos.

Publicado em

em

Foto: Mauricio Tonetto/Secom RS

A Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) vai aceitar que agroindústrias gaúchas com selo de inspeção municipal ou estadual vendam seus produtos em território paranaense.

A Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA) do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) publicou na última quarta-feira (15) a Portaria Nº 1.114, permitindo temporariamente a comercialização interestadual de produtos de origem animal do Rio Grande do Sul, em caráter excepcional.

A Adapar enviou uma declaração expressa ao Ministério alinhada a essa autorização, e vai disponibilizar no site oficial uma lista dos estabelecimentos aptos a vender esses produtos, garantindo a segurança e a qualidade alimentar para os consumidores.

A decisão atende a uma solicitação da Associação Gaúcha de Laticinistas e Laticínios (AGL) pela flexibilização das regulamentações vigentes, com o objetivo de garantir a continuidade da venda dos produtos de origem animal produzidos em território gaúcho, tendo em vista o impacto das enchentes para os produtores rurais.

O assunto foi debatido em uma reunião online realizada na terça-feira (14) entre os órgãos e entidades de defesa agropecuária do Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Minas Gerais e o Mapa.

“Essa medida representará um alívio significativo para as pequenas empresas, com o escoamento de produtos que poderão ser revendidos nos estabelecimentos distribuídos por diversos estados brasileiros”, explica o diretor-presidente da Adapar, Otamir Cesar Martins. As autorizações dispostas na Portaria do Ministério são válidas pelo prazo de 90 dias.

Para a gerente de Inspeção de Produtos de Origem Animal da Adapar, Mariza Koloda, a iniciativa representa um importante passo na busca por soluções ágeis e eficazes para enfrentar os desafios impostos pelo cenário de crise no Rio Grande do Sul.

“A cooperação entre os órgãos de defesa agropecuária e o Ministério demonstra o compromisso em atender às necessidades dos produtores e consumidores, ao mesmo tempo em que se mantém a integridade e segurança dos alimentos comercializados em todo o País”, diz.

Segundo a AGL, a grande maioria das agroindústrias familiares depende de feiras, restaurantes, empórios, hotéis, vendas digitais para consumidor direto ou de compras institucionais pelo Poder Público. O impacto das chuvas prejudicou a comercialização das agroindústrias em todas as regiões, com produtores que perderam animais, lavouras e instalações.

Fonte: AEN-PR
Continue Lendo
CBNA – Cong. Tec.

NEWSLETTER

Assine nossa newsletter e recebas as principais notícias em seu email.