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Suínos Nesta terça-feira (12)

Debates sobre inovação e produtividade abrem 17º Simpósio Brasil Sul de Suinocultura

Evento reúne especialistas, produtores e empresas para discutir tendências, tecnologias e desafios do setor suinícola no país até a próxima quinta-feira (14), em Chapecó (SC).

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Foto: Divulgação/Nucleovet

Evolução dos programas de bem-estar animal nas agroindústrias, uso racional de recursos, desafios em recrutar e reter talentos, potencial genético no campo, influência nutricional na resposta imune dos animais, banimento do óxido de zinco, equilíbrio sanitário, risco da influenza aviária na suinocultura, saúde respiratória de leitões e protocolos vacinais. Esses são alguns dos assuntos que compõem a grade científica do 17º Simpósio Brasil Sul de Suinocultura (SBSS), que inicia nesta terça-feira (12) e prossegue até quinta-feira (14), no Centro de Cultura e Eventos Plínio Arlindo de Nes, em Chapecó (SC).

Foto: Divulgação/Arquivo OP Rural

Promovido pelo Núcleo Oeste de Médicos Veterinários e Zootecnistas (Nucleovet), o evento é considerado um dos mais importantes encontros técnicos da suinocultura na América Latina. A iniciativa reunirá médicos-veterinários, zootecnistas, produtores rurais, consultores, estudantes, pesquisadores e demais profissionais da agroindústria dessa importante cadeia produtiva. Em paralelo também acontecerá a 16ª edição da Brasil Sul Pig Fair, feira técnica voltada ao setor, que conta com empresas do Brasil e da América Latina, além da Granja do Futuro, com os principais lançamentos e tecnologias para os produtores.

“Com o propósito de difundir conhecimentos técnico-científicos para toda essa cadeia produtiva elencamos os temas mais atuais para compor a programação científica desta edição. Com ênfase em compartilhar inovações que contribuam para o incremento da produtividade e em avanços palpáveis no campo, seja em eficiência nutricional, genética ou sanitária. Isso porque produzir mais carne com menos recursos resulta diretamente em redução de custos e representa um importante passo rumo à sustentabilidade ambiental e econômica dessa atividade”, analisa o presidente do Nucleovet, Tiago José Mores.

Programação científica

Terça-feira (12)

14 horas – Abertura da Programação Científica

Painel Bem-Estar Animal e Sustentabilidade

14h05 – Evolução dos programas de Bem-Estar Animal nas Agroindústrias (mesa-redonda)

Palestrantes: Fabrício Murilo Beker, Vamiré Sens, Josiane Busatta e

Kauany Dalle Molle

16h15 – Coffee break

16h50 – Uso racional de recursos: Os tipos de bebedouros podem afetar o desempenho dos leitões?

Palestrante: Gustavo Schlindwein

17h50 – Lançamento Cartilha Bem-Estar Animal ABCS

18h10 – Solenidade de Abertura Oficial do SBSS

19 horas – Palestra de Abertura: “Construindo valor no agronegócio”

Palestrante: Marcos Fava Neves

20 horas – Coquetel de Abertura na PIG FAIR

Quarta-feira (13)

Painel Gestão de Pessoas (mesa-redonda)

08 horas – Por que ainda temos tanta dificuldade em recrutar e reter talentos? O que fazer para tornar a atividade mais atrativa?

Palestrantes: Alexandre Weimer, Eduardo Basso, Erno Menzel e Andrei Dietrich

09h40 – Coffee Break

Painel Genética (mesa-redonda)

10h10 – Hiperprolificidade: como a genética está trabalhando para que o potencial genético aconteça no campo

Palestrantes: Amanda Siqueira, Marcos Lopes, Geraldo Shukuri e Thomas Bierhals

12 horas às 13h30 – Eventos paralelos

Painel Nutrição

14 horas – Influência nutricional na resposta e desenvolvimento imune dos suínos

Palestrante: Alex Hintz

14h45 – A vida após o banimento do Óxido de Zinco. O que podemos aprender com a experiência europeia?

Palestrante: Leandro Hackenhaar

15h45 – Coffee break

Painel Imunidade

16h15 – Em busca do equilíbrio sanitário: como desenvolver e avaliar ferramentas para a obtenção de uma imunidade robusta de plantel: custo imunológico e impacto ao longo da cadeia de produção.

Palestrante: Luiz Felipe Caron

17 horas – Preparando o leitão para os desafios sanitários: microbiota, biorremediação, treinamento do sistema imune, o que realmente faz sentido?

Palestrante: Álvaro Menin

18 horas– Eventos paralelos

19h30 – Happy Hour na PIG FAIR

Quinta-feira (14)

Painel Desafios Virais e suas ameaças

08 horas – A influenza aviária chegou ao sistema de produção: que risco corre a suinocultura?

Palestrante: Janice Reis Ciacci Zanella

8h45 – Programa de controle da PSC e PSA no Brasil: visão geral, impacto das ações e riscos para a nossa suinocultura

Palestrante: Dra. Lia Treptow Coswig

9h45 – Coffee Break

Painel Sanidade

10h10 – Saúde respiratória de leitões após o desmame: compreendendo os patógenos endêmicos

Palestrante: Dra. Maria Jose Clavijo Michelangeli

10h55 – Desafio por Mycoplasma hyopneumoniae: nossos protocolos vacinais atendem o desafio? Uma terceira dose de vacina seria a solução?

Palestrante: Luis Guilherme de Oliveira

12 horas – Sorteio de brindes e encerramento

Fonte: Assessoria SBSS

Suínos

Swine Day 2025 reforça integração entre ciência e indústria na suinocultura

Com 180 participantes, painéis técnicos, pré-evento sanitário e palestras internacionais, encontro promoveu troca qualificada e aproximação entre universidade e setor produtivo.

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Foto: Divulgação/Swine Day

Realizado nos dias 12 e 13 de novembro, na Faculdade de Veterinária da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), o Swine Day chegou à sua 9ª edição reunindo 180 participantes, 23 empresas apoiadoras, quatro painéis, 29 apresentações orais e oito espaços de discussão. O encontro reafirmou sua vocação de aproximar pesquisa científica e indústria suinícola, promovendo ambiente de troca técnica e atualização profissional.

O evento também contou com um pré-evento dedicado exclusivamente aos desafios sanitários causados por Mycoplasma hyopneumoniae na suinocultura mundial, com quatro apresentações orais, uma mesa-redonda e 2 espaços de debate direcionados ao tema.

As pesquisas apresentadas foram organizadas em quatro painéis temáticos: UFRGS–ISU, Sanidade, Nutrição e Saúde e Produção e Reprodução. Cada sessão contou com momentos de discussão, reforçando a proposta do Swine Day de estimular o diálogo técnico entre academia, empresas e profissionais da cadeia produtiva.

Entre os destaques da programação estiveram as palestras âncoras. A primeira, ministrada pelo Daniel Linhares, apresentou “Estratégias epidemiológicas para monitoria sanitária em rebanhos suínos: metodologias utilizadas nos EUA que poderiam ser aplicadas no Brasil”. Já o Gustavo Silva abordou “Ferramentas de análise de dados aplicadas à tomada de decisão na indústria de suínos”.

Durante o encerramento, a comissão organizadora agradeceu a participação dos presentes e anunciou que a próxima edição do Swine Day será realizada nos dias 11 e 12 de novembro de 2026.

Com elevado nível técnico, forte participação institucional e apoio do setor privado, o Swine Day 2025 foi considerado pela organização um sucesso, consolidando sua importância como espaço de conexão entre ciência e indústria dentro da suinocultura brasileira.

Fonte: O Presente Rural
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Suínos

Preços do suíno vivo seguem estáveis e novembro registra avanço nas principais praças

Indicador Cepea/ESALQ mostra mercado firme com altas moderadas no mês e estabilidade diária em estados líderes da suinocultura.

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Foto: Shutterstock

Os preços do suíno vivo medidos pelo Indicador Cepea/Esalq registraram estabilidade na maioria das praças acompanhadas na terça-feira (18). Apesar do cenário de calmaria diária, o mês ainda apresenta variações positivas, refletindo um mercado que segue firme na demanda e no escoamento da produção.

Em Minas Gerais, o valor médio se manteve em R$ 8,44/kg, sem alteração no dia e com avanço mensal de 2,55%, o maior entre os estados analisados. No Paraná, o preço ficou em R$ 8,45/kg, registrando leve alta diária de 0,24% e acumulando 1,20% no mês.

No Rio Grande do Sul, o indicador permaneceu estável em R$ 8,37/kg, com crescimento mensal de 1,09%. Santa Catarina, tradicional referência na suinocultura, manteve o preço em R$ 8,25/kg, repetindo estabilidade diária e mensal.

Em São Paulo, o valor do suíno vivo ficou em R$ 8,81/kg, sem variação no dia e com leve alta de 0,46% no acumulado de novembro.

Os dados são do Cepea, que monitora diariamente o comportamento do mercado e evidencia, neste momento, um setor de suínos com preços firmes, porém com oscilações moderadas entre as principais regiões produtoras.

Fonte: Assessoria Cepea
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Suínos

Produção de suínos avança e exportações seguem perto de recorde

Mercado interno reage bem ao aumento da oferta, enquanto embarques permanecem em níveis históricos e sustentam margens da suinocultura.

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Foto: Jonathan Campos

A produção de suínos mantém trajetória de crescimento, impulsionada por abates maiores, carcaças mais pesadas e margens favoráveis, de acordo com dados do Itaú BBA Agro. Embora o volume disponibilizado ao mercado interno esteja maior, a demanda doméstica tem respondido positivamente, garantindo firmeza nos preços mesmo diante da ampliação da oferta.

Em outubro, o preço do suíno vivo registrou leve retração, com queda de 4% na média ponderada da Região Sul e de Minas Gerais. Apesar disso, o spread da suinocultura sofreu apenas uma redução marginal e segue em patamar sólido.

Foto: Shutterstock

Dados do IBGE apontam que os abates cresceram 6,1% no terceiro trimestre de 2025 frente ao mesmo período de 2024, após altas de 2,3% e 2,6% nos trimestres anteriores. Com carcaças mais pesadas neste ano, a produção de carne suína avançou ainda mais, chegando a 8,1%, reflexo direto das boas margens, favorecidas por custos de produção controlados.

Do lado da demanda, o mercado externo tem sido um importante aliado na absorção do aumento da oferta. Em outubro, as exportações somaram 125,7 mil toneladas in natura, o segundo maior volume da história, atrás apenas do mês anterior, e 8% acima de outubro de 2024. No acumulado dos dez primeiros meses do ano, o crescimento chega a 13,5%.

O preço médio em dólares recuou 1,2%, mas o impacto sobre o spread de exportação foi mínimo. O indicador segue próximo de 43%, acima da média histórica de dez anos (40%), impulsionado pela desvalorização cambial, que atenuou a queda em reais.

Mesmo com as exportações caminhando para superar o recorde histórico de 2024, a oferta interna de carne suína está maior em 2025 em função do aumento da produção. Ainda assim, o mercado doméstico tem absorvido bem esse volume adicional, mantendo os preços firmes e reforçando o bom momento do setor.

Fonte: O Presente Rural com informações Itaú BBA Agro
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