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De Heus lança o programa Sow Life+ voltado ao cuidado integral com as fêmeas em todas as fases do ciclo produtivo
Inovador, o programa proporciona ao suinocultor melhor desempenho produtivo das matrizes e leitões mais fortes e saudáveis

O bom desempenho da granja de suínos passa principalmente pelo cuidado com as matrizes, em todas as fases do ciclo reprodutivo. Por isso, manter as fêmeas em condições ótimas para obter leitões mais saudáveis e com um crescimento rápido, exige uma estratégia técnica e nutricional eficiente.
Diante disso, a De Heus, empresa líder em nutrição animal, desenvolveu o Programa Sow Life+, com uma abordagem completa, baseada nos importantes pilares da produção moderna: manejo, sanidade e nutrição de precisão, focando no cuidado e análise de cada etapa do ciclo reprodutivo, visando garantir o desenvolvimento adequado dos fetos, o nascimento de uma leitegada saudável e o início da produção eficiente de colostro e leite para garantir o crescimento de uma leitegada produtiva e viável.
De acordo com Erika Almeida, Gerente de Suínos da De Heus, o SowLife+ faz parte da Solução Power 4.0 da companhia, que visa atender de forma integral todas as necessidades da produção, assim como dos animais. “O conceito Sow Life+ garante que suas matrizes recebam os nutrientes de que precisam no momento fisiológico em que se encontram, de forma assertiva. Além de soluções nutricionais superiores e específicas para cada categoria e genética animal, oferecemos aconselhamento técnico altamente especializado em manejo, nutrição e sanidade. A ingestão precisa de nutrientes, combinada às melhores orientações técnicas, resulta em matrizes mais saudáveis e produtivas, proporcionando o melhor desempenho das leitegadas”, explica.
Vale destacar ainda que o Sow Life+ engloba também toda a linha de produtos Power 4.0, composta por núcleos e premixes, formulados com níveis atualizados às necessidades das genéticas modernas, garantindo a melhor nutrição. Além disso, o programa conta com um sistema de modelagem inovador e a formulação ajustada para cada etapa do ciclo reprodutivo da porca, capaz de fazer uma análise técnica superior e assertiva das exigências em nutrientes indicadas pelo sistema de modelagem GPS De Heus, uma ferramenta desenvolvida pelo time técnico global e com aplicação local, voltada às necessidades das genéticas brasileiras, assegurando uma análise precisa da melhor nutrição para a realidade e objetivos de cada produtor.
FASES DO CICLO REPRODUTIVO DAS MATRIZES
A abordagem do conceito Sow Life+ permite aplicar soluções nas diversas etapas do ciclo reprodutivo da matriz. Cada fase tem suas próprias características, portanto, elas requerem cuidados específicos. Além disso, cada fase também difere em termos de exigências nutricionais e apresenta mudanças fisiológicas e metabólicas particulares. Saiba mais sobre cada uma delas, abaixo:
– Gestação: O objetivo é garantir o desenvolvimento adequado dos fetos para que a próxima leitegada nasça saudável e com um bom potencial de crescimento. Além disso, a gestação é também um período de recuperação após o desafio físico e metabólico da lactação, de modo que as fêmeas estejam saudáveis e preparadas para a próxima lactação.
– Transição: Caracterizada pelo período crítico de 6 dias que antecedem o parto ao 5º dia de lactação, esta fase é muito importante para a matriz, pois ela passará por diversas mudanças fisiológicas e metabólicas. O principal objetivo da fase de transição é garantir o nascimento de uma leitegada saudável, a produção de colostro e o início da produção de leite.
– Lactação: Nesta fase os leitões são totalmente dependentes da matriz. Por isso, o objetivo nesta fase é auxiliar a adequada ingestão de nutrientes pela fêmea promover uma produção de leite suficiente e de qualidade para garantir um bom peso de leitegada sem que a fêmea sofra uma perda excessiva de condição corporal.
– Intervalo de desmama-cio: Essa fase tem como objetivo conseguir que a fêmea conceba uma nova leitegada com sucesso. O intervalo desmame-cio (IDC) impacta fortemente o índice de Dias Não Produtivos (DNP), e é um período fisiologicamente necessário
Segundo Érika, os dias não produtivos é um índice muito importante e deve ser considerado com atenção para a manutenção da eficiência de todo o sistema. “O objetivo é diminuir o tempo de ‘vazio’, ou seja, em que a fêmea não se encontra nem gestando, nem lactando.” “É um intervalo necessário do ponto de vista fisiológico, devendo ser mensurado para que qualquer desvio seja percebido a tempo para uma tomada de decisão rápida e assertiva” salienta.

Empresas Ameaça silenciosa
Como a Doença de Gumboro Afeta a Sanidade, Performance e Rentabilidade das Aves
Altamente contagiosa, a enfermidade viral desafia o sistema imunológico das aves e pode gerar prejuízos expressivos à avicultura industrial

A avicultura industrial brasileira, reconhecida mundialmente por sua eficiência produtiva, enfrenta desafios cada vez mais complexos no manejo sanitário dos plantéis. Entre esses desafios, a Doença de Gumboro, também chamada de Doença Infecciosa da Bursa (DIB) é altamente contagiosa. A enfermidade viral acomete principalmente aves jovens entre 3 e 10 semanas de idade, comprometendo o sistema imunológico e impactando diretamente o desempenho zootécnico das granjas.
A doença é causada por um vírus do gênero Avibirnavirus, notável por sua resistência ambiental — capaz de permanecer ativo por longos períodos mesmo após procedimentos de limpeza e desinfecção. Ao atingir a bolsa de Fabricius, órgão essencial à formação das células de defesa das aves, o vírus provoca imunossupressão severa, tornando os animais mais vulneráveis a outras infecções e interferindo na eficácia de vacinas de rotina.
Além do impacto financeiro direto, os efeitos produtivos da doença são amplos e muitas vezes silenciosos na forma subclínica. Em um cenário de alta densidade de alojamento, o controle da imunossupressão é um fator decisivo para sustentar a competitividade da produção de frangos no país.
“A Doença de Gumboro é uma ameaça muitas vezes silenciosa, mas de alto impacto econômico. Mesmo infecções subclínicas, podem reduzir o ganho de peso, comprometer a conversão alimentar e afetar a qualidade dos ovos. O monitoramento eficaz é o primeiro passo para conter o avanço da enfermidade e proteger o potencial produtivo das granjas”, destaca Eduardo Muniz, Gerente Técnico de Aves da Zoetis Brasil.
Na prática, o produtor pode perceber a presença da doença por sinais clínicos como depressão, diarreia aquosa, desidratação e penas arrepiadas. Contudo, é a observação de indícios produtivos como a queda na taxa de ganho de peso diário ou a redução na qualidade dos ovos que costuma revelar a circulação do vírus em sua forma subclínica. Em lotes de alto desempenho, qualquer variação nesses parâmetros representa perda direta de margem e eficiência.
“Em granjas industriais, onde milhares de aves convivem em densidades elevadas, a probabilidade de disseminação viral é alta. O controle eficaz depende de um conjunto de medidas: vigilância sanitária constante, diagnóstico laboratorial preciso e imunização bem planejada. Mais do que uma rotina de biosseguridade, trata-se de uma estratégia de rentabilidade”, reforça Muniz.
A prevenção da Doença de Gumboro deve ser encarada como um investimento zootécnico estratégico. Além da escolha de vacinas adequadas à realidade imunológica dos lotes, é essencial realizar o acompanhamento técnico dos resultados, observando tanto o desempenho produtivo quanto a resposta imunológica. O uso de vacinas como a Poulvac® Procerta® HVT-IBD vacina de vírus vivo congelado contra as doenças de Marek e Gumboro, torna-se uma ferramenta fundamental dentro de estratégias preventivas consistentes e de longo prazo. A vacinação pode ser feita via subcutânea, ou in ovo em ovos embrionados de galinha saudáveis com 18 a 19 dias de idade.
Para a Zoetis, líder mundial em saúde animal, o enfrentamento da Doença de Gumboro faz parte do ciclo contínuo de cuidado. A empresa reafirma que, em um cenário global cada vez mais desafiador, sanidade é sinônimo de desempenho, e o cuidado com a imunidade é o alicerce da produção avícola moderna.
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Boehringer Ingelheim anuncia Patricia Aristimunha como nova gerente sênior de marketing de Aves e Suínos
A executiva assume a posição anteriormente ocupada por Filipe Fernando, que ascendeu ao cargo de Head de Grandes Animais da empresa

A Boehringer Ingelheim, multinacional farmacêutica referência na produção de medicamentos para humanos e animais, anuncia a chegada de Patricia Aristimunha como nova gerente sênior de marketing da unidade de negócios de Aves e Suínos, assumindo o cargo anteriormente ocupado por Filipe Fernando, novo diretor de Grandes Animais da companhia.
A gerente é graduada em Medicina Veterinária pela Universidade Federal de Santa Maria, onde também concluiu o mestrado. Além disso, possui doutorado em Zootecnia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, e um MBA em Gestão Estratégica e Econômica de Negócios pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). No âmbito profissional, Patricia conta com mais de 18 anos de experiência em empresas nas áreas de saúde, produção e nutrição animal, com forte atuação em marketing estratégico.
“Estou muito contente e animada em iniciar esse novo capítulo profissional em uma empresa líder e referência global na área da saúde, como a Boehringer Ingelheim. Com minha sólida experiência técnica e prática no segmento de avicultura e suinocultura, estou ansiosa para colaborar com a equipe e contribuir ativamente para os resultados e inovações da empresa”, afirma Patricia Aristimunha.
A chegada da executiva, que ingressou no cargo na primeira semana de novembro, reforça o compromisso da Boehringer Ingelheim em fortalecer sua liderança e inovação no mercado de saúde animal, especialmente nos setores de aves e suínos. Com sua vasta experiência no segmento, a empresa espera que Patrícia impulsione ainda mais as estratégias de marketing da companhia, contribuindo significativamente para o sucesso contínuo de seus clientes e parceiros no agronegócio.
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Ventilação eficiente é chave na preparação do agro para a chegada do calor
Manutenção preventiva dos motores ajuda a reduzir perdas e preservar o bem-estar animal

Com a chegada da primavera e a aproximação do verão, as altas temperaturas passam a impactar diretamente a produção animal no Brasil. O calor excessivo é um dos principais fatores de estresse térmico, comprometendo o desempenho dos animais, reduzindo a produtividade e elevando riscos sanitários e econômicos para os produtores.
Segundo Drauzio Menezes, diretor da Hercules Energia em Movimento, a manutenção preventiva dos motores é fundamental nesse período. “A confiabilidade dos motores determina o bom funcionamento dos sistemas de ventilação, que são essenciais para manter as granjas em condições adequadas”, afirma.
Manutenção e ventilação: aliados da produtividade
A ventilação é um dos recursos mais eficazes para preservar o bem-estar dos animais durante os meses mais quentes. Para que os equipamentos cumpram sua função com eficiência, é essencial que os motores estejam revisados e em pleno funcionamento. Entre as ações mais importantes estão a manutenção dos motores, isolamento térmico das estruturas, controle da umidade e fornecimento constante de água fresca, além de ajustes na densidade de lotação em períodos de calor extremo. “Esses sistemas precisam operar com segurança e sem falhas para garantir conforto térmico, reduzir o estresse dos animais e evitar perdas na produção”, reforça Menezes.
Segundo ele, a Hercules Energia em Movimento oferece soluções adequadas para esse tipo de demanda, com motores monofásicos, trifásicos e customizados, todos com alta eficiência energética, conformidade com as normas NEMA e IEC, e aprovação do Inmetro. Os equipamentos são projetados para atender ambientes de produção animal, que exigem desempenho constante mesmo em condições severas.
Alta nas temperaturas exige preparação antecipada
De acordo com previsões do INMET e da Climatempo, a primavera e o verão de 2025/2026 devem registrar temperaturas acima da média histórica em várias regiões do país, com destaque para o Centro-Oeste, Sudeste e partes do Sul. A previsão também aponta para chuvas mal distribuídas e períodos prolongados de tempo seco, elevando o risco de ondas de calor e agravando os desafios para a criação de aves.
Esse cenário reforça a necessidade de antecipar cuidados com a climatização das áreas de produção animal. “Ambientes bem ventilados ajudam a mitigar os efeitos do calor excessivo, preservando o desempenho zootécnico das aves e garantindo a continuidade da produção com segurança”, conclui Menezes.

