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DDG tem eficácia comprovada como fonte proteica na alimentação de bovinos de corte

A ideia de avaliar o DDG surgiu após o ingrediente ser disponibilizado no mercado, principalmente na região do Mato Grosso, a preços competitivos

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Um estudo conduzido na Unesp, Campus de Jaboticabal-SP, sob orientação do professor Dr. Ricardo Andrade Reis e pelo estudante de doutorado Alvair Hoffmann, em parceria com a Bellman/Trouw Nutrition, comprovou a eficácia de uso do DDG como fonte proteica na alimentação de bovinos de corte.

A ideia de avaliar o DDG surgiu após o ingrediente ser disponibilizado no mercado, principalmente na região do Mato Grosso, a preços competitivos. Este coproduto é bastante utilizado em dietas de bovinos confinados nos EUA, porém há poucos estudos relacionados à suplementação com o DDG a pasto no Brasil. Assim, surgiu a ideia de se iniciar uma linha de pesquisa com o ingrediente na suplementação a pasto, como fonte proteica e não como fonte energética, como já foi avaliado anteriormente.

O experimento foi conduzido para avaliar a eficácia de uso do DDG (dry distiller grain) – grão seco de destilaria, em suplementos para bovinos de corte durante a fase de recria na época das águas, compreendida entre dezembro de 2015 e abril de 2016. O DDG é oriundo da produção de etanol a partir do milho, e resulta em um ingrediente com potencial energético e proteico, com vantagem de ser mais barato que as fontes proteicas mais utilizadas na nutrição de bovinos, como o farelo de soja e o farelo de algodão.

O objetivo dessa pesquisa foi avaliar o impacto do uso de suplementos proteico-energéticos em relação ao suplemento mineral na época das águas, e também a substituição da fonte proteica do suplemento por DDG, sobre o crescimento dos animais.

 

No experimento foram utilizados 81 tourinhos Nelore com peso médio inicial de 253 kg, divididos em 4 tratamentos:

1) apenas suplemento mineral;

2) suplemento proteico-energético convencional;

3) suplemento proteico-energético com DDG substituindo 50% da fonte proteica;

4) suplemento proteico-energético com DDG substituindo 100% da fonte proteica.

 

Os animais alimentados com suplemento mineral apresentaram menor ganho de peso e, consequentemente, menor peso corporal ao final da recria em relação aos animais alimentados com suplementos proteico-energéticos. Como pode ser observado nos gráficos abaixo, a substituição de 100% da fonte proteica do suplemento por DDG não prejudica o ganho de peso dos animais e, portanto, pode ser utilizado como fonte alternativa na suplementação de bovinos de corte a pasto, no período das águas, podendo diminuir o custo com a suplementação.

“Muitos trabalhos foram conduzidos utilizando o DDG como fonte energética. Entretanto, no Brasil usamos muito o sistema de suplementação a pasto, quando em algumas situações, como neste nosso trabalho, a fonte proteica contribui em grande parte na formulação do suplemento. Portanto, a substituição da fonte proteica por DDG nesse estudo teve o objetivo de reduzir o custo do suplemento, uma vez que o DDG estava com menor custo que o farelo de soja ou o farelo de algodão. Dessa forma, avaliamos os resultados a campo, pois com a substituição não poderíamos prejudicar o ganho dos animais”, comenta Josiane Lage, Supervisora de Pesquisa e Desenvolvimento de Produtos para Bovinos de Corte da Bellman/Trouw Nutrition.

A Trouw Nutrition tem uma parceria há mais de 10 anos com o Prof. Dr. Ricardo Reis no auxílio para formação dos recursos humanos e geração de dissertações de mestrado e teses de doutorado. Dr. Ricardo Reis tem grande experiência na área de suplementação animal a pasto. Os experimentos realizados entre a empresa e a equipe do professor são voltados à suplementação animal na recria, que irá impactar na maior eficiência do crescimento animal na fase de terminação em pasto ou confinamento.

 

*SM = suplemento mineral com 80g de P

SPE = suplemento proteico-energético

SPE (50%DDG) = suplemento proteico-energético com DDG substituindo 50% da fonte proteica

SPE (100%DDG) = suplemento proteico-energético com DDG substituindo 100% da fonte proteica

 

 

Josiane Lage – Supervisora de P&D, Bovinos de Corte – Bellman, Trouw Nutrition

Zootecnista, Dra. em Produção Animal

Fonte: Ass. de Imprensa

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Empresas Ameaça silenciosa

Como a Doença de Gumboro Afeta a Sanidade, Performance e Rentabilidade das Aves

Altamente contagiosa, a enfermidade viral desafia o sistema imunológico das aves e pode gerar prejuízos expressivos à avicultura industrial

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Divulgação / Fotos: Zoetis

A avicultura industrial brasileira, reconhecida mundialmente por sua eficiência produtiva, enfrenta desafios cada vez mais complexos no manejo sanitário dos plantéis. Entre esses desafios, a Doença de Gumboro, também chamada de Doença Infecciosa da Bursa (DIB) é altamente contagiosa. A enfermidade viral acomete principalmente aves jovens entre 3 e 10 semanas de idade, comprometendo o sistema imunológico e impactando diretamente o desempenho zootécnico das granjas.

A doença é causada por um vírus do gênero Avibirnavirus, notável por sua resistência ambiental — capaz de permanecer ativo por longos períodos mesmo após procedimentos de limpeza e desinfecção. Ao atingir a bolsa de Fabricius, órgão essencial à formação das células de defesa das aves, o vírus provoca imunossupressão severa, tornando os animais mais vulneráveis a outras infecções e interferindo na eficácia de vacinas de rotina.

Além do impacto financeiro direto, os efeitos produtivos da doença são amplos e muitas vezes silenciosos na forma subclínica. Em um cenário de alta densidade de alojamento, o controle da imunossupressão é um fator decisivo para sustentar a competitividade da produção de frangos no país.

“A Doença de Gumboro é uma ameaça muitas vezes silenciosa, mas de alto impacto econômico. Mesmo infecções subclínicas, podem reduzir o ganho de peso, comprometer a conversão alimentar e afetar a qualidade dos ovos. O monitoramento eficaz é o primeiro passo para conter o avanço da enfermidade e proteger o potencial produtivo das granjas”, destaca Eduardo Muniz, Gerente Técnico de Aves da Zoetis Brasil.

Na prática, o produtor pode perceber a presença da doença por sinais clínicos como depressão, diarreia aquosa, desidratação e penas arrepiadas. Contudo, é a observação de indícios produtivos como a queda na taxa de ganho de peso diário ou a redução na qualidade dos ovos que costuma revelar a circulação do vírus em sua forma subclínica. Em lotes de alto desempenho, qualquer variação nesses parâmetros representa perda direta de margem e eficiência.

“Em granjas industriais, onde milhares de aves convivem em densidades elevadas, a probabilidade de disseminação viral é alta. O controle eficaz depende de um conjunto de medidas: vigilância sanitária constante, diagnóstico laboratorial preciso e imunização bem planejada. Mais do que uma rotina de biosseguridade, trata-se de uma estratégia de rentabilidade”, reforça Muniz.

A prevenção da Doença de Gumboro deve ser encarada como um investimento zootécnico estratégico. Além da escolha de vacinas adequadas à realidade imunológica dos lotes, é essencial realizar o acompanhamento técnico dos resultados, observando tanto o desempenho produtivo quanto a resposta imunológica. O uso de vacinas como a Poulvac® Procerta® HVT-IBD vacina de vírus vivo congelado contra as doenças de Marek e Gumboro, torna-se uma ferramenta fundamental dentro de estratégias preventivas consistentes e de longo prazo. A vacinação pode ser feita via subcutânea, ou in ovo em ovos embrionados de galinha saudáveis com 18 a 19 dias de idade.

Para a Zoetis, líder mundial em saúde animal, o enfrentamento da Doença de Gumboro faz parte do ciclo contínuo de cuidado. A empresa reafirma que, em um cenário global cada vez mais desafiador, sanidade é sinônimo de desempenho, e o cuidado com a imunidade é o alicerce da produção avícola moderna.

Fonte: Assessoria
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Boehringer Ingelheim anuncia Patricia Aristimunha como nova gerente sênior de marketing de Aves e Suínos

A executiva assume a posição anteriormente ocupada por Filipe Fernando, que ascendeu ao cargo de Head de Grandes Animais da empresa

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Foto: Divulgação/Boehringer Ingelheim

A Boehringer Ingelheim, multinacional farmacêutica referência na produção de medicamentos para humanos e animais, anuncia a chegada de Patricia Aristimunha como nova gerente sênior de marketing da unidade de negócios de Aves e Suínos, assumindo o cargo anteriormente ocupado por Filipe Fernando, novo diretor de Grandes Animais da companhia.

A gerente é graduada em Medicina Veterinária pela Universidade Federal de Santa Maria, onde também concluiu o mestrado. Além disso, possui doutorado em Zootecnia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, e um MBA em Gestão Estratégica e Econômica de Negócios pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). No âmbito profissional, Patricia conta com mais de 18 anos de experiência em empresas nas áreas de saúde, produção e nutrição animal, com forte atuação em marketing estratégico.

“Estou muito contente e animada em iniciar esse novo capítulo profissional em uma empresa líder e referência global na área da saúde, como a Boehringer Ingelheim. Com minha sólida experiência técnica e prática no segmento de avicultura e suinocultura, estou ansiosa para colaborar com a equipe e contribuir ativamente para os resultados e inovações da empresa”, afirma Patricia Aristimunha.

A chegada da executiva, que ingressou no cargo na primeira semana de novembro, reforça o compromisso da Boehringer Ingelheim em fortalecer sua liderança e inovação no mercado de saúde animal, especialmente nos setores de aves e suínos. Com sua vasta experiência no segmento, a empresa espera que Patrícia impulsione ainda mais as estratégias de marketing da companhia, contribuindo significativamente para o sucesso contínuo de seus clientes e parceiros no agronegócio.

Fonte: Assessoria Boehringer Ingelheim
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Ventilação eficiente é chave na preparação do agro para a chegada do calor

Manutenção preventiva dos motores ajuda a reduzir perdas e preservar o bem-estar animal 

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Divulgação Hercules Energia em Movimento

Com a chegada da primavera e a aproximação do verão, as altas temperaturas passam a impactar diretamente a produção animal no Brasil. O calor excessivo é um dos principais fatores de estresse térmico, comprometendo o desempenho dos animais, reduzindo a produtividade e elevando riscos sanitários e econômicos para os produtores.

Segundo Drauzio Menezes, diretor da Hercules Energia em Movimento, a manutenção preventiva dos motores é fundamental nesse período. “A confiabilidade dos motores determina o bom funcionamento dos sistemas de ventilação, que são essenciais para manter as granjas em condições adequadas”, afirma.

Manutenção e ventilação: aliados da produtividade

A ventilação é um dos recursos mais eficazes para preservar o bem-estar dos animais durante os meses mais quentes. Para que os equipamentos cumpram sua função com eficiência, é essencial que os motores estejam revisados e em pleno funcionamento. Entre as ações mais importantes estão a manutenção dos motores, isolamento térmico das estruturas, controle da umidade e fornecimento constante de água fresca, além de ajustes na densidade de lotação em períodos de calor extremo. “Esses sistemas precisam operar com segurança e sem falhas para garantir conforto térmico, reduzir o estresse dos animais e evitar perdas na produção”, reforça Menezes.

Segundo ele, a Hercules Energia em Movimento oferece soluções adequadas para esse tipo de demanda, com motores monofásicos, trifásicos e customizados, todos com alta eficiência energética, conformidade com as normas NEMA e IEC, e aprovação do Inmetro. Os equipamentos são projetados para atender ambientes de produção animal, que exigem desempenho constante mesmo em condições severas.

Motor Air Over ventilação – Divulgação Hercules

Alta nas temperaturas exige preparação antecipada

De acordo com previsões do INMET e da Climatempo, a primavera e o verão de 2025/2026 devem registrar temperaturas acima da média histórica em várias regiões do país, com destaque para o Centro-Oeste, Sudeste e partes do Sul. A previsão também aponta para chuvas mal distribuídas e períodos prolongados de tempo seco, elevando o risco de ondas de calor e agravando os desafios para a criação de aves.

Esse cenário reforça a necessidade de antecipar cuidados com a climatização das áreas de produção animal. “Ambientes bem ventilados ajudam a mitigar os efeitos do calor excessivo, preservando o desempenho zootécnico das aves e garantindo a continuidade da produção com segurança”, conclui Menezes.

Fonte: Ass. de Imprensa
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