Conectado com
VOZ DO COOP

Notícias Comemoração

Data do Dia Estadual do Porco está marcada no calendário dos suinocultores gaúchos

Itinerante, o evento realizado pela ACSURS já passou por 30 municípios gaúchos e levou conhecimentos técnico e político para o setor suinícola

Publicado em

em

Jairo Backes

O Dia Estadual do Porco tem sua data marcada há 46 anos no calendário dos suinocultores. Itinerante, o evento realizado pela Associação de Criadores de Suínos do Rio Grande do Sul – ACSURS já passou por 30 municípios gaúchos e levou conhecimentos técnico e político para o setor suinícola.

Durante sua trajetória, o evento foi realizado por 35 anos consecutivos, mas em 2009, quando chegou a sua 36ª edição, teve que ser transferido por conta do surto de H1N1. Se passaram 10 anos, e o mesmo aconteceu neste ano, mas desta vez em função da pandemia de Covid-19, quando seria realizada a 46º edição do Dia Estadual do Porco.

O tradicional evento do setor suinícola foi transferido para o dia 13 de agosto de 2021, mas as lembranças de quem construiu uma história com o evento serão ainda mais revividas. É o caso de José Adão Braun, ex-presidente da entidade que auxiliou na criação do Dia Estadual do Porco que ocorreu em Estrela, no ano de 1974 pela primeira vez. Braun, que esteve à frente da entidade por 17 anos, participou de quase todas as edições.

As primeiras lembranças de um dos fundadores do evento não saem da memória, evidenciando ainda mais a importância para o setor. Braun afirma que leva consigo um sentimento de honra em ter participado deste momento tão importante para a história da ACSURS e também para os suinocultores gaúchos. “Desde o primeiro momento, sentimos que o evento tinha chegado para ficar”, salienta.

Ele relembra que a criação do evento foi um momento de inspiração para os fundadores. “Naquela época entendemos que a ACSURS sempre teve uma ação muito importante na defesa dos suinocultores e também no melhoramento genético do rebanho. Com a realização do evento, várias discussões poderiam ser tratadas por meio de palestrantes qualificados e com representantes políticos ligados ao setor”, complementa.

Braun conta que o evento, que iniciou em Estrela e se tornou itinerante após alguns anos, se estabeleceu logo como o principal evento da suinocultura no Rio Grande do Sul e também se consolidou entre os mais importantes a nível nacional.

Ao avaliar os anos de história, Braun acredita que a “vida longa” do evento se dá por conta do bom desenvolvimento das programações que ao longo dos anos evoluíram positivamente e também a grande participação dos suinocultores, que já possuem o evento marcado em seus calendários.

Viagem planejada

A data do 46º Dia Estadual do Porco já estava marcada no calendário do suinocultor Elemar Hein. Há 30 anos no setor suinícola e desde 2008 atuando integralmente na suinocultura e no agronegócio, ele participa das programações do evento há mais de 10 anos.

Para Hein, o Dia Estadual do Porco é o evento mais importante da suinocultura realizado no Rio Grande do Sul. “É um evento que congrega a área política, a parte técnica com excelentes palestras e a social, que possibilita a confraternização entre os suinocultores de diferentes regiões, promovendo uma troca de experiências. É o auge da suinocultura gaúcha”, destaca.

Morador de Três Passos e também vice-presidente da Associação de Suinocultores de Três Passos – Assuipassos, Hein conta que a ida até Paraí já estava sendo planejada. “Já vínhamos pensando na estratégia para lotar um ônibus e participar do evento. Mas fica para 2021”, finaliza.

Palavra do presidente

A decisão de transferir o 46º Dia Estadual do Porco, que este ano ocorreria no dia 14 de agosto – sexta-feira passada, teve como principal objetivo proteger a saúde dos suinocultores gaúchos e também de todos os colaboradores do evento. Além disso, a atitude está baseada nas medidas de isolamento social propostas em todo o país.

O presidente da entidade, Valdecir Luis Folador, lamenta o ocorrido, mas destaca que a mudança era necessária, já que não era possível saber como estaria o cenário em agosto, quando o evento seria realizado.

Fonte: Assessoria

Notícias

Inscrições com desconto ao Simpósio de Incubação e Qualidade de Pintos encerram dia 30 de abril

Evento será realizado nos dias 21 e 22 de maio em Uberlândia (MG).

Publicado em

em

Foto: Shutterstock

A Fundação de Apoio à Ciência e Tecnologia Avícolas (Facta) realiza, entre os dias 21 e 22 de maio, o Simpósio de Incubação e Qualidade de Pintos no Nobile Suíte Hotel em Uberlândia (MG),

Todas as palestras serão realizadas de forma presencial e as inscrições podem ser feitas pelo site da Facta. Os valores, com desconto do primeiro lote variam de R$ 390,00 para profissionais e R$ 195,00 para estudantes. Estes valores estarão disponíveis até o dia 30 de abril.

Para se inscrever clique aqui. A inscrição só será confirmada após o pagamento, que pode ser realizado via depósito bancário, PIX, transferência bancária ou pelo cartão de crédito.

As inscrições antecipadas podem ser feitas até dia 16 de maio, não sendo possível se inscrever presencialmente no dia do evento.

Programação explora tópicos importantes para a avicultura

Durante o Simpósio de Incubação e Qualidade de Pintos, os participantes terão a oportunidade de se aprimorar em uma variedade de temas fundamentais para o setor avícola. Um dos pontos de discussão será a otimização da janela de nascimento e seus impactos na qualidade e desempenho das aves adultas. Os especialistas compartilharão novos conceitos sobre como aperfeiçoar esse processo para garantir melhores resultados na produção avícola.

Além disso, a limpeza, desinfecção e controle da contaminação no incubatório serão abordados em detalhes. Os participantes terão  acesso à informações sobre as melhores práticas para manter um ambiente higiênico e seguro para o desenvolvimento dos pintinhos. Confira a programação completa clicando aqui.

Fonte: Assessoria Facta
Continue Lendo

Notícias

Uma em cada dez famílias brasileiras enfrenta insegurança alimentar

Mais de 20 milhões de pessoas convivem com o problema aponta IBGE em levantamento divulgado nesta quinta-feira (25).

Publicado em

em

Foto: Daniel Vieira/Pexels

A insegurança alimentar moderada ou grave atingia 7,4 milhões de famílias brasileiras (ou 9,4% do total) no último trimestre de 2023. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira (25).

Segundo o IBGE, esses mais de sete milhões de lares que convivem com a redução na quantidade de alimentos consumidos ou com a ruptura em seus padrões de alimentação abrigam 20,6 milhões de pessoas.

A metodologia da pesquisa envolve um questionário sobre a situação alimentar do domicílio nos 90 dias que antecederam a entrevista. “A gente não fala de pessoas [individualmente], a gente fala de pessoas que vivem em domicílios que têm um grau de segurança ou insegurança alimentar”, destaca o pesquisador do IBGE Andre Martins.

O domicílio é, então, classificado em quatro níveis, segundo a Escala Brasileira de Insegurança Alimentar. O grau segurança alimentar demonstra que aquela família tem acesso regular e permanente a alimentos de qualidade, em quantidade suficiente.

De acordo com o IBGE, 56,7 milhões de famílias brasileiras (que reúnem 152 milhões de pessoas) encontram-se nessa situação.

O grau insegurança alimentar leve afeta 14,3 milhões de famílias (43,6 milhões de pessoas) e significa que há preocupação ou incerteza em relação aos alimentos no futuro, além de consumo de comida com qualidade inadequada de forma a não comprometer a quantidade de alimentos.

Já a insegurança alimentar moderada atinge 4,2 milhões de famílias (11,9 milhões de pessoas) e demonstra redução quantitativa de alimentos entre os adultos e/ou ruptura nos padrões de alimentação resultante da falta de alimentos entre os adultos.

Por fim, a situação mais severa é a insegurança alimentar grave, que representa uma redução quantitativa de comida e ruptura nos padrões de alimentação resultante da falta de alimentos entre todos os moradores, incluindo as crianças. São 3,2 milhões de famílias, ou 8,7 milhões de pessoas, que se encontram nesse cenário.

Orçamentos familiares

Na comparação com o último levantamento sobre segurança alimentar, a Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) realizada em 2017 e 2018, no entanto, houve uma melhora na situação.

O percentual de domicílios em situação de segurança alimentar subiu de 63,3% em 2017/2018 para 72,4% em 2023. Já aqueles que apresentavam insegurança alimentar moderada ou grave recuaram de 12,7% para 9,4%. A insegurança alimentar leve também caiu, de 24% para 18,2%. “A gente teve todo um investimento em programas sociais, em programas de alimentação, principalmente esses programas de [transferência de] renda. Isso reflete diretamente na escala de insegurança alimentar, que responde bem a esse tipo de intervenção”, afirma Martins. “A recuperação da renda, do trabalho também se reflete na segurança alimentar”.

Outro indicador que provoca melhora da situação é a redução dos preços dos alimentos. Em 2023, por exemplo, os produtos alimentícios para consumo no domicílio tiveram queda de preços de 0,52%.

O pesquisador do IBGE Leonardo de Oliveira ressalta, no entanto, que não é possível atribuir apenas ao ano de 2023 o avanço ocorrido, uma vez que se passaram cinco anos entre a POF 2017/2018 e a Pnad Contínua do quarto trimestre de 2023. E não houve nenhuma pesquisa do IBGE sobre segurança alimentar entre essas duas. “É importante ter em mente que esse movimento não são melhorias de um único ano. O resultado aqui é consequência de todos os movimentos da renda e movimentos de preço que aconteceram entre esses dois períodos”, destaca Oliveira. “Esse resultado não é apenas do que aconteceu no último ano, embora coisas que tenham acontecido nesse último ano são importantes”.

A situação de segurança alimentar, no entanto, ainda está inferior àquela observada no ano de 2013, quando o assunto foi abordado pela Pnad. Naquele ano, a segurança alimentar era garantida a 77,4% dos lares, enquanto a insegurança alimentar leve atingia 14,8% dos domicílios, a insegurança moderada, 4,6% e a insegurança grave, 3,2%.

Fonte: Agência Brasil
Continue Lendo

Notícias

Faesc aprova medidas do Governo de Santa Catarina em apoio aos produtores de leite

Faesc considera o Programa Leite Bom SC como um grande auxílio às urgentes demandas da cadeia produtiva de leite do estado catarinense.

Publicado em

em

Foto: Divulgação /NA

Sempre atenta às questões que envolvem a cadeia produtiva do leite, em especial com os desafios impostos aos produtores de leite catarinenses, a Federação da Agricultura e Pecuária de Santa Catarina (Faesc) aplaude as medidas adotadas pelo Governo de Santa Catarina por meio do Programa Leite Bom SC, lançado na última semana. O decreto, os financiamentos aos produtores e os incentivos fiscais para a indústria leiteira visam beneficiar direta ou indiretamente os 22,2 mil produtores catarinenses e garantem R$ 300 milhões em apoio ao setor nos próximos três anos.

Vice-presidente executivo da Faesc, Clemerson José Argenton Pedrozo: “Com a suspensão da concessão de incentivos fiscais para a importação de leite e derivados, inibe-se a concorrência desleal que tanto prejudica nosso produtor rural” – Foto Divulgação Sistema FaescSenar

Para o vice-presidente executivo da Faesc, Clemerson José Argenton Pedrozo, o programa lançado é um grande auxílio às urgentes demandas da cadeia produtiva de leite do estado. “A forte presença de leite importado no mercado brasileiro provocou queda geral de preços, anulando a rentabilidade dos criadores de gado leiteiro. Com a suspensão da concessão de incentivos fiscais para a importação de leite e derivados, inibe-se a concorrência desleal que tanto prejudica nosso produtor rural”, ressalta.

As novas medidas de financiamento também são citadas por Clemerson Pedrozo como grandes aliadas ao setor. Por meio dos programas Pronampe Leite SC e Financia SC poderão ser disponibilizados até R$ 150 milhões para subsidiar juros de empréstimos bancários e conceder financiamentos sem juros. “Essa iniciativa é essencial para garantir investimentos no sistema produtivo”, evidencia.

Ainda dentro do novo programa do governo do estado, os incentivos que serão repassados às agroindústrias catarinenses visam propiciar a estas patamares tributários similares aos benefícios concedidos por estados vizinhos (Paraná e Rio Grande do Sul). “Sempre defendemos que fosse concedido aos produtores de leite catarinenses e sua cadeia produtiva as mesmas condições dadas aos demais Estados. Não pedimos nada a mais, somente condições justas para o produtor rural catarinense”.

Clemerson valoriza a decisão do governo do estado e enaltece a atuação do governador Jorginho Mello, bem como do secretário da Fazenda, Cleverson Siewert, e do secretário da Agricultura Valdir Colatto que foram sensíveis aos pleitos das entidades representativas do agronegócio catarinense para providenciar medidas cruciais e urgentes em favor de um setor prejudicado de forma extrema nos últimos tempos. O vice-presidente executivo ainda reforça que a FAESC se manterá atenta às demandas do produtor rural e continuará atuando firmemente em defesa e visando o progresso da cadeia produtiva do leite catarinense.

Fonte: Assessoria Faesc
Continue Lendo
SIAVS 2024 E

NEWSLETTER

Assine nossa newsletter e recebas as principais notícias em seu email.