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Darci Piana destaca protagonismo do Paraná na produção de alimentos em evento da Ocepar

Governador em exercício acompanhou uma palestra do ex-ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues, durante evento na Ocepar sobre os rumos do agronegócio brasileiro.

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Fotos: Gabriel Rosa/AEN

O governador em exercício Darci Piana destacou o protagonismo paranaense na produção de alimentos em um evento que discutiu os rumos do agronegócio brasileiro, na segunda-feira (1º), na sede do Sindicato e Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar), em Curitiba. O ex-ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues, ministrou uma palestra sobre as perspectivas do setor para todo o Brasil.

Para Piana, os bons resultados econômicos que o Paraná vem registrando se devem em grande parte ao bom desempenho do agronegócio, focado na agroindustrialização e na produção de alimentos. Em 2023, por exemplo, o PIB do Paraná cresceu 5,8%, o dobro da média nacional. No agronegócio, o setor cresceu 26% no Estado e 15% em todo o Brasil.

“Estamos mostrando para o Brasil e para o mundo que temos um papel central na construção da segurança alimentar do planeta, com aumento na produtividade e na industrialização, com desenvolvimento sustentável. Dar condições para os produtores e cooperativas plantarem e produzirem, tornando o Paraná supermercado do mundo, é uma prioridade desta gestão, que tem se confirmado”, afirmou Piana.

Para o ex-ministro da Agricultura, o sucesso do sistema cooperativo paranaense é um exemplo que atesta a liderança do Estado no setor. “O Paraná conseguiu, por meio das cooperativas, levar a produtividade do campo para a mesa das pessoas, para a cidade e para outros países, por meio das exportações. É um bom exemplo do uso da tecnologia, da digitalização e da sustentabilidade em prol do aumento da produção”, disse.

Perspectivas

Rodrigues também falou sobre os rumos do agronegócio paranaense e brasileiro. “Pela demanda global por alimentos, a produção do agronegócio global precisa crescer 20% em dez anos. E o Brasil, pelo seu papel na economia mundial, precisa crescer cerca de 40%. Nos últimos 30 anos nós conseguimos quadruplicar a nossa produção. Mas precisamos enfrentar uma série de desafios para conseguir alcançar o crescimento de 20% em dez anos”, explicou.

Para o ex-ministro, o crescimento do setor no Brasil depende de infraestrutura, de políticas de preços e de seguro rural, do comércio internacional e da diversificação da produção, entre outros fatores. “O Brasil tem uma condição extraordinária para liderar esta mudança, especialmente pelo cenário de segmentação energética, já que o País já é um exemplo na produção de energias renováveis. Esta condição, aliada à nossa vocação para o agronegócio, também é capaz de gerar ainda mais empregos e renda para o País”, completou Rodrigues. O encontro foi promovido pela Ocepar e a CBN Curitiba.

Presenças

Participaram do evento na Ocepar os secretários da Fazenda, Norberto Ortigara; da Agricultura e do Abastecimento, Natalino Avance de Souza; da Indústria, Comércio e Serviços, Ricardo Barros; da Mulher, Igualdade Racial e Pessoa Idosa, Leandre Dal Ponte; o presidente do Sistema Ocepar, José Roberto Ricken; o diretor-geral da CBN Curitiba, Amarildo Lopes; o secretário do Codesul pelo Paraná, Orlando Pessutti; e o vice-presidente da FAEP, Ágide  Meneguette.

Fonte: AEN-PR

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Plano Safra 2024/2025 decepciona e ABCZ cobra política de incentivo à produção

Plano não traz novidades em recursos e não atendeu ao pedido dos produtores rurais para taxas de juros menores que pudessem ajudar na redução do custo de produção brasileiro e na diminuição do preço dos alimentos.

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Diretor de Relações Internacionais da ABCZ, Romildo Antônio da Costa Machadinho: "O volume de recursos disponibilizados ficou aquém das expectativas, causando preocupação no setor" - Foto: Divulgação/ABCZ

A Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ) expressou sua insatisfação em relação ao Plano Safra 2024/2025, anunciado na quarta-feira (03), no Salão Nobre do Palácio do Planalto, em Brasília (DF).

O Plano Safra 2024/2025 lançado contará com R$ 476,5 bilhões, sendo R$ 400,59 bilhões para a cadeia produtiva empresarial e R$ 76 bilhões para o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf). Associações e produtores esperavam um número entre R$ 500 e R$ 570 bilhões. “O volume de recursos disponibilizados ficou aquém das expectativas, causando preocupação no setor. Além disso, o valor definido foi menor do que o esperado, o que representa um obstáculo para o desenvolvimento e crescimento da atividade pecuária”, explicou o diretor de Relações Internacionais da ABCZ, Romildo Antônio da Costa Machadinho.

No entanto, apesar de o Plano Safra favorecer a agricultura familiar, o aspecto mais preocupante é que manteve as taxas de juros do ano passado. Outro ponto que não agradou os pecuaristas foi a redução da taxa Selic que baixou para 3,25% a ausência de manutenção da taxa de juros. Isso significa que as necessidades específicas do setor não foram atendidas, uma vez que as taxas de juros elevadas podem dificultar o acesso ao crédito e o investimento em melhorias no segmento.

A ABCZ solidarizou-se com a nota divulgada pela Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), que alerta sobre o aumento do risco de endividamento do setor agropecuário.

A Associação Brasileira dos Criadores de Zebu destaca a importância de políticas que incentivem e apoiem a atividade pecuária, considerando suas particularidades e contribuição para a economia do país.

Fonte: Assessoria ABCZ
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Vazio sanitário da soja entra em vigor no Rio Grande do Sul 

Período se estende até 30 de setembro de 2024 em todas as regiões do estado. Durante o vazio sanitário, não se pode manter vivas plantas de soja em qualquer fase de desenvolvimento.

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Foto: Fernando Dias/Seapi 

O vazio sanitário da soja, estabelecido através da portaria SDA/Mapa nº 1.111 (13/05/2024), entrou em vigor a partir de ontem (03) no Rio Grande do Sul. O período se estende até 30 de setembro de 2024 em todas as regiões do estado. Durante o vazio sanitário, não se pode manter vivas plantas de soja em qualquer fase de desenvolvimento.

O vazio sanitário foi instituído pelo Ministério da Agricultura e Abastecimento (Mapa) como uma das medidas fitossanitárias para o controle da ferrugem da soja, com pelo menos 90 dias sem a cultura e plantas voluntárias no campo. A ferrugem asiática, causada pelo fungo Phakopsora pachyrhizi, é considerada uma das doenças mais severas que incidem na cultura da soja, podendo causar danos que variam de 10% a 90% da produção, dependendo da região.

E a partir de 1º de outubro a 28 de janeiro de 2025 ocorre a semeadura da soja prevista para o Rio Grande do Sul, referente à safra 2024/2025.

De acordo com o diretor do Departamento de Defesa Vegetal, Ricardo Felicetti, da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi), o ajuste no período de semeadura, com a retirada das três zonas de períodos diferentes que existiam no Rio Grande do Sul foi definido após uma reunião de alinhamento entre Mapa, Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc) e Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar). “Não havia medida muito efetiva para manutenção deste calendário e os outros estados teriam influência do ponto de vista fitopatológico e epidemiológico”, avalia Felicetti.

Segundo ele, foi importante fazer esta mudança para que todos os produtores tivessem um período de semeadura ampliado e garantindo o período de vazio sanitário, o que é muito importante para o afastamento da ferrugem asiática.

Fonte: Assessoria Seapi
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Avicultura

Dia Latinoamericano da Carne de Frango é celebrado nesta sexta-feira

Data celebra protagonismo da proteína animal para a promoção da segurança alimentar e do desenvolvimento econômico e social das nações.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

Nesta sexta-feira (05) será celebrado o Dia Latinoamericano da Carne de Frango. A data é comemorada anualmente na primeira sexta-feira do mês de julho por produtores e membros de toda a cadeia produtiva da América Latina para ressaltar a importância da produção e da ampla oferta de carne de frango para a segurança alimentar e para o desenvolvimento econômico e social do continente.

O estabelecimento da data comemorativa não é por acaso. Ao longo das últimas décadas, a carne de frango se estabeleceu como uma das bases proteicas para a segurança alimentar dos povos latinoamericanos.

Anualmente, as nações latinoamericanas consomem 25,5 milhões de toneladas de carne de frango, segundo dados de 2023 do Instituto Latinoamericano del Pollo (ILP), órgão vinculado à Associação Latinoamericana de Avicultura (ALA). É o equivalente a praticamente um quarto do consumo mundial da proteína. São consumidos nos países da região em torno de 800 quilos da proteína por segundo.

O consumo médio na região é um dos mais elevados do planeta, em torno de 38 quilos per capita. Para se ter um parâmetro, a média mundial é de 17 quilos. Em uma análise que considera 23 países do continente foi identificado que 17 deles registraram elevação dos níveis de consumo nos últimos cinco anos.

Os produtores da região vem dedicando enormes esforços para atender a esta demanda – em níveis, inclusive, superiores às médias globais. Entre 2010 e 2023, a produção global de carne de frango cresceu 29,4%, enquanto a produção de carne de frango nos países latino-americanos cresceu, no período, 40,3%.

Com uma produção total de 29,3 milhões de toneladas, a América Latina é responsável por 56,6% de toda a produção das Américas e o equivalente a 28,6% da produção mundial de carne de frango. A região produz equivalente próximo a três quilos de cada 10 quilos de carne de frango produzidos no mundo. A região também é protagonista no comércio global da proteína, sendo responsável por 40,1% de todo o comércio mundial – o equivalente a 5,4 milhões de toneladas. “A América Latina tem importantes vantagens como grande produtora de alimentos, incluindo clima, oferta de insumos e alta profissionalização da cadeia produtiva. A avicultura da região é dedicada a apoiar a segurança alimentar dos nossos povos e de tantas outras regiões do planeta.  Celebrar o Dia Latinoamericano da Carne de Frango é reforçar nossa posição pela oferta de alimentos, assim como pela promoção do desenvolvimento econômico e social. Também é valorizar esta proteína que é essencial para a boa nutrição dos povos”, destaca o presidente da ALA, Joaquín Fernández Cuerdo.

Histórico

A data de celebração do Dia Latinoamericano da Carne de Frango foi estabelecida em 02 de julho de 2021, durante encontro de todos os representantes da avicultura do continente durante assembleia-geral da Associação Latinoamericana de Avicultura (ALA).

Na ocasião, se estabeleceu que as nações-membros da ALA celebraria a primeira sexta-feira do mês de julho como data comemorativa de homenagem aos produtores e à proteína animal, que se destaca como uma das mais importantes para a segurança alimentar do continente.

O objetivo, conforme o acordo que estabeleceu a data, é reafirmar a importância da carne de frango como uma importante fonte alimentar, fundamental para o enfrentamento da fome.

Foi, também, para reforçar o posicionamento da proteína saudável e sanitariamente segura como insubstituível do ponto de vista alimentar, além de promotora do desenvolvimento, emprego e da segurança alimentar dos povos da América Latina e do Caribe.

Promoção do consumo

Como parte das comemorações ao Dia Latinoamericano da Carne de Frango, as nações da região, lideradas pela ALA, realizarão uma série de iniciativas para difundir os atributos desta proteína, que é reconhecida por sua saudabilidade, como elevados níveis de proteínas e minerais, e baixos níveis de gordura.

Uma delas será o lançamento de um livro de receitas temático, com receitas típicas de diversos países da região. O lançamento acontecerá nesta sexta-feira por meio das redes sociais do Instituto Latinoamericano del Pollo (ILP) e pelos sites www.ilp-ala.org e www.saludconpollo.com.

Fonte: Assessoria ABPA
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