Avicultura
Dados zootécnicos dão previsibilidade à avicultura, mas é preciso saber usá-los
É possível através do levantamento dos índices zootécnicos, em que são dimensionados os dados produtivos, quantitativos e qualitativos e a situação sanitária dos animais, informações essas que refletem em números o resultado da produção da granja.

Com o mercado cada vez mais competitivo e exigente, compreender os fatores que influenciam no desenvolvimento e na alta performance das aves de postura pode ser um grande diferencial para os avicultores. Quando as particularidades de cada rebanho são bem gerenciadas e analisadas de maneira correta o produtor consegue oferecer condições mais adequadas para que os animais possam expressar suas melhores características produtivas.
E isso é possível através do levantamento dos índices zootécnicos, em que são dimensionados os dados produtivos, quantitativos e qualitativos e a situação sanitária dos animais, informações essas que refletem em números o resultado da produção da granja.
De acordo com o mestre em Zootecnia e Engenharia de Alimentos, Diogo Tsuyoshi Ito, os índices zootécnicos fornecem uma variedade de conhecimento aos profissionais que atuam em granjas a respeito do desenvolvimento dos animais, possibilitando por meio deste acompanhamento constante identificar com maior agilidade ou até mesmo se antecipar a possíveis problemas no plantel. Sobre a importância dos dados zootécnicos na rentabilidade da produção de ovos, Ito palestrou no 15º Simpósio Goiano de Avicultura, realizado em junho na cidade de Goiânia, GO.
Entre os principais índices zootécnicos que devem ter maior atenção na produção de aves de postura, o zootecnista cita o percentual de ovos por ave alojada, item que representa a quantidade de ovos que o lote retorna para o produtor sobre a quantidade de frangas que foram transferidas para o galpão de produção. Ao longo da vida produtiva do lote, essa quantidade de ovos produzidos vai se somando para, ao final, o produtor dividir toda essa quantidade de ovos pela quantidade de frangas que foram transferidas para produção, obtendo assim o índice de ovos por ave alojada.
O segundo índice é de conversão alimentar, que retrata a quantidade de ração necessária para produzir um ovo, uma dúzia de ovos, uma bandeja com 30 ovos ou uma caixa de 360 ovos. Quando o lote apresenta uma redução de algumas poucas gramas no consumo médio diário das aves, essa variação representa quilos a menos de ração para produzir a mesma quantidade de ovos.
Requisitos para controle
Todos os índices zootécnicos trabalhados na granja dependem da quantidade de aves que existe dentro do galpão ou do lote, se esse valor não estiver correto todos os outros índices, como aves alojadas, mortalidade, produção e consumo de ração por dia vão fornecer ao produtor uma informação incorreta. “Quando o produtor estiver recebendo o lote é preciso que tenha uma maior acurácia possível em relação a quantidade de aves que está sendo recebida”, pontua.
De acordo com ele, ao longo da vida do lote existem alguns momentos em que é possível fazer uma recontagem dessas aves, por exemplo, durante o processo de vacinação ou de transferência. “É muito importante aproveitar esses momentos para fazer a rechecagem. Associado a isso, ter um controle preciso de mortalidade, porque conforme as etapas de produção avançam, parte das aves morre. Ter esse controle sobre a quantidade de aves que se perde ao longo da vida do lote é importante para manter esse plantel atualizado”, menciona Ito.
Avaliações
Os índices zootécnicos que devem ser levados em consideração variam de acordo com as características de cada rebanho, porém o objetivo é igual, auxiliar o produtor a fazer uso dessas informações para potencializar os resultados do seu plantel. Alguns índices mais utilizados para manejo na avicultura incluem controle de mortalidade diária e semanal, acompanhamento do peso corporal e ganho de peso semanal, uniformidade dos lotes (real e padrão), consumo de ração (diário/acumulado), peso médio dos ovos, percentual de produção pelo lote (%), conversão alimentar e ovos/ave alojada.
Do ponto de vista comercial, um dos fatores mais importantes é o peso do ovo de consumo, ou seja, não basta apenas o produtor obter uma boa taxa de postura de suas aves, precisa também de ovos com bom tamanho, uma vez que o produto é classificado conforme seu peso e o seu tamanho. Os ovos são agrupados em classes A, B, ou C, de acordo com a qualidade, que é determinada pelo grau de limpeza, pela integridade e pela forma da casca, pela posição da câmara de ar e pelas características físicas da clara e da gema. “O peso médio dos ovos é importante porque o Brasil vende os ovos baseados em uma classificação definida por peso e tamanho, então o produtor ter um controle do peso do ovo é essencial para saber se está produzindo um produto adequado ao mercado que o Brasil quer atender”, pontua o especialista.
Rentabilidade
Quando é feito o acompanhamento constante, frequente e metódico, respeitando a idade das aves, a frequência correta de todos os índices zootécnicos, as informações geradas proporcionam ao produtor duas visões em relação ao presente e passado, podendo desta forma identificar pontos de melhorias em sua granja. “A cada novo lote que entra, a cada ano que passa, o produtor com base nestes dados zootécnicos consegue ter argumentos e informações para estabelecer sobre quais pontos ele precisa melhorar, além de que essa informação ajuda, principalmente, na questão da avaliação de custo-benefício que todo produtor sempre busca. Com base em uma necessidade, que pode apresentar um custo adicional, é preciso avaliar qual o retorno mínimo necessário para que este investimento se pague”, expõe Ito.
Desta forma, conforme o mestre em Engenharia de Alimentos, ter um banco de dados atualizado ajuda o produtor a ter uma previsibilidade, especialmente em momentos de instabilidade do setor. “Se o produtor tem um histórico da produção de lotes, o tipo de ovo produzido, a quantidade de ração demandada, isso vai ajudá-lo a ter uma visão de quanto insumo será necessário para a próxima semana ou mês, além de uma previsão da produção de ovos disponíveis para venda. Os dados zootécnicos permitem uma certa previsibilidade do que pode acontecer no futuro para que o produtor possa manter estimativa de gastos e de faturamento ao longo das próximas semanas”, elenca o especialista.
Gerenciamento dos dados nas granjas
Todo gerenciamento de informação começa pela coleta de dados, em seguida essas informações são consolidadas, filtradas e analisadas para se estabelecer e implantar ações corretivas na granja.
Ao consolidar as informações de cada lote, o especialista afirma que o produtor passa a ter uma visão macro do seu negócio, conseguindo identificar, através da análise dos dados colhidos, se o desempenho das aves, por exemplo, está dentro, abaixo ou acima do esperado em relação ao potencial genético do animal. “Ao identificar que o lote está com uma produtividade abaixo do que é possível de se obter, o produtor pode investigar por meio dos dados zootécnicos as possíveis causas dessas perdas de desempenho, tomar as medidas corretivas e acompanhar o resultado para ver se vai precisar continuar adotando essas medidas corretivas ou se elas podem ser fracionadas em ações preventivas, visando evitar que novos problemas possam acontecer”, avalia o profissional.
Do analógico ao digital, hoje com as tecnologias existentes o levantamento é informatizado, lançado em tempo real por meio de aplicativos no celular, por planilha de Excel ou sistemas de gerenciamento de granjas, o que proporciona maior segurança e confiabilidade nas informações geradas, com gráficos e tabelas para que o produtor possa mensurar com mais precisão o desempenho do plantel.
No entanto, um ponto crítico considerado pelo especialista diz respeito a checagem das informações com vistas a atestar a sua veracidade. “A rotatividade de funcionários dentro das granjas se tornou muito mais frequente do que era há um tempo atrás, isso acaba dificultando a checagem das informações de forma precisa”, observa.
Diante deste problema, o profissional sugere que as granjas ofereçam oportunidade a estudantes das áreas de Zootecnia e Medicina Veterinária para atuarem no levantamento e checagem de informações dos índices zootécnicos. “Muitas vezes o profissional deseja trabalhar no setor avícola, mas esbarra na falta de experiência prática, então se as granjas disponibilizarem um espaço para estas pessoas será muito útil para ambas as partes, para o aluno que vai aprender na prática e para os granjeiros que terão dados mais confiáveis e seguros sobre a realidade da sua granja”, analisa Ito.
Ferramentas de gestão
Para se obter uma produção robusta e com melhor performance, utilizar das mais diversas ferramentas como gestão de dados, monitoramento de desempenho genético é fundamental. De acordo com Ito, o mercado avícola oferece uma gama de ferramentas e softwares voltados para aprimorar processos, reduzindo perdas e aumentando ganhos.
Entre as mais utilizadas disponíveis para a cadeia produtiva de aves de postura, o especialista menciona a planilha eletrônica, sistema operacional onde são incluídas diariamente todas as informações zootécnicas do lote, desde a fase inicial até a galinha de descarte, mantendo um histórico completo de cada lote, incluindo também informações de custos com ração e tipo de ovo classificado. “A cada lote é importante fazer a comparação do potencial genético da linhagem, entre o desempenho real e o padrão da linhagem”, destaca o zootecnista.
Outra plataforma bastante utilizada é aplicativo de gestão da granja, que podem ser instalados em celulares para lançamento diário das informações. “Com base nos dados carregados no aplicativo, o sistema gera gráficos e tabelas para o produtor acompanhar o desempenho do lote”, aponta Ito.
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Avicultura
Com 33 anos de atuação, Sindiavipar reforça protagonismo do Paraná na produção de frango
Trabalho conjunto com setor produtivo e instituições públicas sustenta avanços em biosseguridade, rastreabilidade e competitividade.

O Sindicato das Indústrias de Produtos Avícolas do Estado do Paraná (Sindiavipar) celebra, nesta quarta-feira (19), 33 anos de atuação em defesa da avicultura paranaense. Desde sua fundação, em 1992, a entidade reúne e representa as principais indústrias do setor com objetivo de articular políticas, promover o desenvolvimento sustentável e fortalecer uma cadeia produtiva que alimenta milhões de pessoas dentro e fora do Brasil.

Foto: Shutterstock
Ao longo dessas mais de três décadas, o Sindiavipar consolidou seu papel como uma das entidades mais relevantes do país quando o assunto é sanidade avícola, biosseguridade e competitividade internacional. Com atuação estratégica junto ao poder público, entidades setoriais, instituições de pesquisa e organismos internacionais, o Sindiavipar contribui para que o Paraná seja reconhecido pela excelência na produção de carne de frango de qualidade, de maneira sustentável, com rastreabilidade, bem-estar-animal e rigor sanitário.
O Estado é referência para que as exportações brasileiras se destaquem no mercado global, e garantir abastecimento seguro a diversos mercados e desta forma contribui significativamente na segurança alimentar global. Esse desempenho se sustenta pelo excelente trabalho que as indústrias avícolas do estado executam quer seja através investimentos constantes ou com ações contínuas de prevenção, fiscalização, capacitação técnica e por uma avicultura integrada, inovadora, tecnológica, eficiente e moderna.

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Nos últimos anos, o Sindiavipar ampliou sua agenda estratégica para temas como inovação, sustentabilidade, educação sanitária e diálogo com a sociedade. A realização do Alimenta 2025, congresso multiproteína que reuniu autoridades, especialistas e os principais players da cadeia de proteína animal, reforçou a importância do debate sobre biosseguridade, bem-estar-animal, tecnologias, sustentabilidade, competitividade e mercados globais, posicionando o Paraná no centro das discussões sobre o futuro da produção de alimentos no país.
Os 33 anos do Sindiavipar representam a trajetória de um setor que cresceu com responsabilidade, pautado pela confiança e pelo compromisso de entregar alimentos de qualidade. Uma história construída pela união entre empresas, colaboradores, produtores, lideranças e parceiros que acreditam no potencial da avicultura paranaense.
O Sindiavipar segue atuando para garantir um setor forte, inovador e preparado para os desafios de um mundo que exige segurança, eficiência e sustentabilidade na produção de alimentos.
Avicultura
União Europeia reabre pre-listing e libera avanço das exportações de aves e ovos do Brasil
Com o restabelecimento do sistema de habilitação por indicação, frigoríficos que atenderem às exigências sanitárias poderão exportar de forma mais ágil, retomando um mercado fechado desde 2018.

A União Europeia confirmou ao governo brasileiro, por meio de carta oficial, o retorno do sistema de habilitação por indicação da autoridade sanitária nacional, o chamado pre-listing, para estabelecimentos exportadores de carne de aves e ovos do Brasil. “Uma grande notícia é a retomada do pré-listing para a União Europeia. Esse mercado espetacular, remunerador para o frango e para os ovos brasileiros estava fechado desde 2018. Portanto, sete anos com o Brasil fora”, destacou o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro.

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Com a decisão, os estabelecimentos que atenderem aos requisitos sanitários exigidos pela União Europeia poderão ser indicados pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e, uma vez comunicados ao bloco europeu, ficam aptos a exportar. No modelo de pre-listing, o Mapa atesta e encaminha a lista de plantas que cumprem as normas da UE, sem necessidade de avaliação caso a caso pelas autoridades europeias, o que torna o processo de habilitação mais ágil e previsível. “Trabalhamos três anos na reabertura e, finalmente, oficialmente, o mercado está reaberto. Todas as agroindústrias brasileiras que produzem ovos e frangos e que cumprirem os pré-requisitos sanitários podem vender para a Comunidade Europeia”, completou.
A confirmação oficial do mecanismo é resultado de uma agenda de trabalho contínua com a Comissão Europeia ao longo do ano. Em 2 de outubro, missão do Mapa a Bruxelas, liderada pelo secretário de Comércio e Relações Internacionais, Luís Rua, levou à União Europeia um conjunto de pedidos prioritários, entre eles o restabelecimento do pre-listing para proteína animal, o avanço nas tratativas para o retorno dos pescados e o reconhecimento da regionalização de enfermidades.
Na sequência, em 23 de outubro, reunião de alto nível em São Paulo entre o secretário Luís Rua e o comissário europeu para Agricultura, Christophe Hansen, consolidou entendimentos na pauta sanitária bilateral e registrou o retorno do sistema de pre-listing para estabelecimentos brasileiros habilitados a exportar carne de aves, o que agora se concretiza com o recebimento da carta oficial e permite o início dos procedimentos de habilitação por parte do Mapa. O encontro também encaminhou o avanço para pre-listing para ovos e o agendamento da auditoria europeia do sistema de pescados.

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Na ocasião, as partes acordaram ainda a retomada de um mecanismo permanente de alto nível para tratar de temas sanitários e regulatórios, com nova reunião prevista para o primeiro trimestre de 2026. O objetivo é assegurar previsibilidade, transparência e continuidade ao diálogo, reduzindo entraves técnicos e favorecendo o fluxo de comércio de produtos agropecuários entre o Brasil e a União Europeia.
Com o pre-listing restabelecido para carne de aves e ovos, o Brasil reforça o papel de seus serviços oficiais de inspeção como referência na garantia da segurança dos alimentos e no atendimento às exigências do mercado europeu, ao mesmo tempo em que avança em uma agenda de facilitação de comércio baseada em critérios técnicos e cooperação regulatória.
Avicultura
Exportações gaúchas de aves avançam e reforçam confiança do mercado global
Desempenho positivo em outubro, expansão da receita e sinais de estabilidade sanitária fortalecem o posicionamento do estado no mercado externo.

O setor agroindustrial avícola do Rio Grande do Sul mantém um ritmo consistente de recuperação nas exportações de carne de frango, tanto processada quanto in natura. Em outubro, o estado registrou alta de 8,8% no volume embarcado em relação ao mesmo mês do ano passado. Foram 60,9 mil toneladas exportadas, um acréscimo de 4,9 mil toneladas frente às 56 mil toneladas enviadas em outubro de 2023.
A receita também avançou: o mês fechou com US$ 108,9 milhões, crescimento de 5% na comparação anual.
No acumulado de janeiro a outubro, entretanto, o desempenho ainda reflete os impactos do início do ano. Os volumes totais apresentam retração de 1%, enquanto a receita caiu 1,8% frente ao mesmo período de 2024, conforme quadro abaixo:

O rápido retorno das exportações de carne de aves do Rio Grande do Sul para mercados relevantes, confirma que, tanto o estado quanto o restante do país permanecem livres das doenças que geram restrições internacionais.
Inclusive, o reconhecimento por parte da Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) e muitos outros mercados demonstram a importância do reconhecimento da avicultura do Rio Grande do Sul por parte da China, ainda pendente. “Estamos avançando de forma consistente e, em breve, estaremos plenamente aptos a retomar nossas exportações na totalidade de mercados. Nossas indústrias, altamente capacitadas e equipadas, estão preparadas para atender às demandas de todos os mercados, considerando suas especificidades quanto a volumes e tipos de produtos avícolas”, afirmou José Eduardo dos Santos, Presidente Executivo da Organização Avícola do Rio Grande do Sul (Asgav/Sipargs).
Indústria e produção de ovos
O setor da indústria e produção de ovos ainda registra recuo nos volumes exportados de -5,9% nos dez meses de 2025 em relação ao mesmo período de 2024, ou seja, -317 toneladas. Porém, na receita acumulada o crescimento foi de 39,2%, atingindo um total de US$ 19 milhões de dólares de janeiro a outubro deste ano.
A receita aumentou 49,5% em outubro comparada a outubro de 2024, atingindo neste mês a cifra de US$ 2.9 milhões de dólares de faturamento. “A indústria e produção de ovos do Rio Grande do Sul está cada vez mais presente no mercado externo, o atendimento contínuo aos mais diversos mercados e o compromisso com qualidade, evidenciam nosso potencial de produção e exportação”, pontua Santos.

Exportações brasileiras
As exportações brasileiras de carne de frango registraram em outubro o segundo melhor resultado mensal da história do setor, de acordo com a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). Ao todo, foram exportadas 501,3 mil toneladas de carne no mês, saldo que superou em 8,2% o volume embarcado no mesmo período do ano passado, com 463,5 mil toneladas.

Presidente Eeecutivo da Organização Avícola do Rio Grande do Sul, José Eduardo dos Santos: “A indústria e produção de ovos do Rio Grande do Sul está cada vez mais presente no mercado externo, o atendimento contínuo aos mais diversos mercados e o compromisso com qualidade, evidenciam nosso potencial de produção e exportação”
Com isso, as exportações de carne de frango no ano (volume acumulado entre janeiro e outubro) chegaram a 4,378 milhões de toneladas, saldo apenas 0,1% menor em relação ao total registrado no mesmo período do ano passado, com 4,380 milhões de toneladas.
A receita das exportações de outubro chegaram a US$ 865,4 milhões, volume 4,3% menor em relação ao décimo mês de 2024, com US$ 904,4 milhões. No ano (janeiro a outubro), o total chega a US$ 8,031 bilhões, resultado 1,8% menor em relação ao ano anterior, com US$ 8,177 bilhões.
Já as exportações brasileiras de ovos (considerando todos os produtos, entre in natura e processados) totalizaram 2.366 toneladas em outubro, informa a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). O número supera em 13,6% o total exportado no mesmo período do ano passado, com 2.083 toneladas.
Em receita, houve incremento de 43,4%, com US$ 6,051 milhões em outubro deste ano, contra US$ 4,219 milhões no mesmo período do ano passado. No ano, a alta acumulada chega a 151,2%, com 36.745 toneladas entre janeiro e outubro deste ano contra 14.626 toneladas no mesmo período do ano passado. Em receita, houve incremento de 180,2%, com US$ 86,883 milhões nos dez primeiros meses deste ano, contra US$ 31,012 milhões no mesmo período do ano passado.





