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Custos de produção de suínos e de frangos de corte sobem em maio e chegam a pontuação recorde

O novo incremento nos custos de produção é reflexo dos contínuos aumentos nos preços de milho e farelo de soja, principais ingredientes utilizados nas rações de frangos e suínos

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Os custos de produção de suínos e de frangos de corte divulgados pela CIAS, a Central de Inteligência de Aves e Suínos da Embrapa (www.embrapa.br/suinos-e-aves/cias), estabeleceram novo recorde em pontos no mês de maio. O ICPSuíno/Embrapa chegou a 236,30 pontos, enquanto o ICPFrango/Embrapa marcou 235,31 pontos no quinto mês de 2016. O ICPSuíno aumentou 5,38% em relação a abril, acumulando altas de 15,27% no ano e de 32,35% nos últimos 12 meses. Já o ICPFrango/Embrapa subiu 6,21% na comparação com abril. No ano, o aumento já é de 16,56%, chegando a 32,59% nos últimos 12 meses.

Segundo o analista da área da socioeconomia da Embrapa, Ari Jarbas Sandi, o novo incremento nos custos de produção é reflexo dos contínuos aumentos nos preços de milho e farelo de soja, principais ingredientes utilizados nas rações de frangos e suínos. O impacto monetário dos itens que compõe o custo de produção de 1 Kg de frango vivo no Estado do Paraná, durante o mês de maio, foi de R$ 0,870 de milho, R$ 0,765 de farelo de soja e R$ 0,589 de micronutrientes acompanhados por óleo de soja, fosfato bicálcico, sal e calcário calcítico.

Já o impacto monetário dos itens que compõe os custos de produção de 1 Kg de suíno vivo no Estado de Santa Catarina, durante o mesmo período, foi de R$ 2,20 de milho, R$ 0,837 de farelo de soja e R$ 0,273 de premix.

Novo site

A Central de Inteligência de Aves e Suínos da Embrapa ganhou um novo site nesta semana. Agora, o usuário tem à disposição as seções custos, preços, estatísticas, mapas, situação do mercado, estudos de competitividade e as tendências em avicultura e suinocultura (Agropensa, sistema de inteligência estratégica da Embrapa dedicado a produzir e difundir conhecimentos e informações em apoio à formulação de estratégias de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação para a própria Empresa e instituições parceiras).

Em custos de produção, estão disponíveis os índices de custos de produção (ICP) mensais calculados pela Embrapa desde janeiro de 2010 para frango de corte e a partir de janeiro de 2007 para suínos. Também são apresentados os custos em estados selecionados em reais por quilo vivo na produção de suínos em ciclo completo e de frangos de corte em aviário climatizado positivo. Ainda há espaço para os custos internacionais segundo a InterPIG (suínos) e WPSA (aves).

Na seção preços, estão as referências dos valores em reais por quilo para farelo de soja, milho, suíno e frango vivos em seis estados. Em estatísticas, é possível comparar o desempenho da produção brasileira com os principais mercados mundiais (incluindo ainda ovos e peru). A Cias ainda oferece um serviço de mapas e publicações sobre as cadeias avícola e suinícola. A equipe de pesquisadores e analistas da Embrapa também elegeu tendências sobre os futuros desdobramentos das pesquisas nas áreas de avicultura e suinocultura nas áreas de sanidade, genética e genômica, manejo, nutrição, bem-estar, melhoramento genético e meio ambiente.

Fonte: Assessoria

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Faesc celebra publicação da lei que reduz burocracia para Declaração do Imposto Territorial Rural 

Medida retira a obrigatoriedade de utilização do ADA para redução do valor devido do ITR e autoriza o uso do CAR para o cálculo de área.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

A Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc) celebra a conquista da Lei 14.932/2024 que reduz a burocracia da Declaração do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (DITR) para os produtores. A legislação foi publicada, na última quarta-feira (24), no Diário Oficial da União pelo Governo Federal.

A medida retira a obrigatoriedade de utilização do Ato Declaratório Ambiental (ADA) para redução do valor devido do ITR e autoriza o uso do Cadastro Ambiental Rural (CAR) para o cálculo de área tributável do imóvel.

O presidente do Sistema Faesc/Senar e vice-presidente de finanças da CNA, José Zeferino Pedrozo, ressalta que a publicação da Lei representa um avanço para o agronegócio. “Nós, da Faesc, e demais federações, trabalhamos em conjunto com a CNA, pela desburocratização e simplificação da declaração do ITR para o produtor rural. Essa conquista significa menos burocracia, mais agilidade e redução de custos para o campo, o que é fundamental para impulsionar a competitividade e o desenvolvimento do setor produtivo”.

De acordo com o assessor técnico da CNA, José Henrique Pereira, com a publicação da Lei 14.932/2024, o setor espera a adequação da Instrução Normativa 2.206/2024 que ainda obriga o produtor rural a apresentar o ADA neste ano, para fins de exclusão das áreas não tributáveis do imóvel rural. “A nova Lei já está em vigor e desobriga a declaração do Ato Declaratório Ambiental, então esperamos que a Receita Federal altere a Instrução Normativa e que a lei sancionada comece a valer a partir da DITR 2024”, explicou.

A norma é originária do Projeto de Lei 7611/17, do ex-senador Donizeti Nogueira (TO) e de relatoria do deputado federal Sérgio Souza (MDB/PR). O texto tramitou em caráter conclusivo e foi aprovado pela Câmara dos Deputados em dezembro do ano passado.

De acordo com a IN 2.206/2024, o prazo para apresentação da DITR 2024 começa a partir do dia 12 de agosto e vai até 30 de setembro de 2024.

Fonte: Assessoria Faesc
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Sancionada lei que permite o uso do CAR para cálculo do ITR

Nova legislação permite que os produtores utilizem o Cadastro Ambiental Rural para calcular a área tributável, substituindo o atual Ato Declaratório Ambiental.

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Foto: Roberto Dziura Jr

A nova legislação permite que os produtores utilizem o Cadastro Ambiental Rural (CAR) para calcular a área tributável, substituindo o atual Ato Declaratório Ambiental (ADA). O governo federal sancionou na última terça-feira (23) a Lei 14932/2024, uma medida que visa modernizar o sistema de apuração do Imposto Territorial Rural (ITR) e reduzir a burocracia para os produtores rurais.

Ex-presidente da FPA, deputado Sérgio Souza, destaca que medida visa a modernização do sistema tributário rural – Foto: Divulgação/FPA

Aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJC) da Câmara dos Deputados em dezembro de 2023, o projeto de lei (PL 7611/2017) foi relatado pelo ex-presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), deputado Sérgio Souza (MDB-PR). O parlamentar destacou a importância da nova lei, afirmando que o CAR é um dos instrumentos mais avançados hoje para compatibilizar a produção com a preservação ambiental.

“O Cadastro Ambiental Rural é uma das ferramentas mais importantes do mundo em termos de compatibilização da produção agropecuária com os ditames da preservação ecológica. É, certamente, um instrumento que cada vez mais deve ser valorizado”, afirmou Sérgio Souza.

Atualmente, para apurar o valor do ITR, os produtores devem subtrair da área total do imóvel as áreas de preservação ambiental, apresentando essas informações anualmente ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), por meio do ADA. Esses mesmos dados também são incluídos no CAR, conforme exigência do Código Florestal.

Com a nova lei, essa duplicidade de informações será eliminada, facilitando o processo para os produtores. “Não faz sentido que o produtor rural seja obrigado a continuar realizando anualmente o ADA, uma vez que todas as informações necessárias à apuração do valor tributável do ITR estão à disposição do Ibama e da Receita Federal por meio do CAR”, ressaltou Sérgio Souza.

Fonte: Assessoria FPA
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Governo gaúcho anuncia medidas para atenuar perdas causadas pelas enchentes na cadeia leiteira

No Programa da Agrofamília, os R$ 30 milhões em bônus financeiros para custeio e investimentos no Plano Safra 2023/2024, estarão disponíveis a partir da segunda quinzena de agosto nas agências do Banrisul. Outros R$ 112,9 milhões serão destinados para a compra, pelo Estado, de leite em pó.

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Foto: Gisele Rosso

O pacote de medidas do Governo do Rio Grande do Sul para reerguer a agricultura gaúcha após a tragédia climática que assolou a produção primária inclui ações específicas destinadas ao setor do leite: bônus de 25% em financiamentos e compra de leite em pó. “Chegam em boa hora e são importantes porque beneficiam o pequeno produtor com subvenção, que é fundamental. Além da compra do leite em pó num volume considerável”, destaca Darlan Palharini, secretário-executivo do Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat).

No Programa da Agrofamília, os R$ 30 milhões em bônus financeiros para custeio e investimentos no Plano Safra 2023/2024, estarão disponíveis a partir da segunda quinzena de agosto nas agências do Banrisul. Outros R$ 112,9 milhões serão destinados para a compra, pelo Estado, de leite em pó. A aquisição será feita junto às cooperativas gaúchas que não tenham importado leite, ao longo do ano vigente do programa, para atender mais de 100 mil crianças em municípios com Decreto de Calamidade.

O dirigente, que acompanhou o anúncio feito pelo governador Eduardo Leite e pelo secretário de Desenvolvimento Rural, Ronaldo Santini, na manhã desta quinta-feira (25/07), lembra que o setor ainda aguarda uma posição sobre a liberação do Fundoleite. “Recentemente, foi solicitado junto à Secretaria Estadual da Fazenda a atualização de saldos. A estimativa é dos valores se aproximem de R$ 40 milhões”, indica Palharini.

Fonte: Assessoria Sindilat-RS
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